Pesquisar no Blog

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Exposição “LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol” encerra temporada no CCBB Brasília

Projeto da obra “Gênesis” | Estúdio AYA.  Crédito: Lua Morales


Com entrada gratuita, as sete obras de artistas brasileiros que unem arte e tecnologia para proporcionar experiências sensoriais, permanecem em cartaz até domingo (05/05) 

 

A exposição “LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol”, se despede do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília neste domingo (05/05). Com entrada gratuita, a mostra reúne sete obras imersivas que evocam a poética do Sol ao unir arte e tecnologia para proporcionar experiências sensoriais. Por meio de projeções digitais e instalações interativas, a exposição convida os participantes a vivenciarem a evolução e o poder deste corpo celeste, essencial à vida na terra.


AS OBRAS

Em “Gênesis”, obra imersiva assinada pelo estúdio AYA, fundado por Felipe Sztutman e Antonio Curti, a história e influência do Sol, desde a sua origem até o seu papel fundamental na geração de eletricidade, é repassada ao público de uma forma lúdica, imersiva e sensorial. Em uma sala de projeção, os visitantes podem vivenciar a evolução e o poder do Sol. Ela ilustra como essa estrela central não apenas deu forma ao universo, mas também continua impactando a vida diária, a tecnologia e a sustentabilidade.

“Fluido Solar”, da artista ERO, é uma obra participativa que representa a busca pela iluminação, destacando o contraste entre o desconhecido e a luz interior de cada ser humano. A peça artística desafia a bidimensionalidade ao flutuar no espaço central da sala, oferecendo raízes como conexão com a Terra e a natureza. Transformando-se em um espelho interativo, ela reflete a jornada de cada visitante, convidando-o à contemplação da própria essência e da luz interior. Essa experiência pessoal ressalta a autodescoberta como um processo íntimo e incentiva a partilha dessa luz para guiar outros em suas jornadas.

A obra “Continuum”, usa dados em tempo real de fenômenos solares e meteorológicos captados via satélite. Criado pelos artistas Junior Costa Carvalho e Rodrigo Machado, do estúdio Sala 28, o trabalho é composto de barras de LED endereçáveis pixel a pixel, no qual a luz transcende seu papel tradicional e assume a narrativa de histórias cósmicas.

Em “Perihelion”, o céu é captado, reprocessado e projetado, em tempo real, como uma câmera obscura. Relógios concêntricos são postos em ação e o primeiro, uma elipse, tem o ciclo de um minuto, da escuridão à luz intensa, com um som que, sinestesicamente, funciona como um sino de anunciação. O segundo dura uma hora e marca a rotação em volta de um espelho convexo circular (representa a Lua, que reflete e difunde a luz do céu no ambiente). O terceiro circuito vai do solstício de verão ao equinócio.

Já a obra “Aquarela de Íons”, dos artistas Arthur Boeira e Gustavo Milward, propõe uma reflexão sobre a magnitude solar e seu poder de influenciar corpos distantes em forma de data art. O trabalho compreende um sistema que captura os íons solares e os apresenta de uma maneira imersiva e sensorial, com a aproximação do espaço e território humano por meio de som, luz e imagem. A peça utiliza dados retroativos de fenômenos solares que são narrados a partir de recursos visuais.

Photosphere”, assinada por Leandro Mendes, mostra a dinâmica da fotosfera solar, com elementos e dados coletados do universo para elaborar padrões vibrantes e cores efêmeras, em uma tela circular. Com uma trilha sonora original, baseada nos sons do sistema solar, a instalação promove a conexão entre luz e som, e transmite intensa variação de energia solar.

A ideia é proporcionar aos visitantes uma jornada sensorial que contempla a riqueza de significados oferecidos pelo Sol, da essência física ao impacto na vida terrestre.

"Céu Zero", obra criada por Leston, usa a linha do horizonte - para questionar: O que aconteceria se, de alguma maneira, nós conseguíssemos capturá-la? O que aconteceria se, finalmente, ela estivesse ao nosso lado e na altura dos nossos olhos?

Segundo o artista, "talvez assim fosse possível entender que o céu não é plano, como nos parece quando olhamos para cima. Talvez assim fosse possível entender que as coisas que vemos não acontecem apenas uma ao lado da outra, mas também uma atrás da outra. Talvez assim fosse possível ver a luz se espalhando e dominando o espaço."

 

Serviço

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília

Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Especial Sul – Brasília - DF

 

“LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol”

Período | 09 de fevereiro a 05 de maio de 2024, das 09h às 21h (entrada até às 20h40)

Local | Galerias 2, 4 e Pavilhão de Vidro

Classificação indicativa: livre

Ingressos | em www.bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB Brasília

Entrada Gratuita


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados