Segundo a
orientadora emocional Camilla Couto, existe uma facilidade muito grande nas
mulheres de confundir papéis e acabar agindo de forma maternal em vez de se
mostrar companheira. Saiba mais
Em um relacionamento amoroso, trocar o
comportamento de parceira pelo de mãe é um erro fácil de ser cometido,
especialmente para quem já tem uma predisposição à maternidade e ao cuidado. A
explicação é de Camilla Couto, Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em
Relacionamentos, e criadora/ autora do Blog das Amarildas. Segundo ela, cuidar
do outro é muito prazeroso, mas confundir os papéis pode levar a relação a um
caminho sem volta. Quantas vezes dizemos ou escutamos frases como: “ele precisa
de ajuda”, “ele gosta que eu o diga o que fazer”, ou mesmo “ele não vive sem
mim”. Mas, será mesmo?
“O primeiro ponto a ser observado para saber se
estamos no papel correto numa relação de casal é compreender o que buscamos
nesse relacionamento e o que temos a oferecer – assim como o que nossos
parceiros esperam de nós e têm para nos dar”, revela Camilla. Ela enfatiza:
“será que seu parceiro busca alguém que faz por ele o que a mãe faz/fazia? Se
esse for o caso, fuja! E você? Se você procura alguém de quem cuidar, olhe-se
no espelho e comece por você mesma”. Ela afirma que um casal que se une com um
desses propósitos ou os dois, não vai muito longe. A não ser que, por algum
motivo, ambos estejam contentes com os papéis distorcidos que desempenham.
A dica de Camilla é parar por alguns instantes e
refletir se alguns dos comportamentos abaixo fazem parte da dinâmica do
relacionamento, pois eles são sinais de um possível desequilíbrio:
- Você dá mais do que recebe;
- Você cuida de tudo (seja em casa, na agenda, etc.);
- Você controla demais a vida de seu parceiro;
- Você dificilmente faz coisas sem ele;
- Você nem lembra quando foi que saiu com as amigas pela última vez.
Ela reflete: “faz parte também da dinâmica do casal
que confunde (ou projeta) os papéis de mãe e filho ter uma vida a dois menos
apimentada, digamos. Agir como mãe reflete muito zelo e pouca intensidade. O
cuidado e até o carinho, por maior que sejam, inevitavelmente vêm acompanhados
de controle e julgamento. Não há uma troca equilibrada e não há reciprocidade –
aquele que é cuidado pode até sentir-se em uma posição confortável, porém,
inferior”.
Camilla também enfatiza que o desequilíbrio pode
vir do outro lado: “mesmo que seja menos comum, há casais em que o homem
confunde o papel de parceiro com o de pai e a mulher, o de companheira com o de
filha. A dinâmica é basicamente a mesma descrita acima e as consequências, tão
desastrosas quanto”. As dicas da especialista para equilibrar o relacionamento
são: “relaxe mais, invista em si mesma, divirta-se. A vida é uma só e há hora
para tudo: de ser mãe, para quem deseja, e de ser mulher, amiga e companheira
quando se trata de um relacionamento amoroso”.
Camilla Couto - Orientadora Emocional para
Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e
fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora
emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8
anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog
amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e
dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre
esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez
mais.
Fonte:
Amarildas Blog

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