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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Buscas por exames de mamografia caem 42% na saúde pública e 27% em hospital privado

Dia Nacional da Mamografia relembra que exame é o principal aliado no diagnóstico precoce do câncer de mama

Especialistas reforçam importância do exame mesmo durante a pandemia

 

Nesta sexta-feira, 5 de fevereiro, data em que se celebra o Dia Nacional da Mamografia, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) e o HCor se unem para um alerta à queda dos números de mamografias, exame que localiza os tumores nas mamas.

Um levantamento realizado pela FIDI - gestora de serviços de diagnóstico por imagem em 85 unidades rede pública - aponta uma redução de 42,6% na busca por exames de mamografia em 2020, em comparação ao ano de 2019. O receio de contrair o novo coronavírus parece ser a causa principal da diminuição de agendamentos do exame. "Houve uma diferença expressiva no número de pacientes que deram continuidade nos exames de rastreamento ou que iniciaram seus tratamentos oncológicos, neste momento de pandemia", observa Vivian Milani, médica radiologista da FIDI.

De acordo com Dr. Abdalla Skaf, coordenador do Departamento de Diagnóstico por Imagem do HCor, em um comparativo entre 2019 e o ano que marcou o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, no hospital, duas a cada dez pacientes deixaram de fazer o procedimento em 2020 (uma queda de 27,3%). No entanto, a continuidade da realização de exames e check-ups é fundamental para o diagnóstico precoce de doenças como o câncer de mama, que, por sua vez, é o principal fator para reduzir a mortalidade entre as mulheres com a doença. Ou seja, quanto mais avançado for o estágio do câncer de mama no momento em que a doença é detectada, a chance de cura vai ficando relativamente menor.

Conforme a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (International Agency for Research on Cancer - IARC), o câncer de mama, considerado a principal causa de morte por câncer nas mulheres, é a neoplasia maligna mais incidente entre mulheres do mundo inteiro (excetuando-se os carcinomas de pele não melanoma), totalizando 24,2% de casos em 2018, com aproximadamente 2,1 milhões de ocorrências novas. No Brasil, o número entre brasileiras também é ascendente. Para o triênio 2020-2022, foram estimados pelo Instituto Nacional de Câncer 66.280 novos quadros da doença, o que representa uma taxa de incidência de 61,61 por 100.000 mulheres.

Por isso, além de adotar hábitos mais saudáveis como: praticar atividades física regularmente; alimentar-se da melhor forma possível; evitar o consumo excessivo de álcool; não utilizar reposição hormonal de forma prolongada e/ou em alta doses e fazer a mamografia com regularidade anual, mesmo em momento de pandemia. "Para mulheres com fatores que contribuem para a indicação do exame, como o histórico da doença na família, ou entre 40 a 70 anos, o cuidado é redobrado, pois as chances de a doença aparecer aumentam. A realização do exame pode diminuir significativamente as chances de morte pela doença", confirma Afonso Nazário, mastologista do HCor.

Outro aspecto importante é que, a cada mês de atraso no tratamento cirúrgico do câncer de mama, a chance de morte aumenta 8%, podendo chegar a 13% nas formas graves da doença, aponta Nazário.


Como é o exame

No dia do exame, não é recomendado o uso de produtos como desodorante ou talco na região das mamas. Na ocasião, a paciente é posicionada em pé, de forma que o seio fique entre as duas placas do mamógrafo, que fará a compressão da mama para a captura das imagens.

A mamografia pode ser indicada para pacientes que não tenham a idade mínima de 40 anos, mas que tenham risco aumentado para o desenvolvimento de tumores mamários, como aquelas com história familiar de câncer de mama. Já em mulheres grávidas, o exame não costuma ser orientado, pois sua precisão cai. Entretanto, quando se palpa nódulo altamente suspeito na gestante, ela pode ser realizada, pois não interfere no desenvolvimento fetal. Neste caso, a radiação pode ser minimizada com uso do avental de chumbo sobre o abdômen da paciente sentada normalmente, para melhor conforto. Nos primeiros três meses da gestação, quando a mamografia não é indicada, o ultrassom é a melhor opção para avaliação das mamas neste grupo específico.


Sobre a FIDI

A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) existe há mais de 30 anos e é responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde. Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina - atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -, a FIDI nasceu com o objetivo de prestar assistência à população, além de contribuir para o aprimoramento de médicos radiologistas por meio de programas de educação continuada, bolsas de estudo e cursos de especialização.

Com 2.500 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI realiza anualmente 5 milhões de exames entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea. Desde 2006, a FIDI deixou de ser Instituto e passou a ser denominada Fundação. Em 2009 ganhou status de Organização Social, expandido sua atuação e hoje está presente em 85 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, além de ter participado da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. As unidades Goiás e SEDI III receberam o selo de "Excelente Empresa Para se Trabalhar" (GPTW) em 2018 e 2019. Neste ano, a unidade de São Caetano do Sul elencou o guia "Melhores Empresas para Trabalhar GPTW - Saúde 2019".



https://www.fidi.org.br | Facebook | Instagram

HCor


Petrobras conclui venda do campo de Frade

A Petrobras finalizou hoje (5/2) a venda de sua participação de 30% no campo de Frade, localizado na Bacia de Campos, litoral norte do estado do Rio de Janeiro, para a PetroRio Jaguar Petróleo Ltda., subsidiária da Petro Rio S.A. (PetroRio), que detém os 70% restantes. A transação incluiu também a venda da totalidade da participação detida pela Petrobras Frade Inversiones S.A. (PFISA), subsidiária da Petrobras, na empresa Frade BV para a Petrorio Luxembourg, que passa a deter 100% de Frade BV.


Após o cumprimento das condições precedentes, a operação foi concluída com o pagamento de US$ 36 milhões para a Petrobras na data de hoje, valor resultante dos pagamentos previstos nos contratos e já com os ajustes aplicáveis. Esse valor se soma ao montante de US$ 7,5 milhões pagos à Petrobras na assinatura do contrato de venda. A parcela recebida hoje foi ajustada em função do lucro auferido pela Petrobras e PFISA de US$ 56,5 milhões no período entre 01/07/2019 (data-base da transação) e 05/02/2021 (fechamento da transação). Esse tipo de ajuste de preço é uma prática comum em operações de aquisição e desinvestimento.

Os valores pagos à Petrobras hoje e na assinatura, somados ao lucro auferido, totalizam US$ 100 milhões, conforme divulgado anteriormente. Além disso, há o montante de US$ 20 milhões contingente a uma potencial nova descoberta comercial no campo, que se ocorrer no futuro, a Petrobras terá direito a receber.

Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.

Para Roberto Ardenghy, diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, a conclusão do negócio fortalece a gestão de portfólio da companhia e também o setor de óleo e gás no país. “A participação de novos atores nos projetos de produção e exploração levará dinamismo ao setor em razão dos investimentos que deverão ser realizados. A saudável concorrência que surgirá entre os diversos agentes também impactará positivamente as regiões produtoras”, disse Ardenghy.

De acordo com Bruno Menezes, gerente executivo de Novos Negócios da PetroRio, a gestão ativa de portfólio da Petrobras permite uma abertura mais firme e concreta do mercado com a entrada de novas empresas em nichos diferentes. “São oportunidades de melhor aproveitar reservas por empresas que estão focadas em seus ativos e, ao mesmo tempo, permite à Petrobras a direcionar seus investimentos especialmente no pré-sal e operar áreas dessa província com excelência e resultados excepcionais”. Bruno Menezes afirma que “a PetroRio já trabalha em um plano de redesenvolvimento de Frade que inclui, entre outras iniciativas, a perfuração de novos poços que poderão aumentar o fator de recuperação do campo de maneira significativa”.



Sobre o campo de Frade

O campo de Frade está localizado a cerca de 118 km da costa norte do estado do Rio de Janeiro, em lâmina d’água entre 1.050 e 1.300 m. O início de produção foi em junho/2009 e a média de produção no ano de 2020 foi de cerca de 20 mil boe/dia, sendo cerca de 6 mil boe/dia a parcela de produção da Petrobras.



Sobre a PetroRio

PetroRio é uma empresa brasileira, produtora independente de óleo e gás com produção média do quarto trimestre de 2020 de cerca de 30 mil boe/dia, sendo operadora dos campos de Tubarão Martelo, Polvo, além a Frade na Bacia de Campos e não operadora de Manati, na Bacia de Camumu-Almada com 10% de participação. Com a conclusão da transação, a PetroRio passa a deter, por meio de suas subsidiárias, 100% do consórcio e da empresa Frade BV.


74% dos brasileiros só se sentirão seguros para retomar suas rotinas após a vacinação.


É o que mostra um estudo realizado pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria. Empresas e marcas devem aproveitar a oportunidade.



Muito se falou durante o ano passado sobre os impactos que a pandemia nos traria e o quanto ela iria influenciar nossos hábitos futuros. Com a tão esperada vacinação já em andamento em muitos lugares do mundo, e a esperança de retorno à normalidade mais próxima, como as empresas e marcas podem aproveitar essa oportunidade e ajudar as pessoas a alcançar a mudança que dizem que desejam?


Os consumidores estão fazendo sua parte. 79% se declaram muito cuidadosos com as medidas de higiene e proteção contra o novo coronavírus, 75% afirmam que se afastam quando outras pessoas se aproximam, e a busca por informações é outra característica do momento: 59% das pessoas checam diariamente os números de mortos e infectados. Isso já podia ser notado em março, quando foram registradas 13 das maiores audiências diárias de TV dos últimos cinco anos.

A preocupação com a saúde é realmente grande. Em 2020, o setor de vitaminas, multivitamínicos e cálcio cresceu 6,2 pontos percentuais, conquistando mais 3,4 milhões de lares em todo o país. Só as multivitaminas, sozinhas, foram responsáveis por 2,4 milhões de novos lares.

Com todo o cuidado individual, a intolerância com o desrespeito às regras e aos decretos é considerável. 73% garantem sentir raiva e 65% pensam que deveria haver multas para essas pessoas.

Os consumidores precisam de evidências fortes e físicas de comportamento de prevenção para se sentirem seguros novamente. Os 4 principais aspectos mencionados neste sentido são: em primeiro lugar a vacinação com 74%, seguida pela obrigatoriedade do uso de máscaras e o distanciamento social, ambos com 48%. Já a esterilização frequente dos lugares visitados foi citada por 39% dos respondentes.

A mudança de hábitos e comportamentos já é realidade. Além dos hábitos relacionados à saúde, onde 32% dos brasileiros aumentaram os cuidados com a higiene, outros comportamentos relacionados ao dia a dia também foram impactados, como o aumento de compras online e o tempo em que ficam em casa para 28%. Outros 26% têm trabalhado mais de casa no regime de home office, por exemplo.


Gráfico1

Comparado com o período pré pandemia, quais desses hábitos você tem feito mais?



73% dos entrevistados acreditam que os hábitos irão mudar depois da pandemia, sendo as maiores mudanças relacionadas a uma existência muito mais digital e passando mais tempo em nossas casas.



Gráfico2

Em geral, como você acha que os hábitos das pessoas mudarão? % Aumentar ou diminuir


Entre tantas mudanças, um grande número de pessoas encontrou alguns benefícios nos novos comportamentos, que resultaram de uma mudança forçada nas circunstâncias. Embora a natureza humana não mude, novas percepções sobre a família, a comunidade e o meio ambiente, juntamente com alguns novos comportamentos, foram estabelecidas. 46% passaram a valorizar mais os entes queridos, 31% a aproveitar mais a vida, 25% a se preparar mais para desafios futuros e 23% já buscam um melhor balanço entre vida pessoal e profissional.

O que as marcas e empresas podem fazer?

Como sempre, bens e serviços devem manter as pessoas seguras. A garantia visual agora é necessária - evidência de que eles estão seguros. Mas as pessoas tiveram experiências muito diferentes e emergirão com necessidades diferentes que as marcas precisarão entender e atender.

Isso terá impacto nas categorias e nos espaços de demanda, nos momentos que importam, no valor e na relevância que atribuem às marcas e nos canais pelos quais as acessam. As marcas precisam entender essa mudança para permanecerem relevantes e se moverem com sucesso para novas condições.

Algumas categorias tiveram um desempenho muito bom durante a pandemia da COVID-19 e algumas marcas melhoraram sua relevância e reputação. Muitas outras precisam se recuperar rapidamente, identificando as oportunidades de escala centrais enquanto se preparam para o futuro. Talvez será necessário revisitar seus fundamentos (necessidades, público, oferta, propósito, posicionamento) ou mesmo sua execução (experiência, comunicações, canais, inovação etc.).

Resumindo, é importante entender a mudança ocorrida, examinar o status da sua marca neste contexto e identificar as oportunidades que irão reacender a demanda.





Sobre o Barômetro Covid-19

Foram ouvidos 503 brasileiros de todo o país entre os dias 14 e 17 de agosto de 2020.



Kantar


Você sabe o que são micropoluentes e como eles afetam o meio ambiente?

Especialista alerta para a importância do descarte correto dessas substâncias


Os chamados micropoluentes são substâncias de uso comum no dia a dia, que estão presentes em produtos de limpeza e de higiene pessoal, bem como cremes, medicamentos e cosméticos. Mas o que esse uso acarreta para o planeta? Quando os micropoluentes chegam ao meio ambiente, causam a sua degradação e colocam em risco a Saúde Pública, pois contaminam a água para consumo humano.

Rafael Zarvos, especialista em Gestão de Resíduos Domésticos e fundador da Oceano Resíduos, aponta para a necessidade do descarte ambientalmente adequado dos itens que contém tais substâncias entre seus componentes, tamanho é o prejuízo que causam nas águas.

"Os micropoluentes representam uma ameaça emergente à qualidade de nossas águas, rios, lagos, reservatórios, mares e oceanos, pois não existe tecnologia capaz de remover essas substâncias provenientes dos esgotos sanitários", explica o especialista .

Uma solução para esse problema é o descarte correto dos micropoluentes. Para atender essa demanda, Zarvos criou a Oceano Resíduos. A ideia é que as pessoas possam ter em casa uma coleta inteligente que faça a correta destinação dos resíduos domésticos.

"Queremos que as pessoas, cada vez mais, entendam a importância do descarte responsável. Com pequenas atitudes como essa, podemos proteger o meio ambiente e cuidar do nosso futuro", finaliza Rafael.



Oceano Resíduos | Rafael Zarvos
www.oceanoresiduos.com.br
@oceanoresiduos
@rafaelzarvos

 

Poupatempo reabre unidades em quatro regiões do Estado nesta segunda-feira (08/02)

Regiões de Barretos, Marília, Ribeirão Preto e Taubaté passaram para a fase laranja do Plano São Paulo; grade para agendamentos estará aberta neste sábado (06/02) 

 
A partir de segunda-feira (08/02), as regiões que foram reclassificadas para a fase laranja do Plano São Paulo terão as unidades do Poupatempo reabertas à população. São elas: Barretos, Bebedouro; Assis, Marília, Ourinhos, Tupã; Ribeirão Preto, Sertãozinho; Caraguatatuba, Guaratinguetá, Jacareí, Pindamonhangaba, Piquete, São José dos Campos e Taubaté. A oferta de vagas para o atendimento estará disponível a partir deste sábado (06/02). 

Já os municípios que permanecem ou foram reclassificados para a fase vermelha, como é o caso de Avaré, Bauru, Botucatu, Jahu, Lençóis Paulista, Lins; Franca; Araraquara e São Carlos, ficam fechadas e os agendamentos automaticamente cancelados, até que haja atualização do plano estadual. 

Nos 73 postos do Poupatempo que estão nas fases laranja ou amarela, os atendimentos são oferecidos mediante agendamento, com capacidade reduzida e seguindo os todos os protocolos sanitários de combate à Covid-19.  

É importante destacar que pelos canais digitais, o Poupatempo oferece mais de 120 serviços online, que podem ser realizados sem sair de casa, 24 horas por dia, sete dias por semana.  O acesso pode ser feito pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br ou no aplicativo Poupatempo Digital.  

De abril a dezembro, cerca de 70% dos atendimentos oferecidos pelo programa foram feitos pelas plataformas digitais. Mais de 7,5 milhões de atendimentos, sendo 5,2 milhões on-line. Entre os serviços digitais mais solicitados, estão renovação de CNH, pesquisa de pontuação, consulta de IPVA, Licenciamento de veículos, Atestado de Antecedentes Criminais, Carteira de Trabalho, entre outros, tudo de forma prática e rápida, com a mesma qualidade e eficiência que são marcas do Poupatempo.  

Devido à redução na capacidade de atendimento, as unidades oferecem apenas serviços que dependem da presença do cidadão para serem concluídos, como primeira via do RG, transferência interestadual e mudança na característica de veículo. Para agendar, conferir os endereços e horários de atendimento de cada posto, basta acessar o portal ou o aplicativo do programa. 


Tutoriais (vídeos) 
 

Para facilitar a vida das pessoas que têm dúvidas sobre como realizar serviços de forma online, o portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) oferece vídeos que ensinam o passo a passo dos atendimentos digitais mais procurados nos canais do programa. A série, com 14 tutoriais, está disponível também no Youtube, nowww.youtube.com/poupatemposp.  

Com vídeos curtos e dinâmicos, os cidadãos têm à disposição conteúdos sobre os serviços oferecidos pelo Governo de São Paulo, além de orientações sobre como baixar o aplicativo Poupatempo Digital no celular de maneira rápida e prática. Entre as opções de atendimentos disponíveis online, estão solicitação de Atestado de Antecedentes Criminais, seguro-desemprego, Carteira de Trabalho Digital, renovação de CNH, licenciamento, liberação de veículos, serviços da Secretaria de Educação, CDHU, entre outros.  

 

Segunda via de RG  

Quem precisa emitir a segunda via do RG já pode usar os meios digitais para obter o documento sem precisar comparecer ao atendimento presencial. Pelos totens de autoatendimento do Poupatempo ou no aplicativo RG Digital SP, da Polícia Civil, o cidadão pode solicitar uma nova Carteira de Identidade com conforto e segurança, sem necessidade de aguardar disponibilidade de agendamento nos postos para emissão.  

Os totens estão disponíveis em estações do metrô e da CPTM, shoppings centers, supermercados, e unidades do Descomplica SP, por exemplo, durante todo o horário de funcionamento dos estabelecimentos. Os endereços estão no portalwww.poupatempo.sp.gov.br, na opção Locais de Atendimento.   

Já o aplicativo RG Digital SP pode ser baixado gratuitamente no celular, tanto na Google Play quanto na App Store.  

 

10 países já permitem a entrada de brasileiros para intercâmbio

Foto: @sergeycauselove/Freepik
Viajar ao exterior para passar uma temporada com o objetivo de trabalhar ou estudar foi um dos planos que tiveram que ser adiados em função da pandemia provocada pelo novo coronavírus. No entanto, a chegada das vacinas contra a Covid-19 tem animado os estudantes que vislumbram essa possibilidade.

Alguns países já estão liberando a entrada de brasileiros, desde que sejam seguidas normas de segurança sanitária específicas. O ideal é buscar saber quais são esses países e começar o planejamento com antecedência, para que nenhum detalhe seja deixado de lado.

O primeiro passo é fazer um levantamento do orçamento pessoal, colocando todos os gastos em uma planilha ou mesmo em aplicativos personalizados. Devem ser registrados dados como despesas fixas, gastos com cartão de crédito (anuidade e faturas) bem como custos extras, rendimentos, investimentos e despesas bancárias. 

De forma resumida, o documento deve conter tudo que entra e sai da conta bancária para que o futuro intercambista possa ter a exata noção do que é essencial para a sua sobrevivência e o que é supérfluo e pode ser cortado.

Os passos seguintes são escolher o destino e fazer um levantamento do custo de vida do país pretendido. Assim é possível observar se será necessário fazer renda extra e também providenciar os documentos exigidos para a entrada e permanência naquele país. Importante usar um bom conversor de moedas para que o levantamento fique mais fiel à realidade, evitando surpresas desagradáveis.

Além da questão financeira, o interessado em estudar no exterior deve estar atento aos protocolos de biossegurança que cada país tem adotado em função da pandemia. Ainda que a vacinação seja uma realidade em diversas nações, muitas normas seguem sendo aplicadas a nativos brasileiros.

Países com acesso liberado a brasileiros

África do Sul

Para desembarcar na África do Sul para estudar, é preciso apresentar um teste negativo de Reação em Cadeia da DNA Polimerase (PCR) para a Covid-19, realizado 72h antes da partida. Caso contrário, é obrigatória a quarentena de 14 dias antes de poder circular pelo país.

Alemanha

Brasileiros interessados em intercâmbio devem se cadastrar no site Registro Digital de Entrada do governo alemão, antes de chegar ao país, e apresentar o comprovante de inscrição. Além disso, é necessário apresentar o teste negativo de Covid-19 realizado 48h antes da partida.

Canadá

Para entrar no Canadá, o intercambista precisa apresentar visto de estudante e documentação que comprove que a viagem é essencial. Em todos os casos, é obrigatório permanecer em quarentena por 14 dias.

Chile

A entrada no país está liberada pelo Aeroporto de Santiago e é preciso ter a mão formulário eletrônico de declaração do viajante preenchido 48h antes do embarque. O estudante também deve apresentar prova de resultado negativo de PCR feito 72h antes da partida e comprovante da apólice de seguro saúde que forneça cobertura para Covid-19.

Emirados Árabes Unidos

A entrada no país arábico é liberada mediante apresentação de visto e de teste de PCR negativo para Covid-19 efetuado 96h antes de o estudante viajar.

Espanha

Só é permitida a entrada em território espanhol daqueles que possuem visto de estudante e seguro saúde. Para ingressar, é preciso ainda preencher formulário de saúde obrigatório e apresentar PCR negativo para a Covid-19, efetuado 72h antes da partida.

França

O país também exige visto de estudante para quem for permanecer no país por mais de 90 dias. O interessado deve apresentar o PCR negativo feito nas 72h anteriores ao embarque e preencher uma declaração juramentada.

Holanda

A Holanda permite a entrada de estudantes com visto de longa duração - para cursos acima de 90 dias - com uma carta de notificação emitida pelo Serviço de Imigração e Naturalização, em holandês, com um bloco de texto em inglês. É necessário ainda preencher um formulário de saúde obrigatório e ficar em quarentena por 10 dias.

Malta

Podem entrar em Malta estudantes brasileiros que passem pelos menos 14 dias em países seguros para Covid-19. Pode ser necessário apresentar PCR negativo para Covid-19 feito 72h antes de ingressar no país. No entanto, não é necessário visto por conta do Acordo Schengen.

Portugal

Para estudar em Portugal, o interessado precisa ter visto de estudante e apresentar PCR negativo para a Covid-19 feito 72h antes da partida.


Apesar da pandemia, segmento de consórcio encerra 2020 com recordes históricos

Segundo a ABAC, cerca de R$ 52 bilhões de créditos concedidos nas contemplações foram injetados na economia brasileira


Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, ABAC, mesmo com todas as dificuldades causadas pela pandemia de covid-19, o Sistema de Consórcios fechou o ano de 2020 reafirmando sua potência. Em dezembro, os consórcios, atingiram a marca de 7,83 milhões de participantes ativos, um marco inédito.

O levantamento afirma que os negócios realizados no segmento ultrapassaram a marca de R$ 163,63 bilhões, cerca de 21,5% maior que os R$ 134,68 contabilizados em 2019. Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL, acredita que esse aumento mostra a importância do segmento para o mercado. “O consórcio vem se fortalecendo ano a ano como uma importante forma de aquisição de bens, sem juros e de forma muito transparente e confiável”.

Em relação à inadimplência entre os contemplados segue demonstrando uma tendência de queda desde julho de 2018, entretanto, em abril e maio a taxa chegou à 6,28% e 6,24% respectivamente, segundo dados do Banco Central. “É natural que no início da pandemia, muitas pessoas ficassem ansiosas e temerárias com a atual situação do país e do mundo. Diante de um cenário de incertezas, uma das primeiras ações é cortar gastos buscando efetuar reservas financeiras e isso se refletiu nos indicadores de inadimplência”, explica.

Acompanhando diariamente estes indicadores, a empresa que é especializada em crédito e cobrança, reforça a importância de estratégias personalizadas e adequadas essas situações desse tipo. “Procuramos sempre esclarecer as principais dúvidas dos consorciados e a importância de manter as contas em dia, evitando acúmulo de encargos e consequentemente comprometendo ainda mais sua renda”, pontua.

Apesar das dúvidas causadas pela crise econômica, o Sistema de Consócio se mostrou resiliente e para 2021, Edemilson, se mostra positivista. “A recuperação da atividade econômica e a confiança do consumidor no sistema de consórcio serão fatores primordiais para a manutenção do patamar de vendas de 2020 ou até mesmo para o aumento das vendas nesse ano. ”, finaliza.

 


GRUPO KSL


Especialista Camila Silveira dá dicas de como alavancar seu negócio através das redes sociais

Camila Silveira, que também é diretora da Câmara de Comércio Brasil-Angola, diz que o profissional tem que investir em diversas redes sociais e plataformas da web

 

Através das redes sociais, um profissional ou empresa consegue visibilidade e, consequentemente, novos clientes. A internet é também uma forma efetiva de se comunicar com o seu público. Mas como crescer na web e obter resultados incríveis? Segundo Camila Silveira, estrategista para aumentar os lucros e empreender de uma forma prática com o crescimento das redes sociais e também diretora da Câmara de Comércio Brasil-Angola não existe uma fórmula mágica. 

"Hoje existe uma busca acirrada de crescimento no Instagram para as tão sonhadas fórmulas mágicas de grandes lucros em tempo recorde, porém todos enfrentam o grande desafio de como chegar a este caminho e conseguir atingir estes resultados. A consciência que hoje você ou faz parte deste mercado mostrando seu negócio ou especialidade ̈na rua mais famosa do mundo ̈, que são as redes sociais, ou está fora do mercado de vendas e crescimento já faz parte da consciência dos pequenos empresários e até dos novos empreendedores iniciando nesta jornada", explica a profissional. 

Camila explica que a verdade é que por falta de direcionamento e clareza de como este trabalho deve ser executado muitos acreditam em ilusões. "O algoritmo está aí para prejudicar os profissionais que não tem as estratégias para alcançar este tão sonhado e possível sucesso",

De acordo com a especialista, um profissional deve ter plena ciência que investir em sua estrutura física ou profissional e não ter tempo para se dedicar ao seu marketing irá torná-lo apenas um ótimo profissional do mercado anônimo, com maravilhosas estruturas, mas sem gerar os lucros esperados. 

"Por este motivo deve escolher por dois caminhos: uma mentoria adequada nesta área ou a própria especialização, mas a realidade é que não basta mais estudar apenas sua especialização e não fazer parte desta área tão rápida e inovadora que irá garantir que tudo isto seja visto pelo público", destaca Camila. 

Camila deu dicas para um crescimento sólido nas redes sociais. Para ela é fundamental apostar em diversas plataformas. 

"É necessário a criação de uma rede de estratégia que não dependerá apenas de uma rede, pois isto pode tornar o processo lento e sacrificante, mas a união de todos os recursos desde o velho e-mail, a socialização do Facebook , os grupos de integrações como Whatsapp e Telegram , vão gerar sem dúvida um grande resultado planificado nos tão sonhados números atingidos pelo Instagram", disse.

https://instagram.com/camilacristianeoficial?igshid=10clfyfpuwgjc


"Open Banking vem confrontar vários modelos de negócio e muitos vão deixar de existir", diz chefe de regulação do BC ao canal "Dinheiro Com Você"

William Ribeiro recebeu João André Marques Pereira para uma entrevista ao vivo em seu canal no YouTube, quando também explicou que a informação continua sendo de propriedade do cliente e o compartilhamento de dados deverá ser consentido em cada instituição específica


Na última segunda-feira, dia 1º de fevereiro, teve início a primeira fase de implantação do modelo open banking no Brasil. Para explicar o que muda na vida das pessoas e tirar dúvidas, o educador financeiro William Ribeiro recebeu para uma entrevista ao vivo em seu canal “Dinheiro Com Você”, no YouTube, o Sr. João André Marques Pereira, chefe do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central.

Durante o bate papo, foram destacados todos os benefícios para os cidadãos e para as instituições. Contudo, também foram feitos alguns alertas como o reflexo nos negócios que se beneficiam de informações personalizadas, como administradoras de cartões private label e varejistas com financeiras próprias.

Ribeiro fez exatamente essa provocação, lembrando que instituições como essas são especialistas no segmento em que atuam, juntando informações de um público consumidor que os bancos não têm acesso e, por isso, não se interessam em atingir, como forma de evitar o risco.

Com o open banking, o acesso ao histórico desse consumidor poderá ser distribuído entre outros entes do sistema financeiro, bastando o aceite do usuário. Desta forma, algumas empresas poderão perder a vantagem competitiva de se conhecer profundamente o comportamento financeiro do consumidor.

“O open banking vem confrontar vários modelos de negócio. Muitos vão deixar de existir e muita coisa nova vai surgir. O potencial é imenso”, concordou o chefe de regulação do Banco Central. Pereira ainda acrescentou que “tem muita coisa bacana que já está sendo construída utilizando inteligência artificial, por exemplo. Uma vez que gente tenha esse fundamento colocado, os aplicativos começarão a ser criados e novos modelos de negócios também nascerão com base nessas informações”.


Fundamento com princípios que mudam todo o sistema financeiro

Pereira também explicou que define o open banking como um fundamento, pois ele envolve diversos princípios. “O open banking muda toda a forma do sistema financeiro se relacionar com as pessoas e, também, a forma como essas instituições se relacionam entre elas. Por trás dele há toda uma estrutura, uma tecnologia”.

E detalhou para Ribeiro e ao público do canal quais são esses três princípios:

 

  1. A informação é do cliente

“Tudo que é novo gera dúvidas”, lembrou Ribeiro. E um dos pontos mais importantes e que mais geram questionamentos é sobre o sigilo das informações.

O chefe de regulação compara o cenário atual com o open banking. “Hoje, se você tem um relacionamento com um banco e tem informações, transações, um histórico e quiser iniciar uma nova relação com uma nova instituição financeira, muitas vezes, você precisa começar do zero. O open banking possibilita você pegar essa informação que já está lá e levar para outra instituição. A coisa não começa do zero, o que possibilita oferecer serviços melhores e mais apropriados”.

De qualquer forma, nenhum dado poderá ser enviado de uma instituição para outra específica sem o consentimento do cliente.

 

- Diferenças entre o open banking e o Cadastro Positivo

O chefe do Banco Central começa explicando que, apesar de diferentes, os dois sistemas são complementares. “O Cadastro Positivo foi um passo muito relevante, pois melhora a competitividade e reduz o custo dos produtos. São algumas empresas que têm acesso a muita informação e vão construir um score, uma medida da capacidade de pagamento de cada um”.

“O open banking é diferente, porque você vai passar a sua informação para uma instituição específica, uma informação mais completa, um histórico muito mais rico. Então, quando você passa essa informação de uma instituição tradicional do seu relacionamento para outra nova, esta vai compor o score que está no cadastro positivo com o que recebeu de outra instituição e, então, consegue criar produtos customizados”, completa.

De qualquer forma, é importante lembrar também que existem semelhanças, e ele acrescenta que “os dois modelos têm o objetivo de melhorar vida da pessoas, de dar a informação para que a instituição comece o relacionamento já sabendo sobre o comportamento financeiro”. Ou seja, o cadastro positivo não está sendo substituído.

 

  1. Viabilizado pela tecnologia

“O que se está criando é uma grande rede de comunicação dentro do sistema financeiro. São “tubulações” padronizadas em que todas as instituições se conversam. Sempre que o cliente quer enviar informação de uma instituição para outra, basta um cliquezinho e isso tudo segue por esses canais”, explicou Pereira.

 

  1. Segurança

“Tudo está sendo construído sob o guarda-chuva do Banco Central. Nossa principal missão é preservar o poder de compra e o sistema financeiro com total segurança. Tudo de forma organizada, com padrões bem definidos, para ser realizado de forma segura”, contou.

E ele também aproveitou para destacar ao Educador Financeiro e apresentador do canal que será possível “construir o meu banco do meu jeito”. E acrescenta. “Tenho a conta no banco A, um outro produto no banco B, o cartão de crédito no banco C. Vou criar o ‘banco William’”.

 

Fim do oligopólio das informações

Ribeiro comenta com seu convidado que “grandes bancos têm o oligopólio das informações”, e exemplifica com sua própria experiência. “Eu tenho uma conta em um ‘bancão’ há 20 anos. Imagine o histórico que esse banco tem. Inclusive é onde eu tenho o maior limite de crédito, eles me conhecem mais do que a minha própria família. Se eu sinalizar o meu consentimento via open banking para outra instituição, eu poderia usufruir dessa mesma condição em uma fintech, por exemplo, que, hoje, não me oferece porque não me conhece”.

O chefe de regulação do Banco Central concordou e acrescentou como esse novo cenário é positivo para a concorrência no setor. “Quanto mais competidores, mais modelos de negócios, surgem coisas muito diferentes do que estamos acostumados e com preços melhores. Isso força o outro lado a pensar em produtos melhores também. Um círculo virtuoso, uma cadeia de competitividade”.

 

Papel importante na educação financeira da população

Ribeiro destacou como os novos aplicativos que nascerão para unificar os serviços financeiros poderão ter um papel importante na educação financeira da população, por exemplo, chegando ao ponto de dar dicas para um melhor uso do dinheiro. Sendo que este é um dos propósitos do open banking, como Pereira explicou a ele.

“Educação financeira, inclusão, competição, tudo isso está dentro do open banking. Existem aplicativos que já estão fazendo isso, juntando o seu comportamento normal do dia-a-dia com o seu comportamento financeiro, tentando antecipar comportamentos, tentando antecipar problemas e trazendo benefícios ao usuário”.

E continua ilustrando alguns cenários que serão possíveis com o open banking: “Se você está indo à feira pode receber uma mensagem em uma linguagem muito simples alertando que, se você deixar para comprar em outro lugar, amanhã, pode economizar R$ 15 que pode juntar para a viagem que está nos seus planos. A internet das coisas pode chegar ao ponto de alertar que, ao diminuir dois graus do ar-condicionado, a economia ao final do mês poderá ser de R$ 50, por exemplo”.

 

Entrevista completa já está disponível no canal “Dinheiro Com você”

A conversa continuou abordando outros pontos do open banking como a segunda fase da implantação, que envolve a padronização das informações e que deve começar em julho, até chegar no chamado “Open Finance”, em que dados relativos às aplicações financeiras poderão ser compartilhados entre corretoras, por exemplo.

E ainda respondeu dúvidas ao vivo dos internautas que representam o que todo mundo ainda está querendo saber.

Para assistir à entrevista completa, acesse o link:    http://www.youtube.com/watch?v=isTUDF9fzMI&t=72s

 


William idealizou - se dedica ao Dinheiro Com Você, projeto que detém um dos maiores canais de Educação Financeira no Youtube em nosso país. É Engenheiro da Computação pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. A experiência de 20 anos na condução dos negócios de suas empresas, proporcionou-lhe a Independência Financeira. Com este processo, veio também a percepção da enorme carência da maioria dos brasileiros sobre Finanças Pessoais, não só nos investimentos, mas sobre como ganhar e economizar dinheiro também.  Percebeu então que poderia levar estes conhecimentos adiante, ajudando mais pessoas a terem uma vida mais próspera. Atuar como um Educador Financeiro acabou se tornando o maior propósito da sua vida.

www.youtube.com/dinheirocomvoce


Juiz decide que acompanhante terapêutico para criança com autismo deve ser pago pelo Plano de Saúde

Especialista ressalta que tratamento multiprofissional é assegurado pela Lei 12.764/12, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista


No início de janeiro, o juiz Mário Sérgio Leite, da 2ª Vara Cível de Osasco, julgou procedente uma ação, determinando que a operadora de Saúde Amil disponibilize tratamento multidisciplinar, de acordo com a indicação médica, para uma criança com autismo. O tratamento consiste em Psicoterapia Comportamental "ABA", com acompanhante terapêutico no ambiente escolar, além de fonoaudiologia e terapia ocupacional.

O processo foi aberto após a operadora de saúde indicar para o tratamento uma clínica com localização inviável para o atendimento diário da criança, além de restringir a quantidade de sessões terapêuticas, contrariando a indicação médica. O magistrado também sentenciou que, na falta de tratamento especializado e capacitado na rede credenciada, a cobertura deve se dar por meio de reembolso integral, que deve ocorrer no prazo máximo de 10 dias após a apresentação do recibo, sob pena de multa diária.

"Não obstante não haver previsão no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é abusiva a cláusula que exclua da cobertura o custeio dos procedimentos e técnicas indicadas como necessárias para o tratamento do paciente, colocando o consumidor em desvantagem exagerada", apontou o juiz em sua sentença, mesmo com a alegação da Amil de que o tratamento multidisciplinar para casos de transtorno do espectro autista não integra ao rol de procedimentos da ANS.

Segundo a advogada especialista em Direito da pessoa com deficiência, Diana Serpe, o fato é que o rol de procedimentos da ANS é exemplificativo, ou seja, se presta a estabelecer parâmetros mínimos exigidos dos planos de saúde sobre os procedimentos que devem ser assegurados aos beneficiários. "Embora a Agência tenha a função de regulamentar os procedimentos obrigatórios que devem ter cobertura pelos planos de saúde, a ANS não tem autoridade para legislar, devendo sempre qualquer regulamentação da agência estar de acordo com a legislação em vigor", explica Diana.

Para a advogada, a sentença merece destaque pelo fato do magistrado ter entendido a verdadeira função do acompanhante terapêutico - um profissional pertencente a equipe multidisciplinar, ou seja, da área da saúde - em sala de aula. "É importante ressaltar que o tratamento multiprofissional para a pessoa com diagnóstico de Transtorno de Espectro Autismo é assegurado pela Lei 12.764/12, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista", reforça a especialista.




Diana Serpe - advogada especialista em Direito da Pessoa com deficiência - bacharel em Direito pela Universidade Paulista (UNIP), especialista em Processo Civil e Direito Civil pela Faculdade Damásio de Jesus e Direito Empresarial pela UNIP. Palestrante em Direito da Pessoa com Deficiência, com ênfase nas áreas de direito de saúde e direito da educação. Forte atuação em ações relacionadas a negativas dos planos de saúde em relação ao tratamento multidisciplinar do autista e fornecimento de Canabidiol e para tratamentos e fornecimentos de medicamentos de alto custo para doenças raras. Criadora do Autismo e Direito, com perfis nas redes sociais (Instagram e Facebook) que visam informar o público sobre as questões legais referentes à pessoa autista e seus familiares.


Cresce a procura pela emissão do documento veicular digital mesmo na pandemia

Com a junção do CRV e do CRLV em um único documento digital (CRLV-e), o número de emissões foi superior ao formato utilizado anteriormente, impresso em papel moeda


 

Implantado de forma eletrônica em janeiro de 2021 no Detran.SP, o CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos) reúne em um único documento  dados de propriedade e do licenciamento do veículo. Apenas no primeiro mês deste ano, 518.733 documentos foram emitidos digitalmente no Estado de São Paulo.

 

Mesmo neste período de pandemia, os dados são cerca de 3% maiores quando comparamos com o mesmo período de 2020, onde as transferências e primeiros registros de veículos somaram 504.882 documentos emitidos no formato impresso em papel moeda, o que corresponde a 13.851 emissões a menos que em 2021.

 

Com a implantação do CRLV-e em janeiro deste ano, além do condutor poder utilizar o documento do veículo de forma digital ou ainda imprimir em papel A4 comum, faz com que o proprietário não tenha mais necessidade de comparecer a uma unidade de atendimento do Detran.SP ou do Poupatempo, trazendo assim mais comodidade e autonomia aos motoristas. 

 

Para o CRLV-e ser emitido, no entanto, o veículo precisa estar com todos os débitos quitados. Em São Paulo, o documento é disponibilizado ao motorista para impressão no item “Licenciamento Digital” nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br). Para fazer o download do documento digital, o condutor deve acessar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito – CDT, do Governo Federal, disponível nas plataformas Android e IOS.

 

 “Sem dúvida, essa é mais uma conquista para a população do Estado. O Detran.SP segue empenhado em trazer um atendimento eficaz e de qualidade, com tecnologia e menos burocracia para os motoristas”, destaca Ernesto Mascelani Neto, diretor presidente do Detran.SP.


 

Serviços digitais 

 

Em 2020, o Detran.SP bateu recorde em atendimentos digitais, foram mais de 125 milhões de interações pela internet, pelos sites e aplicativos do Detran e Poupatempo. Para se ter uma ideia, em 2019, foram 47 milhões.

Dos principais serviços, 90% deles já podem ser realizados online, dispensando a necessidade de ir até uma unidade física do Detran.SP ou posto do Poupatempo.

 

Além do licenciamento, mais de 70 outros serviços podem ser feitos pela internet, como: renovação de CNH, transferência de veículos, reabilitação de CNH cassada, pesquisa de débitos e restrições de veículo, consulta de pontuação de multas, entre outros.

 

Ações ambientais do governo Biden impactam o Brasil

Retorno dos EUA ao compromisso internacional pressiona país a seguir a conduta dos signatários


Ao assinar o retorno dos EUA ao Acordo de Paris, compromisso mundial para redução das emissões de gases de efeito estufa, o presidente americano Joe Biden não apenas mostra seu posicionamento interno e externo, como afeta a política ambiental de outras nações, inclusive o Brasil. Para Alessandro Azzoni, professor, economista e especialista em Direito Ambiental, um dos efeitos mais imediatos pode ser o recebimento de recursos destinados ao meio ambiente. "Os países ricos signatários do acordo têm que destinar recursos para os países subdesenvolvidos. A economia americana tem a capacidade de financiar as ações de tratamento de resíduos e de esgotos, cuidar do processo de recuperação ambiental e, ainda, auxiliar na mudança de cultura de produção industrial", explica.

O posicionamento de Biden tem forte impacto internacional porque dita como deve ser a conduta para todos os outros países. "Para nós, os recursos seriam importantes para a redução do desmatamento e o reflorestamento de áreas degradadas, entre outras medidas, mas o posicionamento americano deixa claro que os países que forem contra o acordo sofrerão represálias".

Na gestão anterior dos EUA, explica Azzoni, Donald Trump incentivou a industrialização, saiu do Acordo de Paris e flexibilizou normas ambientais, voltando sua economia só para crescimento, alegando ser cético sobre o impacto da produção humana para o aquecimento global. No entanto, o mundo pensa diferente do ex-presidente americano: hoje o Acordo de Paris é o principal tratado mundial do tema, estabelecido pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), com quase 200 países signatários e que substituiu o Protocolo de Kyoto. Entre suas metas, estão: manter o aquecimento global abaixo de 2º C, limitando-se a 1,5ºC; investir em modelos de energia que saiam da matriz fóssil garantir que que nações ricas destinem US$ 100 bilhões ao ano em ações de combate às mudanças no clima do planeta e de ajuda a países em desenvolvimento para implantar essas ações.

Alessandro Azzoni pondera que mesmo após essa mudança em relação ao governo anterior, Joe Biden tem questões internas pendentes. "Todas as medidas do governo Trump ocorreram por meio de decretos e foi mais fácil para o novo presidente recompor a posição do país no tema ambiental. O que não será fácil é cumprir as metas do acordo, porque os países signatários têm que elaborar uma política de emissão de gases de efeito estufa e, na prática, isso quer dizer rever a matriz energética, meios de transporte e linhas de produção", enumera. Segundo o professor, as ações são desafiadoras para o líder americano porque todas essas mudanças terão que ser discutidas nos congressos e com a indústria do país. "Se o país não tomar medidas realmente concretas, as ações se mostram apenas paliativas e não ativos ambientais. Não foram firmados compromissos com prazos, apesar da citação do ano de 2035 para reformulação da matriz energética", destaca ele.




Alessandro Azzoni - advogado e economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário. É mestre em Direito da Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU. Professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove). É Conselheiro Deliberativo da ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Coordenador do NESA -Núcleo de Estudos Socioambientais - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Conselheiro membro do conselho de Política Urbana - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.


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