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quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Dicas escolher lentes óculos crianças
Sabemos que os problemas de visão podem atingir crianças de todas as idades, e saber escolher as melhores lentes para os óculos das crianças é muito importante para que essa condição não atrapalhe o desenvolvimento dos pequenos.
A Lenscope, empresa inovadora no mercado de lentes para óculos, elaborou as principais dicas e cuidados na hora de escolher a lente para os óculos dos filhos. As dicas são do co-fundador, Pedro Ortega. Se achar interessante podemos desenvolver mais dicas com ele, para que o conteúdo atinja o leitor de vocês.
1) Quais os principais cuidados que os pais devem tomar no momento de comprar as lentes para os óculos das crianças?
O fator mais comum na escolha de qualquer lente é saber se ela é adequada para seu grau, de modo que não fique grossa. Essa decisão tem mais peso para crianças pois se a lente estiver grossa e saindo da armação, corre o risco dela lascar nas bordas.
Além disso, na compra de lentes para óculos infantil, outro fator é importante é resistência da lente. Sabemos que crianças pulam, brincam e as lentes precisam acompanhar a intensidade das brincadeiras e atividades dos pequenos.
Existem basicamente duas lentes com materiais extremamente resistentes. São elas: Policarbonato (material da Lente Lenscope) e Trivex (nome comercial). Se o grau da criança estiver na grade atendida por esses materiais (geralmente até 4 graus), eles são os melhores materiais de lentes para se escolher para crianças.
2) Quais os principais erros cometidos?
Como geralmente o grau de crianças muda rapidamente, muitas vezes, as pessoas tendem a comprar uma lente inferior, na tentativa de economizar. Isso, é claro, não deve ser o foco principal dos pais.
Uma lente adequada é igual um remédio para hipertensão. Se ao tentar economizar você acabar comprando um remédio não ideal para sua necessidade, você terá uma qualidade de vida pior e colocará em risco sua saúde. Nesse caso, os pais devem sempre se atentar no fato da lente ajudar o filho a enxergar melhor - quando a lente não o estiver mais auxiliando, independente do tempo de uso, ela deve ser trocada.
Além disso, também na tentativa de economizar, os pais acabam escolhendo lentes de acrílico, que são mais baratas, mas não tão resistentes quanto o policarbonato.
3) O que uma lente precisa oferecer para se tornar ideal para as crianças?
A primeira e mais importante característica é resistência. O agito e falta de noção espacial das crianças acaba levando a quedas e/ou descuido com o óculos, podendo acarretar na quebra da lente.
Outro fator importantíssimo é a proteção UV 100%. Os olhos das crianças são mais sensíveis a luz ultravioleta, por isso é indispensável que a lente corte essa luz.
Além, é claro, de saber se a lente comprada é ideal para o grau da criança.
Insulina Tresiba® é aprovada para tratamento do diabetes tipo 1 em crianças a partir de um ano
Anvisa aprova atualização de bula de
insulina de ação ultra longa após publicação de estudo que comprova segurança e
eficácia do medicamento em crianças com diabetes a partir de um ano de idade
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) aprovou a revisão de bula da insulina degludeca Tresiba®
e, agora, o medicamento pode ser administrado em crianças com diabetes tipo 1 a
partir de um ano de idade. A atualização representa uma nova opção de
tratamento, já que todas as outras opções de análogos de insulina basal
disponíveis no mercado são indicadas para crianças com pelo menos dois anos de
idade. Tresiba® é fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Novo
Nordisk
A
revisão da bula aconteceu após a publicação de um estudo1 no
periódico científico “Pediatric Diabetes”, que comprovou a eficácia e
segurança da administração do medicamento em crianças a partir de 1 ano. O
estudo também mostrou que Tresiba® contribuiu para a redução dos
índices de hemoglobina glicada e dos episódios gerais de hipoglicemia.
Segundo
o endocrinologista Fabiano Griciunas, Gerente Médico da Novo Nordisk, a revisão
é uma conquista para os pacientes. “Essa nova opção de tratamento do diabetes
tipo 1 em crianças pode proporcionar mais praticidade e qualidade de vida ao
paciente e aos familiares, ajudando também na adesão ao tratamento”, afirma o
médico.
Disponível
no Brasil desde 2014, a insulina degludeca tem como principal característica
sua ação ultra longa, que assegura a liberação contínua da insulina por mais de
42 horas no organismo. Com isso, não há necessidade de um horário fixo para a
aplicação, oferecendo mais flexibilidade à rotina da pessoa com diabetes, sem
que haja comprometimento do resultado do tratamento e sem aumentar o risco de
hipoglicemias.
Tratamento
do diabetes em crianças ainda é desafio para os pais
Os
tipos de diabetes mais comuns são o tipo 1 e o 2. No tipo 1, o pâncreas produz
pouca ou nenhuma insulina. No tipo 2, o organismo produz insulina, mas as
células são resistentes à sua ação. Em crianças, o tipo mais comum é o 1, sendo
essa a doença crônica que mais atinge crianças em países em desenvolvimento2.
Levantamentos feitos pela Organização Mundial da Saúde apontam que, na década
de 90, uma em cada 15 mil crianças tinha a doença. Agora, a proporção é de uma
para cada 8 mil.
Crianças
com diabetes precisam cuidar da alimentação e ter seus níveis de glicose
checados várias vezes ao dia. Esse controle é ainda maior em crianças pequenas,
que necessitam de longas noites de sono e cujos hábitos alimentares ainda estão
em formação.
Devido
à sua ação ultra longa, Tresiba®, que tem duração de mais de 42
horas no organismo após a aplicação, prolonga o efeito de redução do açúcar no
sangue. Esse efeito de longa duração é muito importante para os pais, que podem
ficar mais tranquilos durante a noite, por exemplo, já que há menos riscos de
crise de hipoglicemia. “Os eventos de hipoglicemia que ocorrem durante a noite,
na hora do sono, são particularmente preocupantes porque os pacientes podem não
identificar os sintomas e, com isso, serem incapazes de mudar o quadro por
conta própria. Por isso, insulinas de ação ultra longa são importantes
ferramentas no combate a esse problema”, explica Dr. Fabiano.
Sobre Tresiba®
Tresiba® (insulina degludeca) é uma insulina basal de
aplicação diária com ação ultra longa de mais de 42 horas.3,4 É
importante que as pessoas com diabetes tipo 1 e 2 estabeleçam uma rotina de
tratamento. A regularidade nos horários de administração da insulina é de
extrema importância para o tratamento do diabetes tipo 1 e 2. Quando a
administração no horário estabelecido não for possível, Tresiba® irá
permitir flexibilidade à rotina.3,5,6 Tresiba® recebeu
sua primeira aprovação regulatória em setembro de 2012 e, desde então, foi
aprovada em mais de 60 países. Tresiba® foi lançada no Brasil em
2014 e tem indicação aprovada pela Anvisa para tratamento de diabetes mellitus
tipo 1 e 2.
Novo Nordisk
_______________________
Referências
¹ Thalange N, Deeb L,
Iotova V, Kawamura T, Klingensmith G, Philotheou A, Silverstein J, Tumini S,
Ocampo Francisco A-M, Kinduryte O, Danne T. Insulin degludec in combination
with bolus insulin aspart is safe and effective in children and adolescents
with type 1 diabetes. Pediatric Diabetes 2015: 16: 164–176.
2 Dannem T, Kinduryte O. What is
so different about diabetes in children?. Diabetes Voice 2007: 52: 16-19
3 EMA. Tresiba® summary of product characteristics. Available at: http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/EPAR_-_Product_Information/human/002498/WC500138940.pdf
Last accessed: June 2016.
4 Haahr H, Heise T. A
review of the pharmacological properties of insulin degludec and their clinical
relevance. Clinical Pharmacokinetics. 2014; 53:787-800.
5 Meneghini L, Atkin SL, Gough SC, et al. The efficacy
and safety of insulin degludec given in variable once-daily dosing intervals
compared with insulin glargine and insulin degludec dosed at the same time
daily: a 26-week, randomized, open-label, parallel-group, treat-to-target trial
in individuals with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2013; 36:858-864.
6 Mathieu
C, Hollander P, Miranda-Palma B, et al. Efficacy and safety
of insulin degludec in a flexible dosing regimen vs insulin glargine in
patients with type 1 diabetes (BEGIN: Flex T1): a 26-week randomized,
treat-to-target trial with a 26-week extension. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.
2013; 98:1154-1162.
Tomossíntese encontra mais câncer de mama, mas também mais falsos-positivos
Radiologista diz que todo avanço
tecnológico exige profissionais mais capacitados
A detecção de um câncer
de mama através da mamografia gira em torno dos 75%. Introduzida nos últimos
anos, a tomossíntese – também conhecida como mamografia 3D – conseguiu aumentar
a precisão diagnóstica do câncer de mama em 15%, sendo importante aliada na
detecção precoce da doença. Estudo publicado recentemente na revista Lancet
Oncology revela que o uso de software que utiliza as imagens da
tomossíntese e produz imagens mamográficas em duas dimensões, sintetizadas,
traz vantagens e desvantagens. Enquanto é possível melhorar o diagnóstico da
doença – especialmente em pacientes jovens e com mamas densas – o exame também
aumenta a quantidade de resultados falsos-positivos – que é quando a paciente é
convocada novamente para fazer exames complementares com suspeita de câncer de
mama, quando na verdade não tem a doença.
O estudo, realizado por
pesquisadores italianos e australianos, avaliou 9.672 pacientes assintomáticas
durante determinado período. Nesses exames, a taxa de detecção de câncer foi
maior com o uso da tomossíntese. A combinação de mamografia com tomossíntese
também detectou tumores menores. A imagem sintetizada foi comparável à da
mamografia, permitindo reduzir a dose de radiação nos exames.
Para Vivian Schivartche,
médica radiologista do CDB Medicina Diagnóstica e uma das pioneiras na
introdução da tomossíntese com mamografia sintetizada no Brasil, a
superioridade nas imagens mamográficas quando se faz o uso do software é
notável, mas exige, de outra parte, um aperfeiçoamento profissional para que a
interpretação não deixe margem a dúvidas. A médica diz que esse método
diagnóstico permite a visualização de tumores menores, mais agressivos e
provavelmente mais precocemente, quando comparada à mamografia convencional.
“Quando a mamografia
convencional (2D) é realizada isoladamente, a sobreposição de estruturas da
mama pode simular lesões suspeitas, obrigando a paciente a fazer mais
radiografias para esclarecimento, ou até mesmo uma biópsia. A tomossíntese
elimina a sobreposição dos tecidos. Com isso, temos melhor definição das bordas
das lesões, melhor detecção de lesões sutis e melhor localização da lesão na
mama. Em média, o exame leva quatro segundos para ser realizado, pouco mais que
a mamografia convencional. Entretanto, permite a detecção do câncer numa fase
muito precoce e em mamas densas e heterogêneas. Além disso, com o uso do
software, a exposição à radiação – que é um fator a ser considerado – cai pela
metade. Sendo assim, é muito vantajoso para a paciente com suspeita de câncer
de mama”, diz a médica.
Dados do Instituto
Nacional do Câncer (INCA) apontam para quase 60 mil novos casos de câncer de
mama todos os anos. A doença corresponde a 22% de todos os tipos de câncer e
ainda tem elevada taxa de mortalidade porque muitas mulheres não fazem a
mamografia anual depois dos 40 anos. Ou seja, o diagnóstico geralmente é
realizado quando o tumor já está num estágio avançado. Com os avanços da
medicina, quando diagnosticada e tratada logo no início, a doença tem boas
chances de cura.
Dra. Vivian Schivartche - médica radiologista do CDB Medicina Diagnóstica (CDB
Premium), especialista em diagnóstico da mama – www.cdb.com.br
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