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quinta-feira, 26 de maio de 2022

Saiba como proteger seus dados e evitar golpes na área da saúde

 

Freepik

Brasil é o 2º maior alvo de ciberataques no mundo; especialista indica formas de evitar fraudes virtuais na saúde

 

As tentativas de fraudes e golpes virtuais dispararam nos últimos meses. De acordo com dados da Psafe, mais de 150 milhões de pessoas foram vítimas de phishing em 2021 no Brasil, uma técnica em que o criminoso engana a vítima, usando conteúdo enganoso ou se fazendo passar por outra pessoa ou entidade, para obter dados pessoais e usá-los em fraudes e crimes. 

O país é o 2º maior alvo mundial de ciberataques, de acordo com a Netscout. Na área da saúde, além de usar sites falsos e mensagens de texto e e-mails com conteúdo enganoso, os cibercriminosos atacam as ferramentas de trabalho dos profissionais da saúde, como o WhatsApp, ainda o principal meio de comunicação entre médicos, clínicas e pacientes. 

Para Luis Albinati, CEO da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas, o uso mais intenso da internet durante a pandemia fez disparar essas ocorrências. “Os cibercriminosos utilizam temas relacionados à saúde para chamar a atenção de médicos e pacientes e atacá-los. Nas abordagens, muitas vezes se passam por representantes de órgãos, autoridades, hospitais e clínicas, inclusive que atendem parentes ou conhecidos das vítimas. Os golpistas também se passam por médicos e tendem a utilizar a credibilidade desse profissional para enganar pacientes”, alerta o executivo.
 

Profissionais buscam alternativas para apps de mensagem

Os golpes por meio de aplicativos como o WhatsApp e Instagram têm sido frequentes. Em 20 de dezembro, a pediatra Denise Brasileiro teve o celular bloqueado, vítima de um golpe virtual. “Fiquei sem acesso ao WhatsApp e ao Instagram e logo percebi que tinha sido vítima de um golpe. Os criminosos usaram o meu Instagram para vender produtos com retirada na minha residência, além de marcar consultas e indicar medicações usando a minha conta do WhatsApp”, revela a médica. 

Para evitar passar por isso novamente, Denise mudou seu canal de comunicação com os pacientes e passou a utilizar a plataforma da Vitalicia, que além de ser especializada na comunicação para a área da saúde, tem seu sistema criptografado e aderente à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 

“Quando você clica em um link fraudulento, o criminoso passa a monitorar o que é digitado, pelo celular ou computador, e tem acesso aos seus dados pessoais. Assim, consegue aplicar diversos golpes, como pedir dinheiro a seus conhecidos ou fazer transações financeiras indevidas usando o seu nome. Um app especializado que garanta segurança por meio de criptografia e de outros recursos fica menos vulnerável a esse tipo de fraude do que aplicativos mais populares e de uso massivo”, afirma Albinati.
 

Dicas para evitar ciberataques 

Além do cuidado que os profissionais de saúde devem ter na escolha de suas ferramentas de comunicação com os pacientes, o especialista da Vitalicia elenca outras medidas importantes para profissionais e pacientes prevenirem crimes cibernéticos: 

  • Plataformas de mensagens como Whatsapp, Facebook, Instagram e Telegram exigem muito cuidado. Mensagens fraudulentas partem inclusive de contatos conhecidos, que também foram vítimas de golpes;
  • Suspeite de ofertas ou qualquer outro tipo de mensagem que estimule o compartilhamento do conteúdo para vários contatos;
  • Esteja sempre atento ao remetente dos e-mails que recebe. É comum cibercriminosos usarem endereços semelhantes aos de empresas legítimas;
  • Não clique em hiperlinks duvidosos. Se recebê-lo por e-mail, denuncie a mensagem como spam e delete sem clicar em nada;
  • Adote soluções de segurança no celular, como detecção automática de phishing em apps de mensagem e redes sociais;
  • Na configuração do WhatsApp, procure não deixar sua foto disponível para todos verem. Isso facilita que cibercriminosos usem a foto para aplicar golpes;
  • Se for vítima de golpes digitais, faça boletim de ocorrência. Muitos Estados brasileiros inclusive possibilitam fazer o BO online.
           

Medicamentos são prioridades para brasileiros

 veja como economizar nas compras


Os medicamentos são responsáveis por uma representativa parcela dos gastos dos brasileiros e esse é um gasto prioritário das famílias, que podem deixar de comprar muitas coisas, mas dificilmente não adquirem esses produtos quando receitados ou em caso de necessidade. 

Contudo, os custos desses produtos são motivos de grandes preocupações por parte da população. Segundo a 5ª Edição da Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil finalizada em 2022, realizado pelo IFEPEC - Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa - em Parceria com a Unicamp, o consumidor está mais atento para economizar em compras nas farmácias. 

Para pesquisa foram entrevistados 4.000 consumidores em todo o país. Dentre os pontos apontados na pesquisa, uma mudança no perfil em relação aos outros anos é que mais consumidores afirmam que o preço foi o principal fator para a escolha da farmácia, atingindo 79,9% dos entrevistados. No ano anterior esse número era de 75,4%. 

Além disso, mais de 86% dos consumidores entrevistados reportaram participar de algum programa de fidelidade, o que comprova que essas ações continuam em alta.

Também cresceu o número de consumidores que deixaram de adquirir algum produto por questão financeira, sendo que mais de 19% dos consumidores entrevistados reportaram ter deixado de adquirir produtos que desejavam comprar. Destes consumidores, mais da metade 51,8%, alegaram questões financeiras. 

O objetivo central dessa pesquisa sempre foi de analisar o perfil de consumo nas farmácias. "Fazer uma pesquisa sobre o retrato real do comportamento dos consumidores no varejo farmacêutico nacional é primordial para apoiar as iniciativas internas. Com dados atuais à disposição, podemos estruturar nossas estratégias e dessa forma sermos mais assertivos", destaca Edison Tamascia, presidente da Febrafar.


Como economizar?

Assim, a pergunta que fica é: O que fazer na situação atual para comprar medicamentos? "Mesmo tendo os medicamentos preços tabelados é possível economizar nessas comprar. Uma coisa que poucas pessoas sabem é que se tabela apenas o valor máximo dos medicamentos, mas o mínimo as farmácias podem estabelecer de acordo com suas estratégias comerciais", analisa o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos.

Para auxiliar os consumidores, veja orientações elaborados por Reinaldo Domingos sobre como economizar na compra desses produtos: 


1. Pesquise preços 

Busque conhecer o preço em outras farmácias, é interessante pesquisar, pois os preços são realmente muito diferentes, sem contar que no final das contas uma drogaria pode cobrir o preço da concorrência. Aconselho que o consumidor faça um cadastro de fidelidade e participe de programas de aquisição de medicamentos, pois a prática pode resultar em descontos futuros.
 

2. Defina o que quer comprar

É importante ter bem claro o que se deseja comprar na farmácia. Por isso se atenha a uma lista pré-definida de produtos, evitando comprar por impulso, o que é muito comum nos dias de hoje.


3. Pesquise genéricos e similares

Na grande maioria das vezes os medicamentos genéricos ou similares são mais em conta, assim a orientação é sempre buscar por essa alternativa nas farmácias e quando o médico for elaborar a prescrição, solicite que coloque o princípio ativo em vez da marca. Pesquise também entre laboratórios, pois os preços são variados.

4. Cadastre-se no programa Farmácia Popular

Muitas farmácias possuem um programa governamental chamado Farmácia Popular, esse oferece medicamentos gratuitos de hipertensão, diabetes ou asma para pessoas que possuem cadastro e receita. O programa também possibilita descontos de até 90% mais baixos. É necessário apenas ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita - que não precisa ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) - e a identidade para conseguir pegar medicamentos com desconto.

5. Utilize programas de fidelidade

A grande maioria das farmácias possui programas de fidelidades com grandes benefícios. Mas além disto existem os programas dos laboratórios, faça seu cadastro, pois são aceitos em muitas farmácias, gerando economia de até 70%. Veja se sua empresa, plano de saúde, sindicato ou associação de classe profissional não possui parceria com alguma rede.
 

Sobre a Pesquisa

A Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil - Edição 2022 foi aplicada pelo IFEPEC (Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa) em parceria com o NEIT - Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia, do Instituto de Economia da Unicamp.

Para a realização do levantamento foram entrevistados quatro mil consumidores nas imediações das farmácias, após efetuarem suas compras. Os estabelecimentos foram selecionados de acordo com os agrupamentos a qual pertencem, segundo dados da IQVIA.


Quem acompanha influenciadores digitais para dicas de investimento precisa estar atento, advogado explica cenário

Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indicam que 1,1 milhão de pessoas físicas passaram a investir em renda variável entre 2020 e 2021 e, com esse crescimento, cresceu também a relevância das redes sociais na tomada de decisão desses investidores que já somam 4,2 milhões de pessoas. Nesse cenário, os influenciadores digitais passaram a ser uma das principais fontes de informação para investidores, tanto que recentemente:

A preocupação se justifica se olharmos com ainda mais atenção para outros números, como por exemplo o crescimento do número de seguidores nas redes sociais desses influenciadores. Pesquisa divulgada recentemente pela ANBIMA, influenciadores de investimentos ganharam 36 seguidores por minuto só no ano de 2021. Ainda de acordo com a pesquisa, são 406 mil publicações sobre o tema nos perfis estudados – um post a cada dois minutos.

“Os dados mostram o quanto este tema tem ganhado relevância no Brasil e no mundo”, afirma Jonathan Mazon, advogado sócio do Junqueira Ie Advogados, e que atua com mercado de capitais e governança. De acordo com Mazon, os influenciadores atendem uma demanda de interesse por investimento e por informações que acessíveis para quem não atua no mercado financeiro. Ainda assim, é sempre recomendável ter o respaldo de especialistas que conheçam as normas e leis de cada país, como forma de evitar dores de cabeça futuras – para o influenciador e para o seguidor.

Jonathan Mazon separou pontos positivo, negativo e o desafio deste novo cenário. Veja abaixo:

Ponto positivo: Educação financeira não requer registro na CVM e a democratização do conhecimento é, de fato, útil e necessária para o público ainda não familiarizado com a bolsa de valores, bem como com os ativos negociados e as operações realizadas naquele ambiente.

Ponto negativo: O problema começa quando um profissional passa a fazer recomendações de investimentos sem estar qualificado para isso ou em situação de conflito de interesse. É necessário garantir, por exemplo, que os profissionais que divulgam as suas análises com regularidade e recebem remuneração, ainda que indireta, para isso, estejam sujeitos às regras e à supervisão da CVM.

Desafio: Embora recomendação de investimentos seja sempre assunto para profissionais habilitados conforme as normas de cada país, nos Estados Unidos, por exemplo, existem também normas de transparência em relação à forma como os influenciadores digitais são remunerados pelas suas atividades. Ou seja, tanto os influenciadores quanto os negócios endossados por eles devem divulgar ao público a existência desses contratos. Por meio da Análise de Impacto Regulatório (AIR) que a CVM planeja realizar em 2022, a autarquia estará diante da sensível missão de definir a fronteira entre educação financeira e o exercício irregular da atividade de analista no Brasil.

 

 Jonathan Mazon - sócio do Junqueira e Advogados


Pecuária brasileira pode ampliar sua produtividade de forma sustentável

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne em nível global. A variabilidade da produtividade da pecuária nacional é demostrada pelas propriedades rurais que podem contar com uma até três cabeças de gado por hectare, o que significa que existe a possibilidade de melhorar a produtividade das fazendas.

Para Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), outro ponto fundamental é que o país tem ainda o potencial de recuperar as pastagens degradadas. “Atualmente, cerca de um terço da área da pecuária tem essa oportunidade, o que resultará em uma atividade ainda mais sustentável”, disse o engenheiro agrônomo, durante o webinar Desafios da cadeia produtiva do gado de corte no Brasil e um olhar da Alemanha, promovido pelo Diálogo Agropolítico (APD) entre a Alemanha e o Brasil, no dia 25 de maio.

Em sua participação, Carvalho comentou sobre os esforços de frigoríficos brasileiros para a certificação de produtos livres do desmatamento ilegal, os 10 anos do Código Florestal e a fragilização da Organização Mundial do Comércio (OMC). “A organização sempre foi um porto seguro para países emergentes e desenvolvidos debaterem temas importantes e fundamentais. E isso me preocupa, pois estamos vivendo o auge da bioeconomia e da descarbonização das economias globais, que são dois processos que se somam. E essa fragilidade acontece em um momento em que vemos a volta dos subsídios, e das leis protecionistas ou precaucionistas, o que prejudica a economia de baixo carbono e, somado à insegurança alimentar e energética, torna o cenário ainda mais volátil e inseguro”, explicou.

Ele afirmou que as técnicas de ILP (Integração Lavoura e Pecuária) e ILPF (Integração Lavoura, Pecuária e Floresta), que são ferramentas para integração e uso intensivo de solo, trouxeram resultados positivos para a agropecuária brasileira, como o crescimento da produtividade e a maior qualidade do solo tropical.

Sobre o a intensificação, Carvalho avaliou que o Brasil conta com um solo muito diferente dos países em região temperada. “Nossos solos são muito pobres em termos de matéria orgânica, desse modo, a Ciência, principalmente sob a liderança da Embrapa, mostrou que no mundo tropical, se os solos não forem trabalhados constantemente, perdem qualidade, se degradando e empobrecendo”. Ele acrescentou ainda que a alternância de produtos agrícolas gera microrganismos e melhora a qualidade do solo tropical e que não há a necessidade de aumentar o uso de insumos por conta dessa intensificação. Nesse sentido, ressaltou também a aplicação acelerada do uso de biológicos, que contribui para a liberação de nutrientes no solo.

Ainda sobre esse aspecto, Lisandro Inakake, coordenador de Projetos do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA), destacou que a intensificação está ligada à adoção de tecnologias, com o propósito de buscar a eficiência do sistema produtivo, e à profissionalização da gestão da produção. “Do ponto de vista ambiental, quanto mais produtiva for a propriedade, respeitando a capacidade local de produção, é possível diminuir a pressão nos ambientes naturais”.

Para tratar sobre a Alemanha, a pesquisadora Katharina Rihn, da Universidade de Hamburgo, contextualizou o atual cenário daquele país, onde a sociedade quer saber a origem dos produtos consumidos e, parte dela, está engajada a diminuir ou retirar o consumo de carne. Ela pontuou que é uma atitude política e uma maneira de contribuir ativamente para a proteção do meio ambiente. Desse modo, ela elencou três fatores para a continuidade da exportação para a Alemanha: uma cadeia de valor transparente, a adoção de melhores práticas socioambientais, e a maior regulamentação e as certificações voluntárias com auditores independentes para geração de confiança.

Sobres esses pontos, o presidente da ABAG concordou com a engenheira agrônoma alemã e complementou que a luta pela certificação é constante e segue se aprimorando, e que é preciso respeitar as leis e regulamentações, mas sempre buscando apoiar àqueles que necessitam de assistência técnica para estar em conformidade com a legislação.

O Webinar foi mediado por Ingo Melchers, diretor da APD, e contou com a participação de Luiza Bruscato, do gerente executiva do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), e Henrik Wiedenroth, Policy Advisor da Associação Alemã dos Agricultores (DBV).

 

Empreendedorismo é a motivação de 43,9% dos pedidos de empréstimos no Brasil, liderando o ranking

Levantamento feito pela Provu ainda revelou que, após a quarentena, as solicitações de crédito para cuidados com a casa e pagamento de dívidas caíram na lista de prioridade

 

Dados recentes de abril levantados pela Provu, fintech de meio de pagamento e crédito pessoal, apontaram que 43,9% dos pedidos por crédito no País foram focados em empreendedorismo, sendo a principal razão para aqueles que recorrem ao empréstimo. Em 2021, durante o mesmo período, os pedidos para a mesma finalidade representavam apenas 35,1% do total. Enquanto isso, os empréstimos para pagamento de dívidas apresentaram uma queda. No ano anterior, esses requerimentos representavam 34,2% das solicitações na fintech já em 2022, apenas 30,1%.  

A apuração ainda mostrou que há uma mudança de comportamento entre o perfil dos brasileiros que estão pedindo empréstimos. Em abril de 2021, ainda durante o isolamento social, 13,7% das solicitações foram para compra, financiamento, reformas ou pequenos reparos em casa. Já este ano, o total de pedidos com a mesma intenção foi de 8,3%.  

“Esses números refletem como o fim do isolamento social vem mudando o comportamento dos brasileiros. Um exemplo disso são os pedidos relacionados ao empreendedorismo e cuidados com o lar. Se durante a quarentena as pessoas passaram a buscar um ambiente mais agradável e funcional, agora estão aos poucos retomando suas atividades e suas prioridades mudaram”, comenta Marcelo Ramalho, CEO da Provu. “E com a retomada da economia do País, os brasileiros estão começando a investir em negócios próprios e ficamos extremamente felizes de poder fazer parte deste recomeço da população”, continua.  

Entre os estados que mais tiveram destaque nessas mudanças foram: Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Todos eles registraram uma inversão entre os principais motivos de pedidos para solicitação de um empréstimo. Em 2021, pagamento de dívidas gerais liderava  o ranking de motivações, seguido pelo foco em empreendedorismo. Este ano essas mesmas intenções trocaram de lugar. Confira nas tabelas abaixo:

 

Paraná

Motivos

Pedidos abril 2022

Pedidos abril 2021

Pagamento de dívidas Gerais

34,2%

39%

Empreendedorismo

38,3%

30%

Casa

8,6%

13%



Minas Gerais

Motivos

Pedidos abril 2022

Pedidos abril 2021

Pagamento de dívidas Gerais

29,9%

35%

Empreendedorismo

41%

32%

Casa

9,1%

14%

 

São Paulo

Motivos

Pedidos abril 2022

Pedidos abril 2021

Pagamento de dívidas Gerais

35,4%

40%

Empreendedorismo

38,5%

29%

Casa

8,3%

13%

 

Confira o ranking da Provu dos pedidos de empréstimos no Brasil:

 

Motivos

Pedidos abril 2022

Pedidos abril 2021

Pagamento de dívidas Gerais

30,1%

34,2%

Empreendedorismo

43,9%

35,1%

Casa

8,3%

13,7%

Compras

6,1%

9,4%

Educação

5,7%

3,9%

Outros

5,8%

3,7%

 

Provu – fintech


Escalada dos casos de dengue no Brasil preocupa especialistas

 Doença já registra mais casos nos quatro primeiros meses de 2022 do que em todo 2021. Para infectologista do Hospital Santa Catarina -- Paulista, causa está relacionada à alta incidência de chuvas e ondas de calor no início do ano, somado aos impactos da pandemia

 

O aumento nos casos de dengue no Brasil começa a preocupar autoridades e especialistas. Nos primeiros quatro meses de 2022, o país registrou mais casos da doença do que no ano passado inteiro. São 654 mil casos confirmados desde janeiro contra 544 mil em 2021. Além disso, mais de 200 pessoas já faleceram por conta da doença no país. Capitais como Natal já declararam estado de epidemia. 

“O aumento de casos de dengue normalmente está relacionado com períodos de altas temperaturas e chuvas, pois são os fatores que favorecem o aumento da população do mosquito transmissor desta doença. É importante destacar também que a dengue, em nosso país, apresenta ciclos endêmicos e epidêmicos, com casos de epidemias ocorrendo a cada 4/5 anos”, explica Dr. Fernando Nivaldo de Oliveira, infectologista do Hospital Santa Catarina -- Paulista. 

A região centro-oeste é a que mais está sofrendo com a doença e teve um aumento de 272% de casos em comparação com o mesmo período de 2021. Somada as altas temperaturas e as chuvas, a pandemia pode ter sido responsável por esconder os números no ano passado. 

“Tivemos dois fatores que puderam intervir na suspeita clínica e medidas de prevenção da dengue a saber: aumento dos casos de influenza por H3N2 no final do ano de 2021 e a onda da infecção pela variante da covid-19, a ômicron no começo de 2022. Como a dengue costuma ter um quadro clínico que pode cursar com febre, dores musculares, náuseas, vômitos, diarreia e mal-estar, uma redução na detecção dos casos de dengue pode ter ocorrido, uma vez que quando alguém com esta sintomatologia procurava atendimento médico em pronto-socorro, a principal hipótese era a doença por SARS-CoV2 ou Influenza. Outro fator importante a ser considerado é que com a pandemia da Covid-19, houve um aumento da vulnerabilidade das pessoas, especialmente relacionada a fatores sanitários e econômicos, gerando de forma indireta e direta menor combate ao mosquito”, afirma o infectologista do Hospital Santa Catarina. 

No Brasil, existem quatro sorotipos (grupo de micro-organismos relacionados) de vírus da dengue circulantes. De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o mais comum é do tipo 1, que aparece em 89,5% dos casos no país. 

“Até o presente momento, não existe remédio eficaz contra o vírus. O tratamento é realizado com analgésicos e antitérmicos. É importante procurar serviço médico e seguir orientações de beber bastante líquido. O repouso também é fundamental para a recuperação do corpo”, conclui Dr. Oliveira.

 

Como se prevenir da dengue

  • Substitua a água dos vasos por areia
  • Tampe a caixa d’água e outros reservatórios
  • Use repelentes recomendados (à base de DEET, icaridina e IR 3535)
  • Evite ficar exposto nos horários de atividade da fêmea do Aedes Aegypti (tem hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer)
  • Tire do ambiente todo material que possa acumular água, como garrafas pet, latas e pneus por exemplo

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Crédito Brasil Empreendedor: iniciativa prorroga Pronampe e pretende injetar R$ 50 bilhões em crédito para os pequenos negócios

 As novas medidas preveem que os empréstimos sejam feitos prioritariamente para micro e pequenas empresas e Microempreendedores Individuais (MEI)

 

O governo federal lançou, nesta quarta-feira (25), o Crédito Brasil Empreendedor, iniciativa que vai fomentar a concessão de crédito para os pequenos negócios. Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou as novas regras para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e afirmou que a liberdade econômica e a melhoria do ambiente de negócios são prioridades na sua gestão. A expectativa é que as novas ações liberem mais de R$ 50 bilhões em empréstimos para as micro e pequenas empresas (MPE) até 2024. 

“A liberdade econômica é uma das bandeiras do nosso governo desde o princípio. Estávamos avançando quando chegou a pandemia. Ainda assim, com todas as dificuldades, junto com o Parlamento, conseguimos aprovar medidas importantes como Pronampe, Auxílio emergencial e outras linhas de crédito para as MPE. Nós fizemos a nossa parte”, declarou Bolsonaro.  

Na sua fala, o presidente traçou ainda um panorama positivo para os empreendedores, ressaltando a abertura de mais três milhões de empreendimentos no Brasil. “São as micro e pequenas empresas as que mais empregam nesse país, mesmo com guerra e pandemia. Por isso, precisam de crédito”, disse.  

O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, adiantou que a instituição já possui R$ 6 bilhões pré-aprovados, em atrativas, via Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). “Os microempreendedores são responsáveis por mais de 50% dos nossos empregos e quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB). Agradeço a parceria com o Sebrae, que vai fortalecer ainda mais esse segmento da nossa economia”, observou.  

Para a secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, o governo está no caminho certo ao investir nas pequenas empresas e na atuação feminina no empreendedorismo. “O trabalho é focado em tirar o Estado do ‘gogó’ do empresário, dar liberdade, capacitação, crédito assistido e impulsionar o crescimento. Os empreendedores e as empreendedoras são os verdadeiros heróis desse país”, afirmou, ao acrescentar que os empréstimos serão feitos com condições melhores, prazos de carência e até cinco anos para pagamento.  

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o acesso ao crédito ainda é um dos principais desafios para os empreendedores, por isso, a instituição tem destinado grande parte de seus esforços para apoiar e articular políticas públicas de fomento aos empréstimos. “Nessa nova rodada de concessões, cerca de 70% serão destinadas às pequenas empresas e Microempreendedores Individuais (MEI). Então, quem ainda estiver na informalidade, convidamos a se formalizarem e procurarem os bancos”, incentivou, ao frisar que o Sebrae também oferece atendimento para o crédito assistido “com orientações em todas as etapas”.  

O presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, senador Jorginho Mello (PL-SC), aproveitou a oportunidade para enfatizar que governo, Parlamento e sociedade precisam atuar juntos para incentivar os empréstimos aos pequenos negócios. “Banco gosta de oferecer prata a quem tem ouro. Tivemos uma virada de chave com o Pronampe, pois estamos emprestando mais dinheiro para mais empresas e com uma taxa de adimplência melhor”, comemorou.

 

Educador financeiro explica como adquirir e cultivar o hábito de guardar dinheiro, mesmo não possuindo uma grande renda mensal

Segundo dados divulgados recentemente pela Confederação de Dirigentes Lojistas (CNDL), 67% dos brasileiros não têm o hábito de guardar dinheiro

 

De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média dos brasileiros atualmente é de R$2.548,00. Com a alta nos preços, muitos brasileiros estão tendo dificuldades em conseguir fazer o orçamento render durante o mês. E se está difícil até para comprar itens básicos, criar o hábito de guardar uma pequena quantia mensalmente tem sido quase impossível para muitas pessoas. Segundo dados divulgados recentemente pela Confederação de Dirigentes Lojistas (CNDL), 67% dos brasileiros não guardam nenhuma quantia no mês.

“Muitas pessoas acreditam que só é possível guardar dinheiro se o salário for um valor exorbitante, mas, com um pouco de disciplina e cuidado, reservar uma pequena quantia para emergências ou projetos futuros é possível”, explica o educador financeiro Tiago Cespe, criador da Cespe Educação Financeira. Assim como qualquer outra atividade que, guardar dinheiro é um hábito que, no início, pode exigir um pouco de empenho, mas com o tempo acaba se tornando algo.

“O primeiro passo é fazer uma lista de tudo o que você gasta durante o mês, e essa lista precisa ter tudo, literalmente, como por exemplo um corte de cabelo, o café da manhã na padaria, gastos com crédito no celular e refeições em restaurantes ou por aplicativos de delivery”, ressalta Cespe. Feito essa lista, é hora de passar o pente fino, ou seja, selecionar os gastos que não tem como cortar, como é o caso da conta de energia elétrica e água, o gás e as despesas de mercado dos itens necessários.

“Ao invés de pedir comida por delivery, aproveite para cozinhar em família, se o celular é pré-pago, procure um plano mais em conta; se a pessoa só se locomove com o carro, ande mais de transporte público, enfim, são pequenos passos capazes de mudar completamente o orçamento do mês”, diz o educador financeiro. Depois de selecionar o que é prioridade e o que não é prioridade nos gastos do mês, é hora de traçar os planos.

Muitos sonham com a casa própria, um carro novo ou até com o casamento dos sonhos. Alguns costumam realizar essas aquisições sem qualquer planejamento, pois acreditam que parcelar o valor total é a solução. No entanto, imprevistos podem acontecer, e uma pequena parcela pode virar uma dívida imensa. “É importante reservar uma boa quantia para algum projeto maior, isso acaba motivando as pessoas a economizar, pois elas ficam empolgadas em realizar o sonho e percebem que tudo fica mais fácil quando se tem uma boa reserva para dar como entrada”, pontua Cespe.

Outro questionamento recorrente é sobre o valor ideal a ser guardado. A regra é simples: precisa ser uma quantia que não comprometa o pagamento das contas essenciais. Sendo assim, podem ser valores como R$10, R$20 ou R$30 por mês. Mesmo sendo quantias pequenas, a longo prazo os resultados podem ser bastante surpreendentes.


Crédito ou débito?

O cartão de crédito facilitou muito as compras, mas, se não for utilizado com cautela, pode acabar se tornando um problema. “Jamais compre algo por impulso, pense bem antes de efetuar uma compra e, sempre que possível, pague contas menores à vista”, afirma o educador financeiro. Existem também alguns truques conhecidos que aliviam o orçamento, um deles é a comprar roupas: compre-as fora da estação, ou seja, compre roupas para o inverno no verão e roupas para o verão no inverno.


Investimentos acessíveis

Muitos ainda acreditam que o mundo dos investimentos é um universo complexo, acessível apenas àqueles quem possuem uma renda mensal vultuosa e vasto conhecimento na área, entretanto, existem investimentos para todos os tipos de perfis. “É importante pesquisar sobre o assunto, pois existem educadores financeiros que cobram valores acessíveis para instruir quem quer conhecer mais sobre esse universo. Com R$30 é possível investir em títulos de tesouro, por exemplo, e alguns títulos podem ter liquidez diária, só necessitando ter atenção às taxas de cada um deles”, finaliza Cespe.

 

Cespe Educação Financeira - criada pelo educador financeiro Tiago Cespe.

 

Pesquisa revela que 53% dos trabalhadores entrevistados têm problemas financeiros

 Estresse, ansiedade e ideação suicida também são queixas frequentes

 

As preocupações com dinheiro estão afetando mais da metade (53%) dos funcionários no trabalho. É o que aponta uma pesquisa da HSPW, uma plataforma de saúde integral e de mudança de hábitos que garante redução de custos nos seguros de saúde corporativos, que entrevistou 20 mil usuários próprios. Além disso, os dados levantados pela healthtech mostram um alto índice de estresse e ansiedade entre os entrevistados. 

Lúcio Júnior, CEO da HSPW, ressalta que esse resultado, apesar de não ser uma surpresa, uma vez que a Organização Mundial da Saúde já aponta o Brasil como o país com maior índice de pessoas com transtorno de ansiedade no mundo, é um alerta para as empresas, que precisam começar a agir. "A própria OMS divulgou recentemente que a prevalência global de ansiedade, depressão e estresse aumentou significativamente nos últimos anos. Obviamente, se um funcionário está preocupado com dinheiro, isso irá afetar não somente sua produtividade, mas toda a sua saúde. Apenas para se ter uma ideia da gravidade dessa questão, na nossa pesquisa, 1.4% dos entrevistados apontaram ideação suicida. Portanto, não fazer nada não é mais uma opção”, afirma. 

Para o CEO da HSPW, embora muitas empresas estejam fazendo grandes progressos para cuidar do bem-estar de seus funcionários, poucos empregadores viram a importância de apoiar o lado financeiro. “É bastante óbvio que as preocupações com dinheiro afetam o trabalho, assim como diferentes áreas da vida. Por isso, além dos benefícios oferecidos, ter um programa de educação financeira, consultoria e soluções de investimento para os colaboradores deveria ser uma das principais prioridades das empresas”, opina.  

Lúcio destaca que, hoje, o bem-estar financeiro não é uma questão isolada, mas uma parte importante da jornada individual de todos. “E é exatamente esse o motivo pelo qual o aconselhamento financeiro deve fazer parte dos planos de benefícios para ajudar os trabalhadores a gerenciarem e manterem, inclusive, a própria saúde mental”, conclui.



 
HSPW - healthtech que tem como objetivo oferecer a mais completa solução em saúde preventiva.

Saiba mais: Link 


Cobranças indevidas pela Receita Federal: como contestar?

A cada ano que passa, mais contribuintes são alvo de cobranças indevidas realizadas pela Receita Federal. Seja por erros cometidos no processo de declaração ou por falhas na verificação pelo próprio órgão, tais enganos são capazes de gerar dívidas exorbitantes – danos financeiros que, ao contrário do que muitos acreditam, podem e devem ser contestados a fim de restituí-los em sua totalidade.

Com crescentes casos sendo notificados anualmente, a digitalização do serviço foi um dos principais influenciadores deste aumento. Sem a expertise necessária para enviar os documentos necessários e seguir o passo a passo nas plataformas oficiais, erros e informações faltantes se tornaram extremamente comuns de serem notados. Para piorar, a falta de conhecimento do processo a ser seguido, quando comunicados sobre tais inconsistências, leva ao disparo destas cobranças.

Segundo dados compartilhados pela RF, o número de contribuintes que caíram na malha fina em 2021 ultrapassou a marca dos 870 mil – ocasionados, principalmente, pela omissão de rendimentos sujeitos ao ajuste anual, sendo cerca de 41% dos casos relatados. Qualquer divergência encontrada fará com que a declaração fique retida até sua resolução ou análise dos documentos solicitadas, fato que acende a importância de não apenas prevenir tal cenário, como também saber como contestá-lo, caso seja cobrado indevidamente.

Normalmente, os contribuintes possuem o prazo de 30 dias para apresentar o recurso contra a cobrança feita pela Receita. O processo ocorre administrativamente, pela qual é possível anular e reverter a quantia que lhe é devida. Para isso, é necessário seguir um extenso e minucioso passo a passo – o qual, caso não seja trilhado cuidadosamente e, de preferência com o auxílio de uma empresa especializada no ramo, não trará o resultado desejado.

Ao receber a intimação indevida, os contribuintes devem preencher um formulário completo disponível no e-Defesa, informando todos os documentos e argumentos pertinentes que atestem a veracidade dos valores declarados e protocolá-los via E-CAC (Centro virtual de atendimento ao contribuinte). Com todos os comprovantes protocolados virtualmente, é necessário aguardar a análise da Receita para identificar os próximos passos a serem seguidos.

Não há um tempo médio de espera até este retorno, principalmente com o aumento de cobranças durante a pandemia. Embora haja prazo legal de 360 dias para análise da documentação e resposta ao contribuinte, a Receita Federal não vem respeitando este prazo. Caso a decisão seja favorável, é possível reverter e reaver todo o valor pago indevidamente, enquanto, qualquer omissão, pode levar à aplicação de multa de até 150% sobre o valor do imposto devido.

Para evitar este pior cenário, é imprescindível que esse processo seja finalizado dentro do prazo apontado de 30 dias para a argumentação – caso contrário, será considerada intempestiva, mesmo que os documentos compartilhados sejam suficientes, não serão validados devido ao atraso em sua apresentação. Diante deste tamanho risco, é essencial buscar o auxílio de profissionais qualificados que consigam fornecer todo o apoio de verificação possível durante este envio, garantindo que todos os documentos sejam submetidos dentro do tempo previsto e de maneira completa.

Antes que seja necessário recorrer a este apoio, a prevenção é sempre o melhor caminho. Toda declaração apresentada pode ser corrigida sem qualquer multa ou penalidade sobre o contribuinte, desde que seja feita e entregue antes do recebimento da intimação ou notificação pelo órgão.

Estamos na reta final da declaração do IR deste ano, prazo que torna esta análise urgente de ser finalizada para evitar pagamentos indevidos e altos custos durante um longo período. Ajuste todos os detalhes necessários antes que seja tarde demais – e, caso receba a intimação, não deixe de procurar pela ajuda de profissionais com a expertise necessária para evitar quantias elevadas a serem pagas desnecessariamente.

 

Daniel Lima - Sócio Fundador da Restituição IR, a maior empresa especializada em recuperação de imposto de renda retido em processo judicial.

 

Restituição IR

https://restituicaoir.com.br/


Venda da casa própria como alternativa para quitação de dívidas

Uma nova modalidade de venda da casa própria promete a possibilidade de retorno do imóvel ao proprietário. A alternativa é vender o bem somente durante um período, locando-o do novo proprietário, e no final de 30 meses, optar por recomprá-lo. Por enquanto disponível apenas para a grande São Paulo, a opção promete se espalhar por todo país e resolver o problema de quem está endividado. 

Segundo informado pela empresa de investimento imobiliário, a primeira etapa do programa é fazer uma avaliação do imóvel e definir o preço da compra, que é por volta de 80% do seu valor de mercado. Ao mesmo tempo, é firmado um contrato de locação de 30 meses, por 0,5% sobre o valor da avaliação, com correção pelo IPCA a cada 12 meses. 

Neste mesmo documento é incluído o direito de recompra do imóvel pelo valor avaliado, sem qualquer correção pelo IPCA ou IGP-M no período. Terminado o período de dois anos e meio do contrato de aluguel, os ex-donos do imóvel devem decidir se querem exercer seu direito de recompra, quitando com recursos próprios, fazendo um financiamento imobiliário ou contando com um parcelamento direto com a plataforma de recompra do imóvel.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, a ideia é interessante para as pessoas que estão na corda bamba. Porém, se o imóvel for o único da família, está resguardado pela impenhorabilidade disposta na lei 8.009/90, que trata do bem de família. “Neste caso, vender o imóvel só é uma alternativa se a dívida for uma das exceções dispostas no artigo 3º, que diz que a ‘impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza’ e cita exceções a esta regra. Não sendo, o imóvel não poderá responder pelo pagamento da dívida.”

Outro ponto é que tanto a locação não possui valor fixo, ou seja, há correção da parcela da locação. “Mesmo que a correção não implique ganho, é importante destacar que de ano em ano a locação sofre um reajuste para mais, e esse capital não vai retornar para o imóvel, como ocorre com um financiamento habitacional, por exemplo. Logo, não pense que esta operação estará congelada pelo período do contrato”, destaca Vinícius Costa.

Por fim, o advogado diz que é importante destacar que esta operação não é um financiamento habitacional e não se enquadra nas regras do SFH e do SFI. “Como a empresa oferta esse serviço para consumidores finais, os contratos deverão ser interpretados sob a óptica do Código de Defesa do Consumidor. Por isso, antes de assinar qualquer documento, leve para apreciação de um advogado especialista para compreensão das cláusulas contratuais.”

 

Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação - ABMH


5 mitos sobre profissões de tecnologia que quem pretende mudar de carreira precisa saber

É cada vez mais comum ver profissionais com interesse em migrar para carreiras de tecnologia como programação e desenvolvimento web - profissões tidas como as do futuro. No entanto,  após ler sobre longas horas de trabalho, baixa segurança no emprego e requisitos de habilidades intimidantes, parte dessas pessoas acaba voltando atrás.  

Para ajudá-los a superar quaisquer restrições sobre uma mudança de carreira, a Ironhack repassa alguns dos maiores mitos sobre carreiras em tecnologia. E o recado é claro: Tire isso da cabeça e trace um caminho para ganhos maiores e um trabalho mais agradável.

 

Mito 1: Você precisa de um diploma para avançar em tecnologia

A crença de que os desenvolvedores precisam de um diploma em um assunto relevante é um dos mitos mais persistentes de todos. Mas quando você olha para um escritório cheio de programadores e desenvolvedores da web, não está olhando para uma multidão de graduados em Ciência da Computação. As chances são de que a maioria das pessoas no escritório se formaram em algo completamente diferente, se é que foram para a faculdade. Na verdade, os empregadores estão muito menos interessados nos papéis que você adquiriu nas universidades do que no desejo que você tem de aprender. Quando avaliam candidatos que estão mudando de carreira, eles ficam mais impressionados com a participação em bootcamps intensivos de programação e realmente colocar essas habilidades em prática. Simplesmente construir credenciais não vai atrapalhar ninguém em uma equipe de desenvolvimento.

 

Mito 2: Apenas os obsessivos por ciência precisam se aplicar

O desenvolvimento da web e programação em geral ainda são vistas como ocupações geeks, quase totalmente ocupadas por vencedores de feiras de ciências. E embora haja muitos amantes da ciência na profissão, a realidade é que muitos programadores não começam com uma paixão por matemática ou ciências. E não existe um “cérebro de codificador” especial que desvenda os segredos do desenvolvimento. Ao mudar de carreira para tecnologia, tudo que você precisa é desejo de criar e interesse em dados. Essas são duas coisas que a maioria de nós tem, e você não precisa ter lido Stephen Hawking ou executar visualizações de dados todas as noites depois do trabalho. De qualquer maneira, muitos trabalhos de desenvolvimento tendem mais para o lado criativo. Saber como criar sites que funcionem e tenham uma boa aparência é tão valioso quanto as habilidades básicas de programação. Com o treinamento certo, quase qualquer pessoa pode dominar essas habilidades. Eles não são segredos místicos que apenas algumas pessoas podem entender. Se você estiver motivado e curioso, começará a trabalhar rapidamente.

 

Mito 3: O desenvolvimento web é um campo dominado por homens

Aqui está outro grande mito das carreiras de tecnologia que precisa ser eliminado imediatamente. Todos nós estamos familiarizados com o estereótipo do programador em seu moletom, focado em seus projetos e mal se comunicando com o resto do mundo. E esses personagens quase sempre são homens. No entanto, isso é apenas um estereótipo e dificilmente tem qualquer semelhança com a aparência e o comportamento dos desenvolvedores da web do mundo real. A porcentagem de mulheres que trabalham com programação tem aumentado continuamente para cerca de 31% em 2021. E em algumas empresas chega a 42%. Obviamente, não é onde precisamos estar, mas mostra como a tecnologia está rapidamente se tornando uma carreira lucrativa para as mulheres.

 

Mito 4: A tecnologia é uma carreira realmente instável e a segurança no emprego é quase zero

Este é realmente prejudicial para empresas de tecnologia que buscam recrutar talentos de outros setores. No passado, surgiu uma imagem de empresas de tecnologia explorando programadores e abandonando-os quando os projetos eram concluídos. E todo mundo parece conhecer alguém que foi contratado para desenvolver uma startup e em seguida, foi dispensado. Essas ideias podem ter sido verdadeiras 20 anos atrás, mas as carreiras de tecnologia de hoje são muito mais estáveis. Se você for contratado por uma empresa maior, poderá esperar benefícios banhados a ouro e progressão salarial. E mesmo se você se limitar a empresas iniciantes, o mercado de trabalho é tão restrito que encontrar emprego alternativo raramente é difícil. As empresas de tecnologia dos EUA continuam contratando em números recordes e isso não deve mudar rapidamente. Com inovações sempre a frente, o apetite por habilidades digitais não vai desaparecer, permitindo que você mude de emprego e encontre trabalho fácil se os projetos derem errado.

 

Mito 5: Horário de trabalho em tecnologia é insano

Outro fator importante que impede algumas pessoas de mudarem de carreira são os mitos sobre o trabalho dos profissionais de tecnologia. Novamente, todos nós já ouvimos histórias sobre programadores que trabalham 80 horas por semana e as consequências negativas que isso pode ter para sua saúde. Mas esse é um caso atípico e está se tornando muito menos comum. As empresas de tecnologia estão mudando com o tempo e aceitando o trabalho flexível como nunca antes. E os trabalhadores de tecnologia realmente nunca viveram de acordo com essa imagem. Na verdade, uma pesquisa de 2021 relata que 58% dos trabalhadores de tecnologia trabalham menos de 6 horas por dia. O trabalho flexível está se tornando comum, permitindo que você trabalhe de manhã e caminhe ou ande de bicicleta à tarde, tornando os trabalhos técnicos muito mais convenientes para os pais. Não presuma que você ficará preso a horários de trabalho impossíveis. Mesmo que os trabalhadores de tecnologia gostem de se gabar de suas horas de trabalho, provavelmente não são tão obcecados pelo trabalho quanto afirmam.

 

Acabar com esses mitos e fazer a mudança

Na Ironhack, nós queremos que você descubra seu desenvolvedor interior. Não importa o que você faz agora ou onde estudou. Se você se inscrever em um de nossos bootcamps intensivos em Desenvolvimento Web, Cibersegurança, Análise de Dados ou UX/UI Design, você será capaz de desenvolver as habilidades e a confiança necessárias para ter sucesso em qualquer lugar no mundo da tecnologia. Não deixe que os mitos o desencorajem e não tema a mudança. Quando você treinar conosco, descobrirá que mudar de carreira para se tornar um programador ou desenvolvedor é muito mais fácil do que você jamais imaginou ser possível. Então inscreva-se hoje e mude sua carreira. Não se contente com algo que você odeia. Em vez disso, encontre um emprego que você ame.

 

Ironhack - escola de tecnologia global de renome internacional, que oferece bootcamps e cursos imersivos em Desenvolvimento Web, UX/UI Design, Data Analytics e Cibersegurança. Com campus em Madrid, Barcelona, Miami, Paris, Cidade do México, Berlim, Amsterdam, São Paulo, Lisboa, Dusseldorf, Tampa e Londres.

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