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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Dia do Solteiro: amor próprio combina com comidinhas e bons drinks

CyberCook disponibiliza receitas para quem deseja celebrar a data na melhor companhia


No dia 15 de agosto, próximo sábado, será comemorado o Dia do Solteiro. Se existe o Dia dos Namorados, nada mais justo do que uma ocasião para aqueles que seguem carreira solo, não é mesmo? Apesar de não ser tão popular como a outra, a data pode ser uma oportunidade para lembrar que o amor próprio é fundamental e, reforçar, ainda mais neste período de isolamento, a importância do autocuidado.

Talvez buscar formas de cuidar de si mesmo não seja uma das suas prioridades no momento, mas é sempre bom a gente olhar para nós mesmos e cuidar da nossa saúde e bem-estar. Use este dia para um ritual de amor próprio: leia livros que te inspiram, assista filmes com histórias e personagens encantadores, agradeça às boas amizades e faça algo que você gosta muito ou deseja se desenvolver, como cozinhar. E, se a experiência for positiva, nada melhor do que torná-la um hábito.

Para todos aqueles que já cansaram de ouvir "e o(a)s namoradinho(a)s?" e gostam mesmo é da companhia de uma boa comida ou desejam aprender um novo hobby, separamos algumas receitas do CyberCook, plataforma do Carrefour, para curtir o Dia do Solteiro com a sua melhor companhia - você mesmo. São pratos e drinks fáceis, que gastam pouca louça e rendem menos porções, sendo o suficiente para manter o coração vazio e o buchinho cheio. Confira!

 

Fácil e rápido: Batata Recheada de Microondas


 

Ingredientes:

 

• 3 unidades de batata

• 1 colher (sopa) de margarina

• sal a gosto

• pimenta-do-reino branca a gosto

• 3 colheres (sopa) de requeijão

• queijo ralado a gosto

• 1 lata de sardinha

• 3 colheres (sopa) de milho em conserva

 

Como Fazer :

 

1. Fure bem as batatas com um garfo.

2. Leve ao microondas por cerca de 5 minutos, até ficarem macias.

3. Faça uma cavidade nas batatas usando uma colher, e separe o miolo.

4. Pincele as batatas com margarina e tempere com sal e pimenta.

5. Amasse o miolo reservado, formando um purê.

6. Misture a sardinha, o requeijão, o purê e o milho.

7. Recheie as batatas com essa mistura, salpique queijo ralado e leve novamente ao microondas para gratinar.

 

 

Para matar a saudade do bar: Massa de Coxinha Rápida


 

Ingredientes:

 

• 3 xícaras (chá) de água

• 3/4 xícara (chá) de óleo de soja

• 3 tabletes de caldo de galinha

• 3 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo

 

Como Fazer:

 

1. Coloque em uma panela a água, o óleo, os cubos de caldo e deixe ferver.

2. À parte em um recipiente coloque a farinha.

3. Quando a água ferver despeje sobre a farinha (fora do fogo), mexa bem até obter uma massa homogênea.

4. Espere esfriar, pegue pequenas porções de massa, recheie e modele à gosto.

5. Frite em óleo quente.

 

 

Tequila Sunrise


 

Ingredientes:

 

• 1 dose de tequila (ouro de preferência)

• 3 doses de suco de laranja

• xarope de groselha para decorar a gosto

Como Fazer:

 

Despeje num copo alto a dose de tequila e o suco de laranja. Misture bem e coloque o xarope de groselha a gosto.

 

 

Batida Floresta Negra


 

Ingredientes:

 

• 2 doses de vodka

• 1 bola de sorvete de flocos

• 50 gr de leite condensado

 

Como Fazer:

 

Bate tudo no liquidificador. Decore com uma cereja e chocolate em pó.

 

 

Para petiscar: Torradinhas de alho


 

Ingredientes:

 

• 5 fatias de pão de forma integral

• 1/2 unidade de cebola ralada

• 3 unidades de alho (dente) picado

• 1/2 colher (sopa) de maionese

• 1 colher (chá) de orégano

• 1 colher (café) de pimenta-do-reino em grãos

• 1 colher (café) de sal

 

Como Fazer:

 

1. Misture bem todos os temperos.

2. Passe nas fatias de pão e corte os pães em tirinhas.

3. Leve ao forno pré-aquecido até dourar bem.

 

 

Para se mimar: Gelado de Oreo


 

Ingredientes:

 

• 1 pacote de biscoito de chocolate com recheio de baunilha oreo

• 1 lata de leite condensado

• 1 lata de creme de leite

• 2 colheres (sopa) de cacau em pó

• 2 unidades de clara de ovo em neve

 

Como Fazer:

 

1. Misture o leite condensado com o cacau e o creme de leite.

2. Bata as claras em neve e incorpore aos poucos com a mistura reservada.

3. Pique as bolachas oreo e misture delicadamente na mousse.

4. Leve para gelar.

5. Decore com mais bolacha.

6. Sirva em seguida.

 

 


Grupo Carrefour Brasil


Dia do Pão de Queijo: Tirolez ensina três receitas com diferentes tipos de queijo

Prepare pães de queijo para a família se deliciar com a iguaria mineira que se tornou símbolo gastronômico brasileiro

 

Presente no dia a dia, o pão de queijo combina com qualquer ocasião, mas foi o seu sabor único que conquistou o paladar do brasileiro. A iguaria mineira pode ser apreciada sozinha ou com acompanhamentos, tornando a experiência de sabor ainda melhor. O surgimento do pão de queijo foi lá no século XVIII, em Minas Gerais. Atualmente, é um dos símbolos gastronômicos do nosso país, com um dia especial para ser lembrado: 17 de agosto.

Apesar do pão de queijo tradicional ser feito com queijo meia cura, muitas receitas foram adaptadas para que cada um escolha seu queijo favorito. Por isso, a Tirolez, uma das mais tradicionais marcas de laticínios do país, selecionou três receitas que levam queijos diferentes, como o Minas Frescal Tirolez, o Minas Padrão Tirolez e o Meia Cura Tirolez. Independentemente da escolha, seu pão de queijo ficará crocante por fora e bem macio por dentro. Agora, é só colocar a mão na massa.

Aproveite enquanto seus pãezinhos estão assando e separe acompanhamentos como  Requeijão Tirolez, Manteiga Tirolez, frios, goiabada e até mesmo chocolate. Hmmmm!

Veja as receitas completas abaixo.

 

Pão de Queijo Minas Frescal

 

Ingredientes:


500 g de polvilho azedo
½ copo de água morna
½ copo de leite desnatado
¼ de xícara (chá) de óleo vegetal (mais um pouco para untar a assadeira)
1 colher (café) de sal
2 ovos
250 g de Queijo Minas Frescal Tirolez amassado ou ralado
250 g de Queijo Minas Frescal Tirolez em fatias finas

 

Modo de Preparo:


- Em uma tigela, coloque o polvilho e a água morna. Reserve.
- Em uma panela, ferva o leite, o óleo e o sal.
- Em seguida, junte a mistura aquecida ao polvilho, mexendo, até obter uma massa homogênea.
- Junte os ovos e o Queijo Minas Frescal Tirolez e misture bem. Deixe a massa esfriar e faça pequenas bolinhas.
- Unte uma assadeira com óleo e coloque as bolinhas. Leve ao forno médio, preaquecido por 30 minutos, até que os pães de queijo estejam assados e levemente dourados.
- Com uma faca, abra os pães de queijo e coloque 1 fatia fina de Queijo Minas Frescal Tirolez em cada um deles e feche como um sanduíche. Sirva.

Rendimento: 22 porções
Tempo de preparo: 50 minutos

 

 

Pão de Queijo de Frigideira com Minas Padrão Tirolez


 Ingredientes:


1 e ½ xícara de chá de polvilho azedo
1 colher de sopa de leite em pó
60 g de Queijo Minas Padrão Tirolez ralado
1 colher de café de fermento em pó
1 ovo
1 pitada de sal
100 ml de água

 

Modo de Preparo:


- Misture os ingredientes secos. Reserve.
- Em seguida, bata o ovo com a água e acrescente a mistura seca com o queijo.
- Aqueça a frigideira e coloque as bolinhas do pão de queijo, deixe dourar bem dos dois lados.

 

Rendimento: 12 porções
Tempo de preparo: 15 minutos

 

 

Pão de Queijo Mineiro



Ingredientes:


½ xícara (chá) de leite (100 ml)
½ xícara (chá) de óleo (100 ml)
1 colher (sopa) de sal
500 g de polvilho azedo
3 ovos
250 g de queijo minas meia cura Tirolez ralado grosso

 

Modo de Preparo:


- Aqueça o óleo com o leite e o sal até ferver. Apague o fogo e, aos poucos, acrescente ao polvilho, mexendo com uma colher de pau até obter uma massa macia. Deixe esfriar.
- Acrescente o queijo meia cura à massa ainda quente e junte 1 dos ovos, amassando com as mãos. Junte o restante dos ovos, um a um, e amasse até obter uma massa homogênea com consistência de enrolar.
- Modele 50 pequenas bolinhas e coloque em uma assadeira untada, deixando 2 cm de espaço entre elas. Leve ao forno preaquecido (200 °C), e asse por cerca de 20 minutos ou até que os pãezinhos comecem a dourar.

Rendimento: 50 porções
Tempo de preparo: 40 minutos





Tirolez

www.tirolez.com.br
www.instagram.com/tirolezqueijos/
www.facebook.com/TirolezQueijos/

 

Cogumelos são nutritivos e deliciosos: conheça dez curiosidades dos fungos

Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo desenvolve pesquisas na área e incentiva o consumo do produto


Cogumelos são altamente nutritivos, possuem poucas calorias e são deliciosos. O produto movimenta uma cadeia produtiva importante, que tem sofrido com a pandemia do novo coronavírus e que começa a se reerguer a partir da abertura com horários ampliados de bares e restaurantes em São Paulo. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo realiza trabalho próximo aos fungicultores, por meio de pesquisas desenvolvidas pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). A Pasta também incentiva o consumo do produto por meio de publicações e ações em redes sociais. Neste texto, listamos dez curiosidades sobre os cogumelos desde de sua produção até a conservação em casa. Confira. 



Cogumelos são fungos e não vegetais

Ao contrário do que bastante gente pensa, os cogumelos não são vegetais. Eles pertencem ao reino fungi, dos fungos. Existe uma infinidade de cogumelos comestíveis no mundo. Pesquisa de 2017 estima que existam entre 2,2 e 3,8 milhões de espécies de fungos no mundo, sendo que conhecemos apenas 120 mil delas.

Alguns cogumelos não são indicados para o consumo humano, por terem paladar ou odor desagradáveis, serem potencialmente psicoativos ou venenosos. Por isso, recomenda-se somente o consumo de cogumelos cultivados, já selecionados e seguros.

Brasil tem cogumelos silvestres e trufas

Muita gente associa cogumelos como sendo de origem asiática ou europeia. De fato, os principais cogumelos consumidos no Brasil têm essa origem. O Brasil, porém, possui diversas espécies de cogumelos silvestres como o Agaricus subrufescens, conhecida como cogumelo Piedade, com potencial de uso para tratamento de doenças e na culinária.

Segundo o pesquisador da APTA, Daniel Gomes, existem diversas espécies de fungos no Brasil que podem ser exploradas. Um projeto de pesquisa liderado por Nelson Menolli Junior, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSP - Campus São Paulo), busca identificar quais delas são comestíveis. A APTA apoia o projeto.

"Temos, porém, algumas dificuldades para identificar as espécies comestíveis de cogumelos no Brasil. A primeira delas é a falta de taxonomistas especializados em cogumelos. Também somos um país tropical, sem estações de ano bem definidas, o que dificulta a identificação sazonal. Além disso, temos seis biomas no Brasil e em todos eles há fungos, o que aumenta muito a nossa variedade de espécies", explica Gomes.

Em 2019, foram encontradas as primeiras trufas em solos brasileiro, apresentadas no Mesa SP. Chamada de Tuber floridanum e batizada como Trufa Branca Sapucaya, ela foi identificada pelo pesquisador Marcelo Sulzbacher. Segundo Gomes, trufas são micorrizas, ou seja, fungos que crescem em raízes de algumas plantas. Elas são consideradas o diamante dos cogumelos e são utilizadas na gastronomia como tempero, pois possuem sabor e aroma muito intensos. 



Champignon de Paris, Shiitake e Shimeji são os cogumelos mais cultivados no Brasil

Segundo a Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), as principais espécies de cogumelos comestíveis cultivadas no Brasil são: Champignon de Paris (A. bisporus), Shiitake (L. edodes) e Shimeji (Pleurotus spp). O Champignon de Paris tem diversos tamanhos e maturações, sendo a mais comum na forma de botão. Tem coloração branca e pode ser consumido in natura ou cozido. Seu sabor é suave e adocicado, sua textura é crocante quando cru e macia quando cozido. Em preparações, pode ser utilizado cozido, assado, em saladas, pizzas, omeletes e estrogonofe.

O Shiitake tem um chapéu com diâmetro médio de 7 cm, coloração castanho-escura, polpa firme e um sabor intenso e amadeirado, que pode se acentuar, dependendo da madeira usada em seu cultivo. É muito utilizado em pratos orientais ou como acompanhamentos, molhos, arroz, sopas, cozidos e carnes.

O Shimeji é um pequeno cogumelo que, geralmente, brota em cachos, tem sabor leve e adocicado e é muito apreciado na gastronomia mundial. Pode ser consumido in natura ou cozido, em preparações como carnes, sopas, cozidos, salteado, marinados, empanados, refogados e saladas. 



Incentivo à produção paulista de cogumelos frescos é feito pela Secretaria de Agricultura

Em 2008, os cogumelos produzidos em São Paulo tinham destino certo: eram cozidos e consumidos em conserva. A situação começou a se modificar quando a cadeia produtiva perdeu proteções comerciais sobre importação e o cogumelo importado entrou no mercado brasileiro a preços muito baixos. A partir deste momento, os trabalhos de pesquisa de pós-colheita desenvolvidos pela APTA auxiliaram a comercialização de cogumelos frescos.

"Na época, a mudança na comercialização do cogumelo Champignon de Paris em conserva para fresco aumentou em 40% os lucros dos produtores de São Paulo. Muitos produtores que haviam abandonado a atividade por causa da concorrência chinesa voltaram e iniciaram a produção de cogumelos frescos", conta Gomes. A APTA atua em conjunto com a cadeia produtiva da fungicultura e tem trabalho próximo a chefes de cozinha, incentivando o uso de cogumelos frescos na gastronomia. 



Cadeia produtiva está se especializando

Antigamente, os produtores de cogumelos eram obrigados a dominar todos os princípios e tecnologias para cultivá-los, ou seja, deveriam ter conhecimentos de biotecnologia para selecionar e fazer "sementes", saber formular e preparar o composto dos cogumelos, cultiva-los de maneira eficiente e, finalmente, colher, embalar e comercializar o produto. Atualmente, a cadeia tem se especializado em segmentado, com produtores focados em cada um dos elos de produção. 



Cadeia fungícola é recicladora

De acordo com Gomes, a fungicultura está inserida em uma economia circular. Isso porque, além de praticamente não gerar resíduos, usa como matéria-prima resíduos agrícolas e agroindustriais para produção de alimento. Os compostos utilizados após o cultivo se transformam em adubo orgânico de primeira qualidade.

Cada cogumelo é cultivado em um tipo de composto ou substrato. O Shiitake, por exemplo, pode ser produzido em toras ou serragem de madeira. O Shimeji pode ser produzido em palha, bagaço de cana e até mesmo em borra de café e o Champignon de Paris em composto celulósico. "Grande parte dos cogumelos são produzidos de maneira ecologicamente correta", explica o pesquisador da APTA. 



Cogumelos possuem proteínas de alto valor biológico

Os cogumelos são ricos em proteínas de alto valor biológico em sua composição, carboidratos, fibras, vitaminas do complexo B, minerais, e baixa quantidade de gordura. Estudos apontam que as propriedades anticancerígenas dos cogumelos não se esgotam. Segundo nutricionistas da Codeagro, esses fungos contêm uma série de substâncias benéficas com ação antiinflamatória, antissenil, antiúlcera, antiviral, antibacteriana e antitumoral, impedindo ou dificultando o aparecimento e crescimento das células cancerígenas.

Eles são ricos em um tipo especial de polissacarídeo, as β-glucanas, moléculas que auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico; além de serem fibras solúveis, encontradas em maior quantidade no Champignon de Paris, no Shiitake e, principalmente, no cogumelo Piedade, que têm ação na redução dos níveis séricos de colesterol. 



No mercado, embalagem não pode ter excesso de umidade

Na hora de comprar o cogumelo, observe se eles estão íntegros, sem danos físicos, se possuem boa aparência e se estão no prazo de validade. Dentro da embalagem não deve haver excesso de umidade ou os cogumelos aparentarem estar melados, escurecidos e com aspecto de estragado.

Para os cogumelos Champignon de Paris e Portobello, é normal e aceitável a presença de certos resíduos de terra, que fazem parte do processo de cultivo e podem ser retiradas de maneira simples no momento do preparo e consumo. 



Cogumelos são organismos vivos

Os cogumelos frescos são organismos vivos que mesmo após serem colhidos continuam respirando. Por isso, a dica para que eles durem mais na geladeira é furar as bandejas cobertas por filme plástico para eles respirarem melhor. Outra opção é retirá-los das bandejas e conservá-los em sacos pardos, de pão. "Se conservados de forma correta na geladeira, os cogumelos duram cerca de dez dias", afirma o pesquisador da APTA. 



Lave apenas quando for usar

De acordo com as nutricionistas da Codeagro, na hora do preparo, lave os cogumelos em água corrente e, depois, seque-os em guardanapo de algodão ou papel toalha. Eles devem ser higienizados somente no momento do uso, pois são delicados e podem escurecer ou melar, caso sejam armazenados molhados.

 

A estranheza nossa de cada dia

Por muitos anos o ritmo dançante da canção A Luz de Tieta, de Caetano Veloso, distraiu a minha atenção para a perspicácia dos versos que cito na epígrafe que abre este texto. Anos depois, recebi uma carta que trazia os versos como abertura: "Existe alguém em nós; Em muito dentre nós esse alguém; Que brilha mais do que milhões de sóis; E que a escuridão conhece também".

O poeta inicia a estrofe indicando que há "alguém" em nós. Um familiar desconhecido - para citar o célebre livro de Sigmund Freud que chamou esse alguém em nós por Unheimliche. Sem tradução literal, o termo Unheimliche aponta para o inquietante, o estranho-familiar ou a inquietante estranheza. Trata-se no limite de algo em nós que não é propriamente desconhecido, mas estranhamente familiar e que nos suscita angústia, confusão e estranhamento. Remonta àquilo que é em nós o conhecido, mas secretamente recôndito, silenciado.

Talvez esse seja esse o sentido que o poeta captou: a condição humana é marcada pela diversidade na unidade. Somos uma identidade matizada por múltiplos sentidos, um multiverso de forças opostas que se conflitam e se integram constituindo a anatomia mais básica da psique humana.

Obstante à sabedoria expressa pelo poeta, a sociedade impõe a homens e mulheres um padrão único de existência. Contrariando a diversidade plural constituinte do pluriverso, os sistemas de dominação social constituem ideologias que reforçam e disseminam estereótipos de masculinidade esquartejando a diversidade em prol de um padrão estabelecido.

Para adaptarem-se ao padrão social, muitos homens precisam amputar aspectos significativos do seu ser ou estender aspectos estranhos para corresponder às expectativas do machismo cultural. O padrão institui aos homens que o tamanho do pênis regula a sua masculinidade; sentencia que não há espaço para demonstrar sentimentos; treina os adolescentes para que percebam que a masculinidade do homem é mensurável pelo dinheiro, pela marca do carro e pelo sucesso profissional.

Uma vez que a essência deve ser suprimida em prol do estereótipo, a adaptação ao padrão compromete a complexidade do ser humano, engaiolando-o no sistema patriarcal. O homem torna-se prisioneiro de uma jaula de aço na qual ele mesmo é parte dessa jaula performando uma das grades.

Reprimir a diversidade tem um custo para os homens. Eles se tornam estranhos para eles mesmos. Estranhos dentro de sua casa, estranhos em seu corpo. Esse estranhamento obscurece ainda mais o sombrio impelindo ao desconhecimento de si próprio. Não se pode supor que exista uma versão universal de masculinidade. Mesmo que haja uma versão hegemônica, ela nunca será única. É nesse sentido que não podemos falar em masculinidade no singular.

Em 1967, Caetano Veloso estreou sua carreira de sucesso cantando: Caminhando contra o vento; sem lenço sem documento; eu vou. Caminhemos contra a domesticação da diversidade para seguir vivendo com muita Alegria, alegria .




 

Jorge Miklos - Sociólogo e Analista Junguiano. Atualmente dirige uma pesquisa a respeito das masculinidades contemporâneas no Brasil.

 

Será que agora entenderemos a importância do sono?

A vida nas cidades passou por inúmeras transformações ao longo da história. Nos últimos anos, passamos a assistir as construtoras investindo em apartamentos cada vez menores, com até 60m² e batendo recordes em locais compactos. O menor apartamento do País mede 9,8m² e está localizado em Curitiba. Esse movimento, aconteceu devido a diminuição de membros da família média e também, por conta da correria do dia a dia, que transformou os lares em dormitórios para um descanso rápido, após um dia corrido dentro de qualquer metrópole. 


E isso estamos falando apenas nas mudanças das cidades. Além das mudanças de infraestrutura, com os dias cada vez mais apertados, problemas relacionados a saúde mental e ao sono também se tornaram mais comuns. A insônia, por exemplo, já é um dos principais problemas da sociedade e segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), ela afeta mais de 73 mil pessoas no país.

Uma noite mal dormida pode acarretar outros tipos de sintomas, como ansiedade, estresse, indisposição e dificuldades em focar nas atividades do dia ou ainda, de relacionar-se com outras pessoas. Porém, por mais comum que estes problemas pareçam, a relação deles com o sono passou a ser mais discutida durante o período que atravessamos no Brasil.

A pandemia do novo coronavírus traz novamente a importância dos nossos lares à tona. Além disso, o cuidado com aspectos psicológicos também foi pautado pelos grandes veículos de imprensa. Notamos como a nossa rotina afeta diretamente o sono e aprendemos que dormir bem traz benefícios para a saúde e para o bem estar.

Será que agora entenderemos a importância do sono? O levantamento "Será que os brasileiros estão mais sonolentos na quarentena?" mostra que 50% dos brasileiros afirmaram estar mais preguiçosos durante a pandemia e ainda, 46% dos respondentes avaliaram que a qualidade de vida deles piorou neste período.

Uma hipótese é que um dado esteja relacionado ao outro. Embora a população do mundo todo esteja atravessando uma crise que trouxe adversidades, para o mercado, economia, ciência e saúde pública, faço um convite para que cada leitor busque mais cuidados com a saúde mental e a do sono, procurar rotinas que ofereça momentos de relaxamento e de descontração.

Pensando em um momento pós pandêmico, acredito que a indústria do sono deverá alavancar. Segundo alguns analistas, esse mercado deve atingir mais de US$100 bilhões até 2023, mas a crise deve fazer subir ainda mais esse valor, devido a mudança no consumidor e o interesse da população por artigos e produtos voltados ao sono e ao relaxamento.

Não é a toa que, assim como outro setores, o do sono também ganhou um impulso nas novas soluções para dormir melhor, com uma população de cerca de 80% que afirma ter problemas na hora de dormir (ABS), às empresas de olho nesse público ficaram ainda mais esperançosas.

Nos Estados Unidos, a indústria já movimenta cerca de US$ 40 bilhões. Entre as principais frentes de negócio no que se diz respeito a produto estão melhorias para o quarto, mudança na rotina, novos medicamentos e produtos alternativos, como por exemplo, os florais. Alguns exemplos são os umidificadores, controladores de som, iluminação e temperatura, produtos para o banho, travesseiros, colchões especiais e tecnologias em produtos e aplicativos que monitoram sono.

Saber que a má qualidade do sono afeta aspectos cognitivos, emocionais e psicológicos, nos traz ainda mais responsabilidade para toda essa indústria que tem como propósito melhorar a vida dos brasileiros. Aprendemos que permanecer no mercado é então nosso principal desafio durante uma crise, mas também temos a certeza que elas não são capazes de atrapalhar nossos melhores sonhos. É preciso também repensar nossas ações e anseios e traçar novos desafios, para que nossa saúde e bem estar não entrem em colapso.

 

 


Rafael Moura - fundador e CEO da I wanna sleep, Retail Tech focada em sono e relaxamento. Fundada em 2014 e com entrada no mercado de franquias em 2017, a rede conta com 12 unidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Formado em engenharia agrônoma e de produção, abriu mão de trabalhar na empresa familiar no setor agrícola para empreender. Antes da I wanna sleep, já esteve à frente de três empresas de internet e computação. Moura também foi selecionado dentre 600 empreendedores pela Endeavor para o programa Scale Up BRMalls Partners.


Como ajudar os pequenos no desenvolvimento da linguagem e da fala em casa

 

Fonoaudióloga fala sobre o assunto e dá dicas para ajudar as crianças em casa


Você sabe a diferença entre o desenvolvimento da fala e o desenvolvimento na linguagem? Não? Pois elas tem diferenças, e entender sobre o assunto faz toda a diferença na evolução das crianças. De acordo com a fonoaudióloga do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Karine Luiza Bergamo de Camargo, linguagem é a capacidade que os indivíduos possuem para expressar pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos, independente da forma.

Por exemplo, quando falamos de linguagem, ela pode ser verbal (fala) ou não verbal (fotos, vídeos, figuras e gestos). Já a fala, é o canal que viabiliza a expressão da linguagem e corresponde à sua realização motora. “Em outras palavras, a linguagem significa trocar informações (receber e transmitir) de forma efetiva, enquanto a fala refere-se basicamente à maneira de articular os sons na palavra (incluindo a produção vocal e a fluência)”, esclarece.

E como ajudar as crianças a desenvolverem melhor essas habilidades nesse período? Segundo Karine, de maneiras muito simples. Você pode usar fotografias de pessoas e lugares que a criança conheça, e recontar o que aconteceu ali, podendo até inventar uma nova história. Durante as atividades diárias, por exemplo, enquanto está na cozinha, solicite que a criança nomeie os utensílios utilizados, os alimentos, fale sobre a textura, cor e sabor. 

Incentive a criança a escolher os alimentos, as próprias roupas e as brincadeiras, oferecendo opções. “Você quer água ou suco?”, “Vamos brincar de comidinha ou de bola?”, “Você quer colocar a blusa azul ou vermelha?”; e, por último, mas não menos importante, fale com a criança da maneira correta, pois essa é parte fundamental para o seu desenvolvimento. “Essas são algumas dicas básicas. Se você perceber alguma dificuldade da criança nesse quesito, o ideal é procurar ajuda especializada”, finaliza a fonoaudióloga.

Ebooks para auxiliar no desenvolvimento em casa

Com o objetivo de melhorar a experiência dos pais, responsáveis e pacientes, o CERNE vem lançando uma série de ebooks que auxiliam no tratamento e desenvolvimento em casa. São dicas, informações e cuidados liberados para o público geral. Para baixá-los, basta que você acesse as redes sociais da clínica.




Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

www.cerne.net.br

Redes sociais https://www.facebook.com/cerneoficial e  https://www.instagram.com/cerne.oficial/


Jovens aliam estudos à prática da ginástica para o cérebro


Em meio ao isolamento social, jovens dão continuidade e potencializam seus estudos a partir da prática da ginástica para o cérebro


O 2º semestre está passando e estudantes pelo país todo se vêem em um período atípico! A pandemia deixou milhares de estudantes em casa, dando continuidade aos estudos por meio de aulas on-line e revisando conteúdos em casa. Manter a rotina e a disposição para os estudos tornou-se um desafio constante! Diante disso, estudantes encontraram na prática da ginástica para o cérebro uma opção dinâmica e criativa para conquistar um bom desempenho escolar!

A ginástica cerebral estimula e desenvolve as capacidades cognitivas e melhora habilidades como memória, concentração, raciocínio, criatividade, autoconfiança e disciplina. A prática garante formas necessárias para afastar o medo da recuperação, aliviar a ansiedade e ativar a concentração na execução de provas e até conquistar a tão sonhada vaga em uma universidade!

A ginástica para o cérebro é uma prática divertida e desafiadora, que faz com que o aluno consiga desenvolver funções executivase ainda “relaxar” da rotina de estudos.


Segundo Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Método SUPERA – maior rede de escolas de ginástica para o cérebro da América Latina – , o cérebro tem a tendência de ser preguiçoso e cair na rotina, caso não seja exposto a atividades inovadoras e com desafio crescente: “O desenvolvimento cerebral deve ser treinado e estimulado desde cedo. Alunos com boas habilidades metacognitivas desenvolvem estratégias adequadas para estudar e realizar diversas ações essenciais do dia a dia”.


Um bom exemplo da eficácia da prática da ginástica para o cérebro é da aluna Heloísa Marimoto, aluna do Método SUPERA em Votuporanga (SP). Com 1 ano de aulas de ginástica para o cérebro, a estudante de 19 anos conquistou vaga para o curso de Engenharia Eletrônica em duas universidades federais, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná e na Universidade Federal de Uberlândia: “Antes de começar o SUPERA, eu tinha uma dificuldade em concentrar nos estudos. Além disso, como todo cursinho há sempre uma grande pressão. O SUPERA me ajudou muito em conseguir focar por mais tempo nos estudos, fazendo com que a matéria rendesse mais. Me ajudou muito também na autoestima pela maneira como a aula é passada, fazendo com que me sentisse melhor comigo mesma após o final de cada aula”.


Rafaela Bortolini, de 21 anos, foi aluna SUPERA em Bento Gonçalves (RS) e também garantiu resultados positivos com a prática, com a aprovação para o curso de Medicina: “O SUPERA me ajudou a melhorar meu raciocínio, minha atenção e até a confiar mais em mim. Por meio dos exercícios dos livros e das atividades trabalhadas em aula, consegui desenvolver habilidades que me ajudaram a passar em dois vestibulares para medicina, motivo pelo qual comecei o curso. Várias questões do ENEM que fiz eram semelhantes com as da apostila Abrindo Horizonte e em alguns temas de redação, consegui relacionar assuntos explicados em aula, o que me ajudou a melhorar minhas notas.”, conta a estudante.



Mas como a ginástica para o cérebro funciona?


A ginástica cerebral é fundamentada no conceito de neuroplasticidade cerebral, já comprovado pela neurociência. Trata-se da capacidade que nosso cérebro tem de se modificar de acordo com os estímulos que recebe, fazendo com que as conexões neuronais sejam estimuladas e as habilidades cognitivas aprimoradas.

“Alunos com boas habilidades metacognitivas desenvolvem estratégias adequadas para estudar e realizar diversas ações essenciais do dia a dia”, diz Solange Jacob, diretora pedagógica do SUPERA.


No Brasil, o Método SUPERA é pioneiro no ramo. O curso é divertido e desafiador e pode ser feito por crianças a partir de 5 anos ou alfabetizadas, para o aproveitamento de todo o material. O curso é indicado para pessoas de todas as idades.


Nas aulas de ginástica para o cérebro do SUPERA, os alunos exercitam o cérebro com ferramentas bem diferentes: jogos online e de tabuleiro, ábaco – uma ferramenta oriental para cálculos -, apostilas com exercícios cognitivos, neuróbicas – atividades que funcionam como aeróbica para os neurônios – e dinâmicas em grupo. Em meio ao isolamento social, os alunos deram continuidade às aulas de ginástica cerebral no formato online.


Os alunos conseguem desenvolver habilidades cognitivas; como atenção, concentração, agilidade de raciocínio e ainda habilidades socioemocionais, como autoestima, autocontrole, autonomia, organização, regulação emocional e agilidade na tomada de decisões.


“Com a ajuda do SUPERA, consegui me concentrar melhor para fazer as provas e trabalhos escolares. Tenho mais facilidade de entender quando eu leio ou quando os professores ministram a aula, mais facilidade de expressar minhas opiniões e ideias. Meu raciocínio está mais veloz. Tenho o SUPERA na minha vida como uma luz”, diz Antonio Augusto, 12 anos, aluno da unidade SUPERA Muriaé (MG)



Dicas de estudo


Para termos um bom resultado nas provas e exames, ter um plano de estudo organizado é fundamental! As dicas são:


·         - planejar sua semana;


·         - estar sempre atualizado;


·         - manter a prática diária da escrita para assimilar o conteúdo;


·         - adaptar o seu método de estudo de acordo com seus resultados pessoais;


·         - ter um ritmo equilibrado de estudo, intercalando com atividades prazerosas e horas de descanso;


·         - fazer ginástica para o cérebro;


“Em casa, uma ideia é praticar a neuróbica, ou seja, a aeróbica dos neurônios. Vale trocar o relógio de pulso, trocar o mouse de lugar na mesa, tomar banho no escuro, trocar o trajeto de casa para o trabalho, contar os degraus de uma escada, ou seja, fazer coisas que tiram o cérebro do piloto automático, que o fazem trabalhar”, completa Solange Jacob.

 

 


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A dor dos outros

Hannah Arendt dizia que a "bondade só pode existir quando não é percebida, nem mesmo por aquele que a faz; quem quer que se veja a si mesmo no ato de fazer uma boa obra deixa de ser bom.” A bondade é uma atitude que fica presa no corpo do autor - que não se reconhece como tal - e seus efeitos vão sendo espalhados sem assinatura, sem indicação de origem. Da mesma forma, a dor que sentimos também não é algo compartilhável com o mundo. Não há como expressá-la sem se valer de muitos subterfúgios e, mesmo assim, quando tentamos, o resultado é só uma tênue sombra do que foi vivido.

A dor que se anuncia é a expressão de algo tão subjetivo, tão próprio, tão privado (é uma privação), que não há como reconhecê-la naquilo que se diz ser ela. Toda manifestação pública da dor tende a se tornar algo caricato, o ricto e os gritos e os movimentos do corpo chegam a causar um certo desconforto e afastam as pessoas - ou as aproxima, mas por curiosidade. Não há nada que se possa dizer diante da dor dos outros e quando, mesmo assim, falamos, tudo parece menos do que o mínimo necessário.

É estranho, mas mesmo quando temos consciência de que falar não é necessário, não conseguimos refrear a lamentação pela dor alheia, assim como também agradecer pelos atos de bondade. É difícil compreender e aceitar que só é possível comunicar o que já experimentamos e a dor não se traduz por palavras ou gestos convencionais. O silêncio é o único discurso possível da dor.

Na pandemia, os noticiários informam diariamente  sobre os mortos e sobre o drama dos casos graves, além das reportagens ouvindo os que lutam contra a doença. Há os que exigem que também sejam publicadas informações sobre as curas e, com isso, tentam forçar uma normalidade que permitiria a retomada das atividades laborais. Mas nenhum desses esforços de informação chega perto do que se passa com as pessoas afetadas, porque o que se passa com elas não é comunicável. 

Os números, alinhados, sobrepostos, expostos em percentuais, emoldurando gráficos e mapas, falam sobre algo voltado para orientar as políticas públicas e as ações de prevenção. Mas não alcançam o que sentiu o homem que morreu sem ar, a filha que não viu o pai voltar para casa, a mãe que enterrou o filho sem poder dar um último abraço. Essa energia da dor satura o ar, entranha-se nas ranhuras das casas, percorre centenas de quilômetros, em todas as direções e, no momento em que falamos sobre elas, desvanecem-se. Faz-se noticiário das mortes. Não da dor.

Quando o jornal diz que agora são cem mil os mortos, não há um salto de dor, uma elevação do grau do sofrimento, como se a cada mil, dez mil, a dor também se intensificasse. Esses números deveriam gerar raiva, inconformismo - esses sim, sentimentos úteis, porque instruem nossas decisões, quando a razão identifica os responsáveis pelos erros públicos que contribuíram para essa carnificina. Joseph Stalin, um dos maiores assassinos da humanidade, dizia que uma pessoa morta era uma tragédia; um milhão de pessoas mortas, uma estatística. Ele entendia de violência e de como os números são capazes de escondê-la. É no drama pessoal, privado, único e irrepetível que a dor ecoa.

Apenas os poetas, os artistas, os músicos, conseguem trazer à superfície um vislumbre de sua face. Por isso, eles deveriam, pelo menos alguns dias na semana, substituir os jornalistas de ares sisudos, e recitarem um verso, assobiarem uma canção, esboçarem uma cena em giz ou carvão. E depois deixar o silêncio conectar as dores dos outros às nossas próprias experiências, momento em que se revela o indizível, que precisamos compreender e suportar,  para continuarmos vivendo.

 



Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.
danielmedeiros.articulista@gmail.com

 

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