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domingo, 27 de março de 2022

O QUE PRECISAMOS PARA SER FELIZ?

O relatório "World Happiness Report" 2021, Relatório de Felicidade Mundial divulgado anualmente pela ONU, mostra que o Brasil cai pelo 7º ano consecutivo no ranking de países mais felizes. Em 2015, ele estava na 16ª posição e agora se encontra em 39º lugar.

O que está acontecendo com o Brasil não é exclusividade do nosso país, uma série de fatores influenciam para que a felicidade esteja cada vez mais longe da realidade.

A psicóloga e pós-graduada em neurociência Shana Wajntraub, analisa essa posição hoje do Brasil relacionando com o momento que vive o mundo. Nem saímos de uma pandemia e já estamos em uma guerra. "A lição a ser tirada do Relatório Mundial da Felicidade ao longo destes dez anos é que o apoio social, a generosidade mútua e a honestidade dos governos são cruciais para o bem-estar" explica Shana.


SOBRE O RELATÓRIO

Recentemente, foi divulgado o "World Happiness Report" 2021, para medir o grau de felicidade entre os países do mundo. O Brasil ficou na 39ª posição, o terceiro país latino-americano melhor colocado, atrás da Costa Rica (23ª) e do Uruguai (30º). A Venezuela (108º) é o país latino-americano de pior posição, ficando atrás inclusive do Iraque. Para este ranking, é emitida uma nota que vai de 0 a 10 e o país que atingiu a maior nota foi a Finlândia, com 7,82, sendo o país mais feliz do mundo.

Para chegar a esta avaliação, a ONU leva em consideração, além do PIB, um grau de medição específico chamado Felicidade Interna Bruta (FIB), que auxilia na medição do grau de desenvolvimento dos países. Para isso, são levadas em consideração nove dimensões: Bem-Estar Psicológico; Saúde; Educação; Cultura; Gestão do Tempo; Vitalidade Comunitária; Governança; Padrão de Vida e Meio Ambiente.


Neste estudo, o Brasil cai pelo 7º ano consecutivo no ranking de países mais felizes. Em 2015, ele estava na 16ª posição e agora se encontra em 39º lugar.

Segundo Shana Wajntraub "O bem-estar psicológico tem a ver com segurança, com qualidade de vida, com um governo que também passa segurança. Essas pessoas que chegam ao Brasil precisam de muito apoio e ajuda psicológica para seguir em frente.” analisa Shana CEO da Eleve Consulting.

“A pandemia trouxe um grau de ansiedade muito alto, essa ansiedade não diminuiu nos países onde a vacinação ainda não é total. A pandemia deixou o mundo inseguro, e agora essa guerra na Ucrânia novamente deixa o mundo todo inseguro. Não é uma questão só de Russos e Ucranianos afeta o mundo todo. E nesse quesito poder ajudar de alguma forma é um fator que mantém o equilíbrio das pessoas, faz bem pra quem recebe, não só pra quem é ajudado.” explica Shana Wajntraub da Eleve Consulting.
 

“Segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de meio milhão de refugiados que fugiram da Ucrânia para a Polônia precisam de apoio para problemas de saúde mental, e estima-se que 30.000 tenham graves problemas. “O relatório indica bem que saber formatar políticas públicas para conseguir obter um crescimento de felicidade social entre a população de cada país é muito importante.” Finaliza Shana. 

 

Shana Wajntraub - psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM. Palestrou no CBTD em 2020e 2021e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, vivo, Amil, Magazine luiza, Camil..

@shana.eleve


Desenvolvimento psicomotor e controle emocional: a importância das atividades físicas na educação infantil

Atividades físicas ajudam no desenvolvimento de habilidades
Especialista diz que crianças da educação infantil, de 0 a 5 anos, estão na fase ideal para o desenvolvimento de habilidades motoras. Prática também auxilia no controle emocional

 

O conceito de psicomotricidade é muito importante para o desenvolvimento da criança em seus primeiros anos de vida, porém poucas pessoas sabem o que é. Segundo a Associação Brasileira de Psicomotricidade, essa é a ciência que estuda o ser humano através do movimento, relacionando também suas ações com o mundo interior e exterior. Trata-se da capacidade da pessoa em determinar e executar mentalmente seus movimentos corporais. O conceito está intimamente relacionado ao processo de maturação, no qual o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.

Na educação, por exemplo, sobretudo na etapa infantil, tal conceito contribui ativamente com a formação dos esquemas corporais, estimulando a prática dos movimentos ao longo das fases. Tais estímulos são propostos através de atividades lúdicas e divertidas. Enquanto brincam, as crianças aprendem na prática como se relacionar com o mundo e o espaço nos quais vivem. 

Ou seja, a questão vai muito além de brincar. É o que reforça o professor de educação física da Escola Canadense Maple Bear, Filipe Ribeiro. “As crianças da educação infantil estão em um momento muito importante para o desenvolvimento das habilidades motoras. Todo o projeto de ensino da instituição é bastante lúdico e colabora de forma geral com brincadeiras, desafios, jogos, coisas que tragam esse desenvolvimento por meio de atividades interativas, algo que elas possam se divertir”, afirma ele.

Segundo Filipe, o momento em que vivemos atualmente, com o retorno das atividades escolares de forma presencial, ressalta de forma mais evidente a importância das atividades de educação física para esse público específico.  

“Em razão da pandemia da Covid-19, as crianças ficaram muito tempo dentro de casa. Nesse ambiente também é possível praticar algumas coisas, mas não é como na escola, em que temos espaço, materiais adequados, o convívio com os colegas. O retorno dos alunos para a escola tem sido muito positivo, pois durante o período de aulas remotas, as aulas de educação física tiveram uma dinâmica muito diferente do que eles estão acostumados. Os encontros eram virtuais, com materiais adaptados, o espaço muitas vezes reduzido, por muitas vezes não tinham com quem realizar as atividades e faziam sozinhos. Eles voltaram com mais vontade de participação”, ressalta o professor. 

 

Aspectos da psicomotricidade

Conforme o professor, durante as aulas de Educação Física, para trabalhar e estimular esse desenvolvimento de habilidades, são utilizadas diversas estratégias. “É importante compreender que nem tudo é lúdico. Existe muita intencionalidade nesse  processo de estímulo”, diz Filipe Ribeiro. “Utilizamos de muitas brincadeiras, muitos jogos, mas o trabalho cognitivo é feito por meio das interações, para que a criança sinta as atribuições, pense e se desenvolva por meio dessas atividades. Quando elaboramos algum jogo ou brincadeira, o objetivo sempre vai além. A ideia é que a criança consiga se organizar, compreender as regras, pensar e criar soluções para os problemas que ela vai encontrar ao longo desse percurso”, destaca o professor.

“Quando penso em uma aula, já tenho que pensar também no aspecto a ser trabalhado. Por exemplo, posso trabalhar a lateralidade, movimentos com as mãos esquerda e direita em crianças na faixa etária de 7 e 8 anos. Nesse caso, poderia colocar um alvo e cada criança faria um arremesso com cada mão. Essa seria uma atividade simples, no entanto, pouco atrativa. Agora, colocando esse mesmo objetivo dentro de uma brincadeira, a dinâmica muda. Posso usar da mesma estratégia em um jogo de queimada, ir alterando as regras, para estimular o uso das duas mãos. Dessa forma, eu atingiria o mesmo objetivo, mas de uma forma mais divertida para eles e que traria outros benefícios, gerando interatividade com os colegas, trabalho em grupo, entre outras questões”, completa Filipe. 

É importante esclarecer ainda que o desenvolvimento mal estruturado da criança pode trazer problemas na escrita e na leitura, entre outros relacionados ao mau desempenho. Cabe aos profissionais e às instituições auxiliarem de maneira favorável, dando recursos, além de apoio e suporte para os estudantes, pois a má formação é muito grave para a formação da criança, gerando atrasos na formação organizacional do indivíduo. 

 

Controlando emoções

Com o retorno para a escola, mais espaço, contato direto com o professor, com os colegas, os alunos ficaram muito animados e empolgados para a aula de Educação Física. Eles esperam muito pelas dinâmicas da aula, por poder correr. Sabemos que eles se divertem de forma geral na instituição, mas agora depois da pandemia, isso está ainda mais forte”, afirma o professor Filipe Ribeiro. 

De acordo com ele, a disciplina também trabalha diversos aspectos emocionais. Filipe destaca que as atividades físicas propostas são gastos de energia importantes para os alunos. “No momento da aula as crianças podem correr, brincar, isso é muito atrativo para eles, mas além disso, gera diversos sentimentos”, afirma. 

“Com a prática das atividades físicas, os alunos gastam energia, conseguem extravasar, conseguem vivenciar o sentimento de perdas, vitórias, superação de desafios. São diversas emoções que auxiliam no desenvolvimento do aluno de forma geral, inclusive nas atividades extracurriculares ou no convívio familiar e social”, completa o profissional.

 

Curando e acolhendo, emocionalmente: a rede de apoio do autista

Psicanalista lembra que autismo não é uma doença, mas sim um transtorno mental que pode ser trabalhado e tratado

 

 

O material científico relacionado ao Transtorno do Aspecto Autista é muito vasto e disponível para todos que querem se informar sobre causas, sintomas, características e tratamento sobre o tema.

 

Um Transtorno que afeta muitas pessoas em todo mundo e que certamente, exige muito das famílias e pessoas que convivem com o autista.

 

Neste sentido, como fica o responsável, amigos, e as pessoas mais próximas, ao portador do transtorno? Como saber lidar com esse cuidado e acolhimento do indivíduo, de forma natural e assertiva?

 

A promoção do respeito e do cuidado para com quem sofre com esse transtorno é uma necessidade real. Visto que, uma das maiores dificuldades é identificar o espectro, entender seus níveis e se adaptar ao aparato acolhedor que é exigido dentro do universo autista.

 

Cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado, que engloba a participação da família e de seus cuidadores, juntamente com uma equipe profissional multidisciplinar visando à reabilitação global do paciente. Este cuidado e acompanhamento neurológico e/ou psiquiátrico pode sim, ser necessário acompanhar o paciente por toda sua história de vida, com alterações de intensidade e frequência, conforme o nível do espectro.

 

Além disso, se faz extremamente necessária a presença e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar designada para atendimento de autistas ou portadores do Espectro, que é formada por um psiquiatra, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.

 

Essa rede de apoio, somada aos familiares e responsáveis, fará intervenções terapêuticas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, saúde e bem-estar do paciente. Profissionais que juntos irão avaliar as capacidades e necessidades do indivíduo, de forma a discriminar as melhores técnicas que podem propiciar cientificamente, maiores chances de melhoras.

 

E quem cuida de quem cuida? E quem acolhe esse familiar que sofre por querer melhores condições para esse paciente? Em primeiro lugar o que precisa ser feito é se municiar do máximo de informações sobre o Transtorno. A ignorância aumenta o preconceito.

 

Pois, quanto mais se entende, se conhece, menos insegurança será instaurada na família. Ao saber identificar as etapas, os níveis e os processos vivenciados pelo portador do transtorno, mais fácil será auxiliar e cuidar. Além disso, quem convive com um autista também precisa estar bem emocionalmente. Se eu não estou bem comigo mesmo, como posso cuidar do outro. Se eu não estou equilibrado como posso oferecer ajuda e acolher quem vive para se equilibrar a cada segundo da vida?

 

 É necessário reforçar o respeito, o amor e a tolerância para que esse indivíduo desfrute de uma vida, com saúde e maior autonomia, uma vez que ainda não temos a cura para esse transtorno. Mas quem cuida também merece e precisa se alimentar de sentimentos bons, positivos e otimistas para acreditar que a cada dia é uma batalha a ser vencida. Para o autista é um dia de cada vez.

 

Enfim, o autismo não é uma doença, mas sim um transtorno mental que pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para que o convívio social seja o mais tranquilo e menos traumático possível. Não é uma sentença. Ele não se cura, mas se compreende e a aceitação e o autocuidado de quem protege e cuida fará muita diferença.

 



Dra. Andrea Ladislau  - Psicanalista (SPM); Doutora em Psicanálise, membro da Academia Fluminense de Letras –cadeira de número 15 de Ciências Sociais; administradora hospitalar e gestão em saúde (AIEC/Estácio); pós-graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social (Facei); professora na graduação em Psicanálise; embaixadora e diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói; membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento Profissional do Instituto Miesperanza; professora associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo; professora associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites; graduada em Letras - Português e Inglês pela PUC de Belo Horizonte

 

Conflito Rússia e Ucrânia: como o medo pode impactar nossa saúde mental e física

                                                     

Existem três fatores que são considerados os níveis mais elevados de estresse: perda de um ente querido, perda de um trabalho ou mudança de uma cidade. Estamos enfrentando uma situação em que esses três fatores ocorreram simultaneamente, então dá para se ter uma ideia do patamar de estresse que esse momento está causando. 

 

Em uma guerra, os principais pilares de suas vidas estão sendo destruídos simultaneamente. O limite entre a estabilidade e o pânico é rompido de uma forma abrupta, levando ao que chamamos de transtornos. 

 

O primeiro pode ser considerado um transtorno de pânico, a mente trabalha em um limite máximo buscando sobreviver. Nossas reservas, tanto físicas quanto emocionais, estão sendo drenadas de uma maneira muito rápida.

 

A saúde, como é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é o equilíbrio entre as partes do corpo. A ruptura desse equilíbrio é o que se chama doença, ou seja, as pessoas adoecem e podem desenvolver o que chamamos de transtornos - síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão etc. 

 

Uma situação de guerra atinge o instinto mais forte do ser humano, que é o instinto de sobrevivência. Isso dispara o alarme máximo de uma forma coletiva. Quando esse instinto é ameaçado, isso é tão forte que atinge o que chamamos de inconsciente coletivo, afetando a todos nós. 

 

Lembrando que, quando falamos de inconsciente coletivo, temos registros de um passado onde tivemos guerra - provavelmente tivemos antepassados que foram atingidos por essas situações. Vivemos em um mesmo planeta, com uma história coletiva em comum. 

 

Podemos também considerar que o pensamento, como sendo uma onda, ele se propaga além da distância física. Ainda mais em tempos de redes sociais onde tudo é muito próximo e todos somos impactados de forma imediata. 

 

O medo é um sentimento normal e necessário, tendo a função de nos proteger em várias situações. Cada pessoa tem uma forma de lidar com o medo. Em uma situação atípica como, por exemplo, uma situação de guerra, parece mais sensato não falarmos em dias, e sim na magnitude da situação. 

 

Com certeza, os níveis altíssimos de adrenalina alteram totalmente o nosso equilíbrio, fazendo com que esse equilíbrio entre as partes fique muito comprometido. Quanto maior o tempo de exposição a situações como essas, maior o comprometimento, causando o que chamamos de transtornos ou o desequilíbrio entre as partes, também chamado como doença. 

 

São vários os transtornos, sendo eles o mais comum é o transtorno de ansiedade generalizada - ou seja, qualquer situação, mesmo que seja pequena, pode desencadear um ciclo muito grande de ansiedade na pessoa, podendo comprometer o sono, alimentação e diversas áreas. 

 

O medo atua fazendo com que as pessoas ponderem riscos e ameaças, tanto físicas quanto emocionais, buscando um bem-estar de uma maneira geral e qualidade de vida também. Imagina uma pessoa não ter medo de saltar de um edifício de trinta andares? O fim seria trágico. O medo é um moderador. Quando ele é exagerado e inapropriado, ele impede a pessoa de viver inúmeras situações. 

 

Sabemos hoje que a depressão, por exemplo, pode desencadear problemas cardíacos, potencializando situações ou pré-disposições, e funcionando como verdadeiros gatilhos. As doenças psicossomáticas, onde o indivíduo descarrega no corpo dores de suas emoções que ele não consegue elaborar. 

 

Um exemplo disso é quando uma pessoa passa por um grande choque ou uma grande perda em um espaço de tempo relativamente pequeno, ela desenvolve doenças consideradas graves. O equilíbrio foi rompido e, com isso, as portas para as doenças se abrem. 

 

Quando é possível, um grande aliado é a mudança de foco, forçando a atenção se voltar para algo leve e saudável. Podendo ser coisas simples como, por exemplo, escutar uma música do seu agrado, ler um livro ou fazer uma caminhada.

 

O objetivo é que se tire a energia de uma situação desagradável e, naturalmente, aconteça um relaxamento. Mas isso deve ser um hábito, e não algo pontual. Essas são maneiras mais simples e eficazes de se lidar com o estresse baixo ou até médio-baixo, sem comprometimento físico, ou seja, aquele onde o corpo ainda não está “falando”.

 

Por exemplo, em situações de pânico, as pessoas podem ter taquicardia, insônia, tremores etc. São situações tão reais que ela acredita realmente que algo grave irá lhe acontecer. Quando a pessoa chega a um pronto socorro, os seus sinais estão completamente normais. 

 

É importante saber diferenciar um do outro, pois quando os sintomas já estão em um nível físico, é de essencial importância que um auxílio médico seja feito muito rapidamente para evitar comprometimentos maiores.

 

Um pilar de fundamental importância em momentos de grande stress é um alinhamento espiritual, a sintonia com algo maior que nós mesmos. Comprovadamente a Fé e a espiritualidade trazem imenso benéfico. Concluímos assim os quatro pilares do ser humano: físico, mental, emocional e espiritual. 

 

Mara Leme Martins -  PhD em psicologia, medicina do comportamento e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.


5 dicas para recuperar a autoestima no trabalho

Pandemia, Síndrome de Burnout, desmotivação, infelicidade no ambiente de trabalho, alto índice de depressão, esses foram temas em alta no ano de 2021, mas, com a chegada de um novo ano novo, é possível reverter esse cenário com algumas medidas; confira o passo a passo para começar 2022 renovado e motivado 


 

O ano de 2021 foi marcado por muitos debates sobre a infelicidade no mercado de trabalho. Um dos temas recorrentes foi a crescente nos casos de Síndrome de Burnout, em pessoas que extrapolavam as horas de trabalho em home office. O transtorno que é causado pelo esgotamento físico e mental, devido a rotina de trabalho exaustiva, é um exemplo de como as empresas precisam se reinventar para não prejudicar os colaboradores e até sua presença no mercado. Outros temas debatidos também foram o aumento do turnover nas empresas, além do estresse e problemas com sono/concentração devido a pandemia. 

 

Em meio às mudanças na vida profissional e pessoal, se adaptar pode se tornar um processo difícil e doloroso e que também pode trazer danos para a autoestima. Para se ter ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), em onze países, o Brasil lidera os casos de depressão e ansiedade durante a pandemia. De acordo com o estudo, o país é o que mais tem casos de ansiedade (63%) e depressão (59%). Números como esses mostram como a saúde mental dos brasileiros foi afetada durante a pandemia.

 

De acordo com Tomás Camargos, sócio-fundador da VIK - startup que nasceu para ajudar as empresas a melhorarem a saúde de seus colaboradores, implementando um programa que visa transformar a vida das pessoas e o resultado das corporações -, as empresas devem enxergar a saúde como um investimento e não como uma linha de custo para a empresa. “As boas organizações precisam investir no bem-estar dos membros da equipe para evitarem, futuramente, gastarem com doenças causadas pelo sedentarismo e estresse, por exemplo. Isso também permite com que elas diminuam consideravelmente os custos das organizações com plano de saúde, absenteísmo e baixa produtividade. No Brasil. esse movimento vem acontecendo, em que a preocupação com a saúde está cada vez mais consciente e estratégica para as corporações”, revela. 

 

Para a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, sentir-se bem tem sido um desafio para muitas pessoas e colaboradores nessa fase de pandemia. “As frustrações comprometeram até mesmo a autoestima, já que muitas pessoas não conseguiram realizar os projetos que tinham planejado. Esse aumento nos casos de depressão e ansiedade se deram também por conta das mudanças drásticas na rotina, além de todo o medo e incerteza que vieram junto. Às pessoas ficaram com as emoções à flor da pele, o que prejudica o equilíbrio e contribui para a baixa autoestima”, explica.

 

 

Abaixo, os especialistas listam cinco dicas para recuperar a autoestima no trabalho. Confira:

 

1 - Faça amigos no trabalho: ter uma amizade no trabalho torna os colaboradores mais engajados e felizes. Isso é o que diz uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup que revela a importância de ter um melhor amigo no ambiente profissional. “Muitas vezes, com a correria do dia a dia, as empresas deixam de lado o incentivo para que as equipes se conheçam, uma das formas de mudar esse cenário é optar por programas de gamificação que levem engajamento, saúde e socialização entre os colaboradores”, indica Camargos. 

 

Para ele, é possível incentivar essa relação de amizade por meio de atividades físicas. “Durante o programa corporativo de saúde e integração desenvolvido pela VIK, por exemplo, os colaboradores de uma determinada empresa participam de uma competição virtual de atividade física, por meio de um sistema gamificado e suas atividades físicas aparecem em um ranking que funciona como uma rede social saudável. O programa gera um movimento interessante, as pessoas começam a conversar em torno de um assunto prazeroso e, naturalmente, as relações são suavizadas ao longo do período”, explica.

 

2 - Cuidados com sua saúde física e mental: o Brasil é um dos países mais sedentários da América Latina. Segundo uma pesquisa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), quase metade dos brasileiros - 47% - não praticam exercícios suficientes para manter o corpo saudável. Outro dado alarmante é sobre a saúde mental da população, já que o país tem o maior índice de prevalência da doença na América Latina. As empresas podem ajudar a transformar os hábitos e a rotina dos funcionários. “É fundamental que os líderes pensem no impacto da saúde no potencial humano e a importância da implementação de programas de saúde/qualidade de vida para os colaboradores. Por isso, devem disponibilizar momentos de lazer, atividades físicas em grupo, meditação e confraternização”, aconselha Camargos.

 

Além da mudança na prática de atividade física e no sedentarismo, a implementação de programas de humanização afeta outros setores da vida dos colaboradores. “Percebemos as transformações de hábitos nos participantes mais conscientes quando se trata de nutrição, álcool, cigarro, diminuição do estresse e melhora no sono/concentração”, conta Tomás.

 

3 - Faça terapia: a falta de autoestima pode ser uma ponte para quadros de ansiedade, medos, fobias e até para depressão. “Procurar um profissional pode ser necessário e ajuda no sentido de fazer com que o paciente entre no processo de autoconhecimento, trazendo mais segurança e autonomia para sua vida. Além disso, contribui no controle das emoções, fortalecendo a autoconfiança e autoaceitação. Existem abordagens e técnicas bastante eficazes que podem ser a chave para a melhora do bem-estar emocional da pessoa”, explica Vanessa Gebrim.

 

4 - Esteja alinhado com o propósito da empresa em que trabalha: de acordo com uma pesquisa realizada pela Sodexo Benefícios e Incentivos, 53,8% dos brasileiros acreditam que seu propósito de vida está conectado com seu trabalho atual. “Mais do que um salário alto e benefícios, os colaboradores querem se sentir uma parte fundamental da empresa. Hoje, vida pessoal e profissional estão interligadas, somos uma mesma pessoa”, acrescenta Camargos. 

 

As corporações que não se adaptarem vão ser ultrapassadas. “As startups são a prova de como esse cenário mudou, ninguém quer mais passar horas sentado no escritório, sem um momento de interação ou com roupas sociais desconfortáveis. As pessoas procuram qualidade de vida, horários flexíveis e experiências novas”, finaliza Camargos. 

 

 

5. Se olhe e se entenda: é importante entender que tudo o que a pessoa fizer que, de alguma forma, contribua para que ela se orgulhe de si, a ajudará a fortalecer sua autoestima. “Quando a pessoa está focada em seus aspectos negativos, a insegurança certamente estará presente em sua rotina e relacionamentos. Dentro do processo de autoconhecimento, a pessoa aprende a gerenciar suas emoções e desenvolve sentimentos positivos sobre si e sobre o mundo”, conclui a psicóloga Vanessa Gebrim.

 

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Vanessa Gebrim - Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Atua também como Consteladora Familiar, com abordagem sistêmica que promove o equilíbrio e melhora relações interpessoais. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.


Programa incentiva a inclusão social através do esporte e educação, e contribui para o descobrimento de novos talentos esportivos

DNA do Brasil – Talentos foi idealizado pelo Instituto IDECACE e está presente em três estados e no Distrito Federal beneficiando estudantes da rede pública de ensino

 

A inclusão social por meio do esporte, e da educação, é o fundamento norteador do programa DNA do Brasil desenvolvido pelo Instituto para o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura, Educação e Esporte (IDECACE). Hoje, o projeto que tem apoio do Governo Federal está presente nos estados do Tocantins, Pará, Amazonas e no Distrito Federal. O objetivo do Instituto IDECACE é tornar o DNA do Brasil referência no país nas questões que envolvem sustentabilidade social instrumentando pessoas, empresas e organizações não-governamentais.

“Nosso desafio é muito maior que criar um programa de inclusão social através do esporte. Envolvemos professores, gestores, família e criamos uma cadeia produtiva do esporte profissionalizante. O DNA do Brasil envolve um protocolo completo, e único no mundo, onde são analisados aspectos físico-motores, psicológicos, ambientais e vocacionais de cada um dos membros participantes”, afirma o presidente do IDECACE, Wilson Cardoso.

Ainda segundo o presidente, “o esporte é um instrumento para fazer análises complexas das crianças e dos adolescentes para o desenvolvimento humano, além de ensinar a língua portuguesa, matemática e ciências naturais através da prática esportiva”.

No último dia 22 de março, o programa foi lançado no Tocantins onde atenderá 46.017 mil estudantes matriculados em 230 escolas da rede pública de ensino. A cerimônia contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro e da ministra Damares Alves, titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que contribuiu para o projeto chegar ao estado da Região Norte do Brasil.

Agora, o Instituto IDECACE trabalha na expansão do programa no Pará, onde serão assistidos 1.061 alunos; no Amazonas (2 mil alunos) e no Distrito Federal (5.032 alunos). “Pretendemos revolucionar a educação do Brasil com o nosso programa”, pondera Wilson Cardoso.


O programa

O processo de implantação do programa DNA do Brasil começa pela capacitação dos gestores, docentes, colaboradores e demais membros da comunidade educacional em escolas selecionadas. Uma vez implementado, o corpo técnico do Instituto IDECACE passa a assumir a coordenação e mediação dos processos de ensino e aprendizagem, com a disponibilização dos cursos de capacitação e especialização.

“Os professores são a base do programa e eles são devidamente capacitados pela metodologia de ensino que disponibilizamos por meio de plataformas digitais oferecidos, também, para as famílias dos estudantes e gestores da educação. Com isso, o DNA do Brasil se torna o maior programa de métricas de desenvolvimento humano em nosso país”, explica o presidente do IDECACE, Wilson Cardoso.

O programa contribui para a inclusão social, formação de atletas, detecção de talentos esportivos, orientação vocacional, publicação de materiais de apoio para professores e alunos da rede pública de ensino e criação de uma campanha social para envolvimento da população.

O Instituto Idecace tem como missão transformar vidas de crianças e jovens por intermédio do esporte e da educação. Já são 17 anos fazendo a diferença no dia a dia de várias pessoas através de um programa bastante diversificado e abrangente desempenhado com muita dedicação e comprometimento com o social.

A alfabetização sob perspectiva da neurociência, o que você precisa saber

 

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 O cérebro humano tem múltiplas eficiências, principalmente em como se comporta quando promove alguma atividade. Especialista explica quais são essas habilidades.

 

É incrível a capacidade que o nosso cérebro tem para o aprendizado. Não importa, seja onde for, por todos os lugares do mundo e em todas as culturas com suas diferentes linguagens escritas, a mesma região cerebral, com mínimas diferenças de milímetros, intervalos tem a habilidade de aprender aquele código. 

 

É com base nessa alta capacidade de um órgão tão importante para o nosso corpo e nossa vida que a pedagoga, Miriam da Silva, desenvolveu um artigo em conjunto com o PhD, neurocientista e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, no qual foi publicado na revista científica internacional Ciência Latina, em que buscam o entendimento referente à aplicação das contribuições da neurociência na educação. 

 

Levando em consideração a evolução científica constante e rápida, e principalmente na área da Educação em especial nas bases da alfabetização dentro da neurociência, as evidências científicas obrigam os pesquisadores a rever e reformular suas teorias  e hipóteses em qualquer área do conhecimento. Porém, a grande preocupação ainda é a questão do por que o Brasil insiste em permanecer tão alheio a descobertas científicas sobre o cérebro humano e a aprendizagem, insistindo em um modelo tão ultrapassado para a educação.

 

A mestranda Miriam da Silva, inclusive, mostra que o cérebro humano tem múltiplas eficiências, como cérebro individual, social, motor, afetivo-emocional, criativo, inventivo e genial, bem como conhecendo como ele se comporta para promover a aprendizagem, o professor terá outra perspectiva de prática educativa, não somente pela necessidade de mudança pura e simples, mas pelo conhecimento de como fazer o aluno aprender. 

 

E como mesmo cita o neurocientista, Fabiano de Abreu, a educação deve ser singular e não plural, pois, “o aluno, o ser que está diante de nós deve ser visto nas suas particularidades, e deve ser motivado a desenvolver as suas capacidades, as áreas de seu interesse e onde é particularmente notável. O ensino deve ser feito com ritmo próprio explorando melhor cada um."

 

Baseando-se nisso, incentivar estudos sobre a efetividade dos métodos desenvolvidos em sala de aula se faz bastante necessário, assim como, a produção de material didático-pedagógico para que haja respostas para essas e outras questões, além de criar programas realmente eficazes.

 

Artigo publicado: https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1716/2426

 

 

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

 

sábado, 26 de março de 2022

Aproveite o final de semana e veja dicas de como aperfeiçoar a sua inteligência emocional

90% dos executivos acreditam que as habilidades comportamentais são tão ou até mais importantes que os conhecimentos técnicos, segundo pesquisa do Linkedin
 

A inteligência emocional e o relacionamento interpessoal são exemplos de soft skills. (Imagem: Unsplash).


Com o cenário pós vacina e as empresas voltando ao ritmo normal, muitas oportunidades de emprego voltaram a surgir, sendo uma grande chance para aqueles que pretendem se inserir no mercado de trabalho. Mas para isso, o candidato precisa estar antenado e atualizado com as tendências sobre as habilidades técnicas e comportamentais. Segundo um levantamento da Page Personnel, 9 em cada 10 profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo comportamental.

A habilidade comportamental muito está ligada com o seu Q.E, Quociente Emocional, que revela a sua capacidade emocional de lidar com os desafios profissionais e interpessoais. O ambiente corporativo está evoluindo constantemente e exigindo cada vez mais profissionais qualificados e que apresentem além das habilidades técnicas, boas habilidades comportamentais, conhecida como Soft Skills. Um estudo realizado pelo Linkedin apontou que mais de 90% dos executivos acreditam que as habilidades comportamentais são tão ou até mais importantes que os conhecimentos técnicos. 

No cenário evolutivo social e profissional, a Soft Skills ganha importância no tocante à comunicação pessoal e interpessoal. A Soft Skills é um termo em inglês usado por profissionais de recursos humanos para definir as habilidades comportamentais, consideradas as competências subjetivas mais complexas para avaliar, em resumo, é a maneira de como o profissional lida consigo mesmo e com o próximo. O Q.E, Quociente Emocional, se envolve muito nessa questão. 

Para Luciana Fontes, Superintendente do Cebrac, muitos são os motivos que levam um pessoal de RH contratar profissionais que apresentem um comportamento que vá ao encontro da ética e moralidade. “Ter um bom relacionamento com a equipe e com os gestores é de extrema importância para manter a qualidade no trabalho, na vida pessoal, levando em consideração o bem da saúde mental. Pessoas que sabem controlar as suas emoções sem interferir no trabalho, estão preparadas para lidar com desafios”, explicou. 

É preciso estar atento à saúde mental para ter um Q.E bem alinhado com a rotina do dia a dia. Pessoas que sabem lidar com os desafios e sabem resolver problemas complexos, são aquelas que apresentam habilidades Soft Skills desenvolvidas, pois sabem controlar suas emoções diante das situações que exigem uma tomada de decisão assertiva e segura. Segundo a pesquisa global da Capgemini Digital Transformations Institute de 2017, solicitado pelo Linkedin, 60% das empresas apresentam dificuldades em encontrar profissionais com Soft Skills (habilidades interpessoais). A pesquisa entrevistou 1.250 executivos pelo mundo, e mostrou que eles buscam em seus colaboradores: Foco no Cliente (65%), Colaboração (64%), Paixão por aprender (64%), e Habilidade Organizacional (61%).  

Para que uma equipe entregue os resultados esperados e mantenha um bom relacionamento no ambiente organizacional é fundamental que profissionais apresentem as habilidades Soft Skills. 

Pensando nisso, Luciana, Superintendente do Cebrac, cita 5 passos para desenvolver o seu Q.E no trabalho e se destacar com as habilidades Soft Skills. Confira: 

1 - Saiba controlar as suas emoções;

2 - Aprenda a lidar com os relacionamentos;

3 - Priorize a sua saúde mental (vivenciando momentos de lazer e descanso);

4 - Tenha autoconsciência e consciência social;

5 -Seja organizado com as tarefas e se interesse em buscar mais conhecimento através de cursos de qualificação. 

Se sentir que o seu comportamento não está ajudando para dar um passo adiante, seja na carreira profissional ou na vida social, procure ajuda de um profissional especialista. 

O Cebrac oferece cursos para o desenvolvimento humano e profissional. Saiba mais, aqui!

 

Como a adoção de um pet pode ajudar no seu relacionamento?

 Segundo pesquisa, adoção dos bichinhos teve um aumento de 30% durante a pandemia 

O animal cria um novo laço com o casal que, por conseguinte, passa a viver a vida com mais alegria e união (Crédito: Unsplash)

 

De acordo com pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase 48 milhões de domicílios no Brasil têm cães ou gatos. Sem dúvida, a presença do bichinho em casa representa, verdadeiramente, a inclusão de mais um membro na família. Isso porque, logo de cara, eles criam uma nova energia dentro do lar, possibilitando mais alegria e amor. O casal evita discussões na frente do pet e concomitantemente tendem a racionalizar mais antes de brigar. 

Com o isolamento dos anos pandêmicos, muitos brasileiros resolveram adotar um bichinho de estimação como alternativa para se livrar do tédio e dividir o amor. De acordo com a Comissão de Animais de Companhia, braço do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal, 30% dos lares brasileiros conta com um animal doméstico adotado durante a pandemia.

 

Mas como o animal pode ajudar na vida de um casal que está em crise? 

Ao adotar um pet, o casal passa a ter um novo tipo de laço e mais uma situação em comum: cuidar do novo membro familiar. O animal, da sua maneira, começa a ter contato com os donos e a relação passa ter o vínculo parental amoroso. O casal, que antes estava acostumado a ser impactado pelo peso da rotina, agora pode chegar em casa e ser recebido com todo o amor do seu pet. E o bichinho, por sua vez, se torna a ponte de ligação para o casal que se ama e que está passando por um momento delicado. 

Um dos principais cuidados que se deve ter é entender que o pet não pode sofrer com os desencontros que estão passando. É claro que ele possui uma energia própria e tende a criar uma vibração positiva e contagiante no lar que está inserido, mas os donos não podem, e nem devem, passar suas frustrações para ele. Caminhos através da Espiritualidade são procurados por casais que querem bloquear tudo que possa interferir negativamente em sua união e propiciar um ambiente mais harmonioso, até para estarem prontos para receber todo o amor dos bichinhos. 

“Quando o casal realiza o Casamento Espiritual, ele deixa de ser afetado pelos problemas e consegue blindar-se contra todo e qualquer tipo de energia negativa. As chances do casal voltar a viver a felicidade amorosa se tornam maiores”, explica Maicon Paiva, especialista em relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar. 

Um benefício valioso na reconexão do casal é que, a partir da adoção, eles passam a dividir tarefas que, até então, não existiam ou começam a realizá-las juntos, principalmente nos cuidados e na saúde do animal. Levar ao petshop, sair para passear, cuidados alimentícios e tantas outras atividades começam a dar uma nova dinâmica aos donos, como se fosse um filho, e a conexão com o bichinho se expande e reflete no casal. O animal, ao ser adotado, consegue se conectar de forma mais saudável e as chances do casal voltar a viver a felicidade amorosa se tornam maiores. 


 Espaço Recomeçar 

Dia da Saúde e Nutrição reforça como é importante manter hábitos alimentares saudáveis

Especialista mostra como é importante manter um cardápio balanceado e sem a presença de comidas processadas


O Dia da Saúde e Nutrição, celebrado anualmente no Brasil em 31 de março, faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde e objetiva conscientizar a população sobre a importância da saúde e da boa alimentação. Quando saudável, ela entrega nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, e com isso, eleva a expectativa e a qualidade de vida. 

A confirmação desta estimativa foi divulgada recentemente por especialistas noruegueses. De acordo com eles é possível fazer uma estimativa de quanto tempo de vida deixaria de ser perdido caso as pessoas substituíssem o padrão alimentar tipicamente ocidental (rico em carne vermelha, açúcares e alimentos processados) por uma dieta à base de leguminosas e grãos integrais. A conclusão do estudo mostra que um jovem de 20 anos nos Estados Unidos pode aumentar a expectativa de vida em 13 anos com a mudança do cardápio. Já as mulheres teriam um acréscimo de 10,7 anos. Em relação aos idosos, os resultados mostraram um aumento de 3,4 anos na expectativa de vida para aqueles com mais de 80 anos tanto para homens, como mulheres. 

De acordo com a nutricionista e professora da Faculdade Anhanguera, dra. Fernanda Maniero Banevicius, a recomendação é aumentar o consumo de alimentos in natura e minimamente processados. Ela aconselha também a reduzir da alimentação os produtos com adição excessivas de açúcar, sódio e gorduras. Para a docente, os itens mais recomendados são: arroz, feijão, lentilha, grão de bico, milho, frutas em geral e vegetais como tomate, batata e aipim. Ou seja, todos aqueles que podem ir do campo à mesa, sem a necessidade de alimentos ultra processados. A atividade física regular também é benéfica para a saúde e tem efeitos na resposta do corpo à absorção dos nutrientes. Além disso, precisamos hidratar o corpo e tomar a quantidade de água recomendada para nosso organismo. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também faz um alerta, destacando que os alimentos industrializados contribuem para o aumento dos casos de câncer, hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas.

 

Veja algumas dicas para melhorar a alimentação: 

- Montar um planejamento alimentar semanal com as refeições e incluir opções mais saudáveis;

- Fazer atividades físicas com frequência e sob orientação médica;

- Procurar sempre orientações nutricionais de profissionais credenciados (nutricionista) ou clínica de atendimento com valores acessíveis;

- Criar em casa receitas com produtos naturais e frescos e incluir no cotidiano de toda família.

 

Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 

Kroton

www.kroton.com.br

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