Tradicionalmente
conhecido por empregar homens, o setor automotivo contratou mais mulheres
durante a última década
Graxa, mãos sujas de óleo, peças pesadas, motores
barulhentos; o mercado automobilístico sempre teve uma predominância masculina.
Mecânicos, pilotos, dirigentes de montadoras, todas as posições eram associadas
à figura do homem, no entanto, o setor está passando por uma abertura feminina.
Segundo dados da pesquisa realizada pela Data OLX
Autos, reunindo informações da plataforma e de dados mais recentes do mercado
de trabalho formal (RAIS – Relação Anual de Informações Sociais), no intervalo
de 2011 para 2021, o número de mulheres trabalhando em montadoras cresceu quase
três pontos percentuais, em 16,8% da presença feminina estava nas fábricas, já
em 2021, as mulheres representavam 19,4% da força de trabalho.
Alguns fatores são determinantes para a inserção da
mulher no mercado automobilístico: a automação e o dinamismo. Quando falamos da
modernização das fábricas e processos fabris, percebemos uma diminuição da
necessidade de trabalho braçal e a iniciação da melhoria de processos
produtivos.
Quando tratamos do dinamismo do setor
automobilístico, entendemos que as formas arcaicas de desenvolvimento de
projetos, gestão de empresas, condução dos negócios, tornou-se dinâmica, rápida
e versátil, aumentando o pluralismo e a diversidade.
“A evolução do mundo automotivo vem sendo
acompanhada pelas mulheres, principalmente pela possibilidade de abertura que
está surgindo. O sexo feminino faz diferença para o setor; existem habilidades,
expetizes que apenas as mulheres possuem e que podem dar um outro olhar para o
bussines automobilistico”, afirma Elaine Quirino, diretora de Lubrificantes da
YPF Brasil.
Elaine Quirino é um exemplo da inserção da mulher
em cargos de liderança no setor automotivo. Antes, gerente nacional de vendas,
ela tornou-se a primeira mulher a ocupar a cadeira de diretora de Lubrificantes
Brasil, um dos cargos mais importantes dentro da multinacional, sendo a
responsável por toda a divisão de lubrificantes do país.
“A posição de diretor geral em algum setor dentro
da YPF Brasil sempre foi ocupada por homens, a partir do momento que eu chego,
quebramos uma barreira existente no mercado. Eu, uma mulher jovem, assumindo um
cargo de liderança master dentro da companhia, isso é inovador e um exemplo de
igualdade, me posicionando ao lado de grandes homens da YPF Brasil”, diz a
diretora.
Mesmo com os avanços de pluralidade e mulheres
galgando seus espaços, ainda há um preconceito com a presença feminina. Esse
fator acaba barrando a participação do sexo feminino.
“Ainda há um pensamento retrógrado em relação à
atuação da mulher em alguns setores automobilísticos. Atualmente, na YPF
Brasil, temos mulheres atuando na fábrica, nos processos de produção,
desenvolvimento, gestão, gerência e direção. A presença feminina, aos poucos,
vai mudando essas referências do passado”, comenta Elaine.
Nessa longa jornada de inserção da mulher no mundo
automotivo, é válido voltar ao passado, em 1888, e relembrar quem foi a
primeira pessoa a viajar em um automóvel movido a gasolina, revolucionando a
ideia de um veículo automotor: Bertha Benz; um sobrenome um tanto quanto
familiar, que anos mais tarde mudaria a história do setor.
YPF
www.ypf.com.br
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