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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

A importância do Colágeno tipo II para preservar articulações e mobilidade

Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, destaca que a suplementação é indicada na prevenção e combate à artrose


Com o passar do tempo o corpo humano, naturalmente, sofre uma série de desgastes que refletem diretamente na maneira de como cuidamos dele ao longo dos anos. As articulações, por exemplo, começam a passar pelo processo de desgaste natural, conhecido como artrose, que pode surgir também por conta de outros fatores como sobrepeso, obesidade, que sobrecarregam a estrutura óssea, principalmente os joelhos, e atividades com esforço repetitivo.

Diante destes fatores, a cartilagem existente na conexão dos ossos perde o efeito protetor e eles começam a "raspar" um no outro, provocando dores agudas. Isso acontece com maior frequência nos joelhos e quadril. "Esse desgaste é causado pela perda de colágeno, que está presente nas articulações como protetor", explica o Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo. "O colágeno tipo II é uma das grandes inovações da ciência nutricional", afirma.


Dores e Mobilidade

A suplementação pode ser indicada na prevenção do surgimento de artrose, principalmente para pessoas que exigem muito das articulações. "Em casos extremos da doença e para suprir o desgaste causado pelo envelhecimento a suplementação é necessária", comenta Dr. Magnoni. "Atualmente há inúmeras opções práticas para suprir esta carência, inclusive uma nova geração em gomas. De qualquer forma, é imprescindível sempre buscar orientação médica para uma avaliação", acrescenta.


Colágeno tipo II - Atua como protetor nas articulações, principalmente nos joelhos e no alívio sintomático em quadros de dor promovendo significativa melhora nos sintomas de osteoartrite e osteoporose. Sua suplementação é indicada principalmente nestes casos. (1)

Certificações e selos garantem a qualidade do produto. É importante buscar produtos com alguma dessas referências, como, por exemplo, o selo B2cool, que garante a qualidade e origem do produto.




Referências

(1)  Suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática; Elisângela Porfírio, Gustavo Bernardes Fanaro.


Covid-19 aumenta risco de parto prematuro, confirma estudo

Parto prematuro pode acarretar complicações oftalmológicas para o bebê

 

No início de dezembro, a imprensa noticiou o nascimento prematuro da pequena Raika, filha do DJ Alok e de Romana Novais. O casal havia anunciado ter contraído o Covid-19 poucos dias antes do nascimento do bebê. Desde o início da pandemia, os médicos perceberam que uma parcela das gestantes com Covid-19 evoluiu para partos prematuros
 
Os estudos estão em andamento, mas segundo uma revisão de várias pesquisas, publicado recentemente na
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, esses desfechos podem estar relacionados à vulnerabilidade das gestantes a infecções respiratórias graves. O estudo apontou que 41% dos partos ocorreram antes de 37 semanas e 15% antes de 34 semanas. 
 
De acordo com os pesquisadores, uma das teorias é que devido às mudanças adaptativas fisiológicas durante a gravidez, como o aumento do consumo de oxigênio, edema da mucosa do trato respiratório e elevação do diafragma, as gestantes têm menos tolerância à hipóxia (falta de oxigênio). A boa notícia é que a transmissão vertical, ou seja, quando a mãe transmite o vírus para o bebê, é raríssima.
 
Infelizmente, a prematuridade pode trazer algumas complicações oftalmológicas para o bebê, como a retinopatia da prematuridade (ROP). Segundo Dra. Marcela Barreira, oftalmopediatra e especialista em estrabismo, a ROP é uma das principais causas de cegueira infantil que podem ser prevenidas e está relacionada à imaturidade orgânica do prematuro.


 
Idade gestacional e baixo peso


“A ROP é uma doença vasoproliferativa que surge como resultado de uma vascularização inadequada da retina dos bebês pré-termo. Quanto mais prematuramente o bebê nascer, maior o risco de ter a ROP”, diz.

De acordo com dados das
Diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB), a ROP é uma das principais causas de cegueira prevenível na infância. A incidência da patologia em bebês com peso inferior a 1,2 Kg é de 68%. Os dois fatores de risco mais importantes são a idade gestacional, baixo peso e oxigenioterapia.



Cuidados Neonatais


A boa evolução de um bebê prematuro depende, sobretudo, da disponibilidade de recursos na maternidade em que nasceu. Nos últimos anos, a necessidade de um oftalmopediatra nas unidades neonatais foi reconhecida como de extrema importância.

“Existe um período, uma janela de oportunidade, para tratar a retinopatia da prematuridade. Recomenda-se que bebê prematuro seja avaliado por um oftalmopediatra entre a 31ª e 33ª semana de idade gestacional ou entre a 4ª e 6ª semana de vida”, comenta Dra. Marcela.

“Vale lembrar ainda que os prematuros têm 46% de chance de apresentarem outras condições oftalmológicas, como estrabismo, nistagmo e erros refrativos. Portanto, o acompanhamento com um oftalmopediatra independe de o bebê apresentar ou não a retinopatia da prematuridade”, ressalta a médica.


Desenvolvimento Visual 


“O bebê prematuro precisará de consultas com o oftalmopediatra de forma rotineira, até que a visão esteja completa, por volta dos sete ou oito anos, mesmo que não apresente nenhum problema na maternidade”, finaliza Dra. Marcela.


Conheça as doenças que levam as mulheres ao urologist

 

Médico tradicionalmente masculino tem papel importante também na saúde feminina

 

Culturalmente, estamos acostumados a ouvir que o urologista é o médico do homem e o ginecologista é o médico da mulher. De fato, a ginecologia é uma especialidade exclusivamente feminina, que trata das questões envolvendo o sistema reprodutor delas.

O que muitas pessoas não sabem é que o urologista, que é mais frequentado por homens, também é de grande importância para a saúde feminina. Além das questões inerentes ao sexo masculino, o urologista também cuida do sistema urinário, nesse caso, de ambos os gêneros.

Problemas relacionados à incontinência urinária, cistites, bexiga hiperativa e cálculos renais são tratados pelo especialista que, apesar de muitas pessoas não terem o conhecimento, também atende mulheres. Esse imbróglio cultural é refletido na própria sociedade médica: de cada 100 urologistas, apenas duas são mulheres, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com seus médicos associados.

Apesar disso, as mulheres também podem frequentar o urologista, uma vez que são elas as mais acometidas de doenças como incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina. Números internacionais da Urology Care Foundation apontam que uma em cada três mulheres podem sofrer com incontinência urinária em algum momento da vida. Na terceira idade, a chance de as mulheres desenvolverem a doença é duas vezes maior em relação aos homens, segundo a International Continence Society.

O Estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), feito com pessoas acima de 60 anos, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), apontou que a prevalência de incontinência urinária é de 11,8% entre homens e 26,2% entre mulheres. A pesquisa foi feita em países da América Latina e no Caribe e a amostra brasileira contou com 2.143 idosos residentes na capital paulista.

Problemas como os que foram citados nas pesquisam levam as mulheres a procurarem o urologista. O especialista no assunto, Dr. Willy Baccaglini esclarece quais são os casos mais relatados por elas nas consultas. “A doença que acomete mulheres e que mais comumente as levam ao Urologista é a litíase urinária. Cálculos renais são uma das principais causas de procura de pronto-atendimento. E, assim como na população masculina, os cálculos renais são bastante comuns. Outra causa relativamente comum de procura do urologista pelas mulheres é a infecção de urina de repetição. Porém, diferente dos cálculos renais, a maior parte das mulheres não sabe que o urologista é o médico mais adequado para o tratamento da infecção de urina de repetição”, afirma.

Segundo o especialista, existe uma característica feminina de, culturalmente, frequentar consultas médicas mais regulamente do que os homens, o que colabora com diagnósticos e tratamentos. “As mulheres, por iniciarem o acompanhamento de rotina mais cedo, estão mais acostumadas ao ambiente do consultório médico e habituadas as consultas de rotina. Sem contar o fato cultural das mulheres naturalmente se preocuparem mais com a própria saúde, além da saúde das pessoas a sua volta”.

Em relação à desinformação de muitas mulheres sobre a atuação do urologista, Dr. Willy pontua que é justamente por isso que elas acabam demorando em procurar uma consulta nesta especialidade, o que pode complicar o tratamento.

“As mulheres que procuram o urologista, exceto aquelas que sofrem de cálculos renais, normalmente o fazem numa fase mais tardia de suas doenças. Isto ocorre porque boa parte delas desconhece o fato de que o urologista possa atender o público feminino.”, declara.

Também é fundamental saber reconhecer os sintomas e quais são os órgãos afetados em cada patologia, para saber qual médico procurar. Nos casos da especialidade de urologia, dentre as doenças já citadas que mais levam as mulheres a procurarem um médico, as principais são:

  • Cistite: uma inflamação/infecção na bexiga que pode causar dores ao urinar e uma vontade constante de ir ao banheiro, mesmo que saia pouca urina. Em alguns casos, pode aparecer um pouco de sangue na urina. 
  • Urolitíase: muito comuns, tanto em mulheres quanto em homens, as chamadas “pedras” nos rins são pequenos cálculos ou cristais que se formam nos órgãos e podem causar fortes dores e cólicas renais, além de dificuldades para urinar. 
  • Incontinência urinária: é a perda de controle da bexiga e liberação involuntária de urina. Às vezes, ao tossir, espirrar ou até dar risada pode acabar liberando pequenas quantidades de xixi na roupa, ou em casos mais graves, a perda total do controle da micção. 
  • Bexiga hiperativa: se trata da necessidade constante de ir ao banheiro e geralmente está associada à incontinência urinária. Pessoas que sofrem com isso costumam levantar durante a noite para ir ao banheiro, o que prejudica a qualidade do sono.

Situações como essas levam a uma reflexão importante, que é justamente conhecer qual a área de atuação de cada especialidade médica, para saber exatamente quem procurar quando identificar que algo está errado com o corpo. O autoconhecimento e reconhecimento dos sintomas são aliados fundamentais na prevenção, tratamento e cura de doenças.

Dr. Willy acredita que a mulher está muito bem amparada pelo acompanhamento e prevenção de doenças pela área de ginecologia, mas faz um alerta a respeito da necessidade de procurar um urologista ao identificar sintomas como os citados acima. “Toda mulher que tenha alguma queixa urinária, ou que tenha mais de dois episódios de infecção de urina em um semestre ou mais do que três em um ano, devem procurar um urologista para avaliar a possibilidade de tratamento. E todo paciente com cálculo renal, seja homem, seja mulher, precisa ter um acompanhamento com um urologista”, afirma Baccaglini.

 

Como o verão pode afetar a sua pressão arterial

Especialista fala sobre a importância de estar atento à saúde cardiovascular na época mais quente do ano 

 

Estamos há poucos dias de uma das estações mais esperadas do ano. Muitas vezes sinônimo de férias, sol, piscina e praia, as altas temperaturas no verão fazem com que mudanças em nossos hábitos coloquem a saúde do coração em risco: excesso de esforço físico, maior consumo de bebidas alcoólicas, excessos alimentares, fácil desidratação e muita exposição ao sol.

Segundo o cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Junior, as pessoas que já possuem problemas cardiovasculares e as que estão dentro do grupo de risco devem estar mais alertas no verão. “Sair da rotina alimentar devido às mudanças de hábitos que o verão traz podem causar o agravamento de doenças do coração, principalmente a hipertensão e o aumento de chances de infarto”, comenta o especialista.



Hipertensão

Quando a temperatura está muito alta, nosso organismo naturalmente sofre um processo chamado vasodilatação. Isso acontece para que o corpo tenha um equilíbrio da temperatura de acordo com o ambiente externo, como no caso do verão. Assim, esse processo facilita a diminuição da temperatura corporal.

“A vasodilatação diminui a pressão arterial, por isso, os hipertensos devem estar atentos, principalmente as pessoas que já fazem uso de medicamento para controlar a pressão. O verão pode ser o momento ideal para colocar em dia a consulta com o cardiologista, assim o paciente pode curtir o calor sem preocupações, desde que não descuide da saúde”, alerta o cirurgião.



Infarto

Mesmo que a pressão arterial seja mais baixa quando a temperatura está mais alta, a desidratação torna o sangue mais grosso e viscoso, fazendo com que a frequência cardíaca aumente, podendo provocar maiores incidências de infartos e derrames.

“As pessoas que possuem fatores de risco como obesidade, hipertensão, colesterol alto, fumantes e histórico familiar de doenças cardiovasculares devem estar atentos aos sintomas e buscar ajuda médica caso sintam tonturas, falta de ar, dores no peito, batimentos acelerados e cansaço excessivo”, conta o médico.

A melhor maneira de aproveitar o verão

Para que o verão seja uma época do ano segura para a saúde do coração, é preciso tomar alguns cuidados: esteja hidratado; não abuse de bebidas alcoólicas; use roupas leves e evite locais que estejam ainda mais quentes e abafados; evite comidas pesadas, dando preferência para alimentos leves e frescos; faça exercícios físicos nos horários menos quentes do dia e não deixe de tomar os medicamentos por causa da mudança de hábito no verão.




Dr. Elcio Pires Junior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. E atualmente é cirurgião cardiovascular pela equipe do Dr. André Franchini no Hospital Madre Theodora de Campinas.
facebook.com/Dr-Elcio-Pires-Junior-Cirurgião-Cardíaco | linkedin.com/in/elciopiresjunior www.instagram.com/drelciopiresjr


Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta sobre os riscos da exposição exagerada ao sol

 A campanha Dezembro Laranja tem o objetivo de conscientizar a população sobre os cuidados necessários para o câncer de pele


O verão está chegando e, junto dele, o calor intenso, convite ao uso de roupas frescas e passeios ao ar livre. O sol é sinônimo de lazer e diversão, porém o cuidado com a exposição prolongada deve ser redobrado. Por isso, no último mês do ano a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o Dezembro Laranja, campanha para conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pele.

Existem basicamente dois tipos principais de câncer de pele: melanoma e não melanoma. Embora o primeiro represente apenas 5% do total de casos deste tipo de câncer, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ele é o que tem maior potencial de risco. O segundo tipo, não melanoma, registra cerca de 180 mil casos notificados todos os anos no país.

O câncer de pele melanoma, em sua maioria, aparece em formato de pintas ou manchas. Para identificar uma pinta suspeita, Dr. Luiz Guilherme Castro, dermatologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, recomenda que as pessoas façam o autoexame, também conhecido como ABCDE do melanoma da pele, que consiste na observação de cinco aspectos diferentes que as pintas suspeitas costumam apresentar:

A - Assimetria: pintas que não são simétricas;

B - Bordas: quando as bordas apresentam irregularidades em seu formato;

C - Cor: variação da tonalidade das pintas e mudança de tonalidade de uma pinta já existente;

D - Diâmetro: pintas com diâmetro maior que 5mm;

E - Evolução: pintas que se modificam em qualquer aspecto (cor, formas, tamanhos e bordas).

O médico explica que é muito comum as pintas sofrerem modificações ao longo dos anos, porém são inocentes e nem sempre significam que são cânceres. "As pintas surgem no corpo até por volta dos 25 anos de idade. Depois elas se estabilizam e, por volta dos 50 anos, começam a regredir", diz.


Tipos de câncer de pele

O câncer de pele do tipo melanoma, forma mais grave da doença, não tem necessariamente relação com o sol. Grande parte dos casos de melanoma cutâneo aparecem em áreas não expostas cronicamente, como dedos, couro cabeludo, nádegas, etc. Além disso, uma parte significativa de casos de melanoma tem mais relação com mutações genéticas do que exposição solar. Os principais fatores de risco para o tumor são: histórico familiar, ter pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.

Já o câncer do tipo não melanoma está diretamente ligado ao excesso e falta de cuidado ao tomar sol por longos períodos. Por isso, é importante ressaltar que, sempre que possível, o horário ideal de exposição é de manhã cedo ou no final do dia e sempre com proteção, como bonés que cobrem as orelhas e filtro solar, principalmente para quem tem pouco cabelo e recebe o sol diretamente nessas áreas.


Exposição ao sol em casa

Com a pandemia da Covid-19, muitas pessoas passaram a aproveitar o sol de dentro de casa. Neste contexto, algumas dúvidas surgem, como usar ou não proteção solar em locais fechados. Sobre isso, o dermatologista, explica: "existem dois tipos de raios ultravioletas, o UVA e o UVB. O raio tipo B não é capaz de atravessar vidros. É o principal responsável pelo câncer de pele e, também é quem estimula a síntese da Vitamina D. Já o raio do tipo A consegue atravessar o vidro, porém, tem pouca influência no desenvolvimento do câncer de pele. Em relação à luz artificial, a exposição não tem nenhuma relação com a doença. Portanto, se houver alguma barreira como uma janela de vidro, não há necessidade do uso de filtro solar para prevenção do câncer de pele em ambientes fechados."


Vitamina D

Apesar dos riscos da exposição exagerada ao sol, a Vitamina D é importante para o corpo, principalmente para a saúde óssea e não deve ser deixada de lado. A população não deve deixar de tomar sol, mas sempre seguindo todos os cuidados indicados. Entretanto, quando se tratam das pessoas com alto risco de desenvolver câncer de pele, principalmente com a pele muito branca, a recomendação é que a exposição solar seja nula. "Nesses casos, é mais seguro que a suplementação da Vitamina D seja feita via oral, sob orientação médica", explica o especialista.

"No geral, a exposição ao sol deve ser feita com muito cuidado e proteção e, em caso do surgimento de pintas suspeitas, o paciente deve procurar um dermatologista para realização do exame de mapeamento para um diagnóstico precoce. Se a recomendação médica for a retirada, o procedimento é simples, com anestesia local e feito geralmente em consultório", conclui Dr. Luiz Guilherme.

 


Hospital Alemão Oswaldo Cruz

https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/


Qual a importância de ir em um nutricionista esportivo?

Prof. Doutor Wiliam Régis, nutricionista, explica como ter um profissional especializado pode melhorar a vida de um atleta


De acordo com uma pesquisa realizada pela Vigitel, elaborada pelo Ministério da Saúde, desde 2006 o número de atletas cresceu 194% no Brasil. Muitos podem ser os fatores que contribuem com esse aumento, sejam eles por saúde, lazer ou até mesmo busca por um corpo mais bonito, mas o que todos já sabem é que independente do motivo, cada corpo é um corpo e tem necessidades diferentes. 

A partir dessa afirmação é que surge a importância do nutricionista esportivo, esse profissional que já é conhecido pelos atendimentos clínicos focados na melhora da qualidade da alimentação, pode se especializar e trazer indicações que contribuem para as sua atividades físicas. 

“Quando você procura um especialista em determinado assunto, você espera que ele te traga informações mais específicas e que possam te auxiliar em um determinado contexto, e é exatamente o que o nutricionista esportivo faz”, explica o Prof. Doutor Wiliam Régis, nutricionista. 

Ou seja, muitas vezes os atletas não conseguem os resultados esperados e não sabem porquê, quando na verdade o problema pode estar na forma como ele se alimenta ou até no desencadeamento de uma doença crônica, como diabetes. 

“Além de toda a questão do acompanhamento, é importante ressaltar, que no geral a alimentação é suficiente, porém, em alguns casos é necessário o uso de suplementos, que atualmente vem sendo banalizado e muitos compram sem saber se é necessário ou por indicação de algum amigo”, afirma Régis. 

Ao entrar em uma loja que vende esse tipo de produto, existem inúmeras variedades, e pode até parecer que é para você escolher o que você acha mais interessante, mas não, cada um tem sua função e apenas um nutricionista esportivo pode te dizer qual tomar. 

“Esse profissional está qualificado para atender suas metas e traçar estratégias para conquistá-las, por isso, um praticante de esportes que esteja interessado em melhorar ou entender determinada função de seu corpo com o objetivo de atingir resultados mais positivos, deve consultá-lo”, finaliza o nutricionista. 

 



Prof. Dr. Wiliam Régis - Professor Adjunto IV da Carreira Docente da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e membro Ordinário da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular atua como orientador nos Programas de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Infectologia e Medicina Tropical e Biologia de Vertebrados. Graduado em Ciências Biológicas e Nutrição,  lidera o grupo de pesquisa "Compostos bioativos de alimentos funcionais" estudando os efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios de alimentos no desenvolvimento de produtos para a saúde humana e animal. Realizou Doutorado em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) utilizando técnicas de Biologia Molecular para estudar a influência de alterações genéticas na estabilidade de proteínas. Fez pós-doutorado no Departamento de Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) trabalhando com biotecnologia e alimentos funcionais. Possui ampla experiência em inovação e interação empresa/universidade tendo sido coordenador de projeto pré-incubado pela INOVA-UFMG e autor de diversas patentes.

 

Dezembro Laranja: No mês de prevenção ao câncer de pele conheça mitos e verdades sobre a doença

 Brasileiros ainda cometem muitos deslizes na hora de se cuidar; Campanha alerta para a prevenção do tipo de tumor maligno que mais afeta a população brasileira



A proximidade do verão, período que marca a alta nas temperaturas em todo o país, acende um importante alerta: a exposição prolongada ao sol sem proteção adequada pode levar a consequências importantes à saúde. Além de causar o envelhecimento precoce, o contato direto com raios nocivos aumentam em até 10x o risco de câncer de pele, o mais incidente entre os brasileiros, correspondendo a um total que ultrapassa a marca de 185 mil novos casos a cada ano - cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

E apesar de uma considerável parcela da população acreditar que sabe lidar com o sol por viver em um país tropical, campanhas de conscientização como o Dezembro Laranja são essenciais para que informações precisas sejam transmitidas e assim seja possível reduzir os índices deste tipo de câncer, evitável na maioria das situações.

"Já são décadas de campanhas alertando sobre a necessidade de proteger a pele da exposição aos raios ultravioletas do sol - UVA e UVB - com filtro solar e com barreiras físicas, como roupas e chapéus, por exemplo. Mas ainda precisamos superar as barreiras da desinformação, especialmente sobre mitos em relação ao câncer, como, por exemplo, achar que apenas pessoas de pele clara têm risco aumentado de desenvolver a doença ou que o uso de protetor solar só é necessário em momentos de lazer, quando na verdade essa deveria ser parte da nossa rotina essencial diária", diz o oncologista Bruno Ferrari, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas.

E mesmo com os avanços da ciência e da medicina que garantem qualidade de vida e bem estar aos pacientes, o médico é categórico em afirmar que a melhor forma de combater o câncer de pele é a vigilância ativa para identificação de possíveis sinais de alerta e o foco na prevenção. Por isso, o Instituto Oncoclínicas - iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa - realiza neste mês uma série de ativações nas redes sociais para alertar sobre a importância dos cuidados com a pele como forma efetiva de achatar os índices de ocorrência da doença.

Com o mote "A melhor dica é viver bem", a ação é direcionada à sociedade em geral, e ressalta uma importante informação: proteja sempre a pele contra os raios solares e busque aconselhamento especializado para que o diagnóstico aconteça o quanto antes. 



Nem todo câncer de pele é igual

O oncologista Sergio Jobim Azevedo, líder do grupo de pele da Oncoclínicas, explica que existem dois tipos de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma (o mais comum deles). Entre os sintomas do câncer de pele não-melanoma estão a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, feridas que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor. Esses sinais geralmente surgem em partes do corpo que costumam ficar mais expostas ao Sol, tais como rosto, pescoço e braços.

Já os indícios do câncer de pele do tipo melanoma - cuja incidência representa apenas 3% dos casos dos tumores de pele, mas com um grau elevado de agressividade, o que eleva suas chances de letalidade - costumam se manifestar através de pintas escuras que apresentam modificações ao longo do tempo.

"Esse tipo de tumor pode aparecer na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Feita pela própria pessoa ou pelo profissional de saúde, a observação regular das pintas do nosso corpo permite identificar novos sinais ou mudanças previamente não existentes. Isto deve ser levado à atenção do médico para que, havendo necessidade, sejam realizados exames mais complexos e, assim, obter o diagnóstico necessário", reforça Sergio Azevedo.

Pessoas com histórico familiar de melanoma e/ou que tenham um volume maior que 50 pintas pelo corpo também devem manter a vigilância ativa para controle dos riscos de desenvolver a doença. As alterações avaliadas como suspeitas são classificadas como "ABCDE" - Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro, Evolução.

"Quando descoberta em fase inicial, a indicação é que seja realizada a ressecção cirúrgica das lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor do tumor. E isso vale tanto para os casos de câncer de pele melanoma como para os não-melanoma. A cirurgia de fato é capaz de resolver a maioria dos casos, fazendo com que quaisquer outros tratamentos complementares sejam raramente necessários", reforça Sergio Azevedo.

Dependendo do subtipo, estágio e extensão da doença, o especialista conta que outras condutas de tratamentos podem ser empregadas. Em casos mais avançados e com metástase, especificamente de melanoma, a imunoterapia - uma medicação que ativa o sistema imunológico para que ele se torne capaz de combater as células malignas - tem provado ser uma alternativa com bons resultados para a qualidade de vida e bem estar dos pacientes. Outro tipo de intervenção nestes cenários avançados, para um número limitado de pacientes cujo melanoma apresenta uma mutação nos gene BRAF, é o uso de medicamentos orais que inibem a proliferação celular anormal.

Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o câncer de pele, o oncologista da Oncoclínicas Sergio Azevedo comenta 12 mitos e verdades relacionados à doença:



1 - É preciso usar protetor em dias nublados.

Verdade. Os raios ultravioleta, principalmente o UVA, estão presentes na mesma intensidade em dias nublados, portanto, o uso de protetor solar é imprescindível. 




2 - O risco é maior no verão.

Verdade. O que determina maior risco de incidência de câncer de pele é o índice ultravioleta (IUV), que mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Quanto mais alto, maior o risco de danos à pele. Esse índice é mais alto no verão, porém pode ser alto em outras épocas do ano. 




3 - Existe exposição ao sol 100% segura.

Mito. É preciso evitar excessos e sempre tomar sol com moderação. E os cuidados devem ser seguidos o ano inteiro e vale intensificá-los no verão. Isso inclui evitar ao máximo se expor diretamente ao sol, em especial das 10 às 16 horas, sempre usar protetor solar e não abrir mão de viseiras, chapéus e/ou bonés, bem como roupas e óculos de sol com proteção UV, em momentos de exposição mais intensa aos raios, como durante a prática de esportes ao ar livre ou descanso em locais como parques, clubes e praias, além de muito protetor solar com diferentes aplicações ao longo do dia. 




4 - Quem tem pele, cabelo e olhos claros corre maior risco de ter câncer de pele.

Verdade. Mas atenção: isso não significa que quem possui características diferentes destas está imune ao câncer de pele. De fato as pessoas que produzem mais melanina (pigmento responsável pela cor da pele) têm com isso um fator de proteção extra à pele, que a torna menos vulnerável. Contudo, a regra vale para todos os indivíduos: é preciso se proteger e sempre usar protetor solar nas áreas expostas ao sol.



5 - Negros não precisam usar protetor solar.

Mito. Independentemente da cor da pele, todas as pessoas têm de usar protetor solar para se proteger. Apesar de o câncer de pele ser menos comum entre pessoas com maior quantidade de melanina presente na pele - o que confere uma fotoproteção natural, aumentando a resistência cutânea a esse tipo de dano causado pelo sol -, isso não as torna imunes ao carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular e o melanoma. Por isso, a regra vale para todos os indivíduos: evite ao máximo a exposição desprotegida ao sol ou por fontes artificiais. 




6 - Toda pinta escura é câncer de pele.

Mito. A pinta precisa ser examinada pelo médico do paciente ou dermatologista para avaliação. Somente após esta avaliação o especialista indicará a retirada ou não da pinta. É preciso atenção com pintas que coçam, que crescem, que sangram. Um jeito de identificar se uma pinta ou mancha pode representar algum perigo é utilizar a escala do ABCDE:


A de assimetria entre as metades da mancha


B de bordas irregulares


C de cores, que avalia a variação da coloração


D de diâmetro


E de evolução (mudança no padrão de cor, crescimento, coceira e sangramento)



7 - Na sombra não é preciso usar filtro solar.

Mito. Mesmo na sombra é preciso passar o protetor solar, pois não estamos livres dos raios ultravioleta.



8 - Câncer não-melanoma pode evoluir para melanoma.

Mito. São lesões distintas. Mas quando a pessoa tem um câncer não-melanoma é sinal de que abusou do sol e que também poderá ter um melanoma, então precisa ficar sempre atenta.



9 - Melanoma não tem cura.

Mito. O importante é o diagnóstico em estágios iniciais, quando os tratamentos são mais eficientes. Hoje já há tratamentos inclusive para estágios mais avançados, com excelentes resultados para casos metastáticos a partir da inclusão do uso de imunoterápicos e dos medicamentos orais alvo-direcionados, mas quanto antes o problema for identificado e começar o tratamento, melhor.


10 - Somente regiões expostas diretamente ao sol podem ser afetadas.

Mito. A maioria dos tipos câncer de pele (não melanoma e melanoma) de fato tem uma relação de risco de surgimento aumentada devido aos impactos do sol. Mas vale lembrar que os raios ultravioleta que causam danos à pele são capazes de atravessar janelas e até mesmo o concreto. Um alerta: alguns subtipos de melanomas podem surgir em áreas do corpo que muitas vezes não observamos com a devida cautela, como genitais, glúteos, couro cabeludo, palmas das mãos, solas do pé, debaixo das unhas e entre os dedos.



11 - Câmaras de bronzeamento são 100% seguras.

Mito. No Brasil, este tipo de bronzeamento é proibido, assim como em outros países, justamente pelo alto risco que oferecem. As câmaras de bronzeamento não são seguras, causam câncer e melanoma. Portanto, não devem ser usadas ou permitidas existir.



12 - Quem tem muitas pintas ou histórico familiar de câncer de pele corre mais riscos.

Verdade. Pessoas com histórico familiar da doença ou que tenham de 50 a 100 pintas no corpo devem ser avaliadas com maior frequência e também têm de redobrar os cuidados com a proteção adequada, usando sempre filtro solar e se expondo ao sol com moderação.


Verão: pele infantil precisa de atenção redobrada em dias quentes

Confira as dicas da Mustela®, primeira marca Dermo-Bebê do Brasil, para proteger a pele dos raios solares e evitar o ressecamento em bebês e crianças durante as férias

 

A estação mais esperada do ano está chegando! E o verão traz dias escaldantes e diversão para toda a família. Mas a época merece atenção especial com os bebês e crianças, pois a pele infantil é mais sensível e pode sofrer com a exposição solar (queimaduras e acúmulo de danos devido aos raios ultravioletas), ressecamento e irritação por causa do contato com a água salgada e/ou com o cloro, além de possíveis  lesões pruriginosas causadas por picadas de insetos.

Durante este período, é comum a mudança na rotina das crianças e as brincadeiras ao ar livre tornam-se frequentes, acompanhadas de uma exposição solar mais prolongada. “O cuidado com a exposição solar infantil deve ser redobrado, pois, além das queimaduras solares que costumamos ver, os danos que os raios ultravioletas causam são cumulativos, para o resto da vida. Por isso, a fotoproteção adequada é extremamente necessária na hora de deixar as crianças brincarem ao ar livre, principalmente nos dias mais ensolarados.”, comenta Dr. André Cherubim, especialista em dermatologia pediátrica.

Sabe-se que, por mais que o sol traga benefícios à saúde, como a síntese de vitamina D, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) é na infância que os cuidados e precauções devem ser tomados para se evitar a evolução de um câncer de pele durante a idade adulta. “De acordo com a literatura, cerca de 80% da radiação ultravioleta que recebemos ao longo da vida ocorre até os 18 anos de idade”, diz o Dr. André.

A pele infantil é mais suscetível aos raios UV do que a de um adulto, sendo mais frágil na hora de tolerar os malefícios do sol. Por isso, é indicado o uso de um bom filtro solar, a partir dos seis meses de idade, para que se crie uma camada protetora na pele dos pequenos.

Segundo o Dr. Cherubim, antes dos seis meses, os bebês não podem usar protetor solar, mesmo os indicados ao público infantil, pois a pele nessa fase ainda é muito fina e sensível. “Deve-se evitar expor a raios solares os bebês com menos de 6 meses. E mesmo com a utilização do protetor solar nos bebês com mais de 6 meses, devemos evitar a exposição deliberada, principalmente nos horários de pico de incidência solar, entre 10h e 16h. Se está com seu filho na praia ou na piscina, é essencial mantê-lo na sombra e usar, além do protetor solar, roupas adequadas com proteção UV e chapéus”, aconselha o especialista.

Outro alerta do especialista para os dias quentes é sobre o aumento do número de machucadinhos causados por picada de inseto. “E as crianças são vítimas frequentes, provocando contusão pruriginosas e eventualmente o aparecimento de lesões mais inflamatórias, vermelhas e quentes. Em alguns casos, pode ocorrer uma reação de hipersensibilidade, como se fosse uma alergia à própria picada, com o aparecimento de diversas feridas pelo corpo.”

O conselho, segundo o médico, é aumentar a hidratação para que a pele infantil fique mais resistente, além de evitar a coceira para diminuir a chance de cicatrizes no futuro. Além disso, os pais e mães também precisam proteger a casa, principalmente os quartos, com a colocação de telas nas janelas para evitar a entrada de insetos.

Os banhos mais frequentes de mar e de piscina deixam a pele mais ressecada e sensível. A aplicação de um hidratante adequado, após o banho, é fundamental. “Este cuidado fortalece a barreira cutânea, evitando o ressecamento, possíveis coceiras e outros tipos de sensibilidade”, explica.


PREVENÇÃO E CUIDADOS

E para as picadas de insetos e pequenos machucados, arranhões e outros dodóis comuns nas férias, Mustela® desenvolveu o Cicastela® Creme Reparador Hidratante. Multiuso, seguro e eficaz para ser aplicado diretamente na pele limpa e seca com pequenas lesões e ressecamentos. Promove reparação da pele acalmando o desconforto e ajudando na recuperação da área afetada desde a primeira aplicação. Preço sugerido: R$ 55,00 (40 ml).



 

Laboratório Expanscience

www.expanscience.com


Saiba o que é o INCC e como ele impacta no aumento das parcelas do financiamento habitacional

A compra de imóvel na planta requer muita atenção. Um dos motivos é a existência de cláusulas e condições contratuais que, apesar de não serem muito bem explicadas pelo vendedor, uma vez fechado o negócio, não podem ser reclamadas judicialmente. Sobre o assunto, cabe destaque ao Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que influencia no valor das parcelas a serem pagas.

O INCC é um índice que aponta, de forma confiável, as mudanças de preços no setor da habitação. A coleta de dados é feita mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), como conta o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa. “Para tanto, há a captação de dados em diversas capitais e as informações são referentes a materiais, mão de obra, equipamentos e outros elementos. Cada 'setor' de preço coletado tem um peso e, ao final, é obtida uma média ponderada, que é o índice que se deseja conhecer”, acrescenta.

O advogado explica que o INCC nos contratos de compra e venda é utilizado como índice para correção do valor da compra e venda com aplicação especial nas aquisições parceladas. “O indicador, normalmente, é aplicado no saldo devedor da compra e venda e/ou nas parcelas da própria compra e venda, sendo responsável direto pelo aumento no valor do negócio e da própria prestação”, esclarece.

Destaque-se que o aumento decorrente da correção monetária não é indevido. No entanto, por não ser informado no momento da compra, pode pegar o consumidor de surpresa. “Por mais que haja um pagamento maior do que aquele indicado para o imóvel quando da compra, se isso decorrer exclusivamente do INCC, não há abusividade”, explica Vinícius Costa.

É comum que o consumidor sinta o peso do INCC quando vai financiar. O índice é responsável direto pela necessidade de um financiamento maior ou de uma renegociação de dívida. “Regra geral quando da aquisição do imóvel, o consumidor acredita que irá financiar um valor especificado no contrato. Contudo, se esse financiamento demorar a sair, ele deve ter em mente que o valor a ser financiado será maior em razão da correção aplicada pelo INCC. Se não houver margem para o aumento do valor a ser financiado pelo mutuário, a diferença entre o que foi financiado e o valor da compra e venda corrigido deverá ser pago pelo consumidor à construtora”, diz o presidente da ABMH.

Sendo assim, a correção monetária não é indevida nem ilícita. Pelo contrário. Ela tem como objetivo evitar perdas ocasionadas pela inflação. “Contudo, como sempre quem paga a conta é o consumidor, é importante entender bem como vai funcionar a evolução da compra e já ter uma margem de financiamento pré-aprovada antes da assinatura da compra e venda, justamente para não ser pego de surpresa por uma dívida com a qual não contava”, recomenda Vinícius Costa.

 



Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH)


Pesquisa revela que reajustes são o principal problema para o consumidor de planos de saúde em 2020

 Idec coletou as respostas de 518 consumidores de planos de saúde que revelaram quais foram as principais dificuldades enfrentadas neste ano

Uma pesquisa realizada pelo Idec, ONG de defesa do consumidor, revelou que os altos valores dos reajustes foram as principais queixas apontadas pelos consumidores de planos de saúde no Brasil em 2020. Dos 518 consumidores que responderam a pesquisa, 410 (79,15%) afirmaram ter enfrentado dificuldades neste ano relacionadas ao seu plano de saúde. Desse total, 290 (56%) relataram problemas com algum tipo de reajuste.

 

Principal queixa apontada pelos consumidores, os reajustes foram diferenciados em duas categorias na pesquisa: reajuste anual - que como o nome diz é aquele aplicado anualmente - e problemas com o reajuste por faixa etária - que ocorre quando o consumidor troca entre uma das faixas etárias regulamentadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Do total, 137 participantes reclamaram apenas do valor do reajuste anual e 39 se queixaram só do reajuste por faixa etária. Soma-se a essas reclamações outros 114 consumidores que apontaram problemas recentes com os dois tipos de reajustes.

Na sequência, o problema mais relatado na pesquisa depois dos reajustes foi a demora para a marcação de consulta e exames, com 153 reclamações, seguido pelo transtorno com mudança da rede credenciada para outra de pior qualidade, reclamada por 89 consumidores.

“Em momentos de crise econômica, os reajustes representam um peso muito grande para os consumidores e forçam a inadimplência ou a perda dos planos.  Problemas relativos à mensalidade, como dificuldade na negociação frente ao não pagamento, também apareceram na nossa pesquisa com 39 casos. Como o ano foi financeiramente muito bom para as operadoras de plano de saúde e muito ruim para os consumidores, as empresas deveriam se mostrar mais abertas à negociação e a ANS deveria promover medidas de proteção bem mais efetivas do que só prorrogar o reajuste para 2021. Isso que pode agravar ainda mais o problema no ano que vem”, afirma a coordenadora do programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarrete.

Parte dos problemas registrados em 2020 teve relação com a pandemia do coronavírus, que afetou de forma drástica os sistemas de saúde do mundo todo. Por isso, a pesquisa do Idec também quis saber sobre as dificuldades relacionadas à Covid-19. Do total de 518 participantes, 240 apontaram que tiveram problemas relacionados à pandemia.

Para 79 entrevistados ocorreram problemas de demora na marcação de consulta para outros problemas em decorrência da pandemia. Já 58 reclamaram de negativa do plano de saúde para a cobertura de teste para diagnóstico da Covid-19, que foi seguida pela reclamação de ausência de laboratório, consultórios ou hospital na rede capazes de realizar os procedimentos requeridos (21 reclamações) e demora na marcação de consulta ou procedimento para Covid-19 (18).

 

Demissão Humanizada

A demissão é o momento de luto na vida de qualquer pessoa. A notícia cai feito uma bomba e automaticamente passa um filme na cabeça do demitido com a seguinte pergunta: E agora, o que vou fazer?

Ainda, há dois elementos importantes: a forma e a circunstância em que a notícia é comunicada. Alguns gestores se preparam para comunicar a demissão de forma humanizada, com empatia e, especialmente, com a certeza de que tomou todas as ações e chances necessárias que o funcionário poderia ter na companhia.

Outros gestores não se preparam para realizar a demissão, e, infelizmente, em alguns casos, faz o processo na frente de outros colaboradores. A falta de preparação, combinada com o momento do isolamento social e falta de perspectivas sobre o futuro enquanto perdura a pandemia mundial, gera inúmeras demissões sem os cuidados necessários, gerando na pessoa demitida uma grande dor, além dos eventuais problemas com a saúde mental.

A demissão humanizada não tira a dor do processo, mas minimiza essa dor. Para quem é demitido, observa-se o cuidado que a empresa teve com seu processo e com sua vida; o reflexo na família do demitido também chega.

Eu ouvi vários casos de pessoas demitidas e suas famílias, que passaram a odiar a empresa, ou até mesmo a pessoa do gestor. Isso acaba reverberando na comunidade ou até na marca empregadora.

Por isso, muitas empresas estão aderindo à demissão humanizada. Um processo de desligamento do funcionário bem menos traumático e mais suave, com explicações diretas sobre seus direitos e valores, com oportunidade de expressão e perguntas dos mais variados tipos do ex-funcionário para seu ex-empregador.

Esse tipo de desligamento já é praticado desde os anos 80 para os altos executivos, mas somente agora chega para o grande público. É uma maneira que as empresas encontraram de tornar a experiência dos seus colaboradores mais interessante, além de gerar um melhor clima organizacional e fazer com que seu ex-funcionário não tenha nenhuma questão pendente, evitando ações trabalhistas e exposições desnecessárias, tanto para a empresa, quanto para o agora ex-funcionário.

Para se ter uma ideia, apenas no mês de abril deste ano, houve um aumento de 451,3% na quantidade de ações trabalhistas ingressadas, em relação a março do mesmo ano e 40% das ações trabalhistas são relativas às discussões de verbas rescisórias. São números muito grandes para serem ignorados, e eles podem ser revistos se as empresas compreenderem que o ex-funcionário demanda um tratamento mais humano, calmo e descomplicado quando for desligado, diminuindo muito a necessidade de procurar um advogado para entender todos aqueles textos contábeis e jurídicos dos documentos que precisam ser assinados.

Para o ex-colaborador, os benefícios são muitos, pois é uma saída menos traumatizante. O tempo de luto pela perda do emprego é menor e, por isso, esse ele pode se reinventar ou se atualizar mais facilmente, uma vez que o processo foi muito mais fácil. E para a empresa, sua imagem no mercado e entre seus funcionários, fica muito mais fortalecida, gerando um clima organizacional muito mais ameno e otimista, e ainda diminui a possibilidade de processos trabalhistas.

A demissão humanizada é o tipo de ação que ainda está se estabelecendo no País, mas que tem vantagens consistentes para os dois lados da mesa. A contratação pode ser um momento de empolgação e de deslumbramento, mas a demissão pode ser um momento de reflexão e compreensão. Não precisa ser um trauma, pode ser só a chave.

 



Fernanda Medei - fundadora e CEO da Medei - Advogada com especialização em direito tributário pela PUC- SP, Fernanda Medei conta com passagens em pequenas, médias e grandes empresas. Sempre com atuação em departamentos jurídicos e escritórios, a empreendedora resolveu pivotar a sua carreira para a área de Recursos Humanos. Em 2011 passou pela pior experiência de homologação de sua vida, ao ser demitida e esperar por 120 dias até ser homologada. Um processo totalmente despreparado, sem informações e sem o menor cuidado, mas viu ali uma oportunidade de transformação e ajudar empresas e colaboradores nos finais de seus relacionamentos.

medei.com.br


Meios de pagamentos digitais já são adotados por cerca de 40% dos brasileiros

Estudo da Worldpay from FIS indica aceleração no uso de novas tecnologias de pagamento

 

Pesquisa inédita encomendada pela Worldpay from FIS® (NYSE: FIS) - maior fintech do mundo e uma empresa da Fortune 500® -, traz um panorama sobre como as diversas gerações estão gastando dinheiro e fazendo pagamentos desde o início da pandemia de COVID-19 no Brasil e em outros 14 países. O Generation Pay indica que dinheiro e cartões de crédito seguem dominantes entre os consumidores de todas as idades, mas as carteiras digitais já são adotadas por membros de todas as gerações - cerca de 40% da população brasileira.

O número é maior do que o de países como Reino Unido (31%) e Estados Unidos (39%). Contudo, são os países asiáticos que saem na frente: as eWallets são adotadas por mais de 63% dos consumidores na China e por mais de 52% dos de Singapura.

“Não só no mundo, mas também no Brasil, estamos vendo um interesse crescente de todas as gerações por meios de pagamentos mais digitais, como eWallets e contactless. Mesmo a população mais sênior se mostra aberta a acompanhar as novas tendências de pagamento”, reflete o executivo da Worldpay from FIS para América Latina, Juan D’Antiochia. “A adoção de novas tecnologias na hora de realizar pagamentos deve permanecer mesmo após o fim das medidas de distanciamento social, pois já era uma tendência em ascensão antes da pandemia. A COVID-19 apenas acelerou uma transformação que já estava em andamento”, completa.

O estudo reflete o nível de maturidade do mercado de pagamentos brasileiro, que consegue atender às expectativas e necessidades de todas as gerações, sendo possível que o comprador pague como quiser, seja com cartão de débito, seja com uma eWallet. “Temos um ecossistema que possibilita a oferta de diversos meios de pagamentos, com a entrega de uma experiência positiva ao consumidor em todos eles”, indica o executivo. Para ele, a transição para o digital é irrefreável, mas acontecerá aos poucos.

A experiência sem atritos para o usuário, que acompanha as novas tecnologias, é um ponto forte e que estimula a mudança. “Consumidores que antes resistiam a carteiras digitais e a pagamentos contactless experimentaram os meios de pagamento para se proteger da pandemia e tiveram experiências positivas e melhores do que as que estavam acostumados. Eles dificilmente voltarão aos antigos hábitos após se adaptar a uma maneira mais conveniente e segura de pagar”, prevê o executivo.

São os millenials (24 a 39 anos) a geração brasileira que mais adota as eWallets, com 46% dos entrevistados usando o meio de pagamento em seu cotidiano. Eles são seguidos pela Geração X (40 a 54 anos), com 40%, Geração Z (18 a 23 anos), com 37%, e Baby Boomers (55 a 73 anos) com 35%. Apesar dos millenials serem os principais usuários das carteiras digitais, eles são também a geração mais preocupada com segurança na hora de realizar pagamentos digitais. “Fica claro que, para essa geração, a necessidade de conveniência é ainda maior do que a de segurança”, aponta D’Antiochia.

 

O Generation Pay foi conduzido pela empresa de pesquisas Savanta, a pedido da FIS, e escutou 15 mil pessoas em 15 mercados - além do Brasil, foram mapeados países como Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Japão, México, Reino Unido e Singapura.

 



FIS

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Comunicação artificial: como vencer o paradoxo e atender clientes de forma humana e ágil

Olá, tudo bem? Caso queira tirar uma dúvida, responda 1. Para reclamações, digite 2. Se precisar de um atendimento com humanos, não temos opções”. O uso de inteligência artificial para atender consumidores de diversas áreas já é uma realidade presente na maior parte das empresas de médio ou grande porte. Com uma previsão de movimentar o equivalente a cerca de R$ 100 bilhões até 2025, o mercado de inteligências artificiais já toma conta do setor de atendimento ao cliente.

Nesse setor, apesar da praticidade e agilidade oferecida pelo uso de tecnologias no contato com os consumidores, a automação do atendimento também pode acarretar o distanciamento entre marca e seus clientes, além de ter a probabilidade de não atender as expectativas do público. Com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram que uma em cada quatro pessoas no Brasil não tem acesso à internet, o cenário de digitalização peca ao deixar de fora uma parcela significativa da população.

Por outro lado, para as novas gerações, que possuem o domínio da tecnologia como rotina desde os primeiros dias de vida e vivem uma rotina multitasking, prática de realizar muitas atividades ao mesmo tempo, a automação pode ser vista como uma facilidade para solucionar problemas e esclarecer dúvidas sem precisar destinar um tempo somente para isso.

Para encontrar o formato ideal, o estudo e o conhecimento das necessidades do cliente é essencial. Com uma pesquisa aprofundada das principais críticas e demandas do público, o chatbot, ferramenta que faz o contato entre as partes, pode ser configurado de forma assertiva, focada no melhor caminho para cada solicitação.

Além disso, para grandes empresas, o contato via telefone ainda é essencial. Por isso, o chatbot pode ser uma funcionalidade para aliviar as linhas, mas não para substituí-las. E é essencial que qualquer formato funcione e seja efetivo, já que, mais do que o produto em si, a experiência da compra ou do serviço e jornada do consumidor dentro do processo da empresa é um fator determinante para a retenção de clientes.

Produtos ou serviços excelentes, com desenvolvimento e qualidade visível são, muitas vezes, o carro-chefe de uma marca. Porém, caso uma reclamação, cancelamento ou qualquer outro contato entre as partes seja um problema, não há atributos que mantenham seu reconhecimento no mercado. Eficiência e atenção são a chave para a comunicação entre consumidor e empresa.

 


Mariane Ramalho de Carvalho - coordenadora de projetos no Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).


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