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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Dia Nacional da Saúde: como a atividade física pode ajudar?


 Além dos benefícios corporais, a prática promove longevidade e aumento na produtividade

Uma das principais ferramentas para o cuidado com a saúde é a prática de exercícios físicos, já que, além de ajudar na qualidade de vida, promove longevidade e maior produtividade. Uma prática regular auxilia no funcionamento físico, mental e emocional.

No Dia Nacional da Saúde, celebrado em 5 de agosto, a SELFIT Academias dá dicas de conscientização à população a respeito da importância dos cuidados com a saúde corporal e mental, que inclui a prática de atividade física.

Segundo o educador físico da rede, Jones Santos, pessoas que praticam exercícios têm adiados alguns sintomas do envelhecimento, como problemas ósseos e de locomoção, que atrapalham a realização de atividades básicas, mantendo, assim, a energia do corpo.

Além dos benefícios corporais, a prática libera substâncias como dopamina e serotonina, importantes neurotransmissores que auxiliam o organismo a gerar sensação de bem-estar, satisfação e prazer, além de ajudar no combate à depressão, estresse e ansiedade. Lembrando que é importante a orientação de um profissional da área.

“Um dos exercícios físicos mais procurados é a musculação, que, além de melhorar a postura corporal e o condicionamento cardiorrespiratório, tonificar os músculos, auxiliar na diminuição da quantidade de gordura corporal e aumentar a densidade óssea, auxilia no processo cognitivo, ajudando a pensar com mais clareza, e na capacidade de planejamento”, destaca Jones.

As vantagens na melhora da qualidade de vida são amplas, porém, mesmo com todos os benefícios, é importante aliar exercícios físicos com alimentação saudável para cuidar completamente da saúde, não só neste dia 5 de agosto, como em todos os dias do ano.                  

Apenas 38% dos bebês no país são alimentados exclusivamente pelo leite materno até os seis meses de vida


Ítalo Novais

O leite materno é um recurso natural que oferece todos os ingredientes necessários até os seis meses de vida do bebê. 


O leite materno é um recurso natural que oferece todos os ingredientes necessários até os seis meses de vida do bebê. 

Além disso, amamentar a criança até os dois anos ajuda no desenvolvimento do sistema imunológico, e, também, é responsável por prevenir doenças e fortalecer os vínculos entre mãe e filho. Janine Ginani, coordenadora da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, reforça a importância de começar a amamentação na fase inicial da vida para reduzir a mortalidade infantil por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos.  

“O aleitamento tem várias evidências científicas que demonstram a sua eficácia para combater várias doenças prevalentes na infância. Amamentar evita a mortalidade infantil, além de tudo evita questões que são recorrentes e que podem levar a mortalidade, como a diarreia e infecções respiratórias. Ela tem um impacto muito positivo na redução de alergias, isso tudo no contexto da criança, diz Janine Ginani – Coordenadora da Saúde da Criança."


Sabrine Cruz
Um estudo publicado em 2016 pela revista The Lancet mostrou que 823 mil mortes de crianças e de 20 mil mães poderiam ser evitadas por meio da amamentação em 75 países de baixa e média renda. Atualmente, apenas 38% dos bebês são alimentados exclusivamente pelo leite materno até os seis meses de vida, e só 32% continuam amamentando até os 24 meses. Alice Medeiros, consultora nacional de Alimentação e Nutrição da Organização Pan-Americana da Saúde, esclarece sobre as metas globais de nutrição.
“Em 2012, na Assembleia Mundial da Saúde foi pactuado o que a gente chama de metas globais para nutrição até 2025, umas delas é um aleitamento materno até os seis meses de 50% das crianças. Então, a gente espera que os países membros atinjam essa meta de crianças amamentadas até os seis meses. ”

Para incentivar e informar os profissionais de saúde, pais e famílias sobre a melhor forma de apoiar o aleitamento materno, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) disponibilizaram atualizada a nova orientação com dez passos para aumentar o apoio à amamentação nas unidades de saúde que prestam serviços de maternidade para recém-nascidos. Além disso, a plataforma também ajuda as mulheres que vão amamentar pela primeira vez após o parto. Quem dá mais detalhes é a consultora nacional de Alimentação e Nutrição da Organização Pan-Americana da Saúde, Alice Medeiros. 


“Tem os dez passos que foram reatualizados no começo de 2018, que são orientações para que os serviços de saúde saibam lidar e tratar, e que tenham normas específicas de como orientar, proteger e promover esse aleitamento materno, que vai desde orientar os pais quanto ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses, até orientar os profissionais de como lidar com essa família.”

A amamentação é uma das formas mais econômicas e eficazes de contribuir para a redução da taxa de mortalidade infantil. Por isso, incentive as mulheres que você conhece a amamentarem seus filhos. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br.







Vicky Pisco


Fonte: www.agenciadoradio.com.br

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