A expert em Marketing Digital e Marca Pessoal Valeska Bruzzi
revela como dar um up na aparência com intencionalidade e dar o seu recado ao
mundo
Ao
se falar em mudança de visual, a primeira coisa que nos vem à mente é o bem
estar e a auto-estima, entretanto, há mais coisas que podem estar presentes
nessa escolha. Um exemplo, é a energia dos arquétipos utilizados nessa nova
versão, ou seja, qual informação deseja passar com seu novo visual? Qual
energia pretende transmitir ao próximo através da aparência?
Vale
ressaltar que a maneira como você se apresenta também é um tipo de comunicação
e transmite ao receptor muitas informações na qual nem precisa explicar, afinal
já está no subconsciente coletivo, isso são os arquétipos. Para alguém que
deseja dar um up na marca pessoal ou até mesmo em seu negócio próprio, uma
mudança de visual pode ser bem benéfica.
A
especialista em marketing digital, Valeska Bruzzi dá algumas dicas para quem
deseja mudar o visual e passar informações através dele:
- O cabelo, a feminilidade e
os contos de fada
O
primeiro passo para começar a entender como os arquétipos estão presentes em
nossa aparência física é entender o conceito do cabelo e da feminilidade. Um
exemplo são os próprios contos de fadas, tal como explica a especialista
Valeska Bruzzi: “O cabelo em geral representa a feminilidade no nosso
imaginário, principalmente os cabelos mais longos. Nos contos de fadas, por
serem profundamente arquetípicos, as princesas são sempre retratadas com
cabelos longos. A única exceção é a Branca de Neve, que usa chanel, mas não
curto reto.”
Mas
não se engane, isso não iniciou agora, durante os mais de 100 mil anos de
história, a humanidade sempre seguiu por esse caminho. Uma das justificativas é
de que o cabelo longo moldava o rosto feminino, além de não atrapalhar as moças
em suas funções, que significava cuidar da casa e dos filhos.
Portanto,
se esse é o seu desejo, de trazer o arquétipo da mãe, a energia materna e da
feminilidade, o caminho são as madeixas longas.
- A heroína
Foi
por volta da primeira guerra mundial em que as mulheres começaram a
experimentar novos visuais. Cortaram o cabelo e deixaram para trás roupas
justas e corpetes. Tal mudança no visual foi responsável não só por derrubar o
arquétipo da feminilidade como também o arquétipo da amante (as roupas mais
sensuais). Surge então a imagem da ‘heroína’, da mulher que vai para o mercado
de trabalho e exala a ‘masculinidade’ da moça que vai para a guerra. Bruzzi
explica: “Isso não tem a ver com performar o masculino, mas com ativar a
masculinidade (animus) que todas as mulheres possuímos.”
- O cabelo curto e os demais
arquétipos
Entretanto,
engana-se quem pensa que apenas a heroína pode ser representada pelo cabelo
curto. São diversos os arquétipos evocados com esse tipo de cabelo, por
exemplo, o da maga, da criativa, da fora da lei e etc.
- Os arquétipos estão
presentes dentro da gente
Cada
pessoa possui uma leitura diferente dos arquétipos, isso porque cada pessoa
possui um inconsciente único, baseado em suas vivências. Isso se mistura com o
inconsciente coletivo, gerando assim uma leitura arquetípica para cada pessoa.
“Quando eu quis adotar o arquétipo da heroína, adotei alguns códigos que eu
leio como o do herói” - explica Valesca, e finaliza: “Quando eu joguei a pitada
do arquétipo do amante (coloquei algumas roupas mais justas e decotadas) foi
uma loucura total, foi um estouro comercialmente, fiz o primeiro milhão em
menos de um minuto de venda, mas recebi muito hate também. Depois retornei para
o arquétipo da mãe, com o cabelão longo.”
Tal explicação justifica que todos
temos os arquétipos presentes dentro de nós, basta entender qual deles se
encaixa mais para a mensagem que queremos passar. A frase ‘uma imagem vale mais
que mil palavras’ nunca fez tanto sentido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário