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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Como lidar com os conflitos?



 Ao longo da vida, nos deparamos com diversas situações difíceis que nascem da convivência com as pessoas, como o estresse no trabalho e a crise no relacionamento. Esses momentos podem gerar diferenças entre valores, crenças, interesses e objetivos e tornam-se conflitos quando cada indivíduo envolvido tenta impor o seu ponto de vista, sem ouvir e sem respeitar a outra parte.

Para entender melhor o que o conflito representa, vamos analisar a origem da palavra: no latim, confligere é composto por “com” e “fligere”, que significa “combater, estar em desavença, golpear, atacar” - ou seja, evoca um conceito negativo de guerra e agressividade. Porém, o termo também possui outro significado, bem mais positivo, de “fazer encontrar”.

Ao avaliar esse último ponto de vista, podemos considerar que é, sim, possível se aproximar positivamente de um conflito, respeitar as diversidades e transformar o momento em um recurso, em vez de um confronto. Assim, é possível criar uma evolução e a abertura ao novo. Tudo depende das estratégias utilizadas para resolver os problemas.

Mas será que essas táticas são construtivas e de cooperação para, assim, se chegar a uma solução compartilhada? O primeiro passo é entender que o seu ponto de vista é diferente do outro. Cada ser humano interpreta a realidade conforme suas crenças, experiências, educação e convicção. Então, lembre-se: antes de querer ser compreendido, compreenda o outro.

A próxima etapa é avaliar os três pontos de vista: a primeira posição é referente à própria realidade, aos próprios sentimentos, valores, às crenças e a como enxergar o mundo - é “como eu lido com o conflito”; a segunda posição refere-se à perspectiva da outra pessoa, a “como o outro percebe essa situação”; por fim, a terceira posição é a do observador, é o olhar objetivo da interação entre a primeira e a segunda posições. Nesta fase, é preciso esquecer por um momento o que você quer e olhar para a situação de forma mais distanciada e sem julgamentos.

Após entender as três ações mencionadas acima, é necessário compreender as posturas corporais do outro. Identificar a forma como ele se comunica permite uma ampla e correta avaliação da situação, para reorganizar ou corrigir os comportamentos, redirecionar ações, solucionar conflitos e chegar a um resultado desejado. Treine a forma de olhar a vida e as situações de pontos de vista diferentes, para desenvolver uma visão mais aberta e observar os problemas de diferentes perspectivas e ângulos.

Quando olhamos o mundo com novos olhos, mudamos velhos julgamentos, enriquecemos o nosso cérebro com novas experiências, a mente se abre e, assim, os comportamentos automáticos e repetitivos se transformam. Também é fundamental desenvolver a capacidade de lidar com as emoções (tanto as próprias quanto as dos outros) de maneira apropriada, sem se deixar dominar por elas, mantendo o autocontrole e o equilíbrio. Algumas questões ajudam a fazer a autoanálise: “quando eu enfrento um conflito, o que é importante para mim?”; “quais são as minhas intenções?”.

Para controlar as próprias emoções, um recurso simples e eficaz é a respiração. Na sua rotina, faça 20 respirações conectadas: respire pelo nariz, de forma mais lenta e profunda que o normal, com expansão torácica e abdominal. Fazer esse exercício uma ou duas vezes ao dia ajuda a desenvolver uma maior consciência corporal.

Para estar preparado a lidar com as divergências, permita utilizar e colocar em prática essas atitudes, pois qualquer habilidade precisa ser treinada e repetida para se tornar natural. O ponto não é evitar o conflito, fechar os olhos para a realidade, mas saber como geri-lo de forma eficaz e produtiva.






Eduardo Shinyashiki - presidente do Instituto Eduardo Shinyashiki, mestre em neuropsicologia, liderança educadora e especialista em desenvolvimento das competências de liderança organizacional e pessoal. Com mais de 30 anos de experiência no Brasil e na Europa, é referência em ampliar o poder pessoal e a autoliderança das pessoas, por meio de palestras, coaching, treinamentos e livros, para que elas obtenham atuações brilhantes em suas vidas. Mais informações: www.edushin.com.br




80% dos executivos não têm controle sobre a segurança das senhas em suas organizações, diz pesquisa da LastPass



Estudo da Ovum, encomendado pelo gerenciador de senhas da LogMeIn afirma que falta de conexão entre TI e funcionários produz algumas brechas na segurança das senhas.

Você já pensou no quanto é importante ter controle de segurança nas senhas? É muito comum que os executivos das empresas tenham dificuldade para ter controle com relação a segurança junto a área de TI.

Uma pesquisa da LastPass, desenvolvedora do gerenciador de senhas mais popular do mundo e principal solução de gerenciamento de identidades e acesso da LogMeIn, junto com a Ovum, mostra que as senhas fracas continuam sendo um dos principais fatores de vulnerabilidade. Muitas empresas mantêm o foco na implementação de tecnologias baseadas em políticas, e não em usuários, para solucionar o problema. Mais da metade dos entrevistados disse que dependem apenas dos funcionários para monitorar seus próprios 
comportamentos relacionados a senhas, deixando assim as empresas em risco.
De acordo com Gustavo Boyde, Head of Marketing da LogMeIn, o fato lança uma questão sobre a falta de conexão entre as políticas de TI e comportamento humano. “Senhas fracas e compartilhadas costumam ser um problema e uma falha humana por que as pessoas muitas vezes não têm ideia da importância da segurança no mundo digital”, enfatiza Boyde. 

A pesquisa ainda aponta que 78% desses executivos não têm capacidade para controlar o acesso aos aplicativos na nuvem usados pelos funcionários. A maioria das empresas têm ciência dessa falta de visibilidade e controle, no entanto, a maior parte não está tomando medidas suficientes para resolver a situação.

O estudo também revela que 76% dos funcionários afirmaram ter enfrentado problemas regulares com o uso das senhas, e mais de um terço dos usuários precisa de suporte relacionado a senhas, pelo menos, uma vez por mês. Ao mesmo tempo, quase três quartos disseram que gostariam de usar uma ferramenta para ajudar a armazenar e acessar senhas sem precisar lembra cada uma delas, caso suas empresas oferecessem uma solução.

Confira o panorama que o estudo apresentou sobre como muitas organizações estão deixando brechas na segurança: 

Falta de controle gera uma dependência excessiva dos usuários finais. 

61% dos executivos de TI entrevistados dependem exclusivamente do conhecimento dos funcionários para aplicar senhas fortes. Os funcionários estão agindo por conta própria, sem a ajuda de nenhuma tecnologia para impor qualquer exigência de senhas de alta segurança. 

Processos manuais desatualizados ainda prevalecem:
Os executivos de TI de quatro em cada dez empresas pesquisadas ainda dependem de processos inteiramente manuais para gerenciar senhas de usuários para aplicativos de nuvem.

Proteção contra compartilhamento de senhas é muito fraca:
Quando questionado sobre como se protegem contra compartilhamento desnecessário de senhas, 64% dos executivos entrevistados afirmaram não ter nenhuma tecnologia em uso, e apenas 14% tinham controle automatizado para identificar quando isso acontece. 

Sistemas de senha fraca colocam usuários e empresas em risco: 

Mais de três quartos dos funcionários relataram que têm problemas frequentes com o uso ou a gestão de senhas. Problemas com o uso de senhas são agravados pela falta de Single Sign-On (SSO, ou logon único) em muitas organizações. De fato, 56% das organizações pesquisadas não tinham SSO disponível. 

Para Andrew Kellett, principal analista de soluções de infraestrutura da Ovum, essa pesquisa identificou claramente uma necessidade urgente de eliminar as brechas de segurança de senhas. "Muitas organizações estão deixando para seus funcionários a responsabilidade pela gestão de senhas e não dispõem de nenhuma tecnologia de gestão automatizada de senhas para identificar possíveis fontes de problema", pontua.

"Em muitos casos, as práticas de gestão de senhas das organizações são excessivamente dependentes de processos manuais e muito frequentemente colocam confiança excessiva sobre os funcionários no que diz respeito ao uso seguro de senhas", diz Matt Kaplan, Gerente Geral da LastPass. "A ameaça imposta pelo comportamento humano e a ausência de tecnologias para apoiar políticas estão deixando as empresas desnecessariamente em risco. As organizações precisam se concentrar na eliminação desses dois obstáculos para elevar significativamente os níveis de segurança geral", conclui.




LastPass

LogMeIn, Inc.
www.logmein.com/BR




Mudança no comportamento do consumidor revela aumento de ticket médio




Para Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), que representa as principais redes de varejo de moda do País, o cenário para o setor ainda exige atenção, mas os fatores que estão motivando a retomada do consumo trazem um clima positivo às redes. "Já era previsto um movimento de melhora vagaroso, mas agora podemos notar certa sustentação no processo de recuperação. Os consumidores estão um pouco mais otimistas e, obviamente, o 13º salário é uma injeção adicional de recursos no mercado", afirma Lima.

A análise parte dos resultados do estudo o “Mercado de Moda no Brasil”, que o IEMI - Inteligência de Mercado apresentou à ABVTEX. Com relação ao comportamento de compra, a pesquisa aponta que a crise afetou os hábitos de consumo dos brasileiros. Ao comparar o que mudou com a crise (2014 x 2017), o IEMI constata quemenos consumidores estão dispostos a comprar, com menos peças por compra (-10%), porém, com maior frequência de compra (+8%) e o maior valor gastopor compra (+25%).

Cresceu a busca por produtos mais acessíveis, porém, com mais qualidade e design de produto. “O que chama a atenção é a menor procurapor produtos básicos, clássicos e sérios (-23%) e a maior buscapelo diferente, jovem e despojado, sexy e romântico (+55%), no período comparado”, aponta Marcelo Prado, diretor do IEMI.

“Na crise, o que vende é o novo e atraente, sem ser exótico. O consumidor quer algo que possa usar em mais ocasiões”, comenta Lima.

Entre as motivações de compra, o IEMI destaca que caíram as compras para si mesmo, apenas para “sentir-se bonito” (de 46% para 35%), caíram também as compras motivadas por uma festa ou evento (de 20% para 16%). Entretanto, aumentaram as compras destinadas à família (+20%) e também as compras motivadas pela substituição de um produto já desgastado (+20%). “Este é um efeito das compras que foram adiadas há algum tempo, para reduzir os gastos, mas agora o consumo se faz necessário”, enfatiza o diretor executivo da ABVTEX.


Mercado de Moda no Brasil

De acordo com o estudo do IEMI, entre 2012 e 2016, a produção de vestuário caiu 7,0% em peças, mas com crescimento de 23,3% em valores nominais. Para 2017, as estimativas são de alta de 3,5% em peças e de 1,3% em valores.
Ao analisar os índices de comércio exterior de vestuário, em dólares, o IEMI destacou que entre 2012 e 2016, as importações recuaram 43%. Já as exportações caíram 20,4% no mesmo período. Para 2017, as estimativas são de alta de 0,03% nas importações e de 10,6% nas exportações. 


Perfil do Varejo de Vestuário no Brasil

  • R$ 177 bilhões em vendas no ano de 2016 (valor líquido sem impostos);
  • O varejo físico distribui 92,5% das roupas consumidas no País;
  • 155,6 mil pontos de venda especializados em vestuário, sendo 57 mil deles (35%) os que permeiam os 559 shoppings em operação no País;
  • Lojas independentes (multimarcas) ainda são o principal canal de varejo do vestuário, em volumes de peças comercializadas, com 36% do total;
  • Lojas de departamento especializadas em moda lideram em faturamento (31% do total) e são as que mais crescem no mercado brasileiro.

Em relação ao consumo de moda por poder de compra, o IEMI revelou que pelo novo Critério Brasil, B/C é o principal grupo consumidor seguido por D/E. O público B/C corresponde a 62% da população e 70% do consumo de vestuário.


Tendências

Em 2016, a produção local recuou (-1,8%) em volumes, contra (-5,9%) no varejo. Para 2017, espera-se uma boa melhora na produção local (3,5%), contra um crescimento de 6,5% no varejo (em peças), devendo gerar uma receita superior a R$ 192 bilhões no ano.

“Nos próximos cinco anos, estima-se o crescimento acumulado de 16,1% para o mercado de moda no Brasil (média de 3,1% ao ano), podendo gerar novo recorde para a produção local em 2021 (6,68 bilhões de peças)”, antecipa Prado.





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