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quarta-feira, 28 de julho de 2021

De olho na volta às aulas, ortopedista pediátrica explica se mochila pode causar escoliose

Pais e cuidadores devem ficar de olho no peso do acessório para não prejudicar a saúde da criança ou adolescente

 

A volta às aulas presenciais ou no sistema híbrido se aproxima e, junto da preocupação com as medidas sanitárias vem uma dúvida constante de pais e cuidadores: a mochila pode causar escoliose?

Segundo a Dra. Natasha Vogel, ortopedista pediátrica do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM/SP), não, embora o uso incorreto do acessório possa desencadear outros problemas, como alterações posturais e lesões musculares e articulares que evoluem com dor.

"As crianças e, principalmente os adolescentes, teimam em usar a mochila em um ombro só, mesmo superpesadas. Com isso, acabam se queixando de dores nos ombros, coluna cervical, torácica e lombar. Como muitas demoram a se queixar de dor, ao sinal da primeira reclamação é interessante consultar um ortopedista pediátrico especializado em coluna para investigar o motivo do desconforto", orienta.

A médica lembra que sintomas: dor, dormência, desconforto e formigamento são sinais importantes que precisam ser averiguados. Crianças mais tímidas, segundo a médica, são as que menos tendem a reclamar e por isso cabe aos pais e cuidadores observar o momento em que colocam ou retiram a mochila, já que são momentos em que podem demonstrar dificuldade ou dor.

O peso da mochila também merece atenção, já que não deve ser superior a 15% do peso da criança. "É importante conversar com a criança para que ela entenda que o bom uso da mochila é importante para a sua saúde", diz a médica, que cita que é o acessório deve ter alças largas e acolchoadas que devem ser usadas ao mesmo tempo e estarem firmes contra o corpo.

"A criança deve levar apenas o imprescindível para o dia e, ao pegar a mochila do chão, não deve esquecer de sobrar os joelhos para distribuir melhor a carga", orienta Dra. Natasha. A criança deve participar da escolha da mochila, que deve seguir algumas regras importantes:

- Ela deve ser adequada para o tamanho da criança;

- As alças devem ser largas e acolchoadas;

- Duas alças de ombro e outra na cintura;

- Costas acolchoadas;

- Vários compartimentos podem ajudar a distribuir melhor o peso;

- Mochila leve e, quando for possível, com rodinhas.

 


Dra. Natasha Vogel • Médica Assistente em Ortopedia e Traumatologia do HSPM-SP São Paulo, Brasil • Mestrado em Ciências do Sistema Muscoesquelético. Universidade de São Paulo, USP São Paulo, Brasil • Especialização - Residência Médica Universidade de São Paulo, USP São Paulo, Brasil Título: Ortopedia Pediátrica • Especialização - Residência Médica Hospital do Servidor Público Municipal, HSPM/SP São Paulo, Brasil Título: Ortopedia e Traumatologia • Graduação em Medicina Faculdade de Medicina de Jundiaí, FMJ Jundiai/SP, Brasil.


Jogo pedagógico alerta para a violência e o abuso sexual contra crianças e adolescentes

ONG Visão Mundial, em parceria com Editora Aletria, lança jogo Não me toca, seu boboca, uma adaptação do livro sobre o enfretamento a situações de abuso e violência sexual


Qual a melhor forma de ensinar crianças e adolescentes a diferenciarem carinho de assédio? Ao falar sobre abuso sexual, é necessário usar a linguagem adequada para cada idade. É importante que a forma apresentada e os materiais didáticos usados tenham representatividade, para que haja identificação e maior compreensão. Pensando nisso, a Visão Mundial lança o jogo pedagógico Não me toca, seu boboca, envolvendo a temática do enfrentamento ao abuso e à violência sexual contra crianças e adolescentes. O jogo é inspirado no livro, de mesmo nome, da autora Andrea Taubman, publicado pela Editora Aletria, parceiras da ação. O jogo também conta com a parceria de Daniel Martins, da D+1 Design e Jogos.

Mais de 95 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes foram registradas em 2020, e a cada hora, três crianças ou adolescentes são violentados sexualmente no Brasil, segundo dados do Disque Direitos Humanos (Disque 100) divulgados pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. "Com a pandemia da COVID-19, as crianças estão isoladas, em casa, muitas vezes convivendo mais tempo com abusadores. Precisamos ensinar, de forma criativa, sobre partes do corpo, limites e sobre como buscar ajuda caso presencie ou sofra alguma situação de abuso ou violência sexual", alerta a gerente de programas da ONG Visão Mundial, Ruth Lima.

Segundo a gerente da Visão Mundial, que também é educadora, essa é uma maneira de promover à criança acesso a oportunidades de aprender brincando. "É importante falar na linguagem da criança, ensinando ela a se comunicar quando acontecer algum abuso. O jogo pedagógico ensina a diferenciar o tipo de carinho, mostrando que ninguém pode tocar, sem permissão, deixando claro o que pode e não pode. É uma maneira de contribuir com a compreensão da criança para que ela aprenda a proteger a si e aos seus pares contra abusos, abordando o tema de maneiras diferentes, incentivando a denúncia feita diretamente por crianças e adolescentes. Assim como o livro, o jogo fala a língua da criança e abre portas que podem não ser abertas em uma conversa formal", comenta.

O jogo, na mesma linha do livro, conta a história da Ritoca, uma coelha que percebe que o novo morador, a quem a turma de amigos chamou de Tio Pipoca, embora pareça todo bonzinho, na verdade não respeita seus direitos e seu corpo. O jogo aborda a violência sexual contra crianças e adolescentes, falando na linguagem da criança, um tema muito importante e difícil de ser conversado. A duração de cada jogada é em média de 25 minutos. A faixa etária indicada é para crianças com mais de 5 anos, podendo participar de 1 a 6 jogadores, podendo ou não ser moderado e guiado por uma pessoa adulta, que lê as instruções e ajuda nas dinâmicas.

Também pensando em distribuir o jogo em escolas e em organizações que realizam atividades com crianças e adolescentes, foi produzido um guia que apoia educadores com sugestões de atividades adicionais que potencializam o processo de ensino-aprendizagem a partir da lógica do tema contida no jogo.

Juntos pelas crianças contra a COVID-19

Desde o início da pandemia, a Visão Mundial tem atuado na resposta à essa emergência de saúde, concentrando seus esforços em atender as necessidades das populações mais vulneráveis, principalmente as crianças. O jogo faz parte do Kit Contra o Abuso Sexual, um dos kits da ONG Visão Mundial voltados para o compromisso de proteção da infância e famílias em situação de vulnerabilidade, principalmente nesse momento crítico da pandemia. Para saber mais sobre essa ação e como doar, acesse: https://visaomundial.org/covid19/







Advogado especialista em vistos para Portugal esclarece a “invasão” brasileira para o país lusitano

A média é de 80 vistos de residência sendo concedidos por dia e milhares de outros para trabalho, revela Dr. Anselmo Costa.


 

Cada vez mais brasileiros fazem o caminho inverso de Pedro Álvares Cabral e estão “descobrindo” Portugal. O país lusitano se tornou a grande menina dos olhos de quem deseja sair do Brasil e partir em busca de uma vida nova em um outro lugar. Seja pela facilidade de idioma ou cultura parecidas, o fato é que os números revelam que nunca esse movimento imigratório foi tão intenso como agora.

 

Mesmo com a moeda brasileira tão desvalorizada e com o cenário político repleto de incertezas, o fato é que uma mudança nas regras de imigração por parte dos portugueses está colaborando para este cenário, é o que observa o advogado especialista em Direito Internacional, Dr. Anselmo Melo Ferreira Costa: “Vir para Portugal exige um documento chamado ‘Golden Visa’, que é um dos caminhos mais fáceis para obter a cidadania portuguesa. Até o fim deste ano, quem adquirir um imóvel em qualquer região de Portugal tem direito a esse benefício, que foi criado em 2012 com o objetivo de fomentar o investimento no país”. Ele lembra que segundo a legislação, “quem comprar um imóvel de 500 mil euros dá direito à Autorização de Residência para Atividade de Investimento em Portugal (ARI). Assim fica possível ter residência de até cinco anos por aqui, trabalhar no país e pedir a cidadania portuguesa ao fim desse período”.

 

Só que essas regras vão mudar a partir de 2022, revela Dr. Anselmo. “Os imóveis dentro das regiões de Lisboa, Porto, Algarve e outras do litoral não serão mais elegíveis para a obtenção desse visto temporário de residência. Soma-se a isso que dados divulgados pelo Relatório Anual do Mercado Residencial 2020, as principais regiões procuradas por brasileiros, espanhóis e franceses estão na região do Algarve e no Norte do país.

 

Também é preciso lembrar que o fator financeiro também pode ajudar a explicar essa procura: apesar da valorização do euro em relação ao real, em Portugal, as taxas praticadas estão em patamares historicamente baixos, em torno de 1% ao ano”. Enquanto isso não acontece, Dr. Anselmo lembra que o Ministério da Administração Interna (MAI) de Portugal revela que a procura dos brasileiros por um visto de residência segue em alta, chegando a uma média de 80 por dia. Somente no primeiro semestre, por exemplo, já foram autorizados 14.519 documentos para brasileiros”.

 

Segundo Dr. Anselmo, “os brasileiros procuram, principalmente, por oportunidades de emprego e estudo. Com a pandemia e a dificuldade econômica, muitas famílias se mudam para garantir melhores oportunidades para os filhos”. Esses dados se confirmam com o relatório oficial do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que revelou: a população brasileira em Portugal cresceu pelo quarto ano seguido. O advogado inclusive pondera que “o número de brasileiros residentes em Portugal certamente é ainda maior do que dizem esses índices, porque o SEF não inclui no relatório os estrangeiros com dupla cidadania ou à espera de autorização de residência”, completa.


Curatela deve seguir normas e ser fiscalizada

 Casos públicos recentes despertam a atenção para o tema; curador não pode usar mecanismo para benefício próprio


A história mais célebre dos últimos tempos que envolve a curatela é a da cantora Britney Spears, 39 anos, que perdeu o direito de administrar seus próprios bens e de tomar decisões em relação à sua vida civil depois que seu pai pediu sua interdição, há 13 anos. Atualmente, depois de passar por reabilitações, a cantora tenta reaver na Justiça sua liberdade de administrar a própria vida. Na justiça brasileira, o mecanismo também existe e pode ser acionado quando uma pessoa fica impossibilitada de exercer sua capacidade civil e administrar seus bens. O processo, no entanto, precisa ser assistido por uma equipe multiprofissional, que irá analisar se o curatelado em questão de fato perdeu sua capacidade de tomar decisões.

"A curatela é requerida judicialmente e o curador deve ser uma pessoa idônea, nomeada pelo juiz. A partir da sentença de curatela ou da decisão que deferiu a curatela provisória, os bens e os rendimentos e, excepcionalmente, a pessoa do curatelado ficarão sob os cuidados do curador, que passará a exercer a função, sob fiscalização do Ministério Público e nos limites fixados pelo juiz", explica Diana Serpe, advogada especialista em Processo Civil e Direito Civil.

De acordo com o artigo 1.775 do Código Civil, a determinação de quem vai ser o curador segue a seguinte ordem: o cônjuge ou companheiro não separado judicialmente ou de fato; o pai ou a mãe ou o descendente que se demonstrar mais apto (por ex.: filho, neto). Na falta dessas pessoas, o juiz escolherá o curador. "A curatela poderá ser compartilhada entre mais de uma pessoa, sendo recomendada a delimitação das obrigações de cada um dos curadores. É possível também que o curador receba remuneração, um direito reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A remuneração é proporcional à importância dos bens a serem administrados, mediante pedido formulado ao juiz, deve ser requisitada em juízo e não pode se tornar uma forma de acumular riquezas", esclarece a advogada.

O curador tem direito, ainda, a ser ressarcido pelos gastos comprovadamente efetuados com recursos próprios em benefício do curatelado. Ele precisa seguir as regras determinadas na sentença e tem a obrigação de prestar apoio à pessoa que está em curatela, oferecendo os esclarecimentos necessários sobre seus bens, patrimônio e negócios, respeitando seus direitos, vontades e preferências, além de providenciar os tratamentos necessários ao curatelado.

"O curador deverá prestar contas judicialmente no prazo determinado no processo na forma adequada, em planilha, que deverá mostrar em ordem cronológica as receitas, os débitos - com descrição da natureza e finalidade - e o respectivo saldo. "Deverão ser juntados todos os documentos justificativos das receitas e anualmente o curador deverá fazer a declaração de imposto de renda do curatelado à Receita Federal, observando os casos de isenção de pagamento do imposto, quando cabível", destaca Diana Serpe.



FONTE: Diana Serpe - advogada especializada em Direito Civil, com ênfase nas áreas de direito de saúde e direito da educação e das pessoas com deficiência. Possui forte atuação em ações relacionadas a negativas dos planos de saúde em relação ao tratamento multidisciplinar do autista e fornecimento de canabidiol e para tratamentos e fornecimentos de medicamentos de alto custo para doenças raras. Criadora do Autismo e Direito, com perfis nas redes sociais (Instagram e Facebook).


Consumo das classes C e D recua 5% em junho, de acordo com pesquisa da Superdigital

Movimento foi puxado, principalmente, pela região Norte do Brasil

Gastos com Companhias Aéreas foram os que mais subiram, enquanto o setor de Diversão e Entretenimento mostrou maior recuo

 

O consumo das classes C e D no Brasil recuou 5% em junho, depois de ter subido 8% em maio, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander. O levantamento é realizado mensalmente ebusca traçar o perfil do consumidor das classes C e D.

A maioria das regiões do Brasil apresentou queda em junho comparado com o mês anterior. Contudo, a queda mais expressiva, com 17%, foi vista na região Norte, seguido pelo (-7%), Nordeste (-4,5%) e Sudeste (-4%). O Centro-Oeste teve leve alta de 0,5%.

Os recuos mais significativos foramvistos nos setores de Diversão e Entretenimento (-9%), Prestadores de Serviços (-7%), Serviços (-7%), Telecomunicações (-5%) e Drogaria e Farmácia (-4%). Na outra ponta, cresceram os gastos com Companhias Aéreas (21%), Rede Online (12%), Hotéis e Motéis (8%) e Automóveis e Veículos (3%).



O levantamento da Superdigital mostrou que não houve grandes mudanças na divisão dos gastos mensais das classes C e D. Supermercado continua sendo o setor mais representativo, com 34% dototal, seguido de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%).

Em junho, 81% dos gastos totais foram feitos presencialmente. Contudo, foi possível observar pelo estudo da fintech que caiu a participação online no total dos gastos online com Serviços, Prestadores de Serviços e Diversão e Entretenimento.


Na avaliação de Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, as pessoas estão se sentindo mais seguras para irem às ruas e consumirem.“Podemos ver um grande aumento nos gastos do setor de turismo, com Companhias Aéreas e Hotéis. Ou seja, as pessoas, aos poucos, estão voltando a viajar. Acreditamos que o recuo nos gastos gerais em junho seja pontual. Também não podemos esquecer que maio foi um mês de grande recuperação e com uma data importante para comércio, que foi o Dia das Mães. Por isso, para nós, era esperado que junho apresentasse arrefecimento, mas continuamos acreditando num segundo semestre bom para o varejo”, avalia a executiva.

Para acessar os dados completos da pesquisa, clique aqui https://superdigital.com.br/blog/categorias/saiu-na-midia/consumo-das-classes-c-e-d-mantem-queda-em-a-junho-de-acordo-com-a-superdigita

 

Recortes regionais


SUDESTE

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o consumo em junho sobre o mês anterior andou de lado, em 0,1%, depois de um crescimento significativo em maio, de 38%. Os setores que mais cresceram foram Companhias Aéreas (58%), Rede Online (38%), Diversão e Entretenimento (15%) e Hotéis e Motéis (15%). As quedas foram observadas nos setores Lojas de Artigos Diversos (-9%), Telecomunicações (-8%) e Combustível (-6%).


São Paulo

Em São Paulo, houve queda no consumo em 4% sobre maio. O resultado foi puxado, principalmente, por Diversão e Entretenimento (-12%), Prestadores de Serviços (-6%) e Serviços (-6%). No entanto, houve crescimento em Companhias Aéreas (24%), Rede Online (12%) e Lojas de Roupas (5%). Restaurante apresentou estabilidade.


Minas Gerais

Em Minas Gerais, a queda no consumo em junho foi de 9% sobre o mês anterior. Os setores que apresentaram declínio foram Serviços (-13%), Prestadores de Serviços (-10%) e Telecomunicações (-8%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (82%), Hotéis e Motéis (49%) e Diversão e Entretenimento (33%).


Espírito Santo

No Espírito Santo, o consumo também fechou o mês com queda de 12,5%. Hotéis e Motéis apresentaram declínio de 60%, seguido de Rede Online (-53%) e Diversão e Entretenimento (-34%). Em contrapartida, o setor Companhias Aéreas manteve crescimento pelo segundo mês consecutivo, fechando junho com alta de 100%. Setores como Prestadores de Serviços e Lojas de Artigos Diversos cresceram 13% e 12%, respectivamente.

 

SUL


Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, houve queda no consumo de 12% sobre maio, puxado, principalmente, pelos setores Diversão e Entretenimento (-41%), Lojas de Artigos Diversos (-22%) e Telecomunicações (-22%). Houve crescimento em Hotéis e Motéis (27%), Combustível (15%) e Rede Online (14%).


Paraná

No Paraná, junho apresentou queda no consumo de 5% ante maio. Os setores mais representativos foram Lojas de Artigos Diversos (-11%), Telecomunicações (-8%) e Automóveis e Veículos (-7%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (20%), Rede Online (13%) e Transporte (6%).

 

NORTE


Amazonas

No Amazonas, o consumo apresentou queda de 11% ante maio. Foi o segundo mês consecutivo de declínio, puxado, principalmente, pelos setores Restaurante (-12%), Diversão e Entretenimento (-9%), Transporte (-9%) e Supermercado (8%). Houve crescimento significativo no setor hoteleiro de 209%, seguido de Automóveis e Veículos (41%) e Combustível (5%).


Pará

No Pará, junho apresentou declínio no consumo de 25% sobre o mês anterior, depois de ter registrado alta de 33% em maio. As maiores quedas foram nos setores Diversão e Entretenimento (-38%), Drogaria/Farmácia (-36%) e Prestadores de Serviços e Lojas de Artigos Diversos, ambos negativos em 27%. Houve crescimento em apenas dois setores analisados na pesquisa: Companhias Aéreas (17%) e Transporte (12%).

 

NORDESTE

Bahia

O consumo na Bahia teve um pequeno declínio de 1% em junho ante maio. Os principais setores que apresentaram queda foram Diversão e Entretenimento (-21%), Drogaria/Farmácia (-4%) e Combustível (-3%). Cresceram os setores Companhias Aéreas (41%), Rede Online e Automóveis, ambos com alta de 31%, Hotéis e Motéis (28%) e Lojas de Roupas (9%).


Ceará

O Ceará teve queda de 3% no consumo em junho sobre maio. Os setores mais impactados foram Hotéis e Motéis (-21%), Automóveis e Veículos (-15%) e Diversão e Entretenimento (-13%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (27%), Lojas de Artigos de Roupas (18%) e Prestadores de Serviços (10%).


Pernambuco

Em Pernambuco, o consumo teve uma leve queda de 1% em junho frente a maio. Ao contrário dos resultados dos outros estados brasileiros, o setor de Companhias Aéreas fechou o mês negativo em 52%. Rede Online e Prestadores de Serviços também tiveram declínio de 30% e 17%, respectivamente. Em contrapartida, houve crescimento em Hotéis e Motéis (47%), Combustível (26%) e Automóveis e Veículos (8%).

 


Superdigital

www.superdigital.com.br 


Procura dos consumidores por crédito tem alta recorde de 26,2% no primeiro semestre de 2021, revela Serasa Experia

Consumidores que recebem renda mensal de até R$ 500 impulsionaram crescimento

 

No primeiro semestre de 2021, em comparação o mesmo período do ano anterior, a busca por crédito registrou crescimento recorde de 26,2%. De acordo com o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, esse é o maior número de toda a série histórica do índice, iniciada em 2008. As pessoas que possuem as menores faixas de renda mensal foram as principais responsáveis pela alavancagem do cenário, já que demandaram mais crédito do que aqueles de maior poder aquisitivo. Veja os dados completos nos gráficos abaixo.   


Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a alta do primeiro semestre é um crescimento real na procura por crédito e mais que compensou a queda observada em 2020, que foi influenciada pelo início da pandemia no país. “Esse aumento da procura está ligado, principalmente, ao avanço da vacinação que, no atual cenário, melhora a confiança financeira dos consumidores. Além disso, as taxas de juros permaneceram em níveis atrativos, encorajando a tomada de crédito tanto para a aquisição de bens como para renegociação de dívidas”.

Na visão por região, ainda na análise do primeiro semestre, todas marcaram expansão. Em ordem decrescente temos: Nordeste (38,1%), Norte (35,2%), Centro-Oeste (28,1%), Sudeste (24,2%) e Sul (15,6%).

Variação anual registra aumento em junho
No comparativo entre junho de 2021 e o mesmo mês do ano anterior o cenário também é de crescimento (23,7%). Os consumidores que recebem até R$ 500 por mês continuam influenciando o dado positivo, com alta de 34,3%. Confira informações na íntegra no gráfico a seguir.



Clique aqui e veja a série histórica do indicador na íntegra.  
 

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Governo adia implementação de novas Normas Regulamentadoras em saúde e segurança no trabalho e empresas ganham tempo para adaptação

O prazo para a implementação das novas normas passou a ser 3 de janeiro de 2022. Há alterações específicas para alguns setores, como o da construção, e diretrizes que valerão a todos os segmentos empresariais. Conheça o que muda para saber como agir. 

  

De acordo com a Portaria 8873/2021, o Governo adiou para o dia 3 de janeiro de 2022 a entrada em vigor das alterações das normas regulamentadoras, as NRs, em saúde e segurança do trabalho para empresas.  “O prazo inicialmente previsto para a implementação das normas era 2 de agosto de 2021. As empresas têm, portanto, mais tempo para se prepararem, o que é ótimo, pois a adequação às novas normas é complexa, ao demandar uma análise específica para cada tipo de atividade e também a contextualização à realidade de cada empresa”, diz o advogado Fernando Cesar Lopes Gonçales, sócio e coordenador jurídico do escritório LG&P, focado no direito para negócios.  Gonçales lembra que é exatamente por isso que uma consultoria jurídica integrada à atuação de especialistas em saúde ocupacional e segurança do trabalho se faz interessante para identificar riscos e oportunidades concretas que a mudança regulatória apresenta.   

Para que as empresas possam se preparar para as mudanças, é preciso saber quais são as novidades implementadas com a reformulação.   

“Entre as principais mudanças está a relacionada à NR 01. Agora, ela exige que empresas implementem um sistema de gerenciamento de riscos ocupacionais e um programa de gerenciamento de riscos, incluindo um plano de respostas a emergências. Além disso, permite a prestação de informações aos órgãos de controle no formato digital”, explica Gonçales. “A nova NR permite também que os conteúdos de treinamentos anteriores realizados na mesma organização ou entre organizações sejam aproveitados com a devida adaptação ou complementação quando necessário, e ainda autoriza a utilização do ensino à distância e semipresencial para a aplicação de treinamentos obrigatórios”, completa.   

Já em relação à NR 07, que regulamenta o programa de controle médico de saúde ocupacional, Gonçales afirma que as mudanças incluem a atualização da relação de profissões, além de trazer novas concepções sobre o ambiente de trabalho no contexto das novas tecnologias. Também amplia as diretrizes do programa de controle médico para que ele seja mais ágil em rastrear e detectar precocemente agravos à saúde relacionados ao trabalho. “Exames médicos periódicos continuam a existir, mas quando a atividade não apresentar riscos específicos, as avaliações clínicas passarão a ser realizadas a cada dois anos para todos os empregados”, explica Gonçales.   

Outra norma que sofrerá mudanças é a NR 18, que dispõe sobre condições de segurança e saúde no trabalho especificamente na indústria da construção. A nova norma terá redução significativa da quantidade de itens, e, embora passe a regulamentar mais gestão do que aspectos operacionais, aborda questões de infraestrutura como, por exemplo, as novas diretrizes sobre banheiros químicos em frentes de trabalho e gruas de pequeno porte, proibindo o uso de contêineres como vestiários (poderão ser usados apenas como depósito de material) e prevendo a modernização de equipamentos, como os de climatização para as gruas.   

“O que se percebe, desde já, é que a nova regulamentação é um avanço no que diz respeito ao uso da tecnologia, diminuindo custos e aumentando eficiência para as empresas. No entanto, para que isso seja possível, cada vez mais será necessário substituir os documentos físicos arquivados em caixas de prontuários por documentos eletrônicos, com assinatura digital ou biométrica com segurança de certificação. Também é necessário integrar sistemas de gestão e análise de dados como treinamentos, entregas de equipamentos de proteção individual e exames médicos periódicos que possibilitem atuação estratégica em riscos ocupacionais”, alerta Gonçales.   

Segundo o advogado, deve haver, ainda, uma cultura de inovação e criatividade, uma vez que os responsáveis pelo cumprimento da regulamentação precisarão cada vez mais antecipar e solucionar problemas envolvendo os riscos ocupacionais. 


Dia do Agricultor (28/7): produção de grãos deverá atingir 330 milhões de toneladas na próxima década

Ministério da Agricultura prevê produção de trigo nacional em mais de 330 milhões de toneladas nos próximos dez anos
Pixabay

Ministério da Agricultura prevê crescimento de 27% no setor até 2031; soja, milho, algodão e trigo puxam a evolução do setor


Enquanto outros setores produtivos mostraram dificuldades para crescer durante a pandemia, o agronegócio brasileiro “puxou para cima” o PIB nacional em 2020 - e deve continuar o bom desempenho também na próxima década. Segundo o estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2020/21 a 2030/31, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, a produção de grãos no Brasil deverá atingir mais de 330 milhões de toneladas nos próximos dez anos, uma evolução de 27%, a uma taxa anual de 2,4%. Soja, milho, algodão e trigo deverão se manter como os grandes protagonistas no campo. 

O levantamento concluiu ainda que o consumo do mercado interno, o crescimento das exportações e os ganhos de produtividade, aliados às novas tecnologias, deverão ser os principais fatores de expansão do agronegócio brasileiro, que representou, no ano passado, mais de 26% de todo o produto interno bruto do país.


Na contramão

O setor de farinha de trigo, por exemplo, foi fortemente impactado pelo aumento no consumo de pães e massas no mercado interno durante a pandemia, e teve um crescimento de 9% no faturamento do ano passado, segundo estudo da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados). 

E a tendência seguiu assim no primeiro trimestre de 2021. A Herança Holandesa - linha de farinhas de trigo da Unium, marca institucional das indústrias das cooperativas paranaenses Frísia, Castrolanda e Capal - registrou no período, uma produção de 36,6 mil toneladas de farinha de trigo, e um faturamento que ultrapassou os R$ 67 milhões, números robustos para o setor no estado. “Os primeiros meses do ano foram muito positivos para o moinho da Unium. Nossa estimativa de produção para 2021 é de 140 mil toneladas, mesmo com um segundo semestre mais desafiador, com o preço do dólar influenciando no custo da matéria-prima”, explica o coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, Cleonir Ongaratto.

Dividida entre farinha e farelo de trigo, a produção da Unium não foi interrompida durante o período mais crítico do isolamento social, e a companhia conseguiu ainda investir R$ 756 mil em seus produtos em 2020. Ongaratto afirma que o principal objetivo foi garantir que todos os clientes fossem atendidos e que os supermercados estivessem abastecidos. “E a tendência é que continuemos dessa  forma. Temos um estudo para uma duplicação da moagem no moinho da Herança Holandesa, que deve ser aprovado pela diretoria da Unium ainda este ano, pois acreditamos que o setor continuará crescendo no futuro”, finaliza o coordenador.

 


Unium

 http://unium.coop.br/


Pandemia: o que o Enem pode cobrar na área de Ciências da Natureza

Autor de Biologia do Sistema de Ensino pH explica sobre as possibilidades de como a pandemia da covid-19 pode aparecer entre as questões do exame em 2021


Enem 2021 chegando e a preparação está a todo vapor. Sendo o segundo ano consecutivo em que o exame será feito durante a pandemia, a covid-19 não só está tendo influência no número de inscrições, que é o menor desde 2005, como também na preparação para a prova. Assim como na edição de 2020, os alunos estão se preparando para enfrentar mais uma prova esperando que a pandemia seja um dos temas-chave.

Entretanto, há algumas dúvidas entre os estudantes sobre como esse tópico pode aparecer no Enem desse ano, já que toda edição traz questões novas envolvendo contextos da atualidade. O professor e autor de Biologia do Sistema de Ensino pH Cicero de Melo comenta que talvez a covid-19 possa não ser tão relevante assim na prova: “Possível tudo é, mas eu não acho provável que o tema apareça no Enem de forma explícita por um único motivo: o exame aplica as questões ligando-as ao universo dos alunos para que eles possam obter resultados coerentes com a sua realidade, e deve haver uma calibragem de cada questão para que o algoritmo de erros e acertos possa funcionar, o que ainda não foi possível testar na edição de 2020”.

Ou seja, com as dificuldades geradas pela pandemia, o INEP não teve viabilidade para elaborar e testar uma questão sobre o assunto para determinar sua nota. Então, segundo o professor, perguntas diretas sobre a covid-19 não são esperadas na prova de Ciências da Natureza, mas assuntos correlacionados podem sim ser recorrentes no exame. “Ele pode trabalhar novas tecnologias de vacina utilizando o vírus como vetor não replicável, como a farmacêutica Astrazeneca fez, ou utilizar também biotecnologia para falar de vacina de RNA mensageiro, que é o caso da Pfizer”.

Assuntos como imunização em grupo e infecção viral de uma forma geral são apostas de Cicero para o exame de 2021. “O Enem pode trabalhar assuntos que, se ele trocasse o agente causador no meio do caminho e colocasse a covid-19 no lugar, funcionaria”, finaliza o autor de Biologia do Sistema de Ensino pH.

 


Sistema de Ensino pH

www.sistemadeensinoph.com.br


Cinco dicas para implementar métodos ágeis nas pequenas e médias empresas

A agilidade, eficiência e personalização da gestão e desenvolvimento de projetos são características altamente valorizadas pelos clientes, seja na entrega de serviços, produtos ou sistemas. O processo que antes era engessado, rígido e oneroso, não precisa mais sofrer tais empecilhos graças à metodologia ágil. Ela veio para quebrar de vez com esses obstáculos, trazendo uma proposta muito mais leve e participativa para o alcance dos resultados desejados.

Em um mercado fortemente marcado pelas constantes transformações digitais e alta competitividade, ficou clara a importância de estratégias que otimizam o funcionamento organizacional em empresas de todos os portes e segmentos. Por isso, essa metodologia foi desenvolvida com foco em agilizar a entrega de demandas, sem que percam as prioridades e de forma que sejam feitas conforme a necessidade e prioridade do cliente final.

Os benefícios dessa prática são enormes. De acordo com um estudo feito pela QMS, a metodologia ágil acelera em 50% o tempo para colocar um produto no mercado e aumenta a produtividade em 25%. A proposta é que seja sempre desenvolvida com a participação ativa do cliente, garantindo que suas expectativas permaneçam alinhadas a todo o momento. Para isso, listei as cinco dicas imprescindíveis a serem analisadas ao implantar essa tecnologia, em especial nas pequenas e médias empresas.

#1 Seja disruptivo: A metodologia ágil envolve uma profunda mudança no mindset corporativo e, por isso, não pode ser desenvolvida da noite para o dia. Cada projeto é desenhado de uma forma diferente, com base em um novo conjunto de princípios e valores. Sua abordagem é de constante questionamento sobre o que é esperado, além de focada na transparência, experimentação, adaptação e mudança.

#2 Envolva o cliente: A empresa deve manter uma comunicação clara, próxima e alinhada com o cliente durante todo o desenvolvimento do projeto. É necessário entender suas necessidades e onde deseja chegar – só assim será possível garantir que as expectativas se mantenham dentro do esperado e a conquista dos resultados desejados.

#3 Abrace mudanças: Todo projeto pode sofrer mudanças que atrasem seu andamento e podem prejudicar a entrega dos resultados. Por isso, a metodologia ágil busca antecipar ao máximo qualquer tipo de problema que possa interferir. Caso venham a ocorrer, sua proposta é de adaptação e resolução rápida. O que importa é, na verdade, a forma como esses empecilhos serão tratados.

#4 Avalie as ferramentas utilizadas: Não existe uma ferramenta certa ou ideal para o desenvolvimento dos projetos. É uma questão subjetiva que irá variar conforme cada proposta, se é engessada ou mais modular e, o que será feito para conquistá-la. As ferramentas escolhidas serão adaptadas caso a caso, assim como sistemas de gestão como o SAP Business One, um ERP focado nas empresas de pequeno e médio porte.

#5 Tenha em mente o propósito do produto: Muito mais do que focar na agilidade, todo processo que abrace a metodologia ágil deve se preocupar em garantir uma participação engajada entre a empresa e o cliente. Só assim ele se sentirá mais confortável, satisfeito e poderá escapar ao máximo de possíveis retrabalhos. Todas essas características devem estar bem claras entre todos para que a eficiência seja conquistada.

Optar por uma gestão ágil pode representar a sobrevivência de uma empresa. Por isso, os métodos ágeis são excelentes estratégias para impulsionar o seu negócio, proporcionando entregas de resultados de maneira mais veloz, estruturada e faseada. Nele, o envolvimento constante do cliente é um dos principais fatores para sua eficiência, não devendo ser deixado de lado. Quando bem implementada, a tendência é que sua empresa cresça e se destaque cada vez mais rumo ao sucesso.

 


Giovanna Saya - Channel Manager na SAP Business One.

https://www.sap.com/brazil/products/business-one.html


O "racha" da equipe olímpica de skate e a gestão de pessoas

A definição mais comum que encontramos para a palavra organização é: um grupo de pessoas que se reúnem com um objetivo em comum. Ao fazer a gestão da organização, todos os esforços são aplicados com vista a maximizar a riqueza de seus donos ou aumentar o valor de mercado, tornando-a cada vez mais competitiva frente aos outros players que atuam no mesmo segmento de mercado.

No ambiente de trabalho, a equipe é um grupo de pessoas com habilidades complementares e que trabalham em conjunto para alcançar um propósito comum pelo qual são coletivamente responsáveis. Uma equipe gera sinergia positiva através do esforço coordenado. Os esforços individuais são integrados para resultar em um nível de desempenho que é maior do que a soma de suas partes individuais (SOBRAL, PECI, 2013).

Estamos no período de olimpíadas, momento em que muitos atletas se reúnem; todos com um objetivo comum, batalhar por uma medalha, preferencialmente de ouro; porém, nesse contexto específico, o empenho é no alcance do objetivo pessoal e de bem representar o seu país.

Nessa semana, a polêmica envolvendo o atleta olímpico Kelvin Hoefler, que obteve medalha de prata no skate, nos move a uma reflexão sobre Gestão de Pessoas. Certamente a conquista dessa medalha nos faz acreditar que se trata de um profissional de alta performance. Contudo, os conteúdos publicados nas redes sociais apontam que, tanto ele como sua colega Pâmela Rosa relataram terem se sentido desprestigiados na comparação com um grupo mais próximo de Duda Musa, presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), uma vez que este teria concedido privilégios diferenciados a alguns atletas (acesso a familiares e a treinadores próprios).

Em matéria publicada na página da UOL, Demétrio Vecchioli informa que durante o período em que já estavam concentrados com a seleção, Kelvin e Pâmela, pediram autorização para participar dos X-Games, na Califórnia, nos Estados Unidos, pedido esse que foi negado, sob o argumento de que os skatistas precisavam viajar todos juntos para o Japão, como um time. Porém, souberam que outra skatista da equipe, Letícia Bufoni, fora participar do referido campeonato. Nessa oportunidade, não houve oponentes brasileiras e ela ganhou a competição e um expressivo prêmio em dinheiro. Quando competiu na olimpíada, concorrendo com as outras brasileiras, Pâmela Rosa e Rayssa Leal, foi desclassificada.

Durante as provas olímpicas realizadas pelo atleta Kelvin, ficou visível que não havia vibração ou torcida da equipe brasileira de skatistas em relação às suas conquistas, e um dos argumentos foi "a gente se distanciou". O senso de pertencimento é de fundamental importância para o desempenho de um atleta, assim como também para um profissional em uma organização.

O comprometimento das pessoas ocorre por meio de trocas. Assim, todo esforço aplicado demanda reconhecimento, e a lealdade é obtida pelo compartilhamento de objetivos e clareza de onde se quer chegar e como fazer para alcançá-lo.

Conforme bem aponta Rhandy Di Stéfano (2012), sentir-se importante é uma das maiores necessidades para o bem estar psicológico do ser humano. Quando o líder fornece desenvolvimento e crescimento, propiciando aos colaboradores um senso de importância, esses retribuem na mesma moeda. O sentimento de pertença é similar a um compromisso afetivo, ou seja, um apego emocional do funcionário, identificação e envolvimento na organização; portanto, pressupõe-se que conduza a performances superiores (ZHAO et al., 2012). Se, sentindo-se desprestigiado e sem sinergia com sua equipe, o referido atleta ganhou uma medalha de prata, o que teria feito se houvesse maior senso de pertencimento e justiça?

Esse é um desafio para as lideranças: criar um ambiente de Justiça Organizacional, no qual os valores, objetivos, normas e regras são claros e igualmente válidos para todos, onde a gestão é feita de forma a estimular engajamento, comprometimento e espírito de equipe. Dessa forma, acreditamos que o resultado será maior que a soma de potenciais individuais.



Marineide de Oliveira Aranha Neto - professora e especialista em Gestão de Pessoas da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.


Aumenta o número de empreendedores por necessidade no país

Brasileiros encontram no empreendedorismo uma maneira de se reinventar e buscar novos caminhos; Conaje é apoio para esse público


O brasileiro sempre foi visto como um povo empreendedor em potencial. Porém, em 2020, a taxa de empreendedorismo total no Brasil atingiu o menor patamar nos últimos oito anos, caindo para 31,6%. Uma redução de 18,33% quando comparada com a taxa de 2019.  Esses números foram compartilhados pelo Sebrae  e constam no relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020

Os índices também revelam o aumento no número de empreendedores por necessidade, ou seja, brasileiros que perderam renda devido ao desemprego, ou por outras razões, e encontraram no empreendedorismo uma maneira de movimentar a economia. Dados que colocam o Brasil como 7º país do mundo em número de empreendedorismo inicial, composto por novos empresários que realizaram alguma ação visando ter um negócio ou uma empresa com, no máximo, três meses de operação. 

 Maria Brasil, empreendedora e presidente da Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), comenta que, embora o momento seja de incertezas, também é possível considerá-lo um período de oportunidades. E mesmo a abertura de negócios por necessidade pode se tornar um caminho de sucesso, com as ferramentas e diretrizes certas. “Reinventar-se é uma característica do brasileiro e essa qualidade será fundamental neste momento de retomada da economia”, avalia. 

Em 20 anos de atuação, a Conaje propôs e desenvolveu inúmeros projetos e programas com o intuito principal de fomentar o empreendedorismo no país de diferentes maneiras, possibilitando a qualificação técnica e uma série de experiências voltadas para o desenvolvimento de jovens líderes, a fim de gerar novas oportunidades no mercado.

É o caso do Feirão do Imposto, realizado anualmente e que tem como intuito promover a discussão da carga tributária embutida nos produtos comercializados. Assim como o Brasil Mais Empreendedor, criado para capacitar jovens e adultos, de 18 a 39 anos, em situação de vulnerabilidade social.

“A atuação da Conaje está alicerçada na missão de fortalecer o ecossistema empreendedor no Brasil, mas também de provocar discussões e um olhar crítico acerca de temas diversos”, diz Maria. Segundo ela, o intuito é trabalhar o empreendedorismo como uma oportunidade de gerar renda e independência financeira e social. “Entre as ações da Confederação, estão o Congresso Nacional de Jovens Empreendedores, que possibilita o networking e a troca de experiências, a Semana Global de Empreendedorismo e o Concurso Nacional de Startups. Todos contribuem para promover o desenvolvimento de um país com grande capacidade de realizações.”

Para dar voz aos empreendedores e orientá-los, a Conaje está presente em 21 estados, por meio das federações e associações locais. Já são mais de 36 mil pessoas associadas aos movimentos locais. A entidade também se faz presente em discussões relevantes no exterior, por meio da Aliança de Jovens Empreendedores do G20, Federação Ibero-Americana de Jovens Empresários (FIJE), Bloco Mercosul e Países Lusófonos.

“No Brasil, atuamos como membro efetivo do Conselho Deliberativo da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), nos Conselhos Temáticos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no Fórum Permanente Micro Pequenas Empresas e na Semana Global de Empreendedorismo”, destaca Luciano Navarro, diretor de comunicação da Conaje.

 


conaje.com.br


Vendas de Dia dos Pais devem crescer 5%

Expectativa positiva está ligada à maior flexibilização das medidas no estado

 

Uma das principais datas do varejo no segundo semestre, o Dia dos Pais deve aquecer as vendas do setor. De acordo com uma pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do Estado, neste ano, o crescimento deve ser de 5%.

Com a expectativa de saída do estado da Fase Emergencial do Plano São Paulo, os comerciantes relatam que o bom desempenho das vendas está ligada à flexibilização. Segundo a entidade, durante o período de maior restrição, o comércio perdeu cerca de 30% do faturamento. 

“Com os estabelecimentos abertos e uma maior flexibilidade do horário de funcionamento, o Dia dos Pais é esperado para grande parte dos lojistas. A data estimula a compra e com avanço na vacinação, o consumidor fica mais confiante para ir às compras”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.


Cenário das vendas 

Segundo o levantamento realizado pela FCDLESP, o consumidor está em busca de variedade, mas o setor de vestuário e calçados deve apresentar o melhor desempenho e setor de eletrônicos também ficará com uma porcentagem das vendas. Na hora da compra, a entidade afirma que além dos pais, os avós também devem ser presenteados na data.

Mesmo com o bom desempenho do varejo no digital, a maior parte do volume de vendas vai permanecer no varejo físico. De acordo com a pesquisa, cerca de 65% dos lojistas esperam que o comércio de rua e os shoppings recebam alta demanda. Bares e restaurantes foram significativamente afetados durante as fases mais restritivas, com a flexibilização, também devem apresentar um cenário positivo.


Flexibilização

O estado de São Paulo deve anunciar o fim da fase emergencial e planeja flexibilizar as medidas de restrições a partir de 1° de agosto. Com a medida, o horário de funcionamento e capacidade de funcionamento deve aumentar. A entidade varejista se mostra otimista, espera que o setor demonstre sinais de recuperação para o segundo semestre e uma possível retomada econômica.

"Acreditamos que a flexibilização trará um impacto positivo para o varejo. Os estabelecimentos dependem do funcionamento completo e mais flexível para que a economia se estabeleça e seja possível uma retomada do setor. A vacinação, o emprego e renda garantem a retomada consistente e contínua das vendas", finaliza Stainoff.  

 

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