O Conselho Regional
de Odontologia de São Paulo (CROSP) apresenta algumas dicas para você acertar
no modelo
Cuidar
da saúde bucal é fundamental e a primeira medida nesse sentido é saber escolher
os produtos de higiene mais adequados. É importante ressaltar que a prática de
escovar os dentes pode evitar diversos problemas e doenças ao longo da vida.
Para
iniciar 2019 cuidando muito bem da saúde bucal, o Conselho Regional de
Odontologia de São Paulo (CROSP) traz dicas e informações importantes para a
escolha de um dos principais itens da nécessaire: a escova de dente! Confira a
seguir o que dizem os especialistas, lembrando sempre de consultar regularmente
o seu cirurgião-dentista.
A
escova de dente
De
modo geral e para quem tem a gengiva saudável, as escovas de dente
mais indicadas são
as de cerdas macias. “Não precisa ser média, nem extra macia. De modo geral a
mais indicada é
simplesmente macia”, aponta a cirurgiã-dentista Luciana Scaff Vianna, da Câmara
Técnica de Periodontia do CROSP.
Em relação ao tamanho da escova,
tudo depende da arcada dentária, do tamanho dos
dentes e de seu posicionamento. “A
habilidade do paciente na escovação, o tamanho e a força da mão também podem
interferir na indicação”, diz ela.
A cirurgiã-dentista
acrescenta que os modelos de numeração 30 e 35 - fator relacionado com o
tamanho da cabeça da escova de dente - são os mais usuais. A espessura das
cerdas e recorte das pontas podem facilitar a limpeza total. Dessa
forma, as chamadas slim parecem ser uma boa opção.
Vale
destacar que sempre existem exceções nas recomendações, pois cada indivíduo tem
as suas especificidades e por isso mesmo a consulta com o profissional é
fundamental. O cirurgião-dentista detém todo o conhecimento técnico e
científico para fazer as orientações mais adequadas caso a caso.
E
quem usa prótese?
Para quem usa próteses
totais ou removíveis a indicação para higiene
das peças são as escovas de cerdas
duras. “É importante também que elas sejam limpas periodicamente
com produtos específicos antissépticos efervescentes ou bicarbonato de sódio”,
aponta a profissional.
Em caso de próteses fixas ou
implantes é indicado também o uso de escovas interdentais que
possuem cerdas cônicas ou cilíndricas. Elas auxiliam na higiene e nos espaços
onde não há acesso para o fio dental.
O modelo interdental também
é o mais indicado para quem usa aparelho, pois a higiene apenas com escova
comum pode ficar comprometida ou ser ineficiente.
O
melhor para as crianças é...
Segundo
a cirurgiã-dentista Silvana Frascino, da Câmara Técnica de Odontopediatria do
CROSP, o modelo mais recomendado para as crianças são os que possuem a cabeça
pequena, com cerdas macias. Muitas marcas têm modelos infantis e especificam a
idade indicada na embalagem.
“Para
crianças de até três anos de idade é melhor usar as escovas de cerdas extra
macias, com extremidade arredondada e cabo anatômico com boa empunhadura e
poucas reentrâncias”, avisa a cirurgiã-dentista.
Escova
elétrica. Será que funciona?
No Brasil ela não é tão
popular, mas muita gente tem curiosidade a respeito da escova de dente
elétrica. Existem vários modelos no mercado e ela é bem
indicada para quem apresenta algum tipo de limitação funcional ou
habilidade reduzida. “Mas também pode ser usada por qualquer pessoa, já que
muitos pacientes acham mais fácil o uso”, diz Luciana. O importante é remover a
placa completamente.
Embora
não haja contraindicações, o preço costuma ser bem maior na comparação com os
modelos comuns que proporcionam o mesmo efeito de limpeza.
Armazenamento
e troca
O momento certo de trocar a
escova bem como a forma correta de armazenamento também são importantes para
que a higienização da boca não seja comprometida. De nada adianta comprar o
modelo ideal e usá-lo além do tempo recomendado.
A estimativa para troca é de
três meses, mas se as cerdas desgastarem antes disso a recomendação é
substituir, uma vez que a escova perde a sua eficiência na limpeza.
Algumas
escovas vêm com um indicador colorido no meio das cerdas que descolore
apontando o momento da troca.
Outro
ponto importante é saber armazenar o produto da forma correta deixando-o longe
de lixeiras ou vaso sanitário, em que a proliferação de bactérias costuma ser
maior. Guardar dentro de embalagens específicas também é opção. “Desde que
limpa e seca”, ressalta Luciana.
Com
todos esses cuidados e as visitas regulares ao cirurgião-dentista será mais
fácil manter a saúde da boca em dia em 2019!
Conselho Regional de Odontologia de São Paulo
(CROSP)
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