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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Brasil recebe mais 1 milhão de vacinas Covid-19 da Pfizer nesta terça (31)

Entre as mais de 230 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde até agora, 78,8 milhões são da farmacêutica 

 

Mais 1,1 milhão de doses da Pfizer estão a caminho do Brasil nesta terça-feira (31/08) para fortalecer ainda mais a campanha de vacinação contra a Covid-19. As doses desembarcam no aeroporto de Viracopos, em Campinas.

As vacinas serão distribuídas aos estados e municípios nos próximos dias, após pactuação entre representantes da União, estados e municípios, garantindo que a campanha de vacinação seja equânime em todo o país. O processo de distribuição segue critérios rígidos para garantir que o imunizante seja aplicado com segurança nos brasileiros. Saiba mais: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/do-laboratorio-ao-braco-caminho-das-vacinas-covid-19-tem-controle-de-qualidade-rigido-e-operacao-logistica-em-tempo-recorde

Com a chegada da nova remessa, o Brasil registra mais 78,8 milhões de doses da Pfizer entregues para todo o país desde o início da campanha nacional de imunização.



Pátria vacinada

O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 230 milhões de doses aos estados. Mais de 130 milhões de pessoas foram vacinadas com a primeira dose. O número corresponde a 81% da população com mais de 18 anos (160 milhões). Mais de 61 milhões já estão totalmente imunizados com as duas doses ou dose única.

 

 

Nathan Victor
Ministério da Saúde


Quais os impactos da MP 1.040/21 na desburocratização do ambiente de negócios?

A aprovação da MP 1.040/41, pela Câmara dos Deputados, traz mudanças significativas no âmbito societário. Com a proposta de desburocratizar o ambiente de negócios, o projeto pode, de fato, se tornar um facilitador nos processos de constituição, registros e obtenção de licenças, caso seja também aprovada pelo Senado. Contudo, alguns impactos consequentes devem ser levados em consideração pelas companhias que se enquadrarem nas alterações previstas por tal Medida Provisória.

O tempo de abertura de um negócio traduz o nível de burocracia ao empreendedor. No Brasil, essa média chegou a 4,5 dias durante a pandemia, um aumento significado diante das inúmeras dificuldades enfrentadas no ambiente de negócios. Porém, no segundo trimestre de 2020, o boletim Mapa de Empresas, divulgado pelo Ministério da Economia, identificou uma redução para cerca de dois dias – o melhor resultado registrado desde 2019.

Para reduzir ainda mais esse tempo, a proposta da MP é garantir uma unificação de processos em âmbito federal, estadual e municipal, minimizando o trabalho dos empresários e das empresas na constituição das suas sociedades. Afinal, elas passarão a ser registradas na Junta Comercial, obtendo suas licenças por um único veículo e evitando a necessidade de processos de forma isolada, em âmbito estadual. Tal procedimento ainda é muito comum em Estados não sincronizados com o sistema da Receita Federal e na esfera municipal, tornando-o mais moroso e burocrático.

Em conjunto, a proibição de constituição de sociedades simples que, têm como objeto as atividades de natureza intelectual, científica, literária ou artística que, nos termos do Código Civil possuem natureza não empresarial, também se mostra altamente promissora. Caso aprovada, serão consideradas sociedades com caráter empresarial, com os seus atos societários arquivados na Junta Comercial e, não mais em Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas.

Ainda, podemos destacar a concessão automática, via sistema, para a obtenção de alvará de funcionamento, junto com licenças para empresas enquadradas em atividades de grau de risco médio. A proposta é, sem dúvida, um facilitador para o início das atividades pelos empresários e empresas em âmbito nacional - corroborando, neste aspecto, com a desburocratização dos negócios, com ressalva apenas para as licenças ambientais.

No caso da obtenção do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) poderá ser dispensada a necessidade de fornecer dados ou informações que já constem na base de dados do Governo Federal. Ficará proibido, dessa forma, a coleta pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, de informações adicionais àquelas já informadas ao Governo Federal, um excelente benefício aos empreendedores.

Mesmo que ainda estejamos no aguardo da aprovação da nova MP de desburocratização do ambiente de negócios, é importante ressaltar o preparo necessário por parte das organizações. É recomendado que as sociedades simples solicitem o arquivamento dos seus atos societários e a obtenção dos seus respectivos NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresas) na Junta Comercial do Estado da sede onde se localizam, a fim de facilitar os seus registros posteriores e se adequarem à nova legislação.

Mas, além disso, também se torna imprescindível manter os dados cadastrais atualizados perante o sistema do Governo Federal (REDESIM), garantindo que as informações sejam transmitidas em âmbito Estadual e Municipal de forma regular e atualizada. Em linhas gerais, as mudanças são benéficas sob o enfoque operacional, com grande potencial para, de fato, facilitar a abertura de empresas no país. Uma medida importante para a retomada da economia no pós-pandemia.

 


Thais Cordero - advogada e Líder da área societária do escritório Marcos Martins Advogados.

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/ 

 

Feminicídio e as recentes leis sancionadas

A morte de uma mulher que se deu por violência de gênero, menosprezo ou discriminação em razão de ser mulher é feminicídio.

Antes da consumação, outras formas de ações e violência são efetivadas contra a mulher. Formas sutis como humor e publicidade sexista, controle, até formas explícitas como chantagem emocional, humilhação, culpabilização, perseguição, assédio, gritos, abuso sexual, insultos, ameaças até culminar com a violência física.

O ciclo da violência, muitas vezes, inicia com a violência psicológica: chantagens, controle, ofensas verbais, humilhações, xingamentos e demais atitudes que acabam com a autoestima da mulher, que não tem consciência da sua condição de vítima.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, durante a pandemia, houve um aumento de 0,7% de feminicídios, o que representa mais 1.350 mulheres assassinadas só porque são mulheres.

Em um panorama geral do crime, 74,7% tem entre 18 e 44 anos, 61,8% são negras e 81,5% foram mortas pelo companheiro ou ex-companheiro, observando-se que 55,1% foram por arma branca.

A residência é o espaço de maior risco para as mulheres: 48,8% das vítimas relataram que a violência mais grave vivenciada ocorreu dentro de casa. E este percentual vem crescendo.

Ante esse panorama, leis precisam conter esses números. E, a seguir, algumas novidades nesse âmbito:

 

Violência Psicológica contra a Mulher, Lei 14.188 de 28 de julho de 2021

Segundo o Relatório Visível e Invisível 2021, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, somente no ano de 2020, a cada minuto, oito mulheres apanharam no Brasil durante a pandemia. Cerca de 13 milhões de brasileiras (18,6%) sofreram a violência mais frequentemente relatada: ofensa verbal, insultos e xingamentos. A violência psicológica, em geral, é o início do ciclo da violência vivido pelas mulheres nos relacionamentos.

A nova legislação alterou a modalidade da pena de lesão corporal simples cometida contra a mulher por razões da condição do sexo feminino e criou o tipo penal de violência psicológica contra a mulher. A nova legislação também definiu o programa de cooperação Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica como uma das medidas de combate à violência, onde a letra X é escrita na mão da vítima, de preferência na cor vermelha e funciona como uma denúncia silenciosa e discreta.

A reflexão que se faz necessária é sobre a aferição do dano psicológico, através de laudos. Primeiro quanto a necessidade de laudos emitidos por peritos psiquiatras e/ou psicólogos. E os laudos particulares serão aceitos?

Outro ponto muito importante: com um laudo desses em mãos, que atestará um dano à saúde mental da mulher, cuidado redobrado quanto ao uso, principalmente para serem usados nas Varas de Família, especialmente nas Ações de Guarda de Filhos, lembrando o sistema machista e patriarcal que ainda vivenciamos também no Judiciário.

 

Stalking, Lei 14.132 de 31 de março de 2021

Perseguir alguém, reiteradamente, por qualquer meio, ameaçando a integridade física ou psicológica, restringindo a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade é crime!

Foi acrescentado o art. 147-A no Código Penal e revogado o art. 65 da Lei de Contravenções Penais, deixando de ser a conduta enquadrada como “mera perturbação da tranquilidade alheia”.

O stalking tipifica a perseguição compulsiva (obsessão) que restringe a liberdade e a intimidade da vítima. A pena será aumentada se contra mulher por razões de condição do sexo feminino.

Exemplos de atitudes criminosas: a pessoa foi bloqueada e continua insistindo no contato; aparece nos mesmos locais; promove ameaças físicas e emocionais. Se pelo meio virtual, a vítima deve fazer prints e registros das formas utilizadas para contato pelo stalker.

 

Violência Política de Gênero, Lei 14.192 de 04 de agosto de 2021.

Foi sancionada a lei que estabelece normas de prevenção, repressão e combate à violência politica contra as mulheres, nos espaços e atividades relacionadas ao exercício de seus direitos políticos e funções públicas. Fica assegurada a participação delas em debates eleitorais.

Para estarem na política, as mulheres necessitam de segurança e independência e, por isso, essa lei é considerada um avanço no tema.

 Todas essas novidades são medidas necessárias para enfrentar a Violência Doméstica contra as Mulheres.

Nos 15 anos da Lei Maria da Penha, ainda que considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três legislações mais avançadas no combate à violência doméstica, juntamente com Espanha e Chile, o Brasil ocupa alta posição no ranking dos países mais violentos do mundo para mulheres.

Segundo o Portal de Monitoramento da Política Judiciária de Enfrentamento à Violência Doméstica contra as Mulheres do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram concedidas 386.390 medidas protetivas, somente no ano passado. Medidas protetivas são um conjunto de determinações impostas pelo Judiciário a um agressor para que se afasta da vítima (ou em risco de sofrer violência).

 

Ainda sobre a Lei Maria da Penha é necessário desmitificar alguns pontos

  1. A violência doméstica não distingue classe social, idade, grau de escolaridade.
  2. Mulher não gosta de apanhar nem merece apanhar. Toda violência deve ser repudiada. Muitas vezes permanecem no relacionamento por não terem condições financeiras de sustento próprio e dos filhos. Além do medo de retaliação pelo companheiro, após as denúncias, ou de perder a guarda dos filhos.
  3. A autoridade policial irá orientar, quando do atendimento à vítima, todas as ferramentas disponíveis, previstas na Lei.
  4. Em briga de marido e mulher, mete-se a colher sim. Essa atitude pode salvar vidas.
  5. “Um tapinha dói sim”. A agressão não é isolada, pontual. Ela ocorre repetidas vezes, de várias formas, afetando o psicológico da vítima.
  6. Ninguém tem direitos sobre o corpo de outra pessoa. Toda relação sexual deve ser consensual e previamente conversada para que a vontade e o desejo de ambos sejam satisfeitos até o limite de cada um.
  7. Não cabe somente à mulher manter o relacionamento. Aos dois cabe construir uma relação saudável, tranquila, equilibrada e equânime.
  8. Não é somente agressão física que é violência doméstica. Existem outras formas de violência: moral, psicológica, patrimonial e sexual.
  9. A violência doméstica acontece mesmo sem histórico de bebidas, drogas ou doenças mentais.
  10. A Lei Maria da Penha atende mulheres cis e trans também.
  11. Antes só do que mal acompanhada. Continuar como agressor traz riscos à mulher e aos filhos sendo que estes também poderão sofrer violência ou reproduzirem esses atos violentos dos agressores.
  12. Denuncie, ainda que anonimamente, qualquer ato de violência.

 


Leticia Helena Malzone - advogada militante em direito de família e sucessões desde 1999 e conciliadora das Varas da Família até 2010. Também atua em direito civil, imobiliário e internacional.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br.

 

Youjin Law Group

https://leetoledolaw.com/

 

1º de setembro celebra o Dia do Profissional de educação física

Data também lembra a importância do acompanhamento com um profissional qualificado

 

Nesta quarta-feira, 1º de setembro, é comemorado o Dia do Profissional de Educação Física. A data, reconhecida em 1998, com a Lei nº 9696, vem para reforçar a importância desse especialista para a melhora/manutenção da saúde. Ainda mais em tempos de pandemia, com o isolamento/distanciamento social e o crescimento do sedentarismo.

Pesquisas já demonstram o aumento de casos de obesidade, consumo de álcool e automedicação durante a pandemia. Mas isso não se restringe apenas aos adultos. Um estudo, publicado pela Revista Jama, dos Estado Unidos, revelou o impacto entre crianças e adolescentes, de cinco a 11 anos. Conforme a pesquisa, nesse período, o índice de sobrepeso subiu de 36,2% a 45,7%.

Antônio Aguiar, gestor fitness da Bodytech Goiânia Shopping, pontua que a atividade física é crucial para o bem-estar humano. "A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade por semana, isso, já proporciona diversos ganhos, como a prevenção de doenças, por exemplo", destaca. Ele continua: "o exercício também é importante na reabilitação, seja ela pós-cirúrgica ou até mesmo como prevenção/tratamento de lesões".

Ele ressalta que é imprescindível o acompanhamento com o profissional de educação física. "Nós podemos adaptar os treinos de acordo com o praticante, a necessidade dele e claro seu condicionamento físico. Assim, cuidamos do treino com responsabilidade, diminuindo o risco de lesões", pontua.


Atividade física para além do corpo perfeito

Antônio Aguiar destaca que além dos ganhos físicos, a atividade física ajuda no controle do estresse, fortalece o condicionamento físico, melhora o sono, o humor, e claro, auxilia nos cuidados com doenças cardiovasculares, câncer e outras, provocadas e/ou aumentadas pelo sedentarismo. Portanto, ele aconselha: "se você ainda não começou a prática de atividade física, não perca mais tempo, invista em você, para além do corpo perfeito, para ter saúde".

Pensando nisso, ele elencou cinco dicas para começar uma rotina de exercícios. Confira:

1- Planeje bom horário durante o dia e encaixe pelo menos 30 minutos para se exercitar com calma e no seu ritmo

2- Use seu despertador para lembrá-lo de levantar e caminhar ou simplesmente fazer alguns agachamentos ou flexão de braço.

3- Estabeleça metas plausíveis, isso ajuda a manter a motivação

4- Tenha uma companhia, faça compromisso, mesmo que seja com seu cachorro, com um amigo ou um família, pra correr, andar ou ir à academia, dessa forma um poderá motivar o outro.

5- Faça uma reeducação alimentar, uma alimentação balanceada e focada nos objetivos ajuda a ter uma melhor performance, ajuda a se manter mais disposto(a) e ajuda o corpo a render mais durante o exercícios.


Pesquisa revela que 67% das pessoas com deficiência indicam falta de capacitação e acessibilidade no varejo

 Levantamento da Inclue foi realizado com 116 pessoas

com deficiência ou necessidades específicas

 

"Sofri preconceito no momento do atendimento por ser negra e pessoa com deficiência. Não fiz a compra que desejava e fui inferiorizada. Sai da loja com sentimento de vergonha causado pelo comportamento inadequado da vendedora". "O vendedor foi até atencioso, mas me questionou por que iria comprar uma TV grande se não enxergo".

Estes depoimentos são de pessoas com deficiência que relatam o que vivem cotidianamente quando vão a qualquer loja do varejo.

Pesquisa realizada pela Inclue - startup que oferece treinamento para lojas e agendamento de atendimento para pessoas com deficiência e mais de 60 anos - aponta que 67,2% dos entrevistados indicam falta de capacitação e acessibilidade no varejo. Do total, 26,7% estão satisfeitos com os atendimentos recebidos e 6% não opinaram. "As marcas não estão preparadas para atender as pessoas com deficiência e idosos e ainda não oferecem a elas uma boa experiência de compra. Isso faz com que tenham muitos obstáculos para consumir e pouco acesso ao varejo", afirma Sonny Pólito, um dos fundadores da Inclue, que também é deficiente visual.

O levantamento foi realizado com 116 pessoas com algum tipo de deficiência ou acompanhantes que sinalizaram a experiência de consumo em estabelecimentos comerciais como lojas de material de construção, vestuário, calçados, supermercados, joalherias, lojas de shopping, de eletrodomésticos, restaurantes, perfumarias, óticas, pizzaria, dentre outros.

As experiências foram relatadas por moradores dos estado de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará, Amapá, Rio de Janeiro e Maranhão.

Os participantes da pesquisa, a maioria deficiente visual, tiveram espaço para indicar pontos positivos e negativos nos atendimentos oferecidos pelo varejo. "O vendedor não falou comigo, só falou com o meu acompanhante". "O garçom deixou a refeição longe do meu alcance. Estava nitidamente sem jeito de lidar comigo. Parecia que eu era de outro planeta". "Precisei de apoio da Polícia Militar para falar com o gerente porque não tinha funcionário para me atender". "Atendimento excelente para deficientes visuais; profissionais preparados".

Dentre os apontamentos, a maioria refere-se ao comportamento do atendente na hora de receber o cliente com deficiência ou dificuldade de locomoção. Do total de entrevistados, 10% sinalizaram para a falta de acessibilidade, apenas rampas de acesso na maior parte dos estabelecimentos.

Diante dessa realidade, surge a Inclue. Composta por três pilares - Treinamento, Sistema de Atendimento e Sistema de avaliação do atendimento chega ao mercado para facilitar e proporcionar mais acessibilidade a quem tem necessidades específicas e a maior conscientização e mobilização sobre inclusão social.

Conheça a Inclue

A Inclue auxilia as empresas varejistas na implementação de estratégia de customer experience, com treinamentos em sistema de Educação à Distância (EaD) e aos clientes de lojas cadastradas, oferece aplicativo para agendamento do dia, horário e a necessidade que possui na hora de ir até um estabelecimento comercial.

Com as informações em mãos, o lojista e sua equipe, já treinada, disponibilizam atenção e oferecem um atendimento direcionado para a pessoa com deficiência ou o idoso, o que proporciona mais independência e uma experiência prazerosa aos clientes.

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que são aproximadamente 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Incluídos nesta estatística, os sócios fundadores da Inclue - Sonny Pólito e Rodrigo Piris - sabem bem as dificuldades encontradas por este público e, por experiência pessoal, buscaram alternativas para reduzir ou excluir atendimentos improvisados no varejo.

Unidos por um sonho em comum, Pólito, que possui deficiência visual, e Piris, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), mostram que as marcas podem fazer muito mais para melhorar o relacionamento e fidelizar clientes com necessidade específica (PCD ou 60+). "O atendimento ajuda as pessoas com deficiência, por exemplo, a pegar os produtos que precisam, passar no caixa, acompanhar até o carro", exemplifica Piris.


Planejamento Previdenciário: receba seu benefício com tranquilidade

Sabemos que o histórico de previdência no Brasil é complexo, mas você que já entrou no sistema via Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou que está pensando em entrar é importante procurar a ajuda de um especialista para fazer o planejamento previdenciário e receber o benefício com tranquilidade no futuro. Apesar de hoje termos a facilidade da carteira de trabalho digital e o INSS estar menos burocrático do que um dia já foi, ainda assim pode haver riscos, por desconhecimento e assim, não conseguir auferir o melhor benefício previdenciário que que se faz jus.

A partir do planejamento, é possível traçar uma meta sobre o valor que deseja receber ao aposentar e se é compatível com o tempo que falta em relação ao tempo contribuído. Por exemplo: hoje, se você vive com R$ 4 mil, o que precisa ter para que se aposente e tenha esse valor?

O especialista vai fazer um raio-x a partir do seu histórico, como idade, gênero e modelo de trabalho e ajudará você a se planejar. Para quem trabalha no regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o valor é retido na fonte. Mas é importante fiscalizar se a empresa repassa a contribuição corretamente ao INSS ou desconta do funcionário e, infelizmente, “guarda no bolso”.  

Já para quem é autônomo é preciso estar com a contribuição sempre em dia para não correr o risco de reduzir o valor final. O especialista também pode ajudar você a não desperdiçar dinheiro. Por exemplo, no caso de uma pessoa que sempre contribuiu com o valor mínimo é preciso analisar se vale a pena pagar o teto durante os últimos anos que precedem a aposentadoria, uma vez o valor acrescentado pode vir a ser irrisório. Por outro lado, uma pessoa que sempre contribuiu com o teto e ficou um período desempregada ou contribuindo sobre o salário mínimo, ao voltar a recolher é importante analisar qual a melhor faixa de recolhimento para tentar compensar o tempo pago ao sistema com valor abaixo da média das outras contribuições.

Além do planejamento, existem algumas dicas imprescindíveis para evitar o comprometimento do seu benefício, mesmo que hoje o sistema previdenciário seja informatizado:

1 - acompanhar o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS e ter a senha do "gov.br" ;

2 - acompanhar se a empresa está efetuando os pagamentos e os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;

3-  quem trabalha desde antes da existência da Carteira da Trabalho Digital - CTPS digital, manter os documentos físicos muito bem preservados e organizados, sem trocar a foto da CTPS se esta vir a cair por má conservação, por exemplo;

4 - não se desfazer de documentos e holerites das empresas em que trabalhou, uma vez que, em caso de precisar comprovar o vínculo perante o INSS, você pode precisar deles como indício de provas materiais.

Por fim, é mais comum do que se imagina o contribuinte não receber o esperado ou ter que trabalhar mais tempo do que o previsto, além de diversas decisões que podem comprometer o benefício no futuro. Portanto, um especialista pode ajudar a seguir o melhor caminho para receber a tão sonhada aposentadoria.

 


Dra. Priscila Rebanda - advogada, especialista em Direito Previdenciário e Direito Previdenciário Internacional Brasil – Portugal e Nacionalidade Portuguesa. É pós-graduada em Direito Previdenciário e Direito e Processo do Trabalho e mentora no Curso Bora Morar em Portugal, da Taíssa Souza, idealizadora do canal do YouTube Bora Morar Fora


Como economizar dinheiro nas compras online

A explosão do e-commerce fez as pessoas migrarem de vez para as compras online, mas é preciso ficar atento para aproveitar as vantagens


É certo que as compras online vieram para ficar. De acordo com o relatório Future Shopper Report 2021, o hábito de consumir pela internet continuará forte mesmo após a reabertura de lojas físicas, pois 72% dos consumidores pretendem continuar comprando no e-commerce e 73% dos consumidores relataram que o comércio eletrônico será mais importante para eles em 2021.  Já a 7ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, parceria do PayPal Brasil e da BigDataCorp, mostra que após um ano e meio de pandemia, o Brasil tem quase 1,59 milhão de lojas online, 22,05% a mais do que em 2020.  Mas no meio de tanta oferta, encontrar o melhor preço online pode ser uma tarefa árdua. 

"É um pouco estressante passar horas vasculhando os sites e acabar de mãos vazias, irritado, ou pior, comprando um monte de coisas por impulso e até superfaturadas. Muitas vezes as compras pela internet são de fato mais baratas, mas assim como na rua, é necessário pesquisar, pechinchar e utilizar todas as ferramentas para aproveitar a modalidade e fazer compras conscientes, afinal, economizar é sempre bom", diz Juliana Selenko, head de Customer Success Use Mais Multiserviços. 

Embora o principal objetivo seja obter mais retorno do investimento, vale a pena também pensar que a opção mais barata nem sempre é a melhor.

 "Recomendamos ter em mente fatores como sustentabilidade e qualidade ao fazer sua compra. Se você está comprando um eletrônico, por exemplo, converse com alguém que entende para saber se vale a pena pagar muito menos pelo produto, pois o barato pode sair caro lá na frente", aconselha. 

Para ajudar o consumidor a usufruir melhor das compras online, a especialista preparou uma lista com algumas dicas para os consumidores economizarem no click final.

 

1. Faça uma lista do que deseja comprar 

Tenha uma ideia do que você deseja comprar antes de começar a entrar nos sites. Isso ajuda a manter o foco e evita distração com itens não relacionados que fazem você passar horas pulando de loja em loja. "Ao listar suas compras, o consumidor pode comprar o que realmente precisa, sem cair nas armadilhas de anúncios. Quando você corta itens desnecessários, já está economizando dinheiro", sugere Juliana.

 

3. Busque benefícios exclusivos 

Cadastre-se em plataformas que oferecem benefícios exclusivos. Você ganha na segurança da compra e também recebe ofertas direcionadas e constantes. Sites desse tipo “aprendem” com a experiência do consumidor e personalizam as mensagens enviadas, o que faz com que você não perca tempo com produtos e serviços que não são de seu interesse.

 

4. Limite o gasto para suas compras 

Se o dinheiro está apertado no momento ou você está tentando economizar, vale a pena definir um orçamento. "Ter um plano ajudará a evitar tentações como ‘frete grátis em pedidos acima de X’, ‘compre um e leve outro’ ou ‘produtos relacionados’, com desconto de que você realmente não precisa", diz a head da Use Mais.

 

4. Use e abuse de clube de vantagens gratuitos 

Os clubes de vantagens vêm ganhando espaço no mercado e na rotina das pessoas.Esses clubes conectam o usuário às empresas por meio do fornecimento de descontos e vantagens para os consumidores e garantem descontos bastante atraentes. Há diversos produtos e serviços que podem ser adquiridos por um valor promocional por meio dessas plataformas, que ainda separam em dezenas de categorias diferentes. Um exemplo é a Use Mais, que reúne diversos parceiros para oferecer condições especiais aos usuários, em categorias diversas, como alimentação, esportes, atividades físicas, finanças, moda, viagens, entre outros.

 

5. Utilize cupons gratuitos 

Já virou quase uma regra os sites oferecerem cupons de desconto todos os meses. Se for a primeira compra, os cupons podem chegar a mais do que 20%. "Faça uma pesquisa nos sites para verificar se eles oferecem esses cupons e se é vantajoso na hora da compra. O único cuidado que se deve ter é com cupons falsos. Na dúvida, sempre verifique a procedência do site e desconfie de descontos muito grandes. Além disso, usufrua de descontos sazonais. Muitas empresas oferecem descontos de acordo com as datas comemorativas”.

 

Use Mais


A inteligência artificial pode nos ajudar a melhorar a compreensão e acelerar as descobertas sobre linhagens celulares

Cada organismo começa como uma única célula. Por meio de rodadas repetidas de divisão celular, sua evolução dá origem a organismos complexos que podem ser compostos por bilhões de diferentes tipos de células. Como se define o destino dos descendentes de uma célula de um embrião humano para que alguns se tornem músculo cardíaco e outros se tornem tecido nervoso?

O rastreamento da linhagem celular fornece a estrutura para a compreensão de quando, onde e como o destino das células é decidido. E, uma vez que com cada divisão celular algo pode dar errado, a capacidade de mapear a via de diferenciação celular pode lançar luz sobre como surgem os problemas de desenvolvimento e as doenças.

Em um artigo científico publicado recentemente na Cell Systems¹, os pesquisadores detalham um possível caminho a seguir para resolver árvores de linhagens celulares maiores, incluindo humanos.


Uma árvore celular da vida

Assim como Charles Darwin mapeou as árvores evolucionárias dos organismos, agora os geneticistas estão trabalhando para reconstruir as árvores da linhagem celular, ou seja, a história do desenvolvimento das células à medida que se dividem e se diferenciam. Embora seja verdade que estejamos longe de compreender totalmente as linhagens de organismos complexos, a inteligência artificial (IA) pode ajudar a acelerar nossa descoberta e compreensão.

A primeira árvore de linhagem celular, para o pequeno nematoide Caenorhabditis elegans (C. elegans), foi meticulosamente concluída décadas atrás com a ajuda de um microscópio óptico.



A reconstrução da linhagem celular deu um salto nas últimas décadas com o advento das ferramentas moleculares baseadas em CRISPR. O CRISPR visa a inserção de uma matriz de DNA na célula, que gera um conjunto de mutações em um local específico no material genético de uma célula. Isso, por sua vez, serve como um marcador para permitir aos pesquisadores inferir iterações de linhagem adicionais para aquela célula.

Seguiram-se diferentes versões de métodos baseados em CRISPR, mas esses métodos têm limitações. Há muito "ruído" nos dados, pois as mutações CRISPR ocorrem com alguma aleatoriedade, e o sequenciamento nem sempre detecta todas. Também existem restrições à "memória" total do DNA disponível para registro, pois uma série real de caracteres que o CRISPR tem como alvo é inserida no genoma da célula. Além disso, os mesmos padrões de edição às vezes aparecem espontaneamente em células não relacionadas, ou a sequência editada por CRISPR é removida durante a divisão celular. Além disso, não há como verificar se essas inferências são precisas ou não.

Um desafio de crowdsourcing

Pablo Meyer Rojas, gerente de análise e modelagem biomédica do Centro de Saúde Computacional da IBM, junto com seus colegas Michael Elowitz, professor de biologia e bioengenharia da Caltech, e Jay Shendure, professor de ciências de genoma na Universidade de Washington, tiveram a ideia de aplicar técnicas de aprendizado de máquina para sua pesquisa. A IA poderia encontrar novos algoritmos para reconstruir linhagens celulares e criar benchmarks para sua precisão?

Com o objetivo de encontrar algoritmos para testar, organizaram o DREAM Challenge de Reconstrução de Linhagem do Instituto Allen, que decorreu de outubro de 2019 a fevereiro de 2020. O DREAM Challenge (acrônimo em inglês de Diálogo para Engenharia Reversa e Métodos) foi uma forma de estudar os esforços em engenharia reversa para redes biológicas de conjuntos de dados de alto rendimento ou soluções que usam grandes quantidades de dados.

Eles criaram três conjuntos de treinamento para uso das equipes participantes. Incluíram árvores de linhagens celulares, tanto in vitro quanto in silico, compostas por 100 células, 1.000 células (C. elegans) e 10.000 células (uma simulação em camundongo), junto com os arranjos de caracteres de suas células modificadas por um mecanismo semelhante ao CRISPR. Além disso, eles forneceram a solução de referência gold-standard de árvore, para que as equipes treinem ou otimizem seus métodos.


Benchmarking de abordagens de IA

Foram apresentadas 10 equipes com um total de 22 propostas para os três desafios, e entre elas encontraram alguns vencedores. Dois métodos originais, chamados DCLEAR (reconstrução de linhagem celular baseada na distância) e AMberLand, foram os que mais se destacaram. O primeiro usa uma estimativa da distância entre as células com base em diferentes comprimentos de caracteres; a segunda aplica, de forma inovadora, um método clássico de machine learning denominado Gradient Boosting, técnica de aprendizado de máquina que produz um modelo de predição na forma de uma árvore com base na combinação de pequenas árvores.

Os pesquisadores também aprenderam que a escolha da taxa de mutação e diversidade de mutações nas simulações têm um forte efeito na precisão da reconstrução da linhagem celular. Há um ponto ideal entre as taxas de mutação "muito baixas" e "muito altas".

Os resultados mostram que pode ser possível treinar algoritmos em árvores menores e então usá-los para construir outros que podem ser utilizados em prol de reconstruir árvores muito maiores, incluindo humanos. Ter um conjunto de árvores de treinamento com a solução real foi essencial, tanto no desenvolvimento de novas abordagens quanto para se chegar a essa conclusão.

Sim, é possível revelar o mistério de como o corpo humano se origina de uma única célula, e esse conhecimento pode nos levar a novos tratamentos e até mesmo curas para doenças congênitas e problemas de desenvolvimento, da Síndrome de Down ao câncer. É um desafio perfeito para a IA devido à complexidade do problema, e sua recompensa é potencialmente enorme. Isso também mostra que ainda existem muitos campos em que a IA pode ser aplicada para ter um impacto real na melhoria das previsões. Tudo o que é necessário são novas ideias e novos conjuntos de dados.

*Para visualizar o artigo original, você pode visitar o IBM Research Blog aqui.



¹ Gong, W., Granados, A., Hu, J., et al. Benchmarked approaches for reconstruction of in vitro cell lineages and in silico models of C. elegans and M. musculus developmental trees. Cell Systems. Volumen 12, ISSUE 8, P810-826.e4, 18 de agosto de 2021.


Fim da coligação é clareza para escolha política

O modelo eleitoral brasileiro é dividido em dois sistemas: o proporcional, que elege deputados federais, estaduais e vereadores e o sistema majoritário, pelo qual são eleitos presidente, governador, prefeito e senador. A diferenciação entre os sistemas tem motivo de existir, que é a ampla representação de nossas escolhas políticas, possibilitando que as maiorias possam ser ouvidas, mas que as minorias também tenham chance de ser representadas. Diferente do que muita gente imagina, a ideia de construir a compatibilização dos sistemas foi arquitetada pela comissão que tratou do tema na Constituinte de 1988, afinal, ouvir as maiorias é fundamental para as democracias, mas deixar de lado a representação de parcelas políticas importantes da sociedade seria extremamente ruim para um país com um território e população do tamanho do Brasil. E sendo assim, coube à escolha pela adoção do sistema proporcional a ideia de representação nas casas legislativas, pois esse sistema trabalha numa perspectiva de desempenho partidário coadunado com desempenho individual dos candidatos, evitando que apenas os campeões de votos prevaleçam nas eleições legislativas.

O sistema proporcional é muito justo, pois cria uma lógica de ampla representação partidária e de classes políticas, dando amparo à função legítima dos partidos dentro do modelo político brasileiro. Em si, o sistema proporcional não é tão complicado como parece, contanto que o eleitorado tenha ciência da sua aplicação, já que nesse sistema o voto no partido é obrigatório, e o voto no candidato é preferencial, ou seja, quando se vota no sistema proporcional, deve-se pensar inicialmente no partido e, posteriormente, no candidato, afinal, os votos dados podem ser compartilhados entre membros do mesmo partido político.

Como disse, o modelo proporcional não é tão complicado como parece. O grande problema é que esse sistema se tornou nebuloso com a aplicação de uma regra que caiu na última minirreforma eleitoral, a chamada coligação na proporcional, uma gambiarra que nos acompanhou até seu fim nas eleições municipais de 2020. Essa norma possibilitava que partidos pudessem criar um grupo para a disputa das proporcionais, compartilhando votos e criando uma confusão imensa na cabeça do eleitor. A coligação permitia que partidos sem muito conteúdo programático ou organização elegessem candidatos para cargos legislativos, favorecendo a ideia do personalismo e da pouca ligação partidária, uma saída para a não organização política.

A utilização da “coligação na proporcional” criou terreno fértil para o aumento da fragmentação partidária, a multiplicação de partidos sem organização nacional e o surgimento de políticos com pouca história de militância nas estruturas partidárias. Essa regra era um verdadeiro estelionato eleitoral, pois o eleitor não tinha conhecimento sobre o encaminhamento que era dado ao seu voto quando votava em um partido coligado. O fim das coligações foi um avanço importante para nossa democracia, mas um golpe de misericórdia em partidos políticos sem organização, que já vinham combalidos com a cláusula de barreira.

A possível retomada das coligações nas proporcionais, que estão sendo discutidas no Congresso Nacional para as eleições 2022, será um verdadeiro retrocesso para nosso modelo democrático, resgatando uma regra que sempre foi estranha à ideia de transparência do sistema eleitoral, e que somente favorece políticos com pouca identificação partidária e legendas de aluguel. Está na hora da gente ter a possibilidade de conhecer a real aplicação do sistema proporcional, que só tende a beneficiar o eleitor nas suas escolhas políticas, além de ser o caminho mais curto para o amadurecimento do sistema partidário brasileiro.

 


Francis Ricken - advogado e mestre em Ciência Política, é professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP

 

Como determinamos a nossa situação econômica?

Mais do que com apenas trabalho, temos o poder de criar a nossa realidade, seja ela qual for


Nascer, crescer, trabalhar, trabalhar, trabalhar, trabalhar, reproduzir e morrer. Essa é a realidade de milhões de pessoas pelo mundo todo. Além de nos imbuir de relacionamentos e experiências diversas, acreditamos que, com muito trabalho, podemos conquistar tudo aquilo que queremos. Depositamos no nosso emprego toda a possibilidade de ganho de dinheiro e, logo, de felicidade e, quando isso não ocorre, nos frustramos.

Isso ocorre porque, o dinheiro não é gerado simplesmente pelo ato do trabalho. Sair de casa, bater o ponto e voltar não é o que trará prosperidade financeira para a sua vida. Vemos isso diariamente na vida de milhões de pessoas que, mesmo empregadas, sofrem com a falta de dinheiro. De acordo com o assessor de autoconhecimento ,criador da Autosofia, João Gonsalves, “o dinheiro é energia. Por isso, ele é atraído por aqueles que o desejam” e se sentem merecedores de tê-lo.

Aí você pensa “ah, mas todos querem dinheiro. Eu mesmo quero muito e não tenho”. Bom, mas a situação é um pouco mais complexa.

Vivemos, constantemente, em um estado de busca por uma boa situação financeira mas (basta perceber) não acredita no sucesso dessa procura. Em outras palavras, mesmo ao levar uma rotina diária de trabalho e ter a ambição de ter uma casa melhor, um carro do ano e poder dar aos filhos uma melhor qualidade de vida, não sabemos como realizar o nosso desejo. Ele é ilusório, como se fosse uma fantasia. "Cogitamos a riqueza financeira de forma tão banal e desacreditada que, de fato, ela não ocorre”, explica o especialista.

O autor do livro “Quem é você? Eu te ajudo a se lembrar”, conta, nas páginas do enredo, que em 1997 sofria de uma crise financeira. “Devia mais de 100 mil reais em decorrência do afundamento do barco que levava as mercadorias da sua empresa no Amazonas,Por isso, comecei a ler livros e outros ensinamentos sobre a criação da nossa realidade”, explica. O autor conta que, apesar de existirem diversos ensinamentos sobre caminhos para se viver uma boa vida, todos eles, mesmo que com palavras diferentes, levam a mesma conclusão: precisamos declarar aquilo que queremos.

Crer fielmente em alguma coisa, inevitavelmente (para o bem ou mal), torna-a real. Assim, crer no que se deseja como se o seu querer já tivesse acontecido e confiar que nossa vontade já está sendo atendida é o que trará aquela realidade para a sua vida.

Por isso, João explica que é necessário, além de pensar e mentalizar o seu desejo, torná-lo material. “Escreva afirmações no presente de como você deseja que esteja a sua situação econômica; descreva exatamente o que quer que aconteça e use todos os meios de visualizar isso; Encha seus olhos de imagens que tragam a lembrança e que você já está vivendo o seu desejo”, coloca o autor nas páginas do capítulo “Como criamos a nossa situação econômica”.

“Precisamos compreender que o dinheiro é uma consciência que responde à nossa intenção e desejo”, finaliza o especialista.

 

João Gonsalves - Terapeuta e Assessor de Autoconhecimento

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

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Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo

Av. Nilton Lins 1061, Condomínio Residencial Portugal, casa 37. Manaus/AM

 

 

 

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