Os sintomas podem afetar a qualidade de vida da mulher
em algumas fases da vida
O
ressecamento vaginal é enfrentado pelas mulheres em algumas fases de sua vida,
podendo interferir diretamente em seu bem-estar emocional, físico e até
social¹. Ele ocorre em momentos de queda na produção dos estrogênios, e a
lubrificação da vagina torna-se muito baixa ou ausente.
Esse
problema está relacionado à saúde íntima, que muitas vezes, ainda é um tabu e
que afeta diretamente a qualidade de vida da mulher, que pode se sentir
desconfortável em diversos momentos com os sintomas causados pelo ressecamento.
As
consequências da falta de lubrificação causada pelo ressecamento são: sensação
de irritação ou queimação, coceira, diminuição da elasticidade da vagina e dor
durante a relação sexual². Esses sinais atrapalham a autoestima da mulher, que
passa a se sentir menos segura para enfrentar o dia a dia. É importante que a
mulher saiba que nenhum desses sintomas são normais, e precisam ser levados ao
médico.
“O ressecamento vaginal é notado também pelas mulheres no momento
das relações sexuais, quando falta lubrificação e o ato torna-se difícil e
doloroso. Elas relatam que isso afeta o relacionamento com seus parceiros e
causa certa insegurança”, comenta o
médico ginecologista Ricardo Bruno (CRM 52.50137-3), da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado
de Rio de Janeiro.
Geralmente o ressecamento vaginal ocorre durante o
pós-parto, a amamentação e a menopausa, quando o organismo reduz naturalmente a
produção de estrogênio³. Para entender melhor, no
pós-parto essa diminuição acontece porque há o aumento na produção de
prolactina (hormônio da produção do leite). Assim, o organismo bloqueia boa
parte da produção dos estrogênios para se concentrar na produção da prolactina.
Já
na menopausa, há uma diminuição no
estímulo para fabricação dos estrogênios, em comparação ao período da puberdade4.
O ressecamento vaginal pode começar na pré-menopausa e vai aumentando
até alcançar seu ápice na pós-menopausa, período em que o nível de ressecamento
é 47% maior em relação ao climatério (transição em que a menstruação fica mais
espaçada até parar de vez).
“Há
muitas queixas das mulheres, na fase de climatério, de dores durante a relação
sexual, ardência após o término e outros sintomas como coceira e dificuldade
para urinar. Esses são os momentos em que as mulheres mais sentem o
ressecamento vaginal”, ressalta o ginecologista. “As mulheres que acabaram de
ser mães costumam perceber o ressecamento após 30 dias do parto, porém as
queixas são menores do que as das mulheres na menopausa”, complementa.
Outra
razão para ocorrer o ressecamento vaginal é o tratamento do câncer. Tanto a
radioterapia quanto a quimioterapia podem causar a diminuição da produção de
hormônio feminino responsável pela lubrificação vaginal e assim causar o
ressecamento5-7.
Muitas mulheres utilizam lubrificantes
vaginais para aliviar os sintomas de dor e ardência durante a relação sexual.
Porém, isso pode quebrar a espontaneidade da relação, deixando a mulher tensa e
muitas vezes ansiosa. Além disso, ele não resolve os outros problemas causados
pelo ressecamento. Segundo Ricardo Bruno, quando o lubrificante utilizado não é
à base de água e sim de petróleo e óleo, o ressecamento vaginal pode se agravar
após a relação sexual. Assim, é preciso ficar atenta à composição do produto e
sempre conversar com o médico.
O Vagidrat, hidratante intravaginal, surge como uma opção mais
adequada para quem procura um efeito de longa duração. Livre de hormônios, age
no aumento do volume de água no tecido celular vaginal e restaura o pH da
região8. Esse processo proporciona maior lubrificação, aliviando os
sintomas do ressecamento, não apenas a dor na relação sexual.
A mulher pode utilizar o hidratante em qualquer hora do dia, antes
de dormir ou ao acordar, quando for se sua preferência. Ele manterá a região
hidratada por até três dias, proporcionando conforto, qualidade de vida e
espontaneidade nos momentos íntimos. Além disso, pode ser usado com
preservativos, não contém fragrância, parabenos, sabor ou elementos agressivos.
Assim, a mulher se sente mais preparada para a relação e mais
segura no dia a dia após o alivio dos problemas do ressecamento. “O benefício
do uso do hidratante vaginal é uma região íntima mais lubrificada, protegida de
bactérias externas e pronta para relações sexuais prazerosas”, finaliza o médico.
Referências
² Reiner A, Johnson. Atrophic
Vaginitis: Signs, Symptoms and Better Outcomes Nurse PR Act. 2011 Jan;
36(1)22-8)
³ Andriotti, Tomás. Aula Colpotrofine e Vagidrat.
4
Baker TG. Proc R Soc Lond. 1963; 158; 417-23.
5
Durrani MJ Prolonged released bioadhesive vaginal gel dosage form. US Patent
n.6.159.491, 12 dex. 2000.
6 Robinson
JR. Bologna WJ. Use of polycarboxylic acid polymers to treat vaginal
infections. U.S. Patent n. 6.017.521, 25 jan. 2000.
7
Valenta C. The use of mucoadhesive polymers in vaginal delivery. Advanced Drug Delivery Reviews.
2005;57(11):1692-712.
8
Bula do produto Vagidrat®.
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