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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Como evitar roubadas e comprar passagens aéreas baratas na Black Friday


Voopter dá 10 dicas para quem quer garantir a próxima viagem pagando pouco


A Black Friday - maior campanha de vendas promocionais no comércio online e varejo físico do Brasil - ocorre, neste ano, na próxima sexta, dia 23 de novembro. Além de garantir presentes de Natal e aproveitar para renovar a lista de eletrodomésticos e eletrônicos, grande parte dos brasileiros aguarda a data para fechar a próxima viagem de férias com a família. Contudo, é preciso ficar atento para não cair em nenhuma roubada e ter certeza que conseguiu um bom negócio.

“É preciso antes de mais nada ter em mente que a Black Friday não significa, necessariamente, preços baixíssimos de passagens aéreas. Assim como nos demais setores do comércio brasileiro, o consumidor precisa ficar atento para não comprar gato por lebre”, alerta a General Manager do Voopter, Juliana Vital.
De acordo com ela, no último ano, alguns trechos aéreos se mostraram até mais caros do que em semanas anteriores à Black Friday. “Percebemos uma flutuação grande de preços, por isso algumas dicas são importantes para garantir sua próxima viagem pagando menos. Quem está sempre acompanhando os valores praticados pelas agências e companhias aéreas têm mais chances de conseguir boas compras”, ressalta Vital.

Para ajudar os seus mais de dois milhões de usuários, o Voopter (site e app) fará uma curadoria especial só com as principais promoções relacionadas ao setor do turismo. “Queremos que os nossos usuários tenham acesso às verdadeiras ofertas. Nossa equipe estará toda de plantão para que o consumidor consiga aproveitar da melhor forma possível os descontos oferecidos no turismo”, garante a executiva.

Veja a seguir as dicas da General Manager do Voopter:


1 - Faça uma lista de destinos desejados

Para não perder o foco e facilitar a sua busca, crie uma lista de destinos os quais gostaria de conhecer ou revisitar. Assim fica mais fácil acompanhar as ofertas durante a Black Friday.


2 – Não compre por impulso

Infelizmente, passagens aéreas não podem ser "revendidas" e, no caso das promocionais, têm taxas muito caras de remarcação ou cancelamento, por isso, tome cuidado para não ser impulsivo e comprar algo que você não poderá utilizar depois.


3 - Acompanhe os preços

Após definir os destinos desejados acompanhe os preços praticados pelas companhias aéreas e agências de viagens durante toda esta semana. Vale ficar atento e conferir os valores cobrados dia a dia para que você tenha uma base de comparação no dia 23/11.


4 - Aproveite a flexibilidade

Quem tem flexibilidade de datas, ou seja, pode viajar em qualquer época do ano, consegue melhores preços. As vezes o destino desejado tem tarifas altas em determinados meses e mais baixas em outros. Quanto mais flexível o período da viagem, melhor.


 5- Antecedência ajuda

Pesquisar e comprar sua passagem com antecedência pode ser a melhor opção para pagar pouco. Esse é o melhor conselho a dar. Nem sempre a Black Friday é a melhor data para a economizar.


6 - Fuja da alta temporada

Quando fizer sua busca, tente fugir da alta temporada, ou seja, o ideal é evitar períodos como fim de ano, incluindo Natal e, principalmente, Ano Novo, janeiro, Carnaval e o mês de julho. Nesses meses a procura é alta e vale a lei da oferta e demanda. 


7- Leve em consideração a avaliação da companhia aérea

As companhias aéreas, assim como os hotéis, são avaliadas com estrelas, e você pode ver a classificação delas no site da Skytrax. Empresas como Emirates, Qatar, Singapore Airlines e Eithad são mundialmente conhecidas pelo atendimento e serviço bem acima da média, por exemplo, e aqui no Brasil oferecem voos não só para a Ásia, mas também para Buenos Aires e até para Barcelona (no caso da Singapore). Ou seja, se o preço da passagem promocional delas for um pouquinho mais caro, na hora de decidir, vale a pena levar em conta a experiência de viagem que você terá.


8- Cuidado com voos cheios de escalas ou conexões

Na empolgação do momento, você pode não perceber que aquela passagem sensacional é para um voo que ocupará dois dias de sua viagem, com conexões longas e que te fazem voar por muito mais tempo do que o necessário. Apesar de defender que é possível aproveitar voos com conexão para conhecer mais um destino, quanto mais paradas no caminho, mais cansativa é a viagem


 9 - Seja ágil

Após achar a oferta ideal para você, é preciso ser ágil. Como a demanda estará grande, muitas vezes você terá que tentar várias vezes até conseguir finalizar a operação. Para ajudar, vale usar a tecnologia do Voopter, único metabuscador que possui um calendário multidatas onde é possível selecionar até 4 dias para ida e volta (que não precisam ser do mesmo mês ou da mesma semana), descobrindo assim, qual é o período mais barato para a viagem.


10 - Crie alertas

Não achou o preço ideal para sua viagem durante a Black Friday? Então crie alertas. O Voopter também oferece a possibilidade do usuário criar alertas que o notificam por e-mail e/ou push notification quando a passagem de seu interesse estiver dentro do valor desejado. Basta colocar o destino, datas e preço que você quer pagar.






Voopter
voopter.com.br

Municípios têm nova chance de entrar no Saúde na Escola


Inscrição no Programa Saúde na Escola vai até fevereiro. Escolas participantes deverão desenvolver doze ações de prevenção e promoção da saúde por dois anos



A partir de hoje (19/11) até o dia 15 de fevereiro, gestores municipais de saúde e de educação deverão apontar as escolas públicas para participar do novo ciclo do Programa Saúde na Escola (PSE). O Programa, desenvolvido pelos Ministérios da Saúde (MS) e Educação (MEC), prevê recursos financeiros para os municípios realizarem ações de prevenção e promoção da saúde no ambiente escolar.

Com o credenciamento, essas unidades deverão desenvolver doze ações envolvendo temas como incentivo à atividade física, combate ao aedes aegypti, prevenção de violências e acidentes, verificação e atualização da situação vacinal. Atualmente, o programa atende 90% dos municípios brasileiros, envolvendo mais de 20 milhões de estudantes de 85.706 escolas e mais de 36 mil equipes da atenção básica do SUS.

O programa tem um investimento anual de R$ 89 milhões. Este ciclo de adesão será de dois anos, com liberação dos recursos a cada 12 meses. O valor é 2,5 vezes maior que o executado nos anos anteriores e passou a ser pago em parcela única, facilitando a realização das ações e o cumprimento das metas propostas na adesão ao PSE.

Ao contrário das edições anteriores, para participar do PSE os municípios deverão indicar a escola e não mais o nível de ensino. Desta forma, em conjunto com as equipes da atenção básica, as instituições assumem o compromisso de desenvolver atividades envolvendo doze ações para o cuidado à saúde no ambiente escolar.

As estratégias estão previstas na Portaria nº 1.055 de 2017 e podem ser combinadas, levando em consideração o nível de ensino, as demandas da escola, do território e a análise de situação de saúde do território.“A expectativa é que o programa atenda o maior número de estudantes com monitoramento mensal pelos profissionais de saúde dos municípios”, explica a Michele Lessa, a coordenadora geral de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. 

Para aderir ao PSE, os gestores terão que incluir as escolas no site e-Gestor Atenção Básica, espaço para informação e acesso aos sistemas da Atenção Básica. O acesso deve ser feito com CPF e senha do perfil cadastrado como “gestor municipal” vinculado ao “módulo PSE”. Caso o gestor não tenha entrada habilitada ou perfil no módulo PSE, é o CNPJ e a senha do Fundo Municipal de Saúde que deve gerenciar o cadastro.

O acompanhamento das ações do PSE será feito pelo Sistema de Informação da Atenção Básica (SISAB), alimentado pelas equipes de saúde da atenção básica. No ciclo de dois anos para execução do programa, o Ministério da Saúde acompanhará o desempenho dos municípios por meio do registro de ações do programa e indicadores de resultados. Caso os recursos não sejam integralmente executados, os valores deverão ser devolvidos. 


SAÚDE NA ESCOLA

Criado em 2007 pelo governo federal, o Programa Saúde na Escola surgiu como uma política intersetorial entre os ministérios da Saúde e da Educação, com o objetivo de promover qualidade de vida aos estudantes da rede pública de ensino por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. 
O Programa tem como objetivo a integração e articulação intersetorial das redes públicas de ensino, por meio de ações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e redes de educação pública. A iniciativa prevê ações para acompanhar as condições de saúde dos estudantes por meio de avaliações e orientação, fortalecendo o enfrentamento das vulnerabilidades que possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar.



Victor Maciel
Agência Saúde



Seis em cada dez consumidores pretendem comprar na Black Friday 2018, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil


Valor de gastos por pessoa é estimado em R$ 1.146 e 32% dos que compraram no ano passado planejam desembolsar mais este ano. São esperados descontos de 45%, em média. Roupas, calçados e smartphones estão entre os itens que devem ser mais procurados



Pouco menos de uma semana da Black Friday, que este ano será no dia 23 de novembro, milhares de pessoas aguardam a mega liquidação para aproveitar as ofertas. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que seis em cada dez (58%) consumidores têm a intenção de fazer compras na Black Friday, um expressivo aumento de 18 pontos percentuais em relação ao ano passado. Por outro lado, 32% só devem ir às compras caso encontrem boas ofertas e apenas 10% não pretendem comprar nada.

Entre os que pretendem comprar produtos de olho nos descontos, 70% consideram a data uma oportunidade de adquirir itens que estejam precisando com preços mais baixos. Cerca de 30% querem antecipar os presentes de Natal de olho nas promoções, enquanto 12% planejam aproveitar as ofertas mesmo sem ter necessidade de comprar algo no momento. Já entre os que não pretendem fazer compras na Black Friday, os principais motivos apontados são falta de dinheiro (28%) e o fato de não precisar comprar nada (22%).

Considerando aqueles que realizaram compras no ano passado, 34% esperam adquirir mais produtos em 2018, 28% comprar menos e 20% a mesma quantidade. Além disso, 32% pretendem gastar mais — sete pontos percentuais acima do previsto em 2017 —, outros 32% gastar menos e 24% desembolsar o mesmo valor. Considerando os que têm intenção de gastar mais, 30% disseram acreditar que os produtos estarão com preço bom e que vale a pena aproveitar a promoção. Para 26%, existe a necessidade de adquirir mais produtos e 23% vão às compras por terem economizado ao longo do ano para poder gastar.

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, explica que o evento já é uma importante data de vendas para o varejo e as lojas que praticarem descontos reais sairão à frente da concorrência. “As promoções na internet costumam ser mais vantajosas, mas as lojas físicas que souberem oferecer preços competitivos também conseguirão atrair o consumidor”, destaca.

Gasto estimado com compras será de R$ 1.146 por pessoa; 64% dos que trabalham devem se manter online durante expediente para ver ofertas

Os consumidores devem comprar, em média, três produtos e desembolsar de R$ 1.145,75 – chegando a R$ 1.268,63 entre os homens e R$ 1.646,67 nas classes A/B. Por outro lado, 30% dos entrevistados ainda não definiram o quanto pretendem gastar. De acordo com o levantamento, a expectativa dos consumidores para este ano é de que haja um desconto médio de 45% nos produtos e serviços ofertados.

A pesquisa também investigou os principais locais que os brasileiros farão as compras. Os sites e aplicativos de varejistas nacionais (66%) mantêm a preferência dos consumidores. Na sequência, estão os shopping centers, as lojas de rua e os supermercados, mencionados por 39% dos entrevistados. Já 24% optam por sites e aplicativos de compra e venda de produtos novos ou usados. Em relação aos que vão comprar pela internet, 41% disseram escolher os portais que costumam fazer compras, 31% os sites que têm frete grátis e 28% as lojas online de marcas conhecidas.

A grande maioria (95%) faz pesquisa de preços antes de comprar, sendo que 53% procuram se certificar de que os produtos estão realmente em promoção e 42% procuram lojas em que os produtos estão mais baratos. Quanto às principais formas de pesquisa de preço, 54% recorrem a sites e aplicativos de comparação, 51% visitam lojas que gostam ou estão acostumados a comprar e 40% comparam preços em sites de busca.

Quase metade dos consumidores (48%) pretende fazer suas compras na semana da Black Friday e 23% apenas no próprio dia. Um dado curioso mostra a força da campanha de descontos promovida pelo varejo: 44% pretendem passar a madrugada conectados na internet para garantir boas compras e 64% dos que trabalham pretendem se manter online durante o expediente para ficar por dentro das ofertas.

A má notícia é que, segundo a pesquisa, 25% dos consumidores costumam gastar mais do que podem com as compras nesta data. “A Black Friday caiu no gosto do brasileiro, mas antes de sair comprando por aí é importante avaliar se os gastos cabem no orçamento. Não basta apenas pesquisar as melhores ofertas e depois se endividar com a aquisição de itens desnecessários”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Roupas, calçado e smartphones estão entre os produtos mais procurados

As roupas lideram a lista de compras dos consumidores (38%) — um aumento de dez pontos percentuais na comparação com 2017. Os calçados ocupam o segundo lugar (32%), enquanto os celulares e smartphones ficaram com a terceira posição (30%) entre os produtos que devem ser mais adquiridos nesta Black Friday. Depois aparecem os eletrônicos (25%) — 8% a mais do que no ano passado — e os eletrodomésticos (24%).

A forma de pagamento mais utilizada será a de compras a prazo (68%), sobretudo no cartão de crédito parcelado (49%), sendo que a média de parcelas será de seis prestações. Ou seja, até maio de 2019 estes consumidores estarão pagando as compras feitas na Black Friday. Ao mesmo tempo, 66% disseram que pretendem pagar suas compras à vista, principalmente em dinheiro (47%).

Embora a sexta-feira de grandes descontos atraia mais consumidores todos os anos, a maioria dos entrevistados ainda teme a ação de fraudadores: 64% têm medo de sofrer fraudes, como roubo de dados bancários ou clonagem de cartões na Black Friday. Cada vez mais familiarizados com o uso da internet, 87% dos consumidores brasileiros garantem que costumam buscar informações sobre a reputação das lojas antes das compras, principalmente em sites de reclamação (61%), nas redes sociais (45%) e no Procon (14%). Além disso, 97% vão acompanhar o preço de ao menos parte dos produtos para checar a veracidade das ofertas.

89% dos consumidores que compraram na Black Friday 2017 encontraram ofertas reais; 36% fizeram compras por impulso e 11% ficaram com nome sujo

Questionados sobre a experiência com a Black Friday 2017, mais da metade dos consumidores (55%) afirma ter comprado e 78% consideram que valeu a pena. Para 89%, os descontos anunciados pelas lojas eram reais e 83% não encontraram problemas com as compras. Apenas 16% tiveram algum tipo de dor de cabeça, especialmente com entrega fora do prazo (6%). Entre os que enfrentaram contratempos, 43% destacam que não conseguiram resolvê-los, sendo que 15% desistiram de solucioná-los.

Apesar de seis em cada dez entrevistados (64%) terem planejado suas compras, 36% reconhecem que acabaram comprando por impulso e 11% ficaram com o nome sujo. Dentre os consumidores que ficaram negativados por causa de compras feitas no período, 6% já limparam o nome e 5% ainda estão com restrição no CPF



Metodologia

O SPC Brasil entrevistou 966 consumidores de ambos os sexos, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras para identificar o percentual de pessoas que pretendem comprar na Black Friday. Em um segundo momento, a partir de uma amostra de 600 casos, foi investigado de forma detalhada o comportamento do consumo, gerando um intervalo de confiança de 95%.





Acesso a medicação gratuita facilita tratamento da psoríase


Depois de mais de dez anos de tratativas foi adicionado na lista de medicamentos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde grupo de medicamentos imunobiológicos que trata pacientes com psoríase


As estimativas mostram que aproximadamente 10% dos pacientes ficam, hoje, totalmente à mercê da doença que é grave e traz impactos não só do ponto de vista clínico, mas de qualidade de vida. Para um paciente com câncer, por exemplo, o impacto é enorme, mas como não há, na grande parte deles, lesões visíveis, as demais pessoas não têm medo de sua aparência. Já a psoríase, pelas alterações muito visíveis, é origem de muito preconceito. A médica associada da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, Jaquelini Barboza, acredita que haverá uma mudança muito impactante na forma como é feito o tratamento de pacientes de casos mais graves.

- Estudos mostram que a psoríase atinge quase 2% da população brasileira e o acesso mais fácil aos medicamentos será um grande alento a todos os pacientes. A estimativa é que o Governo Federal disponibilize em estoque os medicamentos, a partir de fevereiro ou março de 2019 - explica.

Segundo a médica, um dos grandes problemas atuais é a falta de diagnóstico correto e a utilização de pomadas ineficazes, prática que aumenta a inflamação. A psoríase, segundo a dermatologista, é uma doença de pele que acomete todas as faixas etárias por meio de placas vermelhas com escamas, mais prevalentes nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo, mas também podem aparecer em outras partes do corpo, inclusive no rosto. A psoríase também está relacionada com a depressão e pode estar associada a outras doenças que afetam órgãos como o coração, as articulações, olhos e até intestinos.

- A psoríase é uma doença crônica, imuno-mediada e que necessita de tratamento a longo prazo. A incorporação dos imunobiológicos foi uma grande vitória. Precisamos manter os movimentos de conscientização para os pacientes e também aos profissionais da saúde de que há diversos tratamentos eficazes para o controle desta dermatose que em muito afeta a qualidade de vida - explica a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD-RS, Clarissa Prati.

Esclarecimentos sobre a doença foi o tema de um evento inédito realizado na cidade de Santa Cruz do Sul, em prol do Dia Mundial da Psoríase. O encontro, em 29 de outubro, reuniu ao redor de 120 pessoas vindas de mais de sete cidades da região, que doaram 1 kg de ração ao Abrigo São Francisco, localizado na cidade de Santa Cruz do Sul. A iniciativa teve o apoio da Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz (ACI) e da Psoríase Brasil, uma entidade sem fins lucrativos de apoio ao paciente.





Marcelo Matusiak

Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele terá ação especial no dia 1 de dezembro em diversas cidades do Paraná


Iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta sobre a doença e realiza exames preventivos gratuitos


Pelo 20º ano consecutivo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, em todo o Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele. No dia 1 de dezembro, das 9 às 15h, a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, há 5 anos também conhecida por #DezembroLaranja, cerca de quatro mil médicos dermatologistas e voluntários somarão forças para a prestação de atendimento e esclarecimento quanto à importância de adotar medidas preventivas. As consultas serão realizadas gratuitamente em 132 postos de atendimento em diversos estados do Brasil. Neste ano a campanha contará com 9 postos de atendimento no Paraná nas cidades de Curitiba, Apucarana, Cascavel, Maringá, Londrina, Paranavaí, Foz do Iguaçu e Toledo. Em Curitiba os atendimentos serão realizados no Hospital de Clinicas (prédio dos ambulatórios -SAM1) e na Santa Casa de Curitiba (Centro Médico). A avaliação dos pacientes será  gratuita e não é necessário agendamento prévio.

Desde 1999, a campanha já beneficiou mais de 594 mil brasileiros, e nesta 20ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da SBD, a previsão é de que 30 mil pessoas sejam atendidas. A campanha dá continuidade ao tema “Se exponha, mas não se queime”, com o objetivo de cativar a população ao fazer um trocadilho entre exposição solar e a exposição nas redes sociais. “É o momento de promover a visibilidade do tema e de tentar mais uma vez realizar uma campanha participativa, coletiva e atuante. Todas as ações em torno do #DezembroLaranja integram o compromisso da gestão, que é oferecer informações que possam contribuir para a prevenção do câncer da pele”, afirma o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dr. Sérgio Palma. Para mais informações e localização dos postos de atendimento acesse: http://www.sbd.org.br/dezembroLaranja/exame-preventivo-gratuito/. O site da campanha é o www.dezembrolaranja.com.br.

Em Curitiba o Hospital de Clínicas e a Santa Casa participarão do evento. Nesse dia a população será atendida por voluntários médicos com o objetivo de buscar casos de câncer de pele. Após o dia da campanha, os pacientes diagnosticados com câncer de pele são encaminhados para o tratamento adequado das lesões. Um dos maiores objetivos é conscientizar a população sobre o câncer de pele, que é o tipo de câncer mais comum diagnosticado atualmente, formas de prevenção e detecção precoce. São feitas várias atividades educativas para conscientizar a população sobre a prevenção do câncer que inclui medidas de proteção solar adequada e uso de cremes fotoprotetores. A campanha visa ainda valorizar o médico dermatologista, que é o médico indicado para fazer esse diagnóstico e o tratamento dessa doença. No ano passado foram atendidos, no Paraná, 1.605 mil pacientes e feitos 286 diagnósticos durante a campanha.

De dezembro deste ano a março de 2019, ou seja, durante todo o verão, serão promovidas ações e atividades de informação na internet, ruas, praias e parques. As recomendações básicas da SBD incluem a adoção de medidas fotoprotetoras, como evitar os horários de maior incidência solar (das 10h às 16h); utilizar chapéus de abas largas, óculos para sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo; procurar locais de sombra, bem como manter uma boa hidratação corporal. A sociedade médica também orienta para o uso diário de protetor solar com fator de proteção de no mínimo 30, que deve ser reaplicado a cada duas a três horas, ou após longos períodos de imersão na água.





Serviço:

Campanha de Prevenção ao Câncer da Pele com exame preventivo gratuito
Dia: 01/12, das 9h às 15h, em diversos postos de atendimento no país.
Acesse os locais de atendimento: 
www.sbd.org.br/controleOsol/exame-preventivo-gratuito
Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Paraná 
Endereço: Av. Sete de Setembro, 4698 - conj. 108 - CEP 80240-000
Curitiba/PR
Telefone: (41) 3243-1941
E-mail: 
sbdpr@sbdpr.com.br
Site: https://www.sbdpr.com.br
Facebook: SociedadeBrasileiradeDermatologiaPR


5 passos minimalistas para mudar de carreira e de vida em 2019



Desde a escola até a vida adulta aprendemos de forma receptiva e não ativa. Ouvimos uma pessoa que sabe mais do que nós, professores, e fazemos provas ao fim dos semestres para atestarmos que captamos o conteúdo passado. Não somos treinados a aprendermos de forma ativa, sendo proativos, buscando o conhecimento. Isso é refletido na nossa vida profissional. Optamos por profissões em que a linha de ganhos, em reais ou em outra moeda, seja rápida e sempre ascendente.

Além da forma de aprendizado nas escolas também somos imersos a uma quantidade robusta de informações, redes sociais, e padrões de consumo e de quem devemos ser ou perseguirmos ser. Aqui entra a propaganda em massa que não é apenas direcionada a adultos mais também à crianças e adolescentes. Nessa lógica social e vigente, buscando o que não queremos, mas não se dando conta disso, entramos em um ciclo de acumularmos coisas, relacionamentos rasos, e pouca procura de nós mesmos.

Para se ter ideia em números: no ano de 1983, as companhias gastaram 100 Milhões de Dólares em publicidade para crianças. Já em 2006 essa cifra subiu para 17 Bilhões. Nesse contexto, muitos pais trabalham mais, encurtam o tempo de convivência com as crianças e muitas vezes têm profissões que não os fazem felizes.

Nesse ciclo, trocar de carreira quando se tem filhos pode ser algo impossível. Para aqueles que não são casados e não tem crianças pode parecer mais fácil, porém mudar de profissão exige um planejamento principalmente mental e isso independe se você mora com outras pessoas, se tem família ou se é responsável por outro indivíduo.

O minimalismo consiste na ideia de menos é mais, porém algo que muitos confundem é que a prática não é a oposição ao capitalismo e\ou ao consumo. E sim, uma mudança de hábitos no consumo compulsivo. Quantos de nós temos roupas e outros itens em casa que não tem finalidade? Ou como o próprio estudioso Joshuan Fields afirma quanto de nós temos "coisas" que não nos fazem felizes?

Aplicar o minimalismo além do seu lar pode ser algo difícil, porém trará uma vida mais simples e pode lhe ajudar a mudar de carreira e\ou escolher uma profissão que o fará mais feliz.

Seguem 5 ações do especialista em carreira da Minds Idiomas, Fabiano Castro ,que já mudou a vida de mais de 10 Mil alunos\profissionais:


1) Avalie cada item\coisa que tem em casa e no ambiente de trabalho



Veja se realmente você usa esse objeto, a quanto tempo não o usa, e se ele tem um propósito. Uma finalidade e\ou se lhe faz feliz. É um processo. Você não vai conseguir se desfazer de tudo o que não lhe é útil rapidamente, porém persista. Cheque o que pode ser doado e o que tem que ir para o lixo. Aos poucos essa "faxina" no externo intervirará no seu interno e nas suas decisões no dia a dia.



2) Observe os seus comportamentos automáticos


Nós, seres humanos, somos programados para ficarmos insatisfeitos. Isso porque somos formados pelos nossos hábitos e muitas vezes não paramos para observá-los. Olhe como você utiliza o seu tempo, o que come, o que realmente veste, com quem conversa, quantas vezes olha para o celular, enfim. Somos formados por esses hábitos e ao percebermos que podemos mudá-los reprogramamos a forma como pensamos e concomitantemente podemos alterar as nossas ações. Isso fará você trabalhar melhor, planejar a sua mudança de carreira, se assim desejar, e construir relacionamentos mais sólidos.



3) Consciência no uso da tecnologia



Quanto de nós afirmamos que a falta de tempo nos impede de fazer coisas diariamente. Todavia, um estudo da Nokia revelou que na média um indivíduo checa o seu celular 150 vezes por dia. Isso acontece, entre outras razões, porque buscamos a sensação da Dopamina que consiste no sentimento de recompensa quando retuitamos algo, recebemos cliques em uma foto, e checamos quem visualiza os nossos Stories no Instagram.

Acontece que sem o uso consciente, do tempo que destinamos por dia aos nossos smartphones, não colocamos em prática experiências realmente importantes para nós. Como um trabalho satisfatório, uma conversa realmente centrada ao que está sendo dito e ouvido, uma viagem, ou a degustação de um bom prato.

Viva o presente e real, a tecnologia pode e deve ser usada, mas com consciência.



4) Lembre-se que as suas escolhas precisam ser justificadas apenas para si mesmo, e não ao outro


Aqui, não estou afirmando a falta de empatia, e sim ampliando o debate de que o minimalismo tem a ver intrinsecamente com o que é importante para o indivíduo. Na forma mais singular possível. Ou seja, os itens físicos e escolhas emocionais têm a ver com o propósito que isso tem para esse ser humano.

Mantenha coisas e pessoas que lhe fazem felizes e tenham uma finalidade. Isso envolve carreiras, relacionamentos, e até escolhas "banais" do dia a dia.



5) Se dê liberdade

O minimalismo concede mais tempo, ou seja mais liberdade. Mesmo que você more com outras pessoas e tenha que compartilhar das suas escolhas\decisões e claro entrar em acordo com os que divide o próprio teto e assim crescer como grupo faça isso por você. O minimalismo não é uma competição de quem tem menos e consegue viver com menos. É uma nova forma de viver mais. Ter mais saúde, trabalhar com o que se gosta, ter mais tempo 
para os filhos, amigos, e vivenciar experiências reais.





Imagens: 

Divulgação


A sustentabilidade e a perpetuação do turismo



Sustentabilidade é uma palavra que cada vez mais aparece como acompanhamento. Empresa sustentável, iniciativa sustentável, produto sustentável e, também, turismo sustentável.

Esse último vem em uma discussão crescente e o ano de 2017 foi dedicado a ele pela Organização das Nações Unidas (ONU) devido sua importância financeira – o turismo representa cerca de 10% das atividades econômicas mundiais e emprega uma a cada 10 pessoas no mundo – e também cultural, uma vez que é agente motivador da troca de culturas e experiências nas diferentes nações.  

Essa troca ocorre em escala cada vez maior: no ano passado, 1,3 bilhão de pessoas foram chamadas turistas, número em constante crescimento desde a crise econômica de 2008. Com a ascendência das viagens, se intensificam também as preocupações ambientais e sociais, em tempos que o turismo massivo vem sendo cada vez mais criticado e rejeitado nos maiores destinos receptores, como em Barcelona, na Espanha, e em Veneza, na Itália, pensar a atividade de forma sustentável se torna cada vez mais essencial.

Motivados pela cultura pop, aéreas low-cost e vontade de conhecer o diferente, diversas cidades do mundo viram o número de visitantes multiplicar nos últimos anos. Em Dubrovnik, na Croácia, depois do sucesso da série Game Of Thrones, que teve cenas gravadas em seu centro histórico, a prefeitura decidiu limitar a quantidade diária de turistas na região para evitar que o local, tombado como patrimônio histórico, sofresse danos irreparáveis com o elevado número de visitantes.

Já na questão ambiental, o turismo também tem vez, uma vez que é responsável por 8% das emissões de gases do efeito estufa, quando considerados os meios de transporte e a pegada ambiental deixada pelos turistas, de acordo com pesquisa divulgada em 2018, pela Universidade de Sydney.  

É fato: políticas de compensação ambiental estão sendo implementadas, assim como as empresas que compõe o setor tem se importado cada vez mais com o seu papel e sua responsabilidade na cadeia produtiva. Elas vêm desenvolvendo projetos próprios para melhorar a comunidade em que estão inseridas, bem como seu entorno, de modo a garantir o futuro próspero do segmento.

Quando pensamos em desenvolvimento sustentável, temos que levar em conta um tripé que engloba o sucesso econômico, social e ambiental e, trabalhar o turismo nessas três frentes se torna um desafio, porém quando bem-sucedido auxilia na conquista de três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, Consumo e Produção Responsáveis e Vida na Água. Neste contexto, não há dúvidas de que a consolidação de uma forma sustentável de fazer viagens trará mais benefícios para a indústria, com geração de mais empregos, riqueza e perpetuação de seus pontos de interesse como praias, sítios históricos e monumentos culturais.

Por definição, o desenvolvimento sustentável do turismo requer a participação ativa de todos os envolvidos na cadeia produtiva. Dos agentes de viagem aos governos, passando pelos turistas, prestadores de serviços e pela sociedade, todos devem ter em mente que a continuidade da atividade passa pela utilização consciente dos recursos naturais, humanos e econômicos e, novas formas de alcançar esse ideal são sempre bem-vindas e devem ser fomentadas.
Em tempos em que o consumo consciente está cada vez mais em pauta, com 75% dos brasileiros acreditando que a obtenção excessiva de bens está colocando o meio ambiente em risco, de acordo com pesquisa divulgada em 2015 pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) em parceria com a HAVAS, pensar e praticar o turismo de forma responsável é essencial e urgente.

Os tempos são outros e a hora é agora: de pequenas ações que impactem diretamente a vida na comunidade local, a grandes projetos que interfiram positivamente na vida de muitos, tudo é válido para que essa atividade tão importante e que afeta diretamente tantas pessoas possa continuar existindo e sendo benéfica para o engrandecimento pessoal e nacional de todos aqueles que atravessam delimitações territoriais.





Adonai Aires de Arruda Filho - diretor do Núcleo de Turismo da Higi Serv, integrado pela BWT Operadora e pela Serra Verde Express



Prático, acessível e intuitivo, o chatbot tem transformado a experiência de consumo


Longe de fazer parte de um filme de ficção científica, a ferramenta, que funciona como um chat, deve movimentar US$ 1,23 bilhão até 2025


Talvez o nome não seja tão familiar, mas a experiência com os chatbots são cada vez mais comuns. Eles dão dicas de hotéis e viagens, atualizam a previsão do tempo, sugerem produtos nas compras de e-commerce, selecionam as notícias do dia e facilitam e agilizam o atendimento no SAC de diferentes empresas. Para quem não o conhece tecnicamente, o chatbot é um programa de computador que simula uma conversa humana por meio de um chat e o crescimento de seu uso nos últimos anos tem pelo menos dois bons motivos: para o consumidor, agilidade e melhor experiência na interação com as marcas e, para as empresas, redução de custos com o treinamento das equipes dos canais de atendimento.

Segundo um relatório da Grand View Research, o avanço do mercado de chatbots deve registrar um crescimento anual de 24% até 2025 e, até este mesmo ano, estima-se que movimentará US$ 1,23 bilhão. E não é por menos que a projeção é otimista. Uma pesquisa da consultoria PointSource revelou que, em 2017, 54% dos consumidores utilizaram aplicações envolvendo inteligência artificial em algum momento da jornada de compra e 49% afirmaram que o auxílio de um chatbot os fariam comprar com mais frequência. Embora a inteligência artificial possa ser usada em todos os segmentos do mercado, quem mais tem se beneficiado são os e-commerces, assistência médica, seguros e varejo.

“O uso dos chatbots tem auxiliado as empresas por diversas maneiras. Além de ser uma ferramenta que fica disponível 24 horas por dia, sete dias por semana e que transita em diferentes aplicativos sem prejuízo da informação, do facebook ao portal da loja, é programada para interagir com o consumidor na linguagem que ele está familiarizado. Isso significa incorporar gírias e abordá-lo de forma mais eficaz, seja por meio de voz ou mensagens. É um mundo de possibilidades que se abre entre empresas e consumidores”, destaca Alessandro Ribas, CEO e Co-Founder da Louyt, uma desenvolvedora de tecnologia e rede de franquias que oferece soluções em marketing digital com foco em mobile.

Ao aderir à ferramenta, é preciso ter em mente qual será a finalidade do bot, como vendas, dúvidas, captação de informações ou identificação do estágio do funil de vendas, por exemplo; para, na sequência, definir o canal em que ficará disponível. São com essas informações em mãos que será traçada a estratégia: como abordar o consumidor e através de quais canais (Facebook, Landing Page, SMS ou o próprio site). Mas vale frisar que, embora os chatbots representem uma significativa economia para as empresas, não é recomendável substituir o atendimento humano, uma vez que demandas mais complexas exigem inteligência emocional para resolvê-las.

“Como os chatbots são desenvolvidos por meio de inteligência artificial, eles podem ser treinados para conseguir entender a comunicação humana, mesmo que diante de pequenos erros de português, e abordar consumidores de maneira proativa, a partir de condições pré-definidas”, destaca Ribas. Significa que, dependendo de sua configuração, os bots podem indicar produtos e serviços mais precisos conciliando informações simples, como o tipo de resposta do interlocutor ou condições externas do ambiente, como calor, frio, chuva. A ideia é: que tal comprar um agasalho se está chegando uma frente fria ou um protetor solar no dia ensolarado?

O Chatbot pode ser utilizado para a captação de dados para ações de Marketing Digital. Através de “gatilhos” que são configuráveis, os bots podem pedir dados de contato, como nome, email e telefone, antes de dar ao cliente um link para o mesmo descarregar um e-book, por exemplo. Pode, também, após a coleta de dados, encaminhar os clientes a páginas específicas de vendas, de acordo com o rumo da conversa que teve com o cliente. “É a tecnologia ajudando as campanhas a serem mais assertivas e efetivas”, completa Alessandro Ribas.

Já para os consumidores, os chatbots vêm chamando atenção e auxiliando nas decisões de compras. Em alguns estabelecimentos, por exemplos, por meio de uma palavra-chave é possível receber dicas relacionados ao assunto ou, até mesmo, já encontrar a resposta para determinada dúvida. De maneira mais intuitiva, os clientes já não precisam mais aguardar durante muito tempo, ouvindo as estressantes músicas, antes de serem atendidos pela equipe de telemarketing. “É uma série de inconvenientes que os chatbots vem resolvendo, já que as respostas são instantâneas e atendidas dentro das ferramentas que os consumidores já estão acostumados a usar, uma vez que não há necessidade de instalação de um aplicativo adicional no smartphone, pois os bots rodam a partir de apps existentes”, ressalta o CEO da Louyt.



Brasil vai registrar seis mil novos casos de câncer de pênis até final de 2018


  País apresenta os maiores números de casos de câncer de pênis associados ao HPV 
Créditos: divulgação

Doença está relacionada com HPV e pode causar amputação. No país, cerca de mil órgãos sexuais masculinos são amputados todos os anos


Em novembro, mês da saúde do homem, é importante lembrar de uma doença que, apesar de pouco comentada e rara, é perigosa: o câncer de pênis. Até o final de 2018, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil terá cerca de seis mil novos casos – 2% do total de tumores que vão atingir pessoas do sexo masculino. Falta de higiene, idade avançada, fimose e baixas condições socioeconômicas estão relacionadas à doença. Mas, segundo a literatura médica, outro fator também contribui para o seu surgimento: o papilomavírus humano (HPV), uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) cuja transmissão ocorre por meio do contato direto com a pele ou a mucosa infectada.

“O HPV tem uma média de associação de 30% a 40% com o câncer peniano, em especial os tipos 16 e 18 (o vírus tem 150 variações)”, diz Newton Sérgio de Carvalho, professor de ginecologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que fez uma revisão sobre o tema, publicada em 2008 no Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis. De acordo com Carvalho, a pessoa diagnosticada com os tipos 16 e 18 do vírus apresenta mais chances de desenvolver câncer, não só no pênis, mas também em outras partes do corpo. “Importante ressaltar, no entanto, que a contaminação tem que estar associada a mais fatores, como a associação do HPV com ISTs, a exemplo da clamídia”, reforça o médico.


ALERTA – O Brasil, segundo o artigo Updates on the epidemiology and risk factors for penile cancer, publicado em 2017 na National Library of Medicine, está entre os países com o maior número de casos de câncer de pênis associados ao HPV, ao lado da Índia e de nações africanas. Segundo Carvalho, o dado serve como alerta, pois, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, mil órgãos sexuais masculinos são amputados todos os anos por aqui, em decorrência da doença. “Algo que poderia ser evitado com medidas preventivas, já que a amputação é necessária apenas em casos avançados”, diz o professor.


DIAGNÓSTICOS – A infecção por um determinado tipo de HPV não exclui os outros. As chamadas coinfecções podem acontecer e apresentar dois ou mais tipos do vírus ao mesmo tempo. A importância do diagnóstico molecular se dá pelo fato de que alguns tipos de HPV estão relacionados a lesões que progridem para o câncer, e os diferentes tipos possuem sítios de infecção distintos. A genotipagem identifica os subtipos de HPV, permitindo um monitoramento adequado dos indivíduos com maior risco a desenvolverem cânceres e, assim, possibilita uma abordagem mais precisa e personalizada para prevenir a progressão da doença. Além disso, a genotipagem diferencia o tratamento no caso de pessoas com outras infecções por HPV oncogênicas menos agressiva.


 Principal e mais eficaz forma de prevenção do HPV, segundo o Ministério da Saúde, é a vacinação 
Créditos: divulgação


VACINAÇÃO – A principal e mais eficaz forma de prevenção do HPV, segundo o Ministério da Saúde, é a vacinação. Ela é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos de 11 a 14 anos, meninas de 9 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV e aquelas com idade entre 9 a 26 anos que receberam transplante. Os adultos fora dessas faixas podem adquirir a vacina na rede privada.

Em setembro deste ano, o Ministério lançou uma nova campanha publicitária convocando os adolescentes para se atentar à causa. A meta é imunizar mais de 20 milhões de jovens, sendo 9,7 milhões de meninas e 10,8 milhões de meninos. A comunidade médica, no entanto, está preocupada com a baixa adesão, principalmente a dos meninos. No ano passado, 2,6 milhões (35,7%) receberam a primeira dose. Já a segunda dose, dada neste ano e necessária para a imunização completa, atingiu apenas 13% do público-alvo. “É muito importante tomar a vacina porque é um procedimento preventivo que tem o objetivo de evitar que pessoas sem o HPV contraiam o vírus”, diz o ginecologista. Hoje, de acordo com estudo feito pelo Ministério da Saúde em parceria com hospitais e secretários de Saúde, 54,3 % dos brasileiros com idade entre 16 a 25 anos têm HPV. Desse total, 37,6% apresentaram variações do vírus com alto risco para o desenvolvimento de câncer.


CÂNCER – Além da vacina contra o HPV, outras medidas também são necessárias para prevenir o câncer peniano. O INCA sugere limpeza diária do órgão masculino com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação, e cirurgia de fimose, pois a pele de prepúcio é estreita ou pouco elástica e impede a exposição da cabeça do pênis, dificultando a limpeza adequada e a utilização do preservativo.


O MISTERIOSO CASO DE CERTO SÍTIO EM ATIBAIA


        O rapaz, de nome Fernando, acalentava o sonho de possuir um sítio na aprazível Serra de Itapetinga para ali reunir amigos e familiares em momentos de convívio. Como não dispusesse dos meios necessários, juntou-os entre pessoas de suas relações e adquiriu, após muita busca, uma propriedade com as características pretendidas.
        Vencida essa etapa, cuidou, então, de dar um jeito nas benfeitorias existentes. Tanto a moradia quanto as demais construções e áreas de lazer precisavam de reformas que seriam custosas. Mas nenhuma dificuldade ou restrição financeira afastava o proprietário de seu objetivo. Fernando, como se verá, era robustecido pela têmpera dos vencedores. Se havia obra a ser feita no seu sítio, nada melhor do que confiá-la à maior empreiteira do Brasil.
        Marcelo Odebrecht, requisitado, deslocou gente de suas hidrelétricas, portos e plataformas de petróleo, subiu a serra e assumiu a encrenca: casa, alojamento, garagem, adega, piscina, laguinho, campinho de futebol. Tudo coisa grande, já se vê. Vencida essa etapa, o ambicioso proprietário se deu conta de que as instalações da velha cozinha remanescente não eram compatíveis com os festejos que ansiava por proporcionar aos seus convidados. Para manter o elevado padrão, Fernando não deixou por menos. Deu uma folga à primeira e convocou a segunda maior empreiteira do Brasil, a OAS. E o pessoal de Leo Pinheiro para lá se tocou, prontamente, a cuidar da sofisticada engenharia culinária do importantíssimo sítio. Afinal, uma obra desse porte não aparece todo dia.
        Opa! Problemas de telefonia. Como habitar e receber amigos em local com tão precárias comunicações? Inconveniente, sim, mas de fácil solução. Afinal, todos nós somos conhecedores da cuidadosa atenção que a OI dispensa a seus clientes. Certo? Bastou comunicar-lhe o problema e uma nova torre alteou-se, bem ali, no meio da serra.
         Concluídas as empreitadas, chaves na mão, a surpresa! Quem surge, de mala e cuia como dizemos cá no Sul, para se instalar no sítio do Fernando? Recém-egressa da Granja do Torto, a família Lula da Silva veio e tomou conta. Veio com tudo. Com adega, santinha de devoção, estoque de DVD, fotos de família e promoveu a invasão dos sonhos de qualquer militante do MST. Lula e os seus se instalaram para ficar e permaneceram durante cinco anos, até o caso chegar ao conhecimento público. Quando a Polícia Federal fez a perícia no local não encontrou um palito de fósforos que pudesse ser atribuído ao pobre do Fernando. Do pedalinho ao xarope para tosse, era tudo Lula da Silva.
        Eu não acredito que você acredite nessa história. Aliás, contada, a PF não acreditou, o MPF não acreditou e eu duvido que algum juiz a leve a sério. Mas há quem creia, talvez para não admitir que, por inconfessáveis motivos, concede a Lula permissão para condutas que reprovaria em qualquer outro ser humano.

       


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

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