No Junho Vermelho, hematologistas indicam que
há necessidade de mudança de comportamento quanto ao ato no País
O Brasil é um País que tem estatística de doação inferior
à proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a qual cita que a
autossuficiência em componentes sanguíneos deve ser conseguida quando o número
de doações de sangue for de 3 a 5% da população. No Brasil chega a quase 2%
para atender a toda a demanda transfusional.
De acordo com Dante Langhi, diretor financeiro da
Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), o
brasileiro não tem cultura de doar sangue, mas é um ato imprescindível que
possibilita o tratamento de inúmeros pacientes. “É importante as pessoas se
conscientizarem que a doação é um ato totalmente altruísta”, explica o
hematologista.
A doação de sangue ocorre de forma
rápida e pode ser realizada até quatro vezes ao ano no caso dos homens e até
três para as mulheres e cada doador voluntario precisa ser um agente
multiplicador.
“Pessoas saudáveis, entre 16 e 69
anos, podem ser potenciais doadores de sangue. A partir da implementação do
teste NAT, teste de detecção de ácidos nucleicos, com apoio e empenho
importantes da ABHH, houve aumento significativo na segurança das transfusões
de sangue”, finaliza o médico.
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