É fato que a medicina moderna avançou consideravelmente no tratamento
das doenças físicas ao longo dos séculos. No entanto, muitas vezes, ainda
negligenciamos o aspecto espiritual da nossa saúde, fundamental para termos
qualidade de vida.
Mas como cuidar deste lado do ser humano? Somos compostos por uma tríade
– corpo, mente e espírito – que exige atenção diária. O primeiro aspecto é o
mais visível e tangível, porém, os dois últimos, são invisíveis aos nossos
olhos, mas igualmente importantes para nutrir o bem-estar integral. Pode ser
difícil compreender que o corpo não pode funcionar adequadamente se esses
elementos invisíveis não estiverem em equilíbrio e saudáveis.
Muitos males que enfrentamos têm raízes na falta de propósito,
incredulidade, falta de perdão, ausência de relacionamento com Deus, culpa e
negligência das disciplinas espirituais como oração, leitura da Bíblia e jejum.
Esses conflitos internos podem se transformar em estresse, ansiedade, depressão
e uma série de outras enfermidades emocionais e até físicas.
Eu mesma sofri na pele esse problema e experimentei a cura de Deus na
medida em que segui alguns princípios bíblicos para ter vitalidade do espírito
e não somente no corpo. Tirei os olhos dos sintomas e voltei para a Palavra do
Criador e, só então, pude viver o que a Bíblia afirma: “Filho, preste atenção
no que eu digo. Escute as minhas palavras. Nunca deixe que elas se afastem de
você. Lembre delas e ame-as. Elas darão vida longa e saúde a
quem entendê-las.” (Provérbios 4.20-22, NTLH, grifo da autora).
O fato é que precisamos cuidar de nós na ordem certa de prioridade e,
para isso, é necessário nos voltarmos para Deus em busca de cura e restauração,
pois a saúde espiritual vem em primeiro lugar. Além disso, precisamos viver em
obediência e temor ao Senhor, reconhecendo que Ele é a fonte de toda vida e
bem-estar.
A cura que vem de dentro para fora requer fé e comprometimento. A vida
corrida nos rouba tempo de qualidade com o Pai, e essa pode ser a pior
armadilha para sua saúde. A questão não se resume à simples obediência a normas
ou práticas religiosas, mas, sim, à nutrição de um relacionamento íntimo com
Deus, com o objetivo de aprofundarmos o conhecimento sobre o Divino e,
consequentemente, permitir que Ele provoque transformações positivas em nossa
existência.
Ou seja, trata-se de um convite para acompanhar diariamente o Senhor,
dando permissão para que Ele nos oriente, instrua e modele de acordo com sua
vontade.
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