A inovação tem sido a principal estratégia adotada por grande parte das PMEs como forma de garantir sua sobrevivência no mercado. Com uma ampla democratização, as organizações possuem à sua disposição uma gama variada de ferramentas completas e acessíveis, capazes de elevar significativamente os resultados operacionais desejados. Medida que hoje, se torna o grande diferencial competitivo de todas elas.
Com o início da pandemia, a necessidade de
transformação digital se tornou ainda mais evidente para que as companhias
continuassem atendendo as demandas de seus clientes – além de evitar piores
resultados financeiros. Dados divulgados pelo Sebrae, mostram essa preocupação:
41,9% das PMEs passaram a adotar recursos inovadores em seu negócio desde 2020.
Mesmo sendo uma demanda latente, muitos
empreendedores ainda cometem um equívoco enorme ao acreditarem que essas
ferramentas são caras e apenas para acesso às grandes corporações. Ou ainda,
que se faz necessário ter um conjunto completo em uso, desde robôs até
softwares sofisticados de inteligência artificial e machine learning.
Ambos os pensamentos são completamente divergentes
da realidade. Muitos resultados podem ser obtidos com investimentos simples e
insignificantes, se levarmos em consideração os tamanhos avanços tecnológicos
que temos atualmente. Dentre tantas ofertas, as pertencentes à Indústria 4.0
são as mais recomendadas para a recuperação econômica no pós-pandemia. Não
somente por serem mais acessíveis, mas principalmente por apresentarem uma
maior durabilidade quando comparadas à outras disponíveis.
Com elas, não é preciso se preocupar em ter altos
gastos para manter uma infraestrutura de TI, por exemplo. Há muitas tecnologias
de baixo custo, como Blockchain, Business Intelligence (BI)
ou mesmo os dahsboards, que podem mostrar em tempo real como está cada um dos
processos da empresa, aumentando significativamente a sua eficiência.
Aquelas empresas que redirecionam seu foco para
esse tipo de investimento, certamente conseguem aumentar a vantagem competitiva
e crescer mais que seus principais concorrentes. Para isso, é importante que as
empresas façam um diagnóstico completo do seu negócio, estabelecendo uma governança
que mostre quais os resultados esperados, sem sair simplesmente adotando
tecnologias sem um direcionamento estratégico pré-estabelecido.
Somente assim é possível saber onde e como investir
os recursos da empresa – não somente os financeiros, mas também pessoas, tempo
e a infraestrutura adequada para cada inovação desejada. Com um direcionamento
certeiro, as pequenas e médias empresas tem muito mais chances de conquistar
resultados inovadores excelentes para a prosperidade do seu negócio.
Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico
nuclear e fundador da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO
56002, de gestão da inovação.
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