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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Envelhecimento ativo: independência e qualidade de vida para os idosos


Especialista destaca saúde física, mental e integração social como pilares para esta nova etapa


No envelhecimento, apenas 35% dos fatores são genéticos. Os outros 65% são as escolhas que cada um faz na vida para chegar ao máximo do seu potencial biológico. Aliados à grande difusão da informação, ao avanço da medicina e às novas tecnologias, tanto na profilaxia como no tratamento de muitas doenças, a expectativa de vida tem aumentado cada vez mais.  E o conceito de “envelhecimento ativo” faz parte desta nova realidade.

- O envelhecimento ativo é um envelhecimento com autonomia, com independência e com capacidade funcional.  O idoso que mantem sua autonomia é aquele que detém controle sobre a sua vida e a habilidade de tomar decisões pessoais sobre como se deve viver. A capacidade funcional é a capacidade de manter habilidades físicas e mentais necessárias para manter uma vida independente. Quando o idoso está ativo, independente e com capacidade funcional ele tem mais saúde e vive muito mais – explica Dr. André Baião, geriatra e Coordenador Médico das Unidades de Internação dos Hospitais Caxias D´Or e Niterói D’Or.

Para envelhecer com saúde e qualidade de vida, outros pontos também são importantes. Ter propósitos e objetivos de vida ajudam a parte psicológica. Sem isso, as pessoas tendem a sentir sensação de vazio, o que acaba por dificultar que consigam também ter perspectivas.

- Todos devemos ter um propósito. Quando não há, o idoso pode entrar em um estado de depressão. Estas circunstâncias podem ainda interferir na diminuição da alimentação, das defesas imunológicas, deixando-o vulnerável a doenças. Sabe-se que ter um propósito de vida proporciona mais energia e disposição para continuar vivendo – destaca o especialista.

As amizades e os relacionamentos sociais também são grandes aliados do envelhecimento saudável. Segundo pesquisas, o ciclo social evita e impede o isolamento e a depressão, fatores responsáveis por diversas doenças.

- Mesmo que o idoso não tenha um companheiro, é necessário ter relações com familiares, vizinhos, porteiros e amigos de clubes e grupos. Relacionamentos estáveis são fatores preditores de saúde, segundo estudos publicados em Harvard em 2002. O envelhecimento saudável é uma resultante da interação entre saúde física, mental e integração social e de um suporte familiar. A família e os amigos dão esse suporte, contribuindo para um envelhecimento saudável e feliz – finaliza o Dr. André Baião. 



CUIDADOS PARA PROLONGAR A VIDA COM SAÚDE

1-   O idoso deve se movimentar – Quanto mais parado o idoso ficar elevam as chances de osteoporose, do aumento de peso e dos riscos cardiovasculares. Assim, a atividade física é fundamental porque aumenta a produção de endorfina (hormônio do bem-estar), melhora níveis de gordura no sangue, reduz risco de quedas, melhora a qualidade do osso e mantém um ciclo social. A atividade física ainda diminui o risco de depressão e melhora a auto estima;


2-   Dieta saudávelUm bom exemplo é a dieta do mediterrâneo composta de peixes, cereais, pães integrais, frutas, fibras, azeite. É uma dieta seguida por muitas populações longevas de algumas regiões de Portugal, por exemplo;


3-   Não fumar – O fumo aumenta o risco cardiovascular de infarto e acidente vascular encefálico (derrame), aumenta o risco de câncer, leva a uma menopausa precoce e acelera o envelhecimento;


4-   Não abusar do álcool – A bebida alcoólica pode interferir no funcionamento da memória, pode causar falhas na coordenação motora e levar a doenças incapacitantes como cirrose, pancreatite e aumento de hipertensão;


5-   Não ganhar peso excessivo – O ganho de peso progressivo leva a uma perda de massa magra e aumento de gordura levando a um relaxamento abdominal, cifose e alteração da elasticidade da pele;


6-   Manter relacionamentos estáveis – Importante ter um parceiro, um companheiro e boas amizades;


7-   Ter Jogo de cintura – Saber lidar bem com situações adversas da vida.

Saiba o que muda com a nova versão da nota fiscal eletrônica


A NF-e 4.0 entra em vigor em 2 de agosto; em outubro será a vez da NFC-e; confira o que representa essa mudança 

No próximo dia 02 de agosto, será desativado o modelo antigo da Nota Fiscal eletrônica – NF-e, versão 3.10, e só serão aceitas pelo governo as NF-e 4.0. Portanto, o modelo mais antigo será desativado. A NF-e começou a ser emitida em 2006 e era uma das bases do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital), com o objetivo substituir a versão tradicional em papel, reduzir fraudes e sonegação, a partir da validade jurídica proporcionada pelo certificado digital de cada emissor.
O ponto principal, portanto, é estar com o certificado digital válido, comenta Murilo Couto, gerente sênior de Certificação Digital da Serasa Experian. Com a nota fiscal eletrônica, o governo monitora todas as etapas do processo de circulação de mercadorias, recolhimento de impostos, melhora as informações sobre desempenho da economia, o que resulta em maior segurança e agilidade na fiscalização.
Entre as principais mudanças haverá a adoção do protocolo TLS 1.2 ou superior, ou seja, o protocolo SSL não será mais o padrão na comunicação, o que representa maior segurança para as empresas. Há também mudanças no layout que identificam o valor relativo ao percentual de ICMS, IPI e os campos referentes ao Fundo de Combate à Pobreza (FCP), que entra em vigor, conforme prevê a Constituição Federal, e possibilita o recebimento de recursos provenientes da circulação de mercadorias e serviços.

As alterações com a NF-e 4.0 terão impacto para os profissionais de contabilidade, sobretudo no que se refere à validação de atendimento, informações sobre transporte e frete, formas de pagamento, rastreabilidade do produto para os que têm restrições sanitárias e no caso de medicamentos o código da Anvisa. Há também o Indicador de Escala Relevante, outra novidade, mostrando quais bens e mercadorias não podem se submeter ao Regime de Substituição Tributária. Outra mudança relevante é a relativa a bens e mercadorias considerados como fabricados em escala industrial não relevante, quando produzidos por contribuinte que atenda à determinadas condições.
Todas essas alterações vigoram desde o ano passado, mas ainda não eram obrigatórias. Iniciaram em 20 de novembro de 2017 e deste então se abriu o ambiente de homologação para testes. Na prática, esse ambiente 4.0 começou a funcionar em dezembro de 2017, quanto tanto as notas fiscais na versão 3.10 quanto as 4.0 passaram a ser aceitas. Mas há uma contagem regressiva que se encerra em 02 de agosto, portanto em duas semanas, quando ficará apenas a versão 4.0.
No caso da Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor (NFC-e), o prazo é maior para a desativação. A data para a entrada da versão 4.0 é 1º de outubro de 2018. De todo modo, adverte Murilo Couto, é recomendável fazer essa migração para o novo layout o quanto antes, pois se eliminam problemas e se evitam riscos desnecessários.
A medida em relação à NFC-e garante mais segurança para empresas e consumidores e facilita a fiscalização dos órgãos governamentais. Tanto na NF-e, quanto na NFC-e, essa segurança é garantida pela Certificação Digital, que comprova a identidade digital do emissor, para que não haja riscos de fraude de identificação na hora da emissão desse comprovante de venda.
Outra mudança importante em 1º de outubro diz respeito às empresas optantes pelo Simples Nacional, que também estarão obrigadas a registrar suas operações por meio do documento eletrônico. Ou seja, não mais será possível emitir notas fiscais em papel, de acordo com a Portaria CAT  36/2018. Essa obrigatoriedade que não se aplica ao Microempreendedor Individual – MEI.
De acordo com o portal da Nota Fiscal Eletrônica, desde 2006, quando se iniciou a emissão virtual, foram registradas 19,546 bilhões de notas fiscais. “Este é um dado que precisa ser comemorado, pois levando-se em conta que as notas em papel requeriam 4 vias, apenas em papel houve a economia de 78,184 bilhões de folhas de papel. Um ganho para o meio ambiente e para a sociedade”, destaca o gerente sênior da Serasa Experian.



Serasa Experian



RH: Relacionamento interpessoal é mais valorizado que formação


i-Hunter dá dicas para aprimorar inteligência emocional e conquistar os recrutadores das empresas


A contratação de um novo colaborador envolve muita expectativa e responsabilidade, tanto para o candidato quanto para a empresa. Mais do que atender às exigências de uma vaga com histórico acadêmico e profissional conceituados, a capacidade de relacionamento tem sido um fator decisivo para determinar se a pessoa é adequada para se inserir na cultura organizacional da companhia, segundo Rudolf Hohn, sócio fundador da i-Hunter (www.i-hunter.com), empresa que oferece soluções em software para Gestão, Recrutamento e Seleção de pessoas.

Há cada vez menos espaço para aqueles que se fechavam na própria baia e executavam as atividades solicitadas pelos gestores de forma individual. Startups e grandes corporações estão apostando mais em times que trabalham de maneira colaborativa para alcançar objetivos estrategicamente traçados e são comandados por líderes com capacidade de obter a motivação necessária da equipe para conquistar o sucesso dos projetos.

A inteligência emocional é responsável por 58% do desempenho profissional, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria TalentSmart. Isso mostra a valorização da aplicação dos conhecimentos já adquiridos e a capacidade de lidar cotidianamente com situações incertas. “A Nova Economia e a velocidade na introdução de novos produtos e tecnologias refletem diretamente nas mudanças dos processos e gestão das empresas, sendo fundamental ter profissionais que além de tecnicamente capacitados, produzam muito bem em conjunto, que consigam se comunicar e se ajustar rapidamente, mesmo sob pressão. Por isso, se trata de um pré-requisito que independe do cargo ou porte do negócio”, salienta o executivo.

Embora a habilidade de se relacionar seja algo intrínseco a cada pessoa, é possível desenvolvê-la ao longo da vida. A i-Hunter dá dicas de como iniciar o processo de aprimoramento:


- Saber ouvir e aceitar as críticas: o profissional precisa estar aberto a feedbacks que têm como objetivo melhorar a produtividade e o relacionamento na empresa. “Se a pessoa enxerga os atos que levaram a consequências negativas, então será um ponto de partida para que ela se proponha a mudar o comportamento”, pontua Rudolf.


- Cumprir as atividades delegadas: Não é raro encontrar casos em que supervisores auxiliam seus colaboradores além do limite aceitável. Por isso, a partir do momento que as responsabilidades são atribuídas à equipe, é necessário que cada um execute o que lhe foi proposto.


- Comunicar-se: Ficou para trás a regra de não interagir com os companheiros de trabalho. É importante criar uma rede de networking tanto para trabalhar de maneira mais harmônica quanto para projetos futuros. Conversar não apenas assuntos profissionais, mas sobre hobbies, planos de férias e até situações mais delicadas, torna o cotidiano mais leve.


- Adaptar-se às mudanças: São muitas as situações diariamente vividas de indefinição ou reformulação de planos. Para encarar esses momentos é fundamental exercitar a capacidade de trabalhar com níveis de estresse e ansiedade.


“Por se tratar de habilidades socioemocionais, é desafiador para as empresas encontrar o equilíbrio entre elas e o conhecimento técnico ainda na entrevista. Muitas vezes essa capacidade de relacionamento interpessoal é descoberta no cotidiano do trabalho, quando é, então, determinante para a ascensão do profissional”, finaliza Rudolf.







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