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Sociedade de
Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) oferece orientações para cuidados prévios
antes de recorrer à emergência pediátrica
A cada ano que passa, o cenário se repete com
emergências pediátricas lotadas e uma constante preocupação de pais e
responsáveis que precisam buscar atendimento para bebês, crianças e
adolescentes. Esse fenômeno é agravado pelo aumento de doenças respiratórias, mas
em 2024, ganhou ainda contornos mais críticos por conta do crescimento de casos
de dengue no estado. Uma orientação importante do momento é reforçar os
cuidados com a dengue que incluem o uso frequente de repente nas crianças e os
cuidados em casa para não manter água parada. Em crianças a partir de 4 anos é
indicada a vacina.
A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul
(SPRS) destaca a importância de medidas preventivas antes de dirigir-se à
emergência com os filhos.
"É essencial compreender a distinção entre
emergência e urgência em cuidados pediátricos. Um atendimento emergencial é
imperativo quando há risco iminente de morte, enquanto a urgência refere-se a
casos graves que podem evoluir. Recomenda-se, sempre que possível, o
acompanhamento regular com o pediatra, a fim de prevenir situações
emergenciais", enfatiza o vice-presidente da SPRS, Marcelo Porto.
Algumas orientações gerais para o cuidado da saúde
dos pequenos precisam ser observadas com rigor. Entre elas estão o cuidado
permanente com a hidratação e reduzir a exposição a ambientes fechados e
aglomerados, minimizando o risco de contágio. Também é indicado manter os
ambientes bem ventilados, lavar as mãos da criança frequentemente com água e
sabão e não compartilhar objetos pessoais como talheres e copos.
"Um pedido que sempre salientamos é que os
pais não enviem as crianças, quando estão doentes, para as escolas. Também cabe
a cada um ter o bom senso de não fazer visitas quando perceberem sintomas de
alguma doença contagiosa", acrescentou.
A SPRS ressalta que, em casos de menor gravidade, é
aconselhável buscar atendimento primário. Contudo, em situações que apresentem
sinais de alarme, como febre alta, dificuldade respiratória e de alimentação,
ou em crianças já acometidas por outra enfermidade, é indispensável procurar
assistência hospitalar.
Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul
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