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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Consumidores com mais de 60 anos lideram uso do crediário no Brasil



Principais responsáveis pelo segmento de crediário no País, eles gastaram em média R$ 650 em novembro

De acordo com a pesquisa da MultiCrédito, os consumidores com mais de 60 anos (geração Baby Boomer) representam a maior fatia do mercado de crediário: 52%. Atrás deles ficam os consumidores da geração Y (21 a 30 anos), com 40% de representação desse mercado, e, por último, estão os mais jovens, de até 20 anos – que representam 9% desse segmento.

Os mais experientes também estão em primeiro lugar no volume de pagamentos parcelados em dia, aponta a pesquisa: honraram mais de 90% dos gastos durante o mês de novembro, provando que têm um controle eficiente dos gastos.

Ainda de acordo com a pesquisa, os setores com maior volume de gastos durante o mês foram o de calçados e acessórios (com 89,81% dos pagamentos honrados), ótica e relojoaria (com 87,45%) e vestuário, com 85,98%.



A importância da agricultura familiar para a sustentabilidade



  
A agricultura familiar possui um papel muito importante para a construção de um caminho mais sustentável no que diz respeito aos aspectos de conservação ambiental, desenvolvimento econômico e no atendimento da demanda de segurança alimentar. Nove em cada dez propriedades agrícolas no mundo são geridas por famílias, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), além disso, 90% da agricultura brasileira está inserida no contexto de propriedades de micro e pequeno porte, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

São muitos os desafios da agricultura, como o equilíbrio entre produção agrícola e sustentabilidade. Grandes debates expuseram este tema em 2015, como a Conferência do Clima de Paris (COP21), o lançamento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o ano Internacional dos Solos conferido pela ONU. Em 2016, novos espaços para o debate surgem e a sociedade tem destacado cada vez mais a importância da sustentabilidade no agronegócio e o papel da agricultura familiar neste processo. 

As pequenas e médias propriedades terão que se apropriar deste novo momento, deverão se adaptar frente às novas demandas da agenda nacional e internacional, aplicando as melhores práticas de sustentabilidade no campo.

Nesta nova realidade, conhecer e monitorar os impactos ambientais e sociais, positivos e negativos, ao longo da cadeia produtiva são competências importantes a serem desenvolvidas pelo pequeno e médio produtor a curto prazo. A partir da identificação dos pontos a serem melhorados, diversas oportunidades de ganhos financeiros podem surgir, a medida que ações com o propósito de redução e correção venham a ser implementadas. Como por exemplo: a troca de fontes de energia por fontes alternativas com maior eficiência energética; produção de água via restaurações de Área de Preservação Permanente (APP); adoção de práticas conservacionistas de manejo e uso do solo, no sentido de promover a adoção de  novas tecologias como a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), uma oportunidade de negócio, que propicia aumento da produção ao manejar diferentes sistemas produtivos dentro de uma mesma área durante todo o ano.

Estar adequado e respeitar a legislação ambiental é uma condicionante básica no cenário atual brasileiro, mas ao aumentar a produtividade e rentabilidade através da implantação de ferramentas de gestão, deve-se buscar formação profissional e empresarial, e se apropriar do conceito de melhoria contínua. Este é o caminho para conquistar espaço no mercado e agregar valor para toda a cadeia de produção.

As propriedades rurais de pequeno e médio porte possuem alto poder transformador e um vasto horizonte de oportunidades de negócios. As projeções de crescimento do consumo de alimentos e de fontes de energia renováveis devem direcionar para um crescimento sustentável e estes produtores poderão fazer a diferença.




Camila Honório - consultora de Gestão Aplicada a PMEs da Fundação Espaço ECO®.



2017 começa com aumento do Imposto de Renda sobre o ganho de capital




Alíquota padrão era de 15%. Agora, será progressiva, oscilando de 15% a 22,5% de acordo com o volume financeiro envolvido


A partir de 1ª de janeiro de 2017, entra em vigor a Lei nº 13.259 que modifica as regras de cobrança do Imposto de Renda sobre o ganho de capital, ou seja, os acréscimos patrimoniais decorrentes de aquisições de ações, bens imóveis ou cotas de capital social, entre outras. “A mudança deveria ter ocorrido no meio do ano, no entanto, com o atraso da conversão de medida provisória em lei, foi adiado o início da vigência”, relembra o advogado Renato Tardioli, sócio do escritório Tardioli Lima Advogados Associados.

Até então, a alíquota padrão era de 15%. A partir de 2017, a alíquota será progressiva e variável, oscilando entre 15% e 22,5% em função do volume financeiro envolvido. A lei incide sobre pessoas físicas e empresas tributadas pelo Simples Nacional nos casos de operações de alienação de bens e direitos do ativo não-circulante.

Segundo o advogado, a intenção do governo foi reforçar sua arrecadação com este novo modelo de cobrança. “Porém, o volume esperado será menor, já que, durante a tramitação da medida provisória, algumas mudanças introduzidas pelo Congresso reduziram bastante esta projeção”, acrescenta Tardioli.

A recomendação do advogado aos clientes é realizar as operações que envolvam ganho de capital acima de R$ 5 milhões até 31 dezembro para evitar a taxação já da nova tabela progressiva de IR. “Ainda há tempo, mas é sempre bom consultar um advogado tributarista para que a correria não seja em vão”, finaliza o Tardioli.




 

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