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Gatos e cachorros são todos iguais? Veterinária do Hospital Vet Popular alerta sobre as diferenças e os cuidados no convívio com um felino.
Embora os cães ainda superem o número de gatos nas
residências, uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria de
Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), constatou um aumento
significativo da população de gatos nos lares, atingindo a marca de 8,1%,
enquanto os cães aumentaram cerca 3,8%.
Isso ainda acontece pela maneira como os humanos
costumam caracterizar estes pets. Os gatos ainda são vistos como bichos soltos,
que não possuem apego aos donos. Segundo a diretora clínica do Hospital Vet
Popular Caroline Mouco Moretti, existem algumas diferenças entre cães que gatos
eles que precisam ser levadas em consideração.
“Os gatos de fato, são animais mais autônomos e
independentes, o que faz com que as pessoas confundam esse comportamento com
desapego. Mas, a realidade é bem diferente e ao contrário do que se pensam,
eles são extremamente carinhosos e amáveis. Você já deve ter visto um gato
fazendo um movimento parecido com o ‘amassar pãozinho’, que é quando eles estão
no colo de alguém e ficam afofando o espaço para se ajeitar. Esse tipo de
comportamento reforça essa demonstração de afeto e confirma que ele se sente
seguro ao seu lado” – pontua.
Outra diferença se dá na maneira com que o gato se
relaciona com os humanos. Para eles, somos amigos, uma espécie de colegas de
quarto, já para os cães somos outra espécie. “Para os felinos, nós somos
enormes gatões, responsáveis por sustentá-los e protegê-los e por isso eles nos
tratam de igual para igual, até com certa ‘indiferença’. Já os cães, reconhecem
que somos de espécie diferente e seu comportamento muda em nossa presença” –
pontua.
Em relação à liberdade, vale ressaltar que um
animal doméstico deve ser criado nas proteções de um lar, e cabe ao tutor
garantir a segurança, saúde e qualidade de vida do seu pet. ”É muito comum,
tutores de gatos acharem que eles devem dar uma passeadinha pelo telhado, que
isso faz parte do instinto desse bicho, mas esse comportamento pode colocar em
risco a vida do gatinho. Muitas doenças são transmitidas pelo contato com
outros animais, além de contribuir para o aumento de lesões e fraturas causadas
por brigas e tombos. Por isso, use a tela de proteção nas áreas em que ele
possa fugir, mas não se esqueça de proporcionar uma área de soltura. Afinal,
gatos amam banho de sol” – orienta a veterinária Caroline Mouco Moretti, do
Grupo Vet Popular.
Além disso, é importante saber respeitar o espaço
do gato, muitas vezes eles vão querer ficar mais na deles, escondidos, apenas
dormindo em seu cantinho. Saiba que isso não significa que ele não gosta de
você, apenas que ele aprecia momentos a sós, mas se ele mudou o seu
comportamento repentinamente, como se isolar, ele pode estar com algum problema
de saúde. Procure levá-lo regularmente ao médico veterinário e dessa maneira
garantir a qualidade de vida e saúde do seu animal.
Grupo Vet Popular
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