No inverno, as dores acabam ficando mais intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse período
Segundo o Clima Tempo, são previstas a passagem de duas novas frentes frias neste mês. Uma por volta do dia 18 e a outra na última semana do mês de agosto. A chegada dessa frente fria fez com que as pessoas adotassem diversas medidas contra o frio, desde agasalhos e blusas até sopas e chás. Mas não são apenas os humanos que precisam de cuidados redobrados nesse período, os cachorros também merecem atenção e cuidados especiais, principalmente aqueles mais idosos ou que apresentam quadro de artrite, artrose ou displasia. No inverno, as dores acabam ficando mais intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse período.
“Quando
os pets sentem dores, acabam ficando mais introspectivos, perdem o apetite e
sentem dificuldades para se locomover ou realizar tarefas rotineiras, como um
passeio na rua, subir escada e até mesmo no sofá, então, o ideal é prestar atenção
e verificar se não ocorreu alguma mudança de comportamento brusca”, explica Fernanda Cioffetti, médica
veterinária e Diretora de Marketing da Botupharma.
No geral, é possível identificar com mais facilidade esse tipo de problema em
cachorros, já que eles costumam ser mais agitados comparados aos gatos, então
fica mais perceptível ver que algo não está bem. No caso dos gatos, alguns dos
sinais como perda de apetite, urinar e defecar fora da liteira e procurar
isolamento, são comuns.
Outro
ponto importante é que muitos donos tem o hábito de deixar o cachorro no
quintal ou na parte de fora da casa, e, nesse período de inverno, essa é uma
atitude desaconselhável. “O
pet precisa de um espaço confortável onde ele não passe frio, então é
importante ver se o local que ele dorme o protege de fato, e se for um animal
idoso e com problemas articulares, deve ficar em casa à noite ou em um abrigo
protegido, mesmo em dias quentes, pois precisam de mais atenção”,
ressalta Fernanda.
Embora
essas atitudes colaborem com a saúde dos animais que sofrem com dores nas
articulações, é imprescindível consultar um Médico Veterinário para avaliar
quais são os cuidados necessários para cada caso. A artrite e a artrose são
doenças podem ser diagnosticadas com antecedência e tratadas visando melhora na
qualidade de vida do pet., Algumas raças, principalmente de porte grande, são
mais predispostas a desenvolvê-las, A suplementação de condroitina, glicosamina
e UC-II são aliados nestes casos, auxiliando ao tratamento e à melhora e manutenção
da saúde e bem estar dos pets.
“Mesmo
que o animal ainda não apresente qualquer sinal, o suplemento alimentar acaba
sendo um importante aliado no auxílio e na prevenção às dores e na diminuição
do processo inflamatório e degenerativos”, diz Fernanda. Alguns são indicados para animais de todas
as idades, e, na maioria dos casos, são produzidos com sulfato de condroitina e
glicosamina, duas substâncias que, quando utilizadas em conjunto, colaboram na
reconstrução dos tecidos que compõem a própria cartilagem, auxiliando na
diminuição da dor e da inflamação.
Algumas
formulações acrescentam o colágeno UC-II, que é produzido por um processo
patenteado para maximizar sua eficácia. O colágeno UC-II é considerado uma
fonte de colágeno duas vezes mais eficaz que a glucosamina e condroitina para
promover conforto e devolver a flexibilidade das articulações além de ter
estudos exclusivos na área veterinária.
Já
no caso dos animais que possuem quadros de inflamação aguda ou crônica por
conta das doenças musculoesqueléticas, os anti-inflamatórios são mais
indicados, lembrando que sempre com a orientação de um médico veterináario.
Atualmente, é possível encontrar no mercado as versões injetável e em pasta.
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