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domingo, 2 de outubro de 2022

Descubra o que as suas sobrancelhas dizem sobre a sua personalidad

As sobrancelhas falam muito sobre você, sejam elas redondas, retas ou arqueadas

As sobrancelhas podem dizer muito sobre o olhar da pessoa e o que ela quer transmitir (Imagem: Unsplash)

 

Existem certas características e particularidades do corpo humano que conseguem revelar sobre a personalidade da pessoa só de bater o olho. As sobrancelhas, no caso, dizem se a pessoa é calma, atenta ou quer passar um ar mais sensual, pois elas são as molduras dos olhos.
 

Segundo Emerson Arcoverde, psiquiatra da UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o brilho no olhar vai muito além de uma expressão popular e serve de auxílio para as expressões faciais, dizendo 100% o que uma pessoa sente.
 

A geometria, linhas e formas de todo o rosto vão expressar muito o que isso diz sobre os sentimentos de alguém, e todo esse conjunto precisa estar em harmonia. “O formato das sobrancelhas pode dizer muito sobre a primeira impressão que alguém vai ter de você. Se você tem sobrancelhas mais arqueadas, por exemplo, você vai transmitir uma ideia de sensualidade e poder”, comenta Luzia Costa, CEO da Sóbrancelhas. 

Sóbrancelhas é a maior rede de estética facial da América Latina e ajuda as pessoas que querem chegar nos mais variados tipos de sobrancelhas, com profissionais e atendimento de qualidade, sempre visando o conforto e satisfação do cliente. No Brasil, segundo uma pesquisa do SPC, Serviço de Proteção ao Crédito, seis em cada dez pessoas consideram-se vaidosas, e cerca de 66% acham que cuidar da beleza não é um luxo, mas uma necessidade. 

Pensando nisso, a especialista e CEO da rede, Luzia Costa, trouxe as características que as sobrancelhas podem transmitir sobre a sua personalidade:
 

Sobrancelhas Arqueadas: Transmitem uma imagem de teimosia e sensualidade. São pessoas que dificilmente mudam de opinião e não param até conquistar seus objetivos.

Imagem: Google

Sobrancelhas Retas: Sendo linhas horizontais, expressam força, imposição e empoderamento. A personalidade de quem as tem é bem marcante e intrigante.

Imagem: Google

Sobrancelhas Arredondadas: As linhas curvas representam suavidade e calma. As pessoas que possuem esse formato são mais tranquilas, delicadas e clássicas.

Imagem: Google

Sobrancelhas Finas: Os pelos mais afastados transmitem que você é indecisa e dá uma aparência de pessoa mais velha. Então cuidado ao utilizá-las.

Imagem: Google

 É sempre bom ressaltar que tudo isso vai de acordo com o formato do rosto de cada pessoa. A cor também é importante, para evitar contrastes excessivos com o tom da pele e dos cabelos.
 

Sóbrancelhas

https://sobrancelhas.com.br/pages/services.html


sábado, 1 de outubro de 2022

Currículo atraente e canais diversificados potencializam oportunidades de emprego na terceira idade

pexels
Especialista afirma que pessoas acima de 60 anos devem focar em mostrar as qualidades mais buscadas no mercado, como seriedade e experiência acumulada


Segundo pesquisa do PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) a retomada do mercado de trabalho tem se intensificado ao longo dos últimos meses, atingindo um contingente de 97,8 milhões de pessoas ocupadas, o que representa uma alta de 10% com relação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa revela também que a expansão da ocupação vem ocorrendo de forma generalizada, abrangendo todas as regiões, todos os segmentos etários e educacionais e todos os setores da economia.

Para o consultor de carreira e diretor da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, esse panorama apresenta um mercado mais aquecido e que exige dos profissionais uma atenção redobrada no momento de preparar o currículo. “O currículo deve apresentar pontos que mostrem as habilidades pessoais, trajetória acadêmica, profissional, além de cursos e idiomas. Foto e pretensão salarial, apenas se a vaga exigir. O importante é lembrar que as empresas querem contratar pessoas que sejam capazes de dar resultados, trazer soluções e de se engajar na cultura organizacional existente, assim, currículos vencedores sempre são aqueles que conseguem apresentar profissionais capazes de realizar isso.”

Além do conteúdo que deve integrar um currículo vencedor, a forma de montar e a escolha das ferramentas são igualmente importantes, uma vez que são elas que irão oferecer a visibilidade daquele profissional. Nesse caso, Weiler afirma que a primeira dica é usar o Linkedin como rede social. “O Linkedin possui uma estrutura adequada, é aceito por todas as empresas e permite algo extremamente relevante que é a divulgação e a visibilidade das habilidades e competências, sem contar que permite buscar vagas disponíveis, lapidar/aprimorar o perfil, além de possibilitar uma proatividade do candidato”.  Já para quem é docente/ professor, o especialista afirma que a plataforma mais adequada é o LATTES. “Também é possível utilizar editores de texto como word, ou ainda aplicativos de celular específicos”, reforça.

 

Inserção da população 60+

O cenário de aquecimento do mercado de trabalho é também uma grande oportunidade para a inclusão de candidatos 60+, que hoje são 12% da população e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representarão até 2050 22% da população e da força de trabalho. Diante desses dados, Weiler afirma que as organizações podem ter muitas vantagens ao apostar na inserção da terceira idade no mercado de trabalho, pois além de serem uma parcela considerável da população esse perfil possui características muito buscadas e prestigiadas pelas empresas e que estão se tornando raras no mercado, como: seriedade, maturidade, experiência acumulada em setores nichados, comprometimento, engajamento, resiliência e o famoso “vestir a camisa”. “Para esses candidatos o ponto de partida será buscar vagas que demandem o perfil  e empresas que valorizem as características citadas. Já, durante o processo seletivo, é fundamental que o candidato deixe claro que entende que a empresa valoriza estes diferenciais e que você os possui”.

 

Envio e apresentação

A forma de envio do currículo também merece atenção. Nesse caso, o ideal é escolher os canais que a empresa está sinalizando como válidos. “Esteja onde a empresa alvo, ou que ofereça a vaga, está e utilize os canais específicos que ela utiliza. Hoje há empresas que utilizam sites, aplicativos, número de WhatsApp, e-mail, entrega presencial ou agências. No caso de envio por email é muito importante acompanhar o seu currículo de um texto bem formulado que desperte o desperte o interesse por parte do recrutador”. No caso de processos seletivos que solicitam foto, o profissional deve lembrar de usar uma que esteja conectada com o seu perfil profissional e que retrate seriedade e profissionalismo. “Muito importante também que ela esteja conectada com o perfil da vaga e a cultura organizacional da empresa que está contratando”.

Uma vez conquistada a entrevista, a forma de apresentação do candidato deve ser considerada como algo primordial. ”Uma boa apresentação passa por vestir-se adequadamente, portar-se de forma respeitosa e positiva, além de utilizar linguagem adequada, que não precisa ser rebuscada, mas que seja livre de expressões vulgares, gírias, etc. Na vestimenta, o equilíbrio e a parcimônia sempre são grandes aliados: por um lado roupas informais demais podem ser um problema e por outro, excesso de adereços também depõem contra o perfil profissional”, finaliza.


Cuidado, acolhimento e atenção aos idosos é obrigação legal

No Dia Nacional do Idoso, especialistas falam sobre os direitos de quem tem mais de 60 anos e a importância da proteção, amparo e convivência com os familiares 

O Brasil tem mais de 30 milhões de idosos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. Em menos de uma década, a população com mais de 60 anos cresceu 39,8% e a expectativa é que, até 2050, esse número seja maior ou igual ao de crianças e adolescentes entre 0 e 15 anos. 

A mudança gradual na pirâmide etária brasileira revela a necessidade urgente de políticas públicas e um novo olhar da sociedade para esse público. No Dia Nacional do Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade, comemorados em 1º de outubro, a advogada Adriana Martins Silva, especialista nas áreas Cível, Família e Sucessão, chama atenção para o tema. 

Segundo ela, uma das grandes conquistas foi a criação do Estatuto do Idoso, em 2003, que trata das obrigações da família, da sociedade e do poder público, além de reafirmar aos idosos o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 

“Além de relevante, o papel da família para a qualidade de vida do idoso está previsto em lei. Antes mesmo, em 1988, a Constituição Federal já consolidava a responsabilização civil dos familiares, em especial dos filhos. E essa responsabilidade não se limita à velhice, podendo ser cobrada também em momentos de carência ou de enfermidade”, explica a professora do curso de Direito do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações de ensino superior do país. 

O cuidado e atenção com os idosos não é apenas uma obrigação legal, lembra a mestre em educação Renata Mikoszewski. Segundo a professora do curso de Psicologia do UniCuritiba, amparo, proteção, amorosidade, segurança e participação da família são fatores que precisam ser levados em conta na relação idoso-família. “O bem-estar biopsicossocial agrega mais qualidade de vida e pode diminuir ou evitar doenças como a depressão”, diz. 

O caminho para um relacionamento saudável e amoroso entre diferentes gerações é a psicoeducação. Renata explica que é fundamental à família conhecer o processo de envelhecimento, aprender, entender e respeitar certos comportamentos da terceira idade. “Esse processo é fundamental para a preservação e percepção do sujeito, suas capacidades, fragilidades, desejos e garantias de promoção da saúde física e mental. Os conflitos entre as gerações não podem ser evitados, mas podem ser devidamente gerenciados”, ensina a psicóloga.

Idosos sozinhos

Mais de 4 milhões de pessoas com mais de 65 anos vivem sozinhas no Brasil, segundo o IBGE. No Paraná, são mais de 230 mil. A estimativa é de que outros 100 mil estejam em asilos e casas de repouso. 

O bem-estar dos idosos não cabe apenas à família, explica a advogada Adriana Martins. O reforço deve vir de serviços de apoio, aconselhamento, programas de saúde mental, familiar e serviços suplementares (como centro de cuidados de adultos e programas de refeições). “A sociedade e o poder público devem fazer a sua parte e garantir recursos e estrutura para o atendimento geriátrico, além de providências em relação à previdência social”, afirma a professora de Direito.

 

Rede hospitalar

A melhoria da infraestrutura na rede hospitalar e políticas públicas focadas nas necessidades dos idosos são outras providências importantes, complementa Renata Mikoszewski. Iniciativas como a do UniCuritiba – que desenvolve projetos de extensão para ajudar a comunidade em diversas áreas – também são essenciais. 

“Um exemplo é o projeto de inclusão socioeducacional da terceira idade, no qual os idosos vêm para o campus e continuam estudando, participam de oficinas terapêuticas, descobrem formas de aumentar sua renda e têm acesso gratuito à rede psicológica, odontológica, fisioterapia, suporte nutricional e jurídico”, diz a professora do curso de Psicologia e responsável pelo projeto. Para mais informações sobre as atividades, o telefone é 41 9881-89213.

 

Atendimento prioritário

O atendimento prioritário aos idosos, especialmente na área da Saúde, é garantido por lei e precisa ser respeitado. A advogada Adriana Martins explica, porém, que o atendimento prioritário não faz distinção e se estende, segundo a lei, aos idosos e às pessoas com deficiência, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e obesos. Já o Estatuto do Idoso, por sua vez, destaca a prioridade especial aos maiores de 80 anos em relação aos demais idosos.

  

UniCuritiba


Economia da longevidade: Crescimento da população idosa impulsiona negócios focados no bem-estar da terceira idade


Brasil tem mais de 54 milhões consumidores idosos; cerca de 7,5% das pessoas entre 55 e 64 anos decidiu abrir um negócio no país

 

No Dia Mundial do Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade (01/10), os números da economia da longevidade no Brasil chamam atenção: o mercado movimentado por quem tem mais de 50 anos já reúne 54 milhões de pessoas e pode chegar a 90 milhões até 2045. Segundo levantamento do IBGE, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 14,7% da população, em 2021, passando de 22,3 milhões para 31,2 milhões, um crescimento de 39,8% no período.

A perspectiva de crescimento da população idosa sinaliza oportunidades de negócio na chamada “economia da longevidade”, que movimenta R$ 1,6 trilhão por ano no país. De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), os números só tendem a crescer. Um levantamento do instituto aponta que a proporção de idosos (mais de 65 anos) no Brasil pode saltar dos 7,3%, em 2010, para 40,3% em 2100.

Devido ao crescimento dessa faixa etária, as demandas e a oferta de serviços voltados para esse público surgem nas mais diversas áreas, sendo que muitas se concentram no setor de saúde e qualidade de vida. Dentro da lógica de que viver mais é uma conquista, mas é também preciso viver melhor, a operadora MedSênior especializada em assistência de saúde, aposta em serviços para pessoas acima de 49 anos.

Com forte atuação na medicina preventiva, a MedSênior tem apostado na verticalização de serviços voltados para o envelhecimento saudável da população brasileira. “Nosso propósito e a sustentabilidade do negócio que desenvolvemos caminham juntos, apoiados nas bandeiras do envelhecimento saudável e da cultura da prevenção”, explica Maely Coelho, diretor-presidente da empresa.

Ele explica ainda que a construção da medicina preventiva se dá no dia a dia a partir da adesão de um beneficiário ao plano de saúde. “O cliente passa por uma avaliação e já é encaminhado, de acordo com seu perfil, para os programas de saúde preventiva que desenvolvemos nas mais diversas áreas. Há iniciativas focadas em doenças crônicas, na questão da mobilidade, na memória, entre tantas outras”, diz.

A operadora de saúde voltada para a terceira idade teve início na capital do Espírito Santo, em 2010, e já está presente em mais sete estados, sendo que recentemente expandiu o negócio para São Paulo. A fórmula que sustenta o negócio tem sido bem-sucedida ao longo dos anos: mesmo durante a pandemia, a MedSênior conquistou crescimento de 40% ao ano e aumentou a sua carteira de clientes para 90 mil beneficiários.


Inovação aliada ao crescimento do negócio

O médico Thiago Maia, líder de saúde e operabilidade da MedSênior, explica ainda que o investimento em inovação é parte importante da estratégia do negócio, gerando resultados na vida dos beneficiários. Um exemplo é o estudo piloto realizado com 50 idosos diabéticos, que reduziu de forma significativa as descompensações de glicemia que trazem danos irreversíveis como a cegueira e afetam diretamente os rins, coração e os sistemas vascular e neurológico. “Alguns pacientes tiveram uma reversão de danos na retina que levariam à cegueira. Isso graças à estabilização e o controle da glicemia que conseguimos realizar por meio do programa multidisciplinar realizado com cerca de 600 pessoas”, conta.


Crescimento de Idosos por região

De acordo com o levantamento, as pessoas com 60 anos ou mais estão mais concentradas no Sudeste (16,6%) e no Sul (16,2%). Por outro lado, apenas 9,9% dos residentes do Norte são idosos. Na comparação com 2012, a participação da população idosa cresceu em todas as grandes regiões. Entre os estados, aqueles com maior concentração de idosos são: Rio de Janeiro (19,1%) e Rio Grande do Sul (18,6%), sendo que Roraima tem a menor participação desse grupo etário em sua população (7,7%).


Ativos e empreendedores

Além de consumidores potenciais, quem tem mais de 50 também está empreendendo. Um levantamento do Sebrae mostrou que aproximadamente 7,5% das pessoas entre 55 e 64 anos decidiram abrir um negócio. Em 2019, apenas 3,5% desse público havia encarado o desafio. Até 2040, a expectativa é que metade da força de trabalho no Brasil seja formada por pessoas com mais de 50 anos. Em 11 anos, a média da população idosa brasileira será maior do que a de crianças com menos de 10 anos, como mostram os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea): em 2060, um a cada três brasileiros será idoso.

 

Quedas são a terceira causa de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos no Brasil

 Fisioterapeuta ensina como ter um ambiente seguro dentro de casa

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos caem ao menos uma vez por ano e, do total, cerca de 25% precisam ser hospitalizadas. As quedas são a terceira causa de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos no Brasil e 70% acontecem dentro de casa. Mesmo que não provoque a morte, a queda pode trazer consequências graves para os idosos incluindo fraturas, internações, redução da independência e até depressão. 

Segundo a fisioterapeuta Ana Fraga, o aumento de quedas nesta faixa etária se dá por conta das perdas de força e de massa muscular, além da mobilidade. 

- Entre as mulheres, essas perdas começam mais cedo, a partir dos 45 anos por conta da menopausa, já nos homens têm início a partir dos 50 anos de idade. Fatores pré-existentes, como lesões antigas, ou comorbidades, como diabetes e problemas de visão, também podem contribuir com as quedas de idosos. Os primeiros sinais destas perdas podem ser percebidos com a falta de equilíbrio, quando a pessoa parece que já não caminha mais com a mesma firmeza, quando a pele aparenta flacidez demonstrando a perda de massa muscular. Tudo isso envolve o processo de envelhecimento, que é inevitável, mas precisamos avaliar como queremos envelhecer, e sim, podemos envelhecer com qualidade de vida, destaca a professora do curso de Fisioterapia da Estácio. 

A profissional ressalta que alguns hábitos podem postergar esses sinais, como a boa alimentação e a prática de exercícios físicos. 

- O fator genético também influencia, mas, sem dúvida, manter um hábito alimentar saudável, com um bom suporte energético, fará muita diferença no processo de envelhecimento, assim com a prática de atividades físicas, que além de manter o coração em bom funcionamento, ajuda na questão de saúde mental. Sedentarismo não faz bem para mente e nem para o corpo, e descobrir uma atividade física que o idoso tenha prazer em fazer é muito importante, seja caminhada, pilates, musculação, e desde que tenha o acompanhamento de um profissional. Tudo isso irá ajudar na disposição, flexibilidade e na força desse i doso.

 

Como evitar queda de idosos dentro de casa 

A fisioterapeuta destaca que nesta fase da vida, doenças como a osteoporose também contribuem com as quedas de idosos. 

- Com os ossos mais porosos, é como se o idoso se quebrasse antes de cair no chão. E nestas quedas, os casos mais comuns são de fratura de fêmur, que são casos de difícil reabilitação, e que dependendo da gravidade ou da idade, pode levar a óbito, explica Ana Fraga. 

A professora da Estácio dá algumas dicas de como prevenir as quedas de idosos dentro de casa. 

- Escadas não foram feitas para idosos; tapetes são extremamente perigosos por serem escorregadios; ter muitos móveis espalhados pelos cômodos dificultam o caminhar do idoso, portanto é melhor mantê-los nos cantos para deixar livre a parte central do cômodo; e tentar proteger as quinas dos móveis, pois o idosos têm a pele muito fina e sensível a qualquer esbarrão, podendo causar lesões graves, diz a profissional.

 

Estácio - uma das maiores marcas do ensino superior brasileiro.


5 reflexões para um Brasil que está envelhecendo

O Brasil e o mundo estão envelhecendo e isso é um fato. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos vai duplicar no planeta. Os dados do Ministério da Saúde reafirmam que o Brasil segue na mesma linha, uma vez que, em 2030, o número estimado de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos. 

Diante do cenário nacional e mundial, falar sobre envelhecimento é um chamado para repensar o tema de forma individual e coletiva. Por este motivo, trago 5 pontos de reflexão:

  • Como você encara o envelhecimento? A forma com que encaramos o envelhecimento nos pauta no traquejo com os idosos e também na forma que pensaremos no próprio processo de envelhecimento. Envelhecer não é sinônimo de perda, como é encarado por muitos. A preparação física e psicológica para a terceira idade começa na juventude e encarar o passar do tempo de forma positiva é um caminho para enxergar o idoso com admiração e não como um estorvo.
     
  • Idoso não é criança: infelizmente, depois de certa idade as pessoas tendem a infantilizar a pessoa idosa, o que é bastante prejudicial para a qualidade de vida e autoestima. Dica: evite falar com idosos no diminutivo e tratá-los como crianças, afinal o dia a dia deles pode exigir uma atenção redobrada, mas isso não dá o direito de tratá-los de forma infantilizada
     
  • Exclusão da vida social: outra situação bastante comum com os idosos é a exclusão do meio social e esse movimento se inicia dentro do ambiente familiar. Primeiro há uma impaciência com as limitações e, de forma natural, começa-se a não considerar a presença do idoso nas reuniões familiares e, consequentemente, a pessoa tende a ficar cada vez mais dentro de casa e sozinha. Esse é o início deste afastamento do meio social, que influencia diretamente na qualidade de vida do idoso.
     
  • Idoso não é um CID: reduzir o idoso a uma diabete, pressão alta ou qualquer outra doença é um erro, afinal, as questões de saúde não o impedem de ser uma pessoa ativa e produtiva. A patologização da pessoa idosa a joga para esse lugar de total dependência de outras pessoas, o que afeta diretamente a qualidade de vida e independência.
     
  • Envelhecer ou ser velho? Há uma grande diferença entre envelhecer e ser velho. O envelhecimento é inevitável e inerente ao ser humano, mas ser velho é uma escolha, afinal o envelhecimento pode alterar o ritmo de vida, mas não impede o idoso de continuar ativo e em busca de novas experiências.

Há um preconceito culturalmente enraizado na nossa sociedade no que diz respeito ao envelhecimento. Para possibilitar a passabilidade social dos idosos e nos preparar para ter uma vida comum, é preciso encarar o passar dos anos com naturalidade e respeito.

 

Eliete Cury - psicóloga, especialista em cuidados com idosos e fundadora do Curso Cuidadores em Casa.

 

Tecnologia para idosos: como a inclusão digital ajuda no bem-estar da terceira idade

Aplicativos podem promover relacionamento e trazer benefícios às pessoas de mais idade  


Os aplicativos já fazem parte da realidade da população e o volume destes aumentam a cada dia por conta da facilidade que gera no dia a dia das pessoas. Porém, pensando que as pessoas mais velhas não nasceram em tempos digitais, qual é o impacto que esses apps podem promover na vida dos idosos? O Dia do Idoso, celebrado no dia 1 de outubro, nos leva a debater sobre a inclusão digital para esse público, que além de promover o relacionamento com o mundo atual, pode também beneficiá-los.   

O tema se torna ainda mais importante quando observamos que a população acima dos 60 anos está crescendo no país. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Juiz de Fora apontou que o número de idosos no Brasil passou de 29,9 milhões em 2020 e deve alcançar 72,4 milhões até 2100.   

No setor da saúde, players especializados em tecnologia, já estão antenados a esse aumento da longevidade e criando aplicativos pensando também nos benefícios que podem trazer a esse público. A MV, multinacional especializada na Transformação Digital da Saúde no Brasil e na América Latina, desenvolve tecnologias inovadoras como o aplicativo Personal Health, criado pela divisão da empresa Global Health focada em tratar da saúde e não da doença com soluções preventivas.   

Nesta linha, o aplicativo possibilita que o paciente tenha todo o seu histórico patológico na palma da mão e permite o monitoramento da saúde do paciente mesmo após sua saída da instituição de saúde, essencial para as pessoas mais velhas que demandam mais cuidados. Características físicas, comorbidades, lista de medicamentos em uso, indicadores de alergias, sinais vitais e ainda resultados de exames, laudos, procedimentos realizados e agendamento de consultas são algumas das informações integradas ao app.  Quanto ao manuseio, é fácil e intuitivo e os próprios profissionais da saúde podem explicar ao idoso como utilizar o aplicativo.   

“Todas as principais transações de saúde em um só lugar, com o Personal Health, o engajamento do paciente deixa de ser apenas um conceito e passa a ser algo concreto no dia-a-dia das pessoas e seus familiares, promovendo a realização de exames na época adequada, a melhora da adesão terapêutica e predizendo riscos à saúde do indivíduo”, ressalta Emerson Zarour, diretor de inovação da MV.  

Outra tecnologia que pode ser facilmente usada por pessoas com mais idade é a Prescrição Digital. O aplicativo acompanha toda a jornada do paciente, desde o atendimento médico até a compra do medicamento. Agregando na mesma plataforma o prontuário do paciente e a prescrição médica, a tecnologia, ativada por geolocalização, permite a busca pelo remédio com valores mais acessíveis e farmácias mais próximas, pagamento e o delivery da medicação.  Ou seja, o idoso consegue continuar seu tratamento sem sair de casa.   


MV - healthtech brasileira


Dia dos Idosos: o poder da 'economia prateada' e como se planejar para ter independência financeira e longevidade ativa

Segundo pesquisa os idosos estão consumindo mais e movimentando cerca de R$ 1,6 trilhão por ano. Especialista ressalta que as empresas precisam valorizar o potencial econômico desta faixa etária. Além de dar dicas para as pessoas se programarem para poderem usufruir bem do dinheiro depois dos 60+ e terem condições para pagar um suporte para manter a autonomia


O Dia Internacional do Idoso, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), é celebrado em 1º de outubro e de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que pessoas com 60 anos ou mais representam 14,7% da população brasileira no ano de 2021. Por causa desse público consumidor cada vez maior, há alguns anos nasceu o conceito de “economia prateada”, que indica esse mercado de produtos e serviços voltados a idosos.

Márcia Sena, especialista em longevidade ativa e fundadora e CEO da Senior Concierge, empresa que pratica um modelo de atenção integrada para dar suporte as pessoas com mais de 60 anos, pontua que a maior longevidade dos brasileiros e brasileiras acaba refletindo em toda a estrutura da economia.

 

Idosos consumindo mais

Também chamado de “economia da longevidade”, o mercado de consumo para idosos é bastante grande no Brasil. A agência de relações públicas e marketing norte-americana FleishmanHillard indica que os idosos movimentam cerca de R$ 1,6 trilhão por ano.

Apesar do alto valor, que corresponde a quase 20% do consumo do país, as pessoas com mais de 60 anos enxergam vários problemas ao fazerem compras de produtos e serviços. Na mesma pesquisa da FleishmanHillard, 72% dos idosos entrevistados disseram que reconhecem um despreparo nas lojas e outros 65% disseram que não acreditam na adequação de marcas para atender às suas necessidades. Enquanto isso, 52% afirmaram ter dificuldades para encontrar produtos que atendam suas vontades.

Márcia Sena argumenta que os empreendimentos ainda voltam toda a comunicação e linguagem para públicos mais jovens. Nesse caso, a publicidade é voltada principalmente para os “millenials”, que são aquelas pessoas que nasceram entre meados de 1981 e 1995, e que tem hoje entre 41 e 27 anos.

“Como essa faixa representa a maior fatia da população economicamente ativa do país, as empresas acabam focando seus esforços para tentar fazer com que essas pessoas consumam seus produtos. Isso gera um descaso muito grande com os idosos, que seguem consumindo e representam um mercado trilionário”, salienta a especialista. 

A falta de ações comerciais específicas para quem tem mais de 60 anos resulta em uma falta de senso de pertencimento. Um levantamento da Pipe.Social com a Hype60+, chamado de “Tsunami Prateado”, salienta que 52% dos idosos não são fieis a nenhuma marca, por exemplo. Com o público acima dos 75 anos esse número é ainda maior: 74% dizem não ter marca favorita.

“Do outro lado, essa falta de representatividade gera oportunidades. Empresas que adotarem estratégias colocando os idosos como foco terão um adicional competitivo bastante grande, já que esse público crescerá muito nos próximos anos e décadas”, defende Sena.

 

Empreenderismo na terceira idade

A especialista em envelhecimento ressalta que o aumento dos anos de atividade faz com que muitas pessoas invistam em outras profissões ou até em negócios próprios para ampliar a renda. De acordo com os dados do Sebrae (Serviços Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas) dos 20 milhões de empreendedores do Brasil, 10% deles estão na terceira idade.

“Aposentadoria não é mais sinônimo de estagnação na vida. Com idosos mais saudáveis e vivendo, em média, até quase 80 anos, se aposentar aos 60 e poucos anos não significa deixar de ser uma pessoa economicamente ativa. Muito pelo contrário. As empresas estão percebendo que idosos têm demandas e necessidades como qualquer outra faixa etária, o que tem feito com que seja criado todo um novo setor comercial”, afirma.

 

Planejamento para garantir autonomia na velhice

Além de não ser mais sinônimo de caminho para o fim como consumidor ativo, a aposentadoria também não indica mais que as pessoas estão encerrando a vida profissional. Muito pelo contrário. Com a Reforma da Previdência, por exemplo, a idade mínima para aposentadoria chegará aos 65 anos para homens (em 2029) e 62 anos para mulheres (em 2031).

Márcia Sena lembra que um dos reflexos do alongamento da vida das pessoas é justamente a manutenção das atividades profissionais. Mesmo atualmente, boa parte das pessoas continuam trabalhando mesmo após receberem o benefício do INSS. Dentre os motivos para isso está o fato de que muitas vezes o dinheiro é insuficiente para manter um padrão de vida desejado.

“Por isso é essencial que as pessoas realizem um planejamento para envelhecer com antecedência. É preciso se programar para usufruir bem do dinheiro na velhice e ter condições de ter um suporte para manter a autonomia”, diz.

Nos Estados Unidos – já que o fenômeno do aumento de expectativa de vida é praticamente global – existem profissionais específicos que realizam consultoria financeira para quem quer chegar na terceira idade com boas reservas.

A pesquisa How Well Do Retirees Assess The Risks They Face In Retirement?, ou “Como os aposentados avaliam os riscos que enfrentam na aposentadoria?”, realizada pelo Centro de Pesquisa de Aposentadoria da Boston College, aponta questões que devem ser levadas em consideração para quem quer ser financeiramente independente depois dos 60 anos:

  • É preciso avaliar os riscos de saúde: ou seja, se planejar para gastos emergenciais por causa de problemas médicos;
  • É preciso avaliar os custos políticos: a mudança de governos acaba muitas vezes alterando também a direção de benefícios sociais como a Previdência Pública. Por causa disso, é essencial estar atento aos rumos das políticas sociais;
  • É preciso avaliar a própria longevidade: muitas vezes, as pessoas agem com expectativas muito baixas em relação a própria longevidade. Por isso, o indicado é sempre realizar um planejamento esperando uma vida mais longa;
  • É preciso avaliar o mercado: as decisões políticas, por exemplo, acabam afetando o mercado, gerando eventos em cadeia que desvalorizam (ou valorizam) a moeda. Para quem está pensando a longo prazo, é importante entender a volatilidade da economia para saber quais os investimentos mais adequados, prazos, riscos e etc.
  • É preciso avaliar questões familiares: além de pensar na própria condição, quem se planeja para ter uma aposentadoria tranquila precisa colocar na equação o risco familiar. Saber que está exposto a questões como morte na família, divórcios, desemprego ou doença de filhos, pais e cônjuges pode ser um diferencial na hora de elaborar um plano.

“Ponderar todas essas coisas pode garantir aos 60+ não apenas uma boa condição financeira, mas consequentemente uma boa saúde e bem-estar físico e emocional”, finaliza Márcia Sena.

 

Márcia Sena - fundadora e CEO da Senior Concierge e especialista em qualidade de vida na terceira idade. Tem MBA em Administração na Marquette University (EUA) e experiência em várias áreas da indústria farmacêutica. Criou a Senior Concierge a partir de uma experiência pessoal de dificuldade de conciliar seu trabalho como executiva e cuidar dos pais que estão envelhecendo. Se especializou nas necessidades e desafios da terceira idade e desenvolveu serviços com foco na manutenção da autonomia dos idosos no seu local de convívio, oferecendo resolução de problemas de mobilidade, bem-estar, tarefas domésticas do dia a dia e segurança.

Dia do Idoso: Saiba como evitar a desnutrição na terceira idade

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Dieta rica em umami ajuda a melhorar a aceitação alimentar dos idosos 


O Dia Internacional do Idoso é comemorado em 1º de outubro e tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e cuidados com a população idosa. É nesta fase da vida que começam a aparecer limitações na visão, audição e também no paladar. A perda da sensibilidade gustativa entre os idosos pode influenciar diretamente na escolha dos alimentos e a menor ingestão de um determinado grupo alimentar pode levar a uma série de complicações, como anemia e, em casos mais graves, desnutrição. 

Estudos apontam que o umami – quinto gosto básico do paladar humano – ajuda na aceitação alimentar dos idosos. Artigo publicado pelo centro de pesquisas Monell Chemical Senses, dos Estados Unidos, mostra que as estruturas do paladar são alteradas em razão da diminuição no número de papilas e células gustativas presentes na língua. “Para os idosos não terem sua aceitação alimentar alterada, é necessário variar os ingredientes consumidos nas refeições, com alimentos e temperos diferentes, auxiliando no estímulo à palatabilidade”, afirma a nutricionista e membro do Comitê Umami, Mariana Rosa. 

Segundo ela, uma pesquisa realizada no Japão mostrou que os limites de detecção para o glutamato (principal substância umami) eram mais elevados em mulheres idosas quando comparados com mulheres de meia idade. Mesmo que os idosos apresentem perdas para sensibilidade gustativa, constatou-se que a suplementação de dietas com substâncias ou ingredientes umami, especialmente o glutamato, presente naturalmente em alimentos como tomate, peixe e milho, melhoram a condição nutricional de indivíduos na faixa acima de 60 anos. 

Outro ponto importante na utilização de alimentos umami na dieta de pessoas idosas é o aumento da salivação durante as refeições. “O umami pode contribuir para o estímulo gustativo e auxiliar na mastigação, o que pode também prevenir a descalcificação dentária. Isso ajuda na higiene bucal, pois sua composição permite a criação de uma barreira antimicrobiana, além de contribuir na digestão, pois possui enzimas específicas”, diz a nutricionista.

 

CARDÁPIO VARIADO

 

Existem várias opções de preparações que ajudam a colocar em prática estes conceitos para o cardápio diário dos idosos, segundo Mariana Rosa. Para o café da manhã, é possível utilizar derivados lácteos como queijos e requeijão, de forma equilibrada; no almoço, se possível tomar um pouco de sopa de milho ou ervilha ou comer uma salada com ingredientes umami (usando tomates, cogumelos, ervilha, milho, peito de peru e lascas de queijo parmesão). Na refeição principal, o tradicional arroz e feijão acompanhado de carne, frango ou peixe; por fim, no jantar, são interessantes as opções de sopas, especialmente no inverno. No verão, as sopas frias, como o gaspacho (sopa de tomate de origem espanhola) ou sopa de abóbora são bem nutritivas e saborosas.



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Dia Nacional do Idoso: entenda como cuidar da saúde das pernas

Uso de meias de compressão pode prevenir e auxiliar no tratamento de doenças
 

No dia 1° de outubro é celebrado o Dia Nacional do Idoso. A data tem como objetivo conscientizar e sensibilizar as pessoas sobre as questões do envelhecimento saudável e o cuidado com a terceira idade. 

Pessoas acima de 65 anos já fazem parte da terceira idade no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos vem crescendo e a tendência do envelhecimento da população vem se mantendo. Com isso, a quantidade de pessoas com mais de 60 anos no país já é superior ao de crianças com até nove anos de idade. Fato é que, conforme os anos vão passando, é normal surgirem alguns problemas de saúde, principalmente circulatórios, como varizes, trombose, insuficiência venosa e flebite. Por isso, é fundamental estar atento aos sinais que o corpo dá e, principalmente, cuidar da saúde para garantir uma boa qualidade de vida. 

Uma forma de prevenir problemas circulatórios das pernas em idosos é utilizar meias de compressão. Geralmente indicadas para prevenção, elas proporcionam o alívio das dores e inchaços, pois agem como uma camada muscular que pressiona suavemente as paredes das veias, ao mesmo tempo em que permite o fechamento das válvulas venosas (que impulsionam o sangue pelas veias), fazendo com que o fluxo de sangue volte para o seu estado normal. Hoje em dia, existem no mercado muitos modelos, tamanhos, marcas e cores de meias de compressão. A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, desenvolveu especialmente para a terceira idade a meia Essencial Fibras Naturais Algodão Super. Além de direcionar corretamente o fluxo venoso e linfático, permitindo assim uma melhora na circulação, ela também promove conforto, bem-estar e alivia a sensação de pernas pesadas e cansadas.

 

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Saúde bucal dos idosos: prevenção é a melhor estratégia para envelhecer bem

A saúde bucal dos idosos impacta diretamente em diversos aspectos da saúde geral do corpo deles. Por isso, o acompanhamento do Cirurgião-Dentista especializado em Odontogeriatria é fundamental para que esse grupo mantenha o bem-estar e longevidade, pois envelhecer é um processo natural da vida e a prevenção de doenças bucais é o melhor remédio para a terceira idade.

Cuidar da higienização bucal, fazer visitas regulares ao Cirurgião-Dentista e manter uma vida saudável praticando exercícios físicos garantem que a população idosa envelheça bem e com saúde, desfrutando da chamada “aposentadoria fisiológica”.

Para a Cirurgiã-Dentista Dra. Tânia e Silva Pulicano Larceda, mestre em Prótese Dentária, especialista em Odontogeriatria e membro da Câmara Técnica de Odontogeriatria do CROSP, fazer essa reserva fisiológica na vida adulta e na transição para a terceira idade faz toda a diferença. “A chamada aposentadoria fisiológica é aquilo que eu guardei, todas as minhas reservas, tanto em termos físicos, emocionais e sociais (como meus relacionamentos) para que eu envelheça bem. Então, por exemplo, se eu cuidei bem dos meus dentes, se fiz exercícios físicos, a tendência é que eu vá envelhecer com dentes e com mais autonomia. Quanto mais atividades eu fizer, melhor será meu envelhecimento, especialmente em relação àquele que não se preveniu ou que não fez essa reserva fisiológica”.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 41% dos brasileiros com mais de 60 anos perderam todos os dentes, o que afeta a alimentação e a qualidade de vida das pessoas idosas.


Prevenção

Segundo a Cirurgiã-Dentista, para prevenir a perda de dentes é importante reforçar uma boa higiene bucal, fazer uma escovação correta, o uso de fio dental, bem como realizar visitas regulares ao Cirurgião-Dentista. “Às vezes, o paciente não tem cárie, mas tem doença periodontal, que é uma doença silenciosa que pode comprometer a gengiva e os ossos, levando até mesmo à perda dos dentes”, explica.

Para prevenir essas doenças, portanto, é necessário que o paciente tenha boas condições físicas e cognitivas para executar a tarefa de fazer uma boa higiene. Assim, caso ele tenha qualquer tipo de comprometimento de suas funções, seja por alguma redução motora adquirida ou deficiência por conta da idade, condições neurológicas, entre outros fatores, ele precisará do auxílio de terceiros para fazê-lo.

A especialista esclarece que o Odontogeriatra é uma espécie de gerenciador do tratamento do paciente idoso, podendo se encarregar parcial ou totalmente do plano de ação escolhido. Ele tem até mesmo o papel de ajudar e auxiliar a própria família do idoso, encaminhando o paciente para diferentes especialistas (dentro e fora da Odontologia), de acordo com as suas necessidades.


Medicamentos

Outro aspecto ligado à saúde bucal dos idosos tem a ver com os medicamentos que ele faz uso. Por isso, é de extrema importância fazer uma boa anamnese para se conhecer todos os remédios que esse paciente toma e seus possíveis efeitos. Muitas medicações, por exemplo, podem causar hipossalivação, alerta a Cirurgiã-Dentista.

“A saliva é um fator de proteção e é superimportante.  É comum que ela diminua um pouco com a idade, mas existem algumas situações em que se pode identificar uma diminuição da saliva diretamente ligada à questão da medicação. O uso de alguns antidepressivos, por exemplo, pode acarretar nessa diminuição salivar. Contudo, esse paciente precisa desse tratamento, então temos que encontrar outras soluções e alternativas. Em algumas situações, é possível conversar com o médico e substituir um medicamento por outro”.

Para amenizar esse quadro de hipossalivação, Dra. Tânia recomenda maior ingestão de água e ainda diz que, dependendo do caso, pode ser indicado o uso de salivas artificiais e adesivos para pacientes que fazem uso de próteses dentárias.

Em outros casos de hipossalivação, o paciente pode ter alguma comorbidade e não saber, como é o caso de um diabetes descompensado, assim como a halitose. Ao perceber isso, o profissional encaminha esse paciente a um especialista para que o diabetes seja controlado. “É uma via de mão dupla. O nosso trabalho muitas vezes é em conjunto com uma equipe transdisciplinar”, diz a Cirurgiã-Dentista.


Consultas regulares

A prevenção da saúde bucal dos idosos é uma das formas de se garantir de fato uma maior qualidade de vida para eles. Para isso, é essencial manter as consultas regulares com o Cirurgião-Dentista, pois ele classificará o estágio de gravidade desse paciente e indicará qual o seu período certo de retorno.

Dra. Tânia explica mais sobre esse assunto. “A gente classifica o paciente em alto, médio e baixo risco de cárie ou doença periodontal. Então, o risco que esse paciente tem define a frequência dele no consultório, que pode ser maior ou menor. Se o paciente for saudável, com autonomia e independente, a gente pode ver essa pessoa com menor frequência. Agora, se esse paciente tem alguma dependência, dificuldade motora ou cognitiva, esse intervalo precisa ser diminuído para evitar que ele chegue no consultório necessitando de tratamento urgente. Então, tudo o que eu puder fazer de preventivo, tanto no sentido de cárie e doenças periodontais quanto na identificação precoce de lesões bucais pré-cancerígenas, por exemplo, é superimportante”.

Ela complementa que usa ferramentas no consultório para fazer testes de rastreio e, assim, identificar também se o paciente tem algum déficit cognitivo ou depressão, o que pode alterar o planejamento do tratamento.


Tratamento

O tratamento aos pacientes idosos pode ser feito em clínicas Odontológicas adaptadas ou em home care (atendimento residencial), explica Dra. Tânia. “Alguns pacientes atendemos no consultório, outros a gente atende home care. Tem o paciente dependente, o parcialmente dependente e o totalmente dependente. O meu consultório, por exemplo, é adaptado com acessibilidade e pensado de acordo com o tipo de paciente que eu vou receber”.

Para os pacientes que têm cuidadores, é necessário que o cuidador seja orientado sobre como manter a saúde bucal, além de sempre estar atento a lesões na boca para reportar ao Cirurgião-Dentista.

Vale ressaltar que a capacidade de mastigação mantida ou restaurada melhora a nutrição e o estado físico do idoso, trazendo ainda mais benefícios à vida dele, além do ganho da autoestima. Por isso, a prevenção é o melhor remédio.

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br


Dia do idoso: Longevidade em destaque para o futuro da saúde suplementar

Envelhecimento da população reforça importância da sustentabilidade da saúde suplementar para garantir e ampliar a assistência no futuro


Em 20 anos, o Brasil dobrou a sua população idosa de tamanho. Em 1998, eram 13 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Hoje esse número é de mais de 32 milhões de idosos. Na saúde suplementar, o número de beneficiários acima de 60 anos também dobrou. Em março de 2002 eram 3,4 milhões, hoje são pouco mais de 7 milhões, de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“As pessoas estão vivendo e vão viver ainda mais. Isso deve ser encarado como grande conquista da civilização. Mas exige que estejamos preparados para preservá-la e para dar condições de vida dignas a nossos idosos. Os sistemas de saúde são fundamentais nesse desafio. E em um país como o Brasil, a integração entre o sistema público e privado é fundamental para isso”, explica a Diretora-Executiva da Federação Nacional da Saúde Suplementar (FenaSaúde), Vera Valente, durante o painel ‘Longevidade, Prevenção e Cuidado’, realizado hoje (30), no Longevidade Expo+Forum, em São Paulo (SP).

De acordo com a executiva, o setor tem dois desafios importantes pela frente. O primeiro é ampliar ainda mais o acesso das pessoas à assistência. O segundo é lidar com aumentos cada vez mais expressivos nos custos dos tratamentos. Tais desafios se entrelaçam quando tratamos de demografia e, consequentemente, de longevidade.”

O diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Maurício Nunes da Silva, trouxe informações sobre o mapa atual da saúde suplementar brasileira em que 70% dos planos são coletivos empresariais, falou sobre o Projeto Idoso Bem Cuidado e ressaltou a atuação da Agência nessa ampliação da perspectiva do setor com as mudanças demográficas. “Nas próximas décadas a proporção entre planos coletivos empresariais, coletivos por adesão e individuais, deve mudar consideravelmente uma vez que a expectativa de vida da população aumenta e as relações de trabalho se alteram. Inclusive, esse é um tema que está sendo discutido na agenda regulatória da ANS.”

Na sequência, a especialista em longevidade e diretora-executiva do Laços Saúde, Martha Oliveira reforçou que envelhecer precisa ser encarado pela sociedade como uma conquista. “Todos queremos envelhecer e bem, com qualidade e oportunidades. Para que isso aconteça precisamos estruturar a área da saúde para lidar com o envelhecimento.”  

Por fim, o médico de família e comunidade, responsável pela Rede de Atenção Primária da SulAmérica, Leonardo Abreu enfatizou a importância da APS como estratégia para integrar o atendimento à população, especialmente idosa, e trouxe a questão da qualidade de vida. “Mais importante do que pensar em quando envelhecer, as pessoas devem se atentar a como chegar a essa idade. Portanto é fundamental centrar as atenções no autocuidado e em aspectos que envolvem atividades físicas, bons hábitos alimentares e interações sociais de qualidade.”  



Federação Nacional de Saúde Suplementar - FenaSaúde


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