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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Então é Natal... E época de estresses de final de ano também


Dezembro e janeiro são, com certeza, os meses dos excessos. É preciso enfrentar shoppings com muito movimento, lojas e supermercado superlotados, ruas invadidas por uma multidão de pessoas apressadas, trânsito caótico, inúmeros convites para confraternizações, confusões familiares, ceias e, claro, uma comilança desenfreada. E o resultado disso tudo, geralmente, são culpa e quilos a mais na balança. Essa sobrecarga traz sérias consequências para a saúde, um problema conhecido popularmente como estresse.

No nosso dia a dia, as pequenas tensões que sofremos, além de agirem na mente, atuam também no corpo, ocasionando problemas físicos como dores, má postura e desconfortos diversos. Ainda existem os problemas causados pelo excesso de funções de estruturas fisiológicas ligadas ao estresse como o sistema nervoso autônomo e o eixo hipotalâmico–hipofisário–adrenal (HPA), que controla a produção de hormônios como o cortisol. Em situações normais, o cortisol funciona como a “arma” do corpo. É ele quem auxilia o organismo a combater infecções e inflamações. Segundo cientistas, entretanto, períodos prolongados de estresse fazem com que as glândulas liberem grandes quantidades desse hormônio. E sem uma regulação adequada dele, a duração e/ou a intensidade das respostas imunológicas aumentam, deixando sistema imunológico mais fraco o corpo mais inflamado e oxidado. Assim, o organismo se torna alvo fácil para vários tipos de doenças.

Outro problema possível é a fadiga da adrenal, um conjunto de sinais e sintomas que resulta em uma baixa funcionalidade das glândulas adrenais e que trazem dificuldade para organismo de lidar com níveis de estresse por muito tempo.  Consequentemente, a pessoa começa a ter mais fadiga, cansaço, dificuldade de levantar cedo, sentimentos “nebulosos” e depressivos e mal-estar.  Além disso, também é bastante comum a sensação de aumento de energia no final dia, que acontece devido aos níveis desregulados de cortisol, que pode causar picos no início da noite e resultar em insônia.

Ao lidarmos com todas essas questões, comer por conforto emocional nessa época cheia de oportunidades de “comilança” pode parecer uma ótima pedida, né? Mas é preciso lembrar que, alimentar-se compulsivamente para "afogar as mágoas" ou como recompensa em decorrência de situações de nervosismo ou de muita euforia, pode ser gatilho para o desenvolvimento distúrbios alimentares ainda mais sérios. Em outras palavras, a comida não pode ser vista como uma maneira de lidar com o estresse.

O tratamento adequado para tudo isso é feito com mudanças nos hábitos de vida e de alimentação. O primeiro passo é buscar ajuda profissional, claro. Paralelamente, podemos utilizar ainda a suplementação com plantas medicinais que ajudam a aliviar o estresse de forma natural. Através das práticas da Microfisioterapia também é possível restaurar o equilíbrio do organismo e proporcionar a recuperação dos tecidos danificados, garantindo a vitalidade e o bem-estar do paciente e minimizando os efeitos do estresse.





Juliana Denardi - fisioterapeuta formada pela PUC-PR, especialista em Integratividade e Microfisioterapia pelo Instituto Salgado Filho. CREFITO 129393-F.
 

Chega de angústia


 “Ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.”
(Roberto Crema)


Eu poderia desejar-lhe um tradicional “Feliz Natal”, mas isso garantiria não mais do que dois dias de felicidade. Já votos protocolares de “Boas Festas” se estenderiam por apenas uma semana. Por isso, quero desejar a você algo capaz de perdurar por todo um ano: chega de angústia!

Ansiedade e angústia tornaram-se companheiros indesejados. A ansiedade representa um estado de impaciência, de inquietação, um desejo recôndito de antecipar uma decisão, de abreviar uma resposta, de aplacar expectativas.

A angústia é uma sensação de desconforto, um mal-estar físico que oprime a garganta, comprime o diafragma, acelera o pulso, e um mal-estar psíquico que aflige, agoniza, atormenta.

A ansiedade é um tempo que não chega; a angústia, um tempo que não vai embora.

Amantes que aguardam pelo encontro é ansiedade; relacionamentos desgastados que não terminam é angústia. O prenúncio do final de semana para um pai divorciado é ansiedade; a despedida dos filhos no domingo é angústia. A espera pelo resultado de um concurso é ansiedade; ter seu nome classificado em uma lista de espera é angústia. A expectativa do primeiro dia de trabalho é ansiedade; o fim do expediente que demora é angústia.

Ficamos angustiados por opção, por força de nossas próprias escolhas, por causa de coisas e pessoas. Assumimos compromissos financeiros que não podemos saldar, adquirimos bens pelos quais não podemos pagar. Tudo em busca de status. Compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para mostrar a quem não gostamos uma pessoa que não somos. O ato da compra é sublime e fugaz. A obrigação decorrente é amarga e duradoura. E angustiante.

Muitas são as pessoas que nos angustiam com suas argumentações, pleitos ou mera presença. O telefone toca e ao identificar o número você hesita em atender. Uma visita é anunciada e sua vontade é simplesmente mandar dizer que não está.

De tanto cultivar a ansiedade, de tanto se permitir a angústia, colhemos a depressão. Então lançamos mão de um comprimido de Prozac e fingimos estar tudo bem.

Por isso, meu convite é para que você dê um basta em sua angústia. Demita de sua vida quem e o que não lhe faz bem. Pode ser um cliente chato ou um fornecedor desatencioso; um amigo supostamente leal, porém, na verdade, um interesseiro contumaz; ou um amor não correspondido.

Tome iniciativas que você tem protelado. Relacione tarefas pendentes e programe datas para conclusão. Limpe gavetas, elimine arquivos desnecessários. Revise sua agenda de contatos e sua coleção de cartões de visita, rejeitando quem você nem mais conhece – e que talvez nunca tenha conhecido.

Vá ao encontro de quem você gosta para demonstrar-lhe sua afeição. Peça perdão a quem se diz magoado com você, mesmo acreditando não tê-lo feito. Ofereça flores, uma canção, um abraço e um aperto de mãos. Ofereça seus ouvidos e sua atenção.

A vida é breve e parece estar cada vez mais curta porque o tempo escorre-nos pelas mãos.  Compromissos inadiáveis, reuniões intermináveis, trânsito insuportável. Refeições em fast food, decisões fast track, relacionamentos fast love. Cotidiano que sufoca, reprime, deprime.

Caminhar pelas ruas, admirar a lua, contar estrelas, observar o desenho que as nuvens formam no céu. Encontrar amigos, saborear os alimentos, apreciar os filhos. Escolha ficar mais leve, viver com serenidade. Libere o peso angustiante que carrega em suas costas. Viva, não apenas se deixe viver.





 Tom Coelho - educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor com artigos publicados em 17 países e autor de oito livros. E-mail: tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.


DICAS PARA ENTRAR EM 2020 COM A SAÚDE EMOCIONAL EM DIA


Fazer um balanço de 2019 e criar metas podem ajudar a estabelecer a saúde psicológica para o ano que vem


A virada de ano é, tradicionalmente, um momento de mudanças. Reflexões, metas e até superstições fazem parte dos hábitos de fim de ano. A cada 12 meses, milhares de pessoas vão atrás de recursos que ajudem a começar o novo ciclo de uma forma mais produtiva e saudável. 

Nesse sentido, a busca por saúde mental é fundamental em meio a uma realidade de números alarmantes sobre o assunto. De acordo com estudo divulgado no ano passado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão ao redor do mundo. Não à toa, essa será a doença mais incapacitante do planeta a partir de 2020.

Para ajudar as pessoas a manter a saúde emocional em dia na chegada de 2020, a psicóloga Melina Cury Haddad dá algumas dicas para a virada de ano:


Viver o presente – A melhor forma de entrar no ano-novo com boa saúde mental é começar agora, buscar esse bem-estar no momento presente. Devemos cuidar da nossa saúde mental todos os dias, fazer pequenas ações que nos trazem bem-estar e prazer todos os dias.


Cuidar do corpo – Corpo e mente andam juntos, estão conectados. Então, para termos uma boa saúde mental, devemos também nos preocupar em ter uma boa saúde física, com hábitos como: praticar atividade física regularmente, ter alimentação saudável e noites de sono reparadoras, gerenciar o estresse diário, cuidar dos pensamentos, estabelecer relações de amizades, conversar com amigos, ter momentos prazerosos e atividades de lazer diariamente.


Encerrar ciclos – A virada de ano traz esse momento de renovação da esperança que é muito positivo. É o fechamento de um ciclo e início de outro, então tendemos a ficar mais esperançosos e motivados para enfrentar os desafios que virão no ano que se inicia. É a hora de tomar um “fôlego”, respirar e projetar coisas positivas.


Evitar expectativas exageradas – Quando estamos motivados, algumas expectativas podem ser muito elevadas e futuramente trazer decepções. A melhor forma é sempre avaliar se nossa expectativa é real ou ideal. Parar e pensar mesmo.


Afastar o que faz mal – Devemos evitar o que nos faz mal, isso é muito individual, cada um deve pensar e fazer uma avaliação daquilo que não lhe cai bem. Se beber em excesso faz mal a você, então pense e planeje como vai lidar com o consumo de bebidas nas festas. Se a loucura do trânsito faz mal a você, então pense em como evitar se expor a essas situações. E assim por diante...


Fazer um balanço de 2019 – É sempre positivo fazer um balanço de nossas vidas, principalmente em momentos de mudanças de ciclo. Uma ideia é desenhar uma linha do tempo, com os momentos mais marcantes do ano; o que aconteceu de importante e como enfrentou a situação; o que foi bom e o que não foi. Isso nos ajuda  a fazer o balanço e aprender com as coisas positivas e dificuldades que passamos.

Estabelecer metas reais – Fazer metas pode ser positivo, desde que sejam reais e possíveis de serem alcançadas. Faça pequenas metas que vão lhe dando a sensação de sucesso ao serem alcançadas. Comece pela mais fácil, até atingir as mais difíceis. Compartilhe com alguém, se quiser, e coloque em lugar visível. De tempos em tempos, vá checando se está no caminho certo e, se for preciso, seja flexível e remodele a meta.





Melina Cury Haddad - psicóloga da Care Plus, maior operadora de saúde premium do Brasil, e uma das responsáveis pelo Mental Health e o Cuidado da Família, programas lançados pela empresa, que colocam o tratamento da saúde mental do beneficiário no mesmo patamar da saúde física.




“O espírito do Natal tem que durar o ano inteiro”, afirma filósofo Fabiano de Abreu



A solidariedade é uma das características mais marcantes do Natal. Ceias solidárias para pessoas em situação de vulnerabilidade e distribuição de brinquedos para crianças de baixa renda são exemplos de ações comuns que se observa nessa época do ano. Mas segundo o filósofo Fabiano de Abreu, essas são medidas que precisam se perpetuar durante todo ano.

Estatisticamente, existem dois tipos de pessoas solidárias segundo a leitura do filósofo: as que ajudam para se beneficiar perante a sociedade, se valendo de descontos nos impostos, por exemplo, e as que fazem porque desejam contribuir para uma sociedade melhor. “Esse último grupo é o mais inteligente. De que adianta ter uma casa bonita, com um quintal arrumado e limpo, se a casa do vizinho está desmoronando ou a rua está toda esburacada? De nada vale fazer por si mesmo o ano inteiro e não fazer para o outro. Não resolve tapar os olhos e fingir que não vê. A simetria do que se vê revela quem você é”.

Agir com solidariedade e promover a confraternização durante o ano todo é um princípio básico de quem tem inteligência porque funciona como um fator natural de bem-estar. “Se ajudo, vou estar no meio daquilo que posso transformar em algo melhor, seja para mim ou para o outro. Esse conceito que está tão presente no Natal é o valor que há em viver bem em sociedade, em conjunto, em harmonia, dando e recebendo”, aponta Fabiano.

Além do bem ao próximo, ações como esta promovem benefícios à saúde, pois é provado cientificamente que, ao ser solidário, o hormônio da satisfação é liberado no corpo. “Da mesma forma, vivenciando mais momentos de confraternização a pessoa tende a ser mais feliz e ter experiências positivas mais vezes na vida. É também uma maneira de evitar a solidão sabendo que existem pessoas que gostam de você e estão disponíveis. Isso promove um alívio subconsciente de que existe alguém ali do seu lado”

Fabiano reitera que esse benefício não se aplica à pessoas que pensam que fazer o bem ou estar junto está atrelado a algum interesse financeiro ou material em termos de tirar alguma vantagem. “Muitas vezes, parece impossível o espírito do Natal durar o ano inteiro, até porque, nós, seres humanos, temos oscilações. Mas essa é uma questão de caráter, de algo que está dentro da pessoa, faz parte da sabedoria de quem pensa no outro como em si mesmo”, conclui.




Fabiano de Abreu - filósofo e especialista em estudos da mente humana. Membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes com sede em Inglaterra, tem um dos maiores QI do mundo com a marca de 99 de percentil, em medidas aceitas atualmente na neuropsicologia. 



Quais cores e modelos usar nas festas de final de ano?


Consultora  de moda comenta


Final de ano pede sempre um look novo ou diferente para comemorar as festas. Para manter o tradicional ou fugir da mesmice, a personal stylist e consultora de moda Juliana Parisi, da capital paulista, comenta sobre o que está em alta e como manter a tradição das cores com combinações diferentes.

A cor vermelha é sempre a mais tradicional na noite do papai noel e isso não cai de moda nunca. Mas, para inovar é essencial combinar com alguma outra cor, exceto o verde – que não cai bem já que são as cores muito usuais do natal. “Pode usar o vermelho sempre que quiser apesar de não ser obrigatório, o legal é só combinar com tons da moda por exemplo com o pink, que está em alta e fica super moderno. Mas, pode ser também com preto, branco ou dourado”, fala.
Já para a noite do Réveillon é quase que unanime usar pelo menos uma peça do habitual branco. O símbolo da paz sempre sobressai, mas mesmo assim há outras cores que carregam cada uma um símbolo que também podem ser usadas de acordo com a necessidade e vontade de cada um. “O amarelo simboliza o dinheiro, o vermelho é da paixão e o verde é a esperança. Todas as cores, seja em uma peça ou no look todo - no caso dos vestidos ou macacões – são boas combinações com o branco para esperar o novo ano”, diz a especialista.
Para Juliana, a combinação legal para quem vai pular as 7 ondas é deixar de lado o salto alto, abusar dos chinelinhos e rasteirinhas e preferir ainda os modelos de saias e shorts curtos ou midi. E claro, sem exageros nos brilhos. Já em uma festa fora da areia Juliana lembra que o salto é sempre bem vindo e os longos podem entrar nas combinações.



Juliana Parisi - Formada em Consultoria de Imagem Personal Stylist pelo Senac/SP, criadora do blog www.blogdajulianaparisi.com.br com mais de 470 mil fãs, a profissional se dedica a atingir o maior número de mulheres possíveis para que todas possam se sentir mais confiantes e poderosas, aproveitando de forma correta a moda a favor de cada uma delas. A Consultora de Imagem trabalha com consultoria pessoal e online e fornece valiosas dicas de moda e estilo. www.julianaparisi.com.br


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