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sexta-feira, 24 de março de 2023

Antes das palavras

O forte apache era um dos brinquedos mais incríveis que o menino já tivera. As paliçadas, o portão e as casas internas eram de madeira. Apenas os postos de observação eram de plástico marrom escuro, encaixados. Os seus cowboys circulavam com seus cavalos ou apontavam seus rifles para o horizonte do quintal de areia da sua casa da infância. Lá longe, atrás dos formigueiros, as cabeças dos índios com suas lanças, rifles e arcos e flechas indicavam uma ameaça iminente. A tensão era grande. De repente, abria-se o portão do forte e um cavaleiro solitário, com um pedacinho de pano branco na mão - a mãe ralhava e tentava acertá-lo com uns tapas no cocoruto quando descobria seus panos de prato cortados - ia vagaroso em direção às montanhas, a poeira levantando alto, ao fundo só se ouvindo o cacarejar das galinhas índias ciscando dentro do galinheiro. Toda a cena se passava no centro do quintal, debaixo da jaqueira de jacas duras, o que adicionava um outro elemento de perigo ao evento: a qualquer momento, uma bruta poderia deslizar do galho mais alto e sufocar toda a tropa debaixo de gomos grudentos e madeiras destruídas. 

A estratégia do ataque era sutil e fora longamente discutida pelos líderes. A ideia era fazer os inimigos se revelarem, imaginando que haveria uma rendição. A cena era repetida muitas vezes, a mão do menino fazendo o cavalo rajado percorrer a distância entre o forte e os formigueiros, desviando de uma ou outra saúva que continuava em sua marcha, indiferente ao sangrento conflito que estava por começar.

O momento da batalha exigia outras providências estéticas importantes, e aí, as agulhas da caixa de cerzir e o fundinho do vidro de esmalte vermelho que a mãe já quase não usava vinham a calhar. Difícil era decidir quem cairia em batalha, quem seria ferido e quem conseguiria se esgueirar entre os gritos de horror e rostos retorcidos para acabar com a raça do líder inimigo. Seria a vez de os cowboys vencerem mais uma vez ou seriam os índios - hoje seriam os indígenas, os povos originários, embora tudo se passasse perto das montanhas rochosas, nos vales de canyons soprados pelo vento que faziam rolar as touceiras e deixavam os lobos inquietos, uivando sem parar - quem levaria a melhor. Outra dúvida que atormentava é se haveria ou se não haveria fogo, flechas incendiárias jogadas para dentro do forte, gerando um corre corre das mocinhas e das senhoras, agarradas aos seus rebentos. Depois de breve deliberação interna, um sanduíche feito às pressas com um pouco da carne do almoço - a mãe ralharia quando descobrisse, era pro jantar, e tentaria mais uma vez alcançá-lo com suas mãos pequeninas - decidia-se pela ausência do fogo, pensando principalmente no risco de danos ao brinquedo que amava tanto. 

A batalha desenrolava-se rápido. Não havia palavras, todas existiam somente dentro da sua cabeça: os gritos, palavrões, esgares, uivos, brados de valentia e chamamentos à luta. O quintal continuava silencioso, quebrado pelos pios dos pintinhos junto às mães, a cachorra enorme ressonando sob o sol do fim da tarde, esperando o dono que traria seu jantar feito de restos de comida do refeitório da base aérea para dar força para a longa noite de vigília contra os assaltantes de ocasião, que aproveitavam a casa de esquina para roubar uma roupa do varal ou mesmo frutas dos diversos pés que nas manhãs enchiam o areal de folhas amarronzadas. 

Desta vez, os cowboys massacraram os nativos, aprisionando o chefe guerreiro e o líder espiritual da tribo, levando-os, cabisbaixos, para exibi-los dentro do forte aos que lá ficaram e confiaram em seus heróis. 

A história interrompia-se bruscamente com um chamado de dentro da casa ou, simplesmente, com o fim da vontade de brincar disso, ou pela atenção desviada para alguma outra brincadeira, como iniciar uma batalha sem tréguas contra o ataque das formigas alienígenas ou as lagartas assassinas do tronco do coqueiro. A mente fervilhava de histórias e de vozes. De longe, às vezes, a mãe olhava e preocupava-se: esse menino é muito sozinho, sempre quieto. Será que tem algum problema?

 

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros


Dicas Excel: 8 sugestões para melhorar planilhas

Com apenas alguns cliques, as planilhas podem ficar ainda mais profissionais. Confira

 

Ferramenta indispensável no mercado de trabalho, o Excel é conhecido principalmente pelas planilhas capazes de serem geradas. Essa é uma forma simples de reunir, de forma didática, uma grande quantidade de dados. Porém, é possível torná-las ainda mais acessíveis e visualmente satisfatórias. Por isso, a Hashtag Treinamentos, principal empresa especializada em Excel da América Latina, além de obter o maior canal sobre o tema, com 1 milhão e 200 mil inscritos e 65 milhões de visualizações, reúne dicas para quem quer aproveitar melhor o software da Microsoft.

 

  • Paleta de Cores 

Chega de utilizar preto ou cinza. Com a paleta de cores, os usuários são capazes de aproveitar uma infinidade de combinações para tornar a planilha mais explicativa e organizada. Porém, é importante não abusar na quantidade de cores, para não causar confusão nos leitores. Algumas ferramentas, como colors.co e color-rex, ajudam a buscar colorações que combinam com o trabalho. Após obter o código da cor desejada (que pode ser encontrado nesses sites sugeridos), basta ir no ícone de cores, “Mais Cores”, “Personalizar” e, na caixa “Hex:”, incluir o código, com uma “#” antes da informação.

 

  • Divisão de Abas e Propósito 

Para facilitar a divisão de assuntos, o Excel dispõe de abas, que ajudam a separar as planilhas por temas distintos e evita a concentração de tabelas em uma única tela. A alternativa também é ideal para separar conteúdos diferentes, como base de dados, gráficos, dashboards, entre outras.

 

  • Botões e Menu 

A partir do uso de hiperlinks, é possível enviar o leitor para locais específicos em um clique, o que otimiza a utilização das planilhas. Os hiperlinks permitem um acesso direto e rápido aos assuntos. Para adicionar, basta ir em “Inserir” e, na coluna “Links”, ir na opção “Link”.

 

  • Alinhamento 

Importante não só para os textos, mas também para os elementos de uma planilha, a padronização é fundamental para garantir a melhor estética das informações. Com o Excel, é possível padronizar e alinhar essas peças. Basta selecionar as diferentes peças, então irá aparecer a opção “Formas de Formato”. É possível definir as mesmas características para todas as peças, basta selecioná-las, com o apoio da tecla “Shift”. Depois basta usar a opção “Alinhar”, na coluna “Organizar”.

 

  • Ícones 

Excelentes para deixar o trabalho mais profissional, os ícones são muito interessantes para facilitar o entendimento e organizar a planilha. Você pode pegar os ícones dentro da guia “Inserir” > “Ilustrações” > “Ícones”. Mas, atenção: essa opção só está disponível para a versão do Office 365. Caso não tenha essa versão, é possível buscar os ícones na Internet e utilizá-los no Excel.

 

  • Contraste de Cores 

Para encontrar informações de forma mais fácil, utilizar o contraste de cores é uma boa ideia. Levar a opção para uma planilha ajuda a torná-la mais chamativa, otimizando a visualização.

 

  • Guia Exibir 

Importante na hora de apresentar os seus projetos, a Guia Exibir consegue remover algumas ferramentas que melhoram o visual do Excel, como linhas de grade, títulos e as guias. Assim, o Excel fica com um visual mais profissional. Com a remoção das linhas de grade, por exemplo, é possível também ganhar mais espaço para colocar suas informações.

 

  • Ocultar Linhas e Colunas 

Você provavelmente já até conhece esse recurso, mas dentro de um dashboard isso é muito interessante, pois você pode ocultar todas as linhas e colunas que não está utilizando, tornando a tela muito mais limpa. Para ocultar as colunas excedentes, basta clicar na última coluna que você quer manter visível, selecionar Ctrl+Shift+seta para direita, botão direito do mouse e ir em “Ocultar”. Já para esconder as linhas, basta também clicar na última a ser mantida, selecionar Ctrl+Shift+seta para baixo, botão direito do mouse e ir em “Ocultar”. Para reexibir, basta clicar na última linha/coluna e, com o botão direito do mouse, ir em “Reexibir”.

Além dessas dicas valiosas, a Hashtag Treinamentos lançou mais informações relevantes em um único post. Clique aqui e confira todas as dicas para tornar as planilhas e Dashboards ainda mais atrativos e profissionais.

 

Hashtag Treinamentos 

Diversificar também é importante no mercado de criptomoedas

Especialista analisa fatores que devem influenciar Bitcoin e outros ativos a serem considerados para investimento


Uma das máximas do mercado financeiro é a diversificação. Sabe-se que qualquer carteira de investimentos não pode ser direcionada a um único produto, e isso também vale para as criptomoedas. 

Para o consultor Maurício Zanetti, CEO da KRYP.TOOLS, plataforma de SaaS (Software as a Service) e única para quem já investe em cripto ativos e gerencia ou negocia carteiras em mais de uma conta ou usa diversas exchanges, qualquer carteira de investimentos deve conter ativos variados. 

“A diversificação de uma carteira de criptomoedas depende muito da estratégia de cada investidor, do entendimento que o investidor tem de cada moeda, das análises técnicas e fundamentais. Ou seja, há uma série de critérios e “apostas” a serem considerados, mas é muito importante analisar os aspectos técnicos de cada cripto antes de tomar uma decisão sobre investimentos”, sugere.

Nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, o Bitcoin surpreendeu os investidores com bons ganhos, mas, segundo o especialista, é preciso prestar atenção no mercado de forma geral e avaliar alternativas também.

“Com o amadurecimento do mercado de investimentos em criptomoedas, agora ele está diretamente ligado às taxas de juros que, no momento, estão altas. Acreditamos que as condições econômicas mundiais atuais, principalmente a dos Estados Unidos, contribuam para manter o valor do Bitcoin estável em 2023. Somente em 2024 acredito em uma subida de valor”, avalia.

Além do Bitcoin, Zanetti sugere que o investidor esteja atento a outras quatro moedas: Ethereum, Cardano, Matic e Solana. “Estas cinco moedas representam projetos importantes no mercado de cripto, como contratos inteligentes, projetos de web3.0 e outros”, diz.

E como começar a montar uma carteira diversificada em cripto ativos? Segundo o CEO da KRYP.TOOLS, o primeiro passo é estudar muito o que são as criptomoedas, como funcionam e, principalmente, investir um valor que possa correr risco de perder.

“No início, como a pessoa ainda está em fase de aprendizado sobre o mercado, os riscos são altos e muitos acabam desistindo, pois acreditam que ficarão “ricos“ no curto prazo, mas não é assim que funciona”, conclui.



Maurício Zanetti - É CEO da KRYP.TOOLS, empreendedor em série, mentor, investidor anjo e consultor de empresas. Participou de mais de 50 conferências e exposições de tecnologia em todo o mundo. Visitou mais de 40 países. Palestrante convidado em vários congressos, workshops e eventos globais, especialmente nos EUA, Dubai, Reino Unido, Alemanha e Suíça.

KRYP.TOOLS
@kryp.tools_br


Circuito das Águas Paulista promove desenvolvimento responsável e integrado com olhar para os desafios do futuro

Composto por 9 cidades, que juntas somam 304 mil moradores, a região forma um eixo econômico potente e importante no interior paulista



O Circuito das Águas Paulista é composto por nove cidades, que juntas somam 304 mil moradores e formam um eixo econômico potente e importante no interior paulista. Além de agrupar diversos atrativos turísticos, qualidade de vida, natureza invejável junto a Serra da Mantiqueira, mão de obra qualificada com 109.572 empregados, as cidades são conhecidas por boa infraestrutura e desenvolvimento ordenado.

Tantas características positivas tornam a região um oásis para viver, trabalhar, visitar e investir. Pilares que norteiam a recém criada Agência de Desenvolvimento Circuito das Águas Paulista (ADECAP) com o objetivo de potencializar a região nestes quatros eixos, trazendo propostas de desenvolvimento responsável e orientado às demandas do futuro.

Constituída sob a forma de Associação Civil de interesse público, de direito privado, sem fins lucrativos e com autonomia financeira e administrativa, a ADECAP propõe uma atuação integrada por meio de planos, programas e projetos, realização de eventos de sensibilização e formação, oficinas, rodadas de negócios, prestação de serviços aos setores privado, público e ao terceiro setor, assim como aos órgãos da administração direta e indireta, aos poderes legislativo e judiciário local, regional, estadual e federal. Para acompanhar e medir resultados alcançados utiliza um Observatório de Dados com informações sobre a região unindo as cidades que formam o Circuito das Águas Paulista: Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro.

Um projeto com o intuito de potencializar a economia local e gerar negócios entre as nove cidades acaba de ser criado pela ADECAP e foi lançado em março: a Rodada de Negócios do Circuito das Águas Paulista. O evento de lançamento ocorreu na Fazenda Benedetti, em Amparo, com a participação de 50 empresários e líderes regionais. A próxima Rodada de Negócios está agendada para o dia 27 de abril, em Águas de Lindóia, com café de boas-vindas e atividades de networking para promover negócios entre as empresas. O anfitrião desta vez será o Thermas Hot World, parque aquático da região. Desta forma, cada encontro permite que os empresários conheçam um lugar de destaque no Circuito das Águas Paulista.


Eixo de desenvolvimento econômico do interior paulista

De fácil acesso para as principais estradas do país, a região favorece o desenvolvimento econômico, reunindo cerca de 50 mil empresas, sendo aproximadamente 9 mil do setor agropecuário, 5 mil indústrias, 11 mil empresas ligadas ao comércio, 3 mil no setor de construção e 17 mil empresas no setor de serviços. No ano passado, a balança de empregabilidade se manteve estável e positiva, gerando quase 51 mil contratações e 46.251 demissões, com um saldo positivo de 4.366 novas vagas.

O Circuito da Águas Paulista mantém uma tradição de produção agrícola expressiva e histórica, o que resulta hoje na produção de 253 mil toneladas de cana de açúcar, mais de 9 mil toneladas de café e 17 mil toneladas de milho, além de 15 mil litros de leite e 70 mil cabeças de gado. Sobre cafés especiais e cachaças de alambique, a região é especialista e coleciona produtos e prêmios nacionais e internacionais. E segue na busca pelas Indicações Geográficas específicas.

Voltada também para os avanços industriais com empresas que se instalaram na região e são nacionalmente reconhecidas e representativas em seus setores, o Circuito das Aguas Paulista é sede das marcas Ypê, Motorolla, Ambev, JBS, Sky, entre outras.

A região também se destaca no comércio, a rede de lojas “1A99” nasceu em Socorro e já tem  cerca de 70 empresas espalhadas por todo Brasil. Pedreira que era conhecida como a cidade das porcelanas, hoje congrega louças, plástico e decoração, e inaugurou recentemente um shopping outlet, o Nagoya, com 53 lojas,  bem na porta de entrada para diversas cidades do Circuito das Águas Paulista. Na região de Holambra e Jaguariúna, o mercado de flores e plantas brasileiro ganha destaque com o Veilling, a Cooperflora e o CEAFLOR, que juntos abastecem todo o Brasil.

Entre outros segmentos e empresas de destaque, o Circuito das Águas Paulista é um Cluster de produção água mineral engarrafada, com marcas valorizadas como Lindoya Verão, Bioleve, Puríssima, entre outras. A Água Lindoya foi a escolhida pela Nasa na missão Apolo 11 devido a sua pureza. Assim como é referência na indústria de roupas e confecções para adultos e crianças, principalmente em linha, malha e lã, que movimenta o comércio de várias cidades da região, do Estado de São Paulo e de outros.

A educaçao também é um dos pontos fortes, soma 200 estabelecimentos de ensino médio e fundamental, o que deixa a região bem abastecida por boas escolas e algumas universidades.

O setor de turismo figura entre as forças de investimento e atração para a região, com ampliações da rede hoteleira, como é o caso da Rede dos Sonhos. A força do turismo do interior paulista, com uma proposta que vai do sossego à aventura, faz com que a região tenha uma oferta considerável de 4.727 unidades de hospedagem, com mais de 14 mil leitos e deste levantamento 754 são UHs acessíveis.

A área de eventos também atrai inúmeros visitantes, com destaque para a Expoflora, na cidade de Holambra, o Jaguariúna Rodeo Festival, a Festa do Morango de Monte Alegre do Sul, a maior Exposição de Carros Antigos do Brasil, em Águas de Lindoia e Luzes de Natal, que decora as ruas da cidade de Socorro, todos exemplos reconhecidos nacionalmente. A região abriga ainda o “Caminho pro Interior”, uma rota turística e de peregrinação que ao todo tem 537 km de distância.

Amparo liderou o processo de adaptação da Lei do 5G no Circuito da Águas Paulista e hoje é uma das duas regiões do Estado de São Paulo apta, no que diz respeito às leis, para receber investimentos de infraestrutura desta nova tecnologia para implantação da indústria 4.0 criando um ambiente propício à área de inovação, ecossistemas e criação de startups. A região também é berço da startup VZIT, aplicativo para potencializar o turismo regional que está crescendo em todo o Brasil.

O setor de construção é outro que está a todo vapor, com lançamentos imobiliários principalmente em Jaguariúna e Holambra. Segundo o Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local  - ISDEL, que mostra de forma qualitativa o estágio de desenvolvimento dos municípios brasileiros, a região apresenta bons indicadores, e se enquadra nas faixas de “alto” e “muito alto” na maioria dos quesitos, sinalizada no mapa em uma área verde claro e escuro. O índice sintetiza 106 variáveis, que são agrupadas em indicadores, disponibilizadas por fontes oficiais, divididas de acordo com as cinco dimensões: capital empreendedor, organização corporativa, tecido empresarial, governança para o desenvolvimento e inserção competitiva.

Com a estruturação da ADECAP, a região ganhou essa governança integrada para o desenvolvimento, com uma visão comum de futuro construída de maneira compartilhada, participativa e democrática com toda a comunidade e por um Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico que desdobre uma visão de futuro, com foco entre a agência de desenvolvimento, sociedade civil, mercado e poder público. 

Como mostrar a dose certa de autoconfiança no novo trabalho?

 

Você é a pessoa que chega em um novo lugar e fica tranquilo, vai sem medo e com leveza, ou fica nervoso? Sente vergonha e medo de se apresentar? 

 

Fica em paz, você não está sozinho. Autoconfiança é um tema que faz parte de 100% das minhas palestras, e que tem um viés muitas vezes cultural, aqui no Brasil por exemplo, sempre fomos ensinados a não mostrar o nosso trabalho, a não contar sobre uma ação social ou algo bom que esteja acontecendo com a gente. “Ninguém precisa saber o que você faz”; “Vão te achar metida”; “Não conta pra ninguém, que dá inveja”. 

 

Mas o foco hoje é: Como mostrar autoconfiança na dose certa quando você chega num novo ambiente de trabalho? 

 

Primeiro precisamos entender que autoconfiança está longe de ser arrogância. Muitas pessoas entram em julgamento quando uma pessoa começa a falar de si, mas tudo em acesso, nos leva a ter essa impressão.

 

Então, a primeira dica é: escute! Principalmente se você está em um cargo de liderança. 

Já vi inúmeros casos de pessoas novas entrando nessa posição, como um furacão - mudando tudo, sem ouvir nada.

 

Calma, analise o ambiente, converse com as pessoas, e vá tomando nota de tudo aos poucos, mudança requer dados, sem isso, a sua ação será baseada apenas no que você acha que é com um pouco de presunção excessiva. 

 

A segunda dica é: Faça sua lição de casa! Depois de ter acesso às informações que são importantes pro início do seu trabalho, leia mais sobre a empresa e seu setor, escolha nesse processo quem serão as pessoas que você pode contar pra que te ajudem na execução das suas atividades, se precisar, peça ajuda do RH, para que eles possam te direcionar. Isso nem sempre fica claro quando você começa um novo emprego. 

 

Dica 3: Você está aí para aprender, bem, todos estamos, mas não esqueça que você foi contratado por alguma habilidade que a empresa estava procurando, que pode ser algo específico, ou algo que a empresa perdeu! Não abra mão também, de ensinar e de contar o que você sabe, porque você sabe! Demonstre suas habilidades e conhecimentos, através das suas experiências e vivências. Ela pode vir do seu último emprego, ou do apanhado deles, de viagens, de cursos, etc. Não se encolha para caber". 

 

A tendência quando alguém novo chega, pra quem já está na empresa, é achar que sabe mais, não caiam nessa armadilha, isso é bem perverso, para quem recebe um novo colega de trabalho, seja empático e gentil, custa zero reais ser educado. 

 

Eu não poderia deixar de trazer uma pauta importante aqui dentro dessa narrativa, sim, nós mulheres temos a tendência, por uma série de questões, a ter a autoconfiança bloqueada e isso acarreta em uma série de riscos, pro seu desenvolvimento, pro seu crescimento e até para sua permanência na empresa e cargo. 

 

Eles podem ser causados por estereótipos de gênero: as mulheres podem se sentir mais pressionadas, e trocar a autoconfiança por autocrítica.

 

Então pare de se cobrar demais, você foi contratada porque é competente, e muito. 

 

Desigualdade de gênero: as mulheres ainda enfrentam desigualdades em muitos aspectos da vida, incluindo salários e oportunidades de carreira, muito diferentes dos homens, sim amigos e minhas amigas, 2022 e ainda temos um longo caminho pela frente. Isso afeta diretamente a autoconfiança, por não se enxergarem no mesmo nível desses colegas, principalmente quando estão realizando a mesma atividade profissional. 

Diferenças de socialização: a socialização entre homens e mulheres desde a infância, impactam diretamente!

 

Vocês sabiam que mulheres se candidatam menos a vagas de emprego, por não se acharem capazes de assumirem cargos, mesmo com experiência?

 

“Segundo uma pesquisa realizada pelo próprio LinkedIn, os homens se candidatam a mais oportunidades do que as mulheres, mas elas têm mais chances de conseguirem emprego. O que está por trás desses dados mostra uma diferença de pontos de vista masculino e feminino sobre os processos de contratação. Segundo a pesquisa, as mulheres sentem que precisam atender a 100% dos critérios pedidos pela vaga, para se candidatar, enquanto os homens geralmente aplicam para os oportunidades após atender cerca de 60%.”

 

Ao receber uma mulher na sua empresa, seja gentil, a gente já dá conta de muita coisa sozinha! 

 

Vamos para uma lista de dicas práticas: Confira: 

 

1 - Seja acolhedor: cumprimente o novo colega de trabalho e faça perguntas sobre ele. Isso mostrará que você está interessado em saber sobre ele, caso ele permita e dê abertura. Gere conexão. 

 

2 - Ofereça ajuda: se o novo colega de trabalho parecer meio perdido, o que é quase um padrão, o oriente, ofereça a sua ajuda, direcione, seja a pessoa que colabora, e não a que afasta. A gente não sabe o quanto e o que essa pessoa passou pra chegar até essa vaga. E você bem sabe o quanto isso é desafiador. 

 

3 - Respeito: Trate o novo colega de trabalho com respeito e gentileza, independentemente de sua posição ou habilidades. 

 

Jéssica Simões - estrategista de LinkedIn, LinkedIn Creator, especialista em reputação de marca pessoal para lideranças, Inteligência e Gestão de Carreira, Employer Branding, Marketing de Comunidade e GhostWriter. Também é Co-Fundadora e Diretora de Relacionamento na Aster, uma empresa especializada em vendas B2B, Captação de Leads e Produção de Conteúdo, responsável por atender grandes marcas do setor da Educação e Tecnologia, com foco em fortalecimento de Cultura Organizacional. 


Especialistas apontam as principais tendências do mercado de trabalho no Brasil e na América Latina

Referências do mercado, Roberta Vasconcellos e Sofia Esteves, explicam como se dará a consolidação do modelo de trabalho 

 

O webinar “Tendências para o trabalho flexível em 2023” da Woba maior ecossistema de soluções de trabalho da América Latina — reuniu duas mulheres que são expoentes do debate sobre o futuro do trabalho no Brasil, resultando na previsão das tendências para o trabalho flexível em 2023. De um lado da tela, Roberta Vasconcellos, cofundadora e CEO da Woba, Forbes 30 Under 30 e finalista do Prêmio CLAUDIA 2014. Do outro lado, Sofia Esteves, LinkedIn Top Voice, presidente do Grupo Cia de Talentos, pesquisadora de tendências em gestão de carreira e professora da FGV. 

De acordo com as especialistas, as quatro grandes tendências do momento são: ajustar o modelo de trabalho flexível à realidade da empresa, criar conexão entre a equipe, estabelecer regras positivas e usar as novas ferramentas disponíveis para economizar. Confira mais detalhes abaixo.


Ajustar o trabalho flexível à realidade da empresa

Estamos vivendo um período de consolidação do trabalho flexível que se popularizou durante a pandemia, e as pessoas estão buscando essa flexibilidade para ter mais qualidade de vida. “Nas entrevistas de emprego, a pergunta mais frequente dos candidatos é ‘qual é o modelo de trabalho?’. O formato oferecido pelo empregador vem influenciando diretamente no sucesso da contratação e na retenção de colaboradores”, comenta Roberta.

Sofia acrescenta que em setores nos quais o modelo presencial é insubstituível, é possível buscar alternativas para que os colaboradores não se sintam prejudicados com relação aos colegas de trabalho e até à sociedade de maneira geral. “Uma rede de fast food já está contabilizando o tempo que os atendentes gastam em trânsito para compensá-los com mais dias de férias”, exemplifica.

É da natureza da flexibilidade não ser estática, ela é múltipla e pode se adequar aos diversos tipos de negócio. Quando encontrada, é benéfica. Para isso é preciso analisar cada caso individualmente, ao invés de achar que essa é apenas uma onda do mercado de trabalho, determinando se vai ou não segui-la sem pensar no que é melhor para a empresa.


Criar conexões entre as pessoas

Nosso corpo comunica. A forma de falar, de olhar, de se portar, cada gesto comunica algo, e não somente em presença. Somos capazes de decodificar as reações das pessoas no mundo virtual. Sofia alerta que não se deve deixar que a distância física faça a equipe se afastar, perder o senso de trabalho em grupo. “É essencial prestar atenção nas pessoas, elas dão sinais. Alguém que em trabalho remoto mantém a câmera fechada em todas as reuniões, que faz comentários ásperos, que deixa a desejar em suas entregas, tudo comunica. É hora de chamar essa pessoa para uma conversa e tentar solucionar o problema”, aconselha.

Roberta sugere implantar rituais de conexão com a equipe para manter o diálogo e reforçar os laços entre os colegas. Na Woba, semanalmente ela realiza um encontro virtual com o time para um bate-papo descontraído. Anualmente, a Woba também realiza o “retreat ”, uma espécie de retiro corporativo que reúne todos os colaboradores em uma cidade para, como conta Roberta, “fazer o que não fazemos no dia a dia quando estamos remotos: exercitarmos, meditarmos, almoçarmos e jantarmos juntos, dançarmos, estar em contato com a natureza, fazer atividades de autoconhecimento e dinâmicas em grupo para integração”. O último “retreat” foi em Florianópolis (SC) e a CEO compartilhou alguns momentos no Instagram.

A conexão entre a equipe, é importante ressaltar, não se dá por presença virtual constante. O excesso de reuniões cansa, desestimula e tira o tempo que o colaborador poderia estar fazendo seu trabalho individual. "Tenho visto muitos líderes sobrecarregarem as pessoas com reuniões das quais elas não precisam participar. Não adianta encher as mãos dos colaboradores de pratinhos, porque eles vão deixar cair", alerta Sofia.


Estabelecer regras positivas

Roberta aponta que é importante estabelecer algumas regras para o trabalho flexível dando seu próprio exemplo: quando se mudou para o México, inicialmente, ela fazia apenas home office por não conhecer bem o país. Isso foi afetando seu humor, sua disposição e até atrapalhando suas relações pessoais. "Sair me faz bem, mas eu estava inerte pelo conforto de casa”, confessa.

Incentivada pelo irmão, Roberta criou uma regra para si mesma de alternar casa e coworking e se sentiu bem novamente na rotina de trabalho, interagindo com novas pessoas. “Às vezes, precisamos de um empurrãozinho para deixar uma situação confortável que nem sempre é positiva pra gente e experimentar coisas que nos farão mais felizes. O trabalho flexível não precisa significar o fim das regras para uma empresa”, argumenta.


Usar as novas soluções para economizar

Diante do “boom” do trabalho flexível, novas soluções estão surgindo para melhorar a experiência nesse formato e diminuir despesas. Para Roberta e Sofia, vale conhecê-las e fazer o investimento.

Sofia critica o corte de gastos por meio das demissões em massa e layoffs que vêm sendo praticados no setor de tecnologia: “As pessoas deveriam ser o último recurso a ser cortado. Quando o mercado reaquecer, quem vai entregar seu serviço?”. Ela acredita em outras soluções econômicas, e uma delas é o uso de coworkings, os escritórios compartilhados.

A Woba, como um ecossistema de soluções de trabalho, gera de 30% a 50% de economia no gasto com escritório para as empresas que utilizam seus serviços. Além de oferecer uma rede com mais de 1,6 mil coworkings em 200 cidades brasileiras e fazer também faz escritórios sob medida (BTS).

“Por meio da plataforma Woba, a empresa tem acesso a todos os mais de 1,6 mil coworkings e só paga pelo que usar em um boleto único mensal. Você encontra escritórios perto de casa, da escola do filho, do restaurante favorito, em todo lugar. No caso dos escritórios BTS, além da construção personalizada, fazemos toda a gestão do espaço, mantendo o boleto único. É mais barato e também mais prático”, garante Roberta.


Inclusão de ESG nas estratégias de marketing digital.

O debate sobre a importância da sustentabilidade virou um tema essencial e recorrente a partir da última década do século XX. Como consequência, a procura por produtos e serviços que seguissem os padrões estabelecidos pelo conceito da sustentabilidade aumentaram.

Nos últimos anos, o tema sustentabilidade e a responsabilidade social têm ganhado muito destaque e se tornado cada vez mais importantes para os consumidores, e isso tem levado as empresas a incluir as questões de ESG (Environmental, Social and Governance) em suas estratégias de marketing digital. 

A inclusão de ESG nas estratégias de marketing digital pode trazer vários benefícios para as empresas. Primeiro, pode ajudar a melhorar a reputação da marca, mostrando aos consumidores que a empresa se preocupa com questões ambientais, sociais e de governança. Isso pode aumentar a fidelidade do consumidor e atrair novos clientes que compartilham do mesmo propósito. 

Além disso, a inclusão de ESG nas estratégias de marketing pode diferenciar a marca da concorrência, permitindo que ela se destaque em um mercado cada vez mais saturado. Os consumidores estão cada vez mais conscientes do impacto ambiental e social de suas escolhas de consumo, e estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços que se alinham com seus valores.

 Existem várias maneiras pelas quais as empresas podem incluir ESG em suas estratégias de e-mail marketing, incluindo publicações sobre suas práticas sustentáveis, criando campanhas de marketing digital que destacam seus esforços de ESG, como anúncios que destacam suas iniciativas de sustentabilidade. 

Outra maneira também, é usar o conteúdo do site da empresa para destacar suas iniciativas de ESG. Isso pode incluir a criação de uma seção de responsabilidade social no site da empresa, que destaca as iniciativas de ESG da empresa, ações de caridade e voluntariado. Essas ações podem ser divulgadas nas mídias sociais e em outras plataformas, mostrando aos consumidores que a empresa está comprometida em fazer a diferença em suas comunidades.

 

É válido ressaltar que a inclusão de ESG nas estratégias de marketing não deve ser apenas superficial, e sim uma parte integral da cultura da empresa, e também dos seus membros. As empresas devem ser autênticas em suas iniciativas de ESG e se comprometer com práticas sustentáveis e responsáveis que possam imprimir a essência da sua atividade, bem como a relação com seu meio através das ações .

A empresa que se preocupa com a sustentabilidade é aquela que cuida do planeta, se preocupa com a comunidade, com o meio ambiente e é sempre louvável aos olhos do público.A sustentabilidade nas empresas está também ligada à sustentabilidade econômica, que é alcançada através de um modelo de gestão sustentável, ou seja, um modo que incentiva processos que permitam a recuperação do capital financeiro, humano e natural. 

Da mesma forma, a sustentabilidade passou a ser muito explorada pelas empresas para mostrar ao público que os seus produtos foram fabricados sem danificar ou prejudicar o meio ambiente. Assim, passa a ser rotulada como uma empresa ecologicamente correta e isso funciona como uma campanha de marketing positiva para a marca.

 

Ricardo Martins - CEO e principal estrategista da TRIWI


Os benefícios da Constelação Familiar como ferramenta para solucionar conflitos jurídicos

A constelação familiar é uma técnica terapêutica que tem se tornado cada vez mais utilizada no judiciário brasileiro como uma ferramenta para auxiliar na resolução de conflitos familiares. Ela se baseia na teoria de que os problemas psicológicos e emocionais de uma pessoa estão relacionados a dinâmicas familiares passadas e presentes.

A constelação familiar permite que sejam identificadas as emoções inconscientes presentes em uma família, permitindo compreender as raízes dos problemas e encontrar soluções mais eficazes. Isso é especialmente importante no judiciário, onde muitos conflitos familiares envolvem questões complexas e emocionais, como guarda de filhos, partilha de bens e questões de violência doméstica.

Questões familiares, principalmente, sofrem e deixam muito a desejar a decisão do juiz, que é pessoa estranha à situação, que, simplesmente, “ dá uma canetada” e na maioria das vezes acaba por piorar a questão. A terapia está sendo implementada com muito sucesso e não podemos deixar de tecer elogios ao Tribunal de Justiça de São Paulo em sua aplicação.

As emoções fazem parte de todo processo de família, nestes, o resultado tem sido surpreendente, entretanto, em casos de processos comerciais e empresariais não possuem tanta eficácia, dado que o cerne da situação envolve pecúnia e controvérsias desprovidas de emoções e tão somente descumprimento e de obrigação de fazer ou não.

A constelação familiar também pode ser utilizada como uma ferramenta de mediação, permitindo que as partes envolvidas possam se comunicar de maneira mais eficaz e chegar a acordos mais justos e satisfatórios. Além disso, pode ser útil para ajudar as partes a lidar com as emoções e os sentimentos relacionados ao conflito, contribuindo para uma solução mais equilibrada e saudável para todos os envolvidos.

O Tribunal não apresenta a estatística referente a aplicação de constelação familiar, contudo, nos informa as audiências de conciliação e mediação realizadas em 2022 , em que, a constelação familiar é uma das ferramentas técnicas na resolução dos conflitos, e no ano de 2022 obtiveram sucesso em cerca de 17% dos casos. 

Portanto, atualmente, não temos somente a lei e os magistrados para nos auxiliarem nas soluções de conflitos dos cidadãos, temos formas alternativas, extremamente eficientes, inclusive, extrajudicialmente. Vale a pena conferir!

 

Dra. Maria Isabel Montañés - Advogada e sócia-fundadora da Cone Sul Marcas e Patentes. Mediadora especialista em conflitos de propriedade intelectual e domínios pela Câmara de Mediação da ABPI e Agente da propriedade industrial há mais de 27 anos. 


O mercado de trabalho formal dos farmacêuticos (2019-2020-2021)

A Rede Colaborativa Para Estudos Estratégicos da Força de Trabalho em Saúde no Brasil apresenta a você o novo infográfico sobre o mercado de trabalho dos profissionais de farmácia no Brasil. Nas imagens é possível encontrar dados como o total de empregos, tipos de vínculo, remuneração, emprego por setor e emprego por sexo. O quarto infográfico você vê abaixo com informações dos anos 2019, 2020 e 2021

 

 

 https://trabalhoemsaude.com.br/


Vendedores: a peça chave para a economia brasileira

Opinião



Vendedores são uma peça fundamental na economia brasileira. São eles que, muitas vezes, fazem a ligação entre o consumidor e o produto, ajudando a impulsionar as vendas e a gerar renda para as empresas. No entanto, apesar de sua importância, muitos vendedores são subvalorizados e mal remunerados.


É comum vermos vendedores trabalhando longas horas, muitas vezes em condições precárias, e recebendo salários baixos. Além disso, muitas vezes eles não têm acesso a benefícios básicos como plano de saúde, seguro-desemprego e férias remuneradas. Essa falta de valorização pode levar a um desânimo e uma falta de motivação por parte dos vendedores, o que acaba prejudicando não só eles, mas também as empresas em que trabalham.

Valorizar os vendedores é fundamental para garantir que eles tenham condições de trabalho adequadas e salários justos. Além disso, oferecer benefícios como plano de saúde, seguro-desemprego e férias remuneradas pode ser uma forma de motivá-los e fazê-los sentir-se valorizados. Essa valorização pode ajudar a aumentar a produtividade dos vendedores, melhorar o atendimento ao cliente e, consequentemente, aumentar as vendas das empresas.

O papel das empresas nessa valorização é fundamental. Elas devem buscar formas de oferecer condições de trabalho adequadas e remuneração justa aos seus vendedores, além de oferecer benefícios e oportunidades de crescimento profissional. Além disso, é importante que os consumidores também valorizem os vendedores, reconhecendo a importância do seu trabalho e tratando-os com respeito e dignidade.

Em resumo, valorizar os vendedores é fundamental para o sucesso das empresas e para o desenvolvimento da economia brasileira como um todo. É preciso reconhecer a importância desse trabalho e buscar formas de garantir condições de trabalho adequadas e salários justos para os vendedores, oferecendo benefícios e oportunidades de crescimento profissional. Somente assim poderemos garantir um futuro melhor para esses profissionais e para o país como um todo.

 

Danielle Martins - empresária, especialista formada nas áreas de técnica avançada de vendas, neuro vendas, negociação e método de Harvard, inteligência emocional, comunicação assertiva e oratória. Trabalha a mais de 18 anos com vendas além de 10 anos com vendas de produtos Hight Ticket. Eleita 7 vezes entre as melhores vendedoras do mundo, CEO e fundadora da Sales Prime, uma das melhores empresas de vendas do Brasil.


Métodos de estudo para se destacar no Enem 2023

Especialista elenca as formas mais eficazes de se preparar para a prova

 

Milhões de vestibulandos sonham em ingressar na universidade por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova anual que acontece em dois dias, no segundo semestre do ano, contendo 180 questões objetivas e uma redação. A maioria dos candidatos se prepara durante todo o ano letivo, o que exige persistência e métodos eficazes para se destacar.

Criada para avaliar a qualidade do ensino médio no Brasil, é composta por questões de diferentes níveis de dificuldades: das mais fáceis às mais difíceis. Para obter bons resultados no exame, é necessário identificar os erros cometidos anteriormente e trabalhar para corrigi-los. Paulo Victor Scherrer, diretor de Growth na Gama Ensino e professor de Biologia na  Gama Pré-Vestibular, lista as técnicas mais eficazes para conquistar bons resultados na prova. Veja abaixo:

 

  • Utilizar o resultado da prova anterior como referência  

Esse resultado é um indicador fiel de quais áreas precisam de mais atenção para melhorar a performance do aluno. A lógica é simples: para obter resultados melhores, é necessário identificar os erros cometidos anteriormente e trabalhar para corrigi-los.

 

  • Fazer simulados e as provas antigas do Enem 

Esses materiais oferecem uma oportunidade única para o aluno se familiarizar com as habilidades que estão sendo cobradas, compreender os conteúdos que são abordados com maior ou menor frequência e mapear os erros que precisam ser corrigidos antes da prova oficial. Lembrar que o Enem é composto por questões, e, portanto, a parte mais importante dos estudos é a resolução das perguntas sobre os assuntos abordados. 

 

  • Treinar a redação constantemente 

O primeiro texto nunca será o melhor texto, mas ele serve de base para entender como melhorar para os próximos. Entender as 5 competências que guiam a prova e como minimizar os erros em cada uma delas é a chave para um bom domínio do modelo de texto que deve ser escrito. 

 

  • Ter um plano de estudos bem definido, com metas e prazos realistas 

O aluno deve estabelecer um ritmo constante e equilibrado de estudos, dedicando tempo suficiente para cada disciplina e evitando sobrecarregar-se. O aluno deve se desafiar e testar seus conhecimentos diariamente, analisando cuidadosamente as questões e aprendendo com os erros cometidos.

 

  • O aluno tem que viver o mundo real 

Os temas abordados pelo Enem são sempre associados ao cotidiano da sociedade. Conhecer a realidade e se manter informado são fundamentais para uma construção argumentativa coerente na redação.

Paulo explica que, para o aluno que está se preparando para o vestibular, é essencial ter em mente que a trajetória de estudos é uma jornada individual e que cada um deve seguir o seu próprio caminho. “Lidar com essa montanha russa de emoções é uma tarefa complexa, exige muita resiliência e força de vontade”, pontua.

Para o professor, é importante cultivar uma mentalidade positiva, enxergando cada dificuldade como uma oportunidade para aprender e crescer. “Ler e assistir aulas são processos importantes, mas não devem ser a maior parte dos estudos. A preparação para o vestibular exige uma boa dose de esforço e disciplina, mas também deve ser uma jornada prazerosa e gratificante, na qual o aluno possa aprender e crescer como estudante e como pessoa”, finaliza. 



Gama Pré-Vestibular
gamaprevest.com

O papel da mulher no mercado automobilístico

Tradicionalmente conhecido por empregar homens, o setor automotivo contratou mais mulheres durante a última década

 

Graxa, mãos sujas de óleo, peças pesadas, motores barulhentos; o mercado automobilístico sempre teve uma predominância masculina. Mecânicos, pilotos, dirigentes de montadoras, todas as posições eram associadas à figura do homem, no entanto, o setor está passando por uma abertura feminina.

Segundo dados da pesquisa realizada pela Data OLX Autos, reunindo informações da plataforma e de dados mais recentes do mercado de trabalho formal (RAIS – Relação Anual de Informações Sociais), no intervalo de 2011 para 2021, o número de mulheres trabalhando em montadoras cresceu quase três pontos percentuais, em 16,8% da presença feminina estava nas fábricas, já em 2021, as mulheres representavam 19,4% da força de trabalho. 

Alguns fatores são determinantes para a inserção da mulher no mercado automobilístico: a automação e o dinamismo. Quando falamos da modernização das fábricas e processos fabris, percebemos uma diminuição da necessidade de trabalho braçal e a iniciação da melhoria de processos produtivos. 

Quando tratamos do dinamismo do setor automobilístico, entendemos que as formas arcaicas de desenvolvimento de projetos, gestão de empresas, condução dos negócios, tornou-se dinâmica, rápida e versátil, aumentando o pluralismo e a diversidade.

“A evolução do mundo automotivo vem sendo acompanhada pelas mulheres, principalmente pela possibilidade de abertura que está surgindo. O sexo feminino faz diferença para o setor; existem habilidades, expetizes que apenas as mulheres possuem e que podem dar um outro olhar para o bussines automobilistico”, afirma Elaine Quirino, diretora de Lubrificantes da YPF Brasil.

Elaine Quirino é um exemplo da inserção da mulher em cargos de liderança no setor automotivo. Antes, gerente nacional de vendas, ela tornou-se a primeira mulher a ocupar a cadeira de diretora de Lubrificantes Brasil, um dos cargos mais importantes dentro da multinacional, sendo a responsável por toda a divisão de lubrificantes do país.

“A posição de diretor geral em algum setor dentro da YPF Brasil sempre foi ocupada por homens, a partir do momento que eu chego, quebramos uma barreira existente no mercado. Eu, uma mulher jovem, assumindo um cargo de liderança master dentro da companhia, isso é inovador e um exemplo de igualdade, me posicionando ao lado de grandes homens da YPF Brasil”, diz a diretora.

Mesmo com os avanços de pluralidade e mulheres galgando seus espaços, ainda há um preconceito com a presença feminina. Esse fator acaba barrando a participação do sexo feminino.

“Ainda há um pensamento retrógrado em relação à atuação da mulher em alguns setores automobilísticos. Atualmente, na YPF Brasil, temos mulheres atuando na fábrica, nos processos de produção, desenvolvimento, gestão, gerência e direção. A presença feminina, aos poucos, vai mudando essas referências do passado”, comenta Elaine.

Nessa longa jornada de inserção da mulher no mundo automotivo, é válido voltar ao passado, em 1888, e relembrar quem foi a primeira pessoa a viajar em um automóvel movido a gasolina, revolucionando a ideia de um veículo automotor: Bertha Benz; um sobrenome um tanto quanto familiar, que anos mais tarde mudaria a história do setor.



YPF
www.ypf.com.br


Quebra dos bancos SVB e Signature Bank preocupa mercado imobiliário dos EUA

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, a atual crise dos bancos americanos não deve afetar economia como em 2008


Nas últimas semanas, o mercado financeiro dos Estados Unidos tornou-se foco das principais discussões ao redor do mundo, principalmente após a recente falência de bancos conhecidos no país norte americano.

No dia 10 de março, o Silicon Valley Bank - SVB, teve sua falência decretada após mostrar incapacidade de devolver o dinheiro depositado pelos clientes. No dia 12 do mesmo mês, o Signature Bank, que estava prestes a entrar em colapso, foi tomado por controladores e teve a falência decretada.

O Silicon Valley Bank era o 16º maior banco dos Estados Unidos, comumente contratado por empresas de tecnologia e startups do Vale do Silício. O Signature Bank, por sua vez, atuava no mercado de criptomoedas.

O cenário causou grande preocupação em relação ao mercado imobiliário. No entanto, de acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, a atual crise dos bancos americanos não terá o mesmo impacto de outras crises já vividas pelo país. “Essas instituições chegaram a esse ponto porque muitas pessoas deixam de pagar suas hipotecas, e isso afeta diretamente a saúde financeira dessas empresas. Ainda assim, não veremos um cenário parecido com o enfrentado em 2008, por exemplo”, relata.

O advogado acredita que, atualmente, a economia dos Estados Unidos é mais bem protegida contra esse tipo de eventualidade. “Em 2008, existia uma legislação completamente diferente, onde os bancos não exigiam tantas garantias e proteções contra esse tipo de situação. Hoje, a falência dessas instituições apresenta um impacto muito pequeno na economia em geral”, pontua.

Embora não apresente grandes consequências, esse tipo de incerteza pode ser vantajoso para aqueles que compram e alugam imóveis nos EUA. “Os valores de mercados emergentes, como Texas, Alabama e Flórida, estão se ajustando e diminuindo. Essa queda pode variar de 0,5% até 5% em alguns casos, o que mostra um reequilíbrio econômico no setor imobiliário”, declara Toledo.

Diferentemente do que acontece no Brasil, os Estados Unidos possuem uma enorme quantidade de bancos, o que torna o mercado como um todo mais competitivo e volátil. “Existem centenas de bancos pequenos e médios nos EUA. Algumas instituições são passadas de geração para geração e, nos dias de hoje, enfrentam dificuldades por não conseguir operar da mesma forma que os já consagrados no país. Isso, com o tempo, faz com que essas instituições entrem em falência ou, eventualmente, sejam compradas por bancos maiores”, relata.

Para Toledo, o pós-pandemia está afetando fortemente algumas empresas. “Muitos tiveram que realizar empréstimos durante o período de alta da COVID e, atualmente, não conseguem cumprir suas obrigações financeiras. Esse cenário, infelizmente, será comum não só no Brasil ou nos Estados Unidos, mas em diversos países ao redor do mundo”, finaliza.



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 176 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br

 

3 em cada 10 produtores rurais estão inadimplentes, revela Serasa Experian

Região Norte possui a maior concentração de negativados com destaque para Roraima, Amapá e Tocantins


O Indicador de Inadimplência do Produtor Rural da Serasa Experian revelou que, em março deste ano, 27,4% desses trabalhadores estavam com o nome em vermelho no país. A fotografia analisada mostra que houve uma oscilação de 0,4 pontos percentuais em comparação com o último levantamento, feito em novembro de 2022.

 

Para o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, considerando o nível nacional do estudo, o percentual de inadimplência indicado não deve ser visto como algo alarmante para o setor. “Mesmo com os reflexos da instabilidade econômica, o agronegócio continua se mostrando como um dos principais motores econômicos do país”. Pimenta também reforça que “a inadimplência é um fator financeiro que acontece em todas as áreas e, quando olhamos para a fatia do agro, podemos perceber sua baixa representatividade. A maior parte dos produtores rurais brasileiros conseguem evitar a negativação e continuam gerando empregos, cultivando e expandindo seus ganhos e mitigando os riscos de suas negociações”.

 

“É importante ressaltar que esse índice considera todas as dívidas do Produtor no mercado, ou seja, se um produtor está adimplente com uma Revenda ou uma Cooperativa, porém possui dívida no cartão de crédito ou numa financeira, será considerado inadimplente. Adicionalmente, este estudo avalia todos os segmentos de Produtores, do familiar ao grande exportador”, explica o head de agronegócio da Serasa Experian.


 

Região Norte registrou a taxa de inadimplência mais expressiva do país

 

Ainda em março deste ano, os dados do índice também revelaram que a região Norte teve a maior taxa de inadimplência do país, marcando 38,7%. Em sequência estava o Nordeste, com 32,8% dos produtores rurais negativados e o Centro-Oeste, com 31,5%. No Sudeste e no Sul o cenário é ameno, com as regiões registrando 25,0% e 15,6%, respectivamente.  

Em nível estadual, lugares como Roraima, Amapá, Amazonas e Tocantins têm os percentuais mais alarmantes. Confira no gráfico abaixo os dados completos por Unidade Federativa: 



Faixa etária é um dos fatores determinantes da inadimplência no campo

 

O levantamento demonstrou que fatores como a idade e a renda mensal dos produtores rurais influenciam diretamente no nível de inadimplência. De acordo com os dados, a negativação diminui com a idade, principalmente a partir dos 51 anos. Veja no gráfico abaixo:

 


 Metodologia 

Para o Indicador de Inadimplência do Produtor Rural da Serasa Experian, atualizado em março de 2023, foram analisados cerca de 9 milhões de perfis de pessoas físicas que constam no Cadastro Positivo e que sejam donos de propriedades rurais e/ou que possuam empréstimos e financiamentos da modalidade rural e/ou agroindustrial distribuídos em todas as 27 Unidades Federativas do país

 

A inadimplência é um fator financeiro que acontece em todas as áreas e, quando olhamos para a fatia do agro, podemos perceber sua baixa representatividade. A maior parte dos produtores rurais brasileiros conseguem evitar a negativação e continuam gerando empregos, cultivando e expandindo seus ganhos e mitigando os riscos de suas negociações. 

Este estudo será periodicamente atualizado a cada três meses e, para conferir mais informações e outros levantamentos sobre agronegócio, clique aqui.

 


Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


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