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sábado, 18 de abril de 2015

Gordorexia faz obeso se enxergar magro





Assim como na anorexia, o paciente passa a ter uma visão distorcida do próprio corpo

Que toda mulher deseja perder 2 quilos, independente de ser magra ou não, isso é fato. Em muitos casos, no entanto, essa obsessão pela magreza ganha aspectos assustadores, como na anorexia nervosa, quando a pessoa está extremamente magra, mas ainda se enxerga gorda. Mas já pensou existir o extremo oposto? Uma pessoa obesa se ver magra e não se dar conta dos quilinhos a mais que carrega? Essa disfunção existe e chama-se fatorexia (do termo fat=gordo, em inglês) ou popularmente conhecida no Brasil como gordorexia.

Embora ainda não seja reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a gordorexia é um distúrbio de imagem onde a pessoa obesa não tem consciência do excesso de peso, ou seja, não se percebe gorda, mesmo ao se olhar no espelho. Uma curiosidade é que as pessoas que sofrem deste transtorno evitam espelhos de corpo inteiro, ao contrário das anoréxicas, que os buscam obsessivamente.

Para o endocrinologista e nutrólogo Joffre Nogueira Filho, assim como a anorexia, bulimia e demais transtornos dismórficos, a gordorexia começa como uma patologia psiquiátrico-psicológica e não deve ser confundida com excesso de autoestima. “Uma pessoa feliz com a sua aparência se percebe gorda, mas não se incomoda. Já a gordoréxica apresenta uma falha na auto percepção, isto é, se olha no espelho e se enxerga magra”, explica o especialista.

O fato de se ver magro afeta diretamente o comportamento das pessoas à mesa, que continuam a consumir tudo o que querem e em grandes quantidades, sem nenhum tipo de remorso ou cuidado com a saúde. “E as alterações metabólicas induzidas pelo aumento do peso só vai piorando o quadro de obesidade, uma vez que afeta diretamente na diminuição da vitamina D no organismo e o aumento da insulina e do cortisol”, diz dr. Joffre.

Outro problema que envolve o gordoréxico é que por não ter consciência do seu peso ou da real imagem do seu corpo, ele também não vê necessidade de procurar um tratamento para obesidade. Ainda segundo o endocrinologista, dependendo do grau do distúrbio, às vezes o paciente pode até procurar ajuda, mas acaba desistindo com perdas de peso muito aquém da necessária.

A gordorexia é mais comum em mulheres e o tratamento consiste em acompanhamento médico envolvendo aspectos psíquicos, metabólicos e nutricionais. “Frequentemente o tratamento também engloba medicamentos antiobesidade e remédios para tratar a ansiedade, depressão e compulsão. Já a parte psicológica tem o papel de resgatar o indivíduo, fazer com que ele perceba o processo ou o momento que está vivendo e voltar para si a fim de alterar aquilo que está lhe causando sofrimento”, finaliza dr. Joffre Nogueira Filho.



Dr. Joffre Nogueira Filho (CRM 15867 - clinico geral, é mestre em Ciências da Saúde e especialista em endocrinologia, metabologia e nutrologia e procedimentos em estética médica. Pós-graduado em Distúrbios Metabólicos, Risco Cardiovascular e Diabetes, responde também como membro efetivo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Co autor do livro “Dislipidemia da Teoria a Prática”, há 40 anos está a frente da clínica que leva o seu nome, em São Paulo. Para saber mais, visite: http://www.drjoffre.com.br/

Os perigos do açúcar




Especialista alerta para os malefícios do açúcar refinado
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o brasileiro consome 50% a mais de açúcar do que o limite considerado saudável. A indicação da entidade é de até 50 gramas do produto diariamente, porém, a média do Brasil chega a 150 gramas. Segundo o nutrólogo, endocrinologista e especialista em fisiologia do exercício Mohamad Barakat, essa discrepância pode trazer efeitos nocivos.
“O consumo de açúcar em excesso vai além de problemas com o peso e obesidade. Ele está ligado a diabetes, alguns tipos de câncer e até doenças crônicas como hipertensão, mesmo em pessoas que estão em dia com a balança”, comenta.
Inimigo escondido
O especialista explica que parte da culpa por esse descontrole está na dificuldade de computar o consumo de açúcar no cotidiano. A quantidade indicada pela OMS corresponde a uma média de 12 colheres de chá, mas nem sempre é fácil medir o quanto ingerimos.
“O açúcar está presente em muitos alimentos, grande parte das vezes em alta concentração, o que torna um controle efetivo muito difícil. Uma única lata de refrigerante, por exemplo, pode trazer 33 gramas, mais da metade do consumo indicado”, conta Dr. Barakat.
Efeitos no corpo
Os malefícios do açúcar em nosso organismo estão associados ao excesso de glicose. O corpo utiliza esse carboidrato para estocar energia na forma de gordura de maneira eficiente, indispensável para seu funcionamento. Os problemas começam quando essa gordura se acumula no organismo e causa doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial, entre outras.
O açúcar produzido no Brasil tem como matéria-prima a cana, que é moída para a extração do caldo doce. O processo de purificação envolve aquecimento e filtragem para a retirada de impurezas. Esse caldo é evaporado e vira um xarope que, quando cozido, forma os cristais de açúcar que conhecemos. Para chegar ao aspecto branco que conhecemos, o refinamento adiciona uma série de tratamentos químicos.
Como resultado, o açúcar refinado consumido no Brasil não contém nenhum nutriente, levando-o a ser digerido instantaneamente pelo organismo, o que eleva os níveis glicêmicos rapidamente e facilita o acúmulo de gordura.
“Nosso pâncreas também acaba secretando em excesso a insulina, hormônio responsável por transferir a glicose para o interior das células. Esse pico de insulina baixa a glicose rápido demais, abrindo o apetite e fazendo com que a pessoa coma novamente, em uma espécie de ciclo prejudicial”, diz.
Procurando um substituto
A boa notícia é que existem opções mais saudáveis para o consumo de açúcar.  Dr. Barakat cita como exemplo o agave, xarope extraído de uma planta mexicana, que mesmo mais calórico tem poder adoçante muito maior, sendo então preciso utilizar em porções pequenas.
“Além disso, essa opção possui um índice glicêmico (IG) menor, o que significa que ele é absorvido mais lentamente pelo corpo. Isso impede que nosso organismo enfrente picos de glicose e insulina”, explica o nutrólogo.
Outros substitutos possíveis são o açúcar de coco (rico em potássio, ferro, zinco e fósforo e com um IG muito baixo) e a stevia (espécie de planta com poder adoçante 300 vezes maior que o açúcar e sem impacto no IG).
“A regra básica é: quanto mais escuro o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, por estar mais próximo do estado bruto. A cor branca significa que o produto recebeu aditivos químicos em seu processo de fabricação. Apesar da aparência melhor, esses aditivos roubam a maioria dos nutrientes”, finaliza.

Dr. Mohamad Barakat - Formado em medicina pela FAC/ABC, com residência na Unifesp/EPM e especialização em nutrologia e metabologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e fisiologia do exercício pela Unifesp/EPM; membro do Programa Longevidade Saudável e fundador do Instituto de Medicina Integrada, Fisiologia e Nutrologia Esportiva Health4Life, em São Paulo.

Já se constata que a perda auditiva está começando a surgir mais cedo entre moradores de grandes cidades





Em 24 de abril é comemorado o Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído, uma data importante para refletirmos sobre a agitação e o barulho alto que cada vez mais nos rodeiam. O silêncio é um ilustre desconhecido não só nas metrópoles e capitais, mas também em grandes e médios municípios do interior do país. 
O barulho causado por obras, bares, casas de shows, pelo tráfego pesado nas avenidas ou mesmo aquele proveniente dos carros de som tem tirado a tranquilidade das pessoas. Até mesmo no período em que o silêncio deveria prevalecer, os sons urbanos estão lá, agitando a madrugada.
Perturbar o sossego é crime previsto em lei federal. E, para assegurar o direito ao silêncio, muitas cidades país afora já implantaram o Disque Silêncio. O nome pode variar, mas o objetivo é um só: combater a poluição sonora que perturba os moradores de centros urbanos. O serviço está disponível pelo telefone ou pela internet, em cidades como São Paulo; Rio de Janeiro; Florianópolis; Belo Horizonte e Governador Valadares (MG); Vitória, Vila Velha e Guarapari (ES); Cuiabá; Belém; Fortaleza e João Pessoa, entre outras.
“Infelizmente a poluição sonora ainda não é percebida por todos os  indivíduos como uma agressão. O barulho é um poluente invisível que, contínua e lentamente, agride as pessoas, causando danos, principalmente auditivos”, lembra a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas.
Fortaleza saiu na frente. Além do Disque Silêncio, é a primeira cidade brasileira a criar o “Mapa do Ruído”, que mostra à população e às autoridades registros e curvas de intensidade de barulho em diversas áreas da cidade. Trata-se de uma importante ferramenta de monitoramento do som que ajuda no planejamento urbano – criação de novas vias, implantação de indústrias, shoppings –a fim de preservar e até mesmo melhorar a qualidade de vida dos moradores. Já em Cuiabá, registros do setor de Poluição Sonora da Secretaria de Meio Ambiente apontam que o barulho em residências é o que mais incomoda.
Os especialistas alertam: o barulho faz mal. De acordo com  critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), ruídos constantes acima de 55 decibéis durante o dia e 40 decibéis durante a noite são nocivos. 
“Já se constata que a perda auditiva está começando a surgir mais cedo entre moradores de grandes cidades. O excesso de ruído piora a cada dia e sabemos que o barulho intenso e prolongado pode causar perda de audição ao longo dos anos”, explica a especialista.
A Sociedade Brasileira de Otologia estima que 30% a 35% das perdas de audição são consequência da exposição a ruídos comuns do dia-a-dia. E a ideia de que nos acostumamos com o barulho é um mito. Mesmo quando parece que ele não incomoda, biologicamente continua a nos fazer mal. São buzinas a qualquer hora do dia ou da noite; obras; trânsito, carros de som; ronco de caminhões; gritos e algazarra nos prédios e condomínios, ruas e até nas escolas; festas e música alta em casa ou no vizinho; boates e outras incontáveis formas de ruído.
“A perda auditiva é tão gradual que muitas vezes não se tem certeza se ela está ocorrendo ou não. Por isso é preciso estar atento aos sinais que podem indicar o início do problema, como o zumbido nos ouvidos”, comenta Isabela Carvalho. Segundo ela, é comum o indivíduo só procurar tratamento quando o caso já está mais grave.
A “Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados”(PAINPSE) pode acontecer após um som de breve duração, porém muito intenso (explosão) ou devido à exposição frequente a ruídos ao longo da vida. Quanto mais o barulho afeta uma pessoa no cotidiano, maiores são as chances de ela ter perda auditiva mais cedo.
Para proteger a audição, o ideal é utilizar atenuadores, mais conhecidos como protetores de ouvidos. Eles são leves e diminuem o impacto dos sons. “Os atenuadores, como o nome diz, reduzem o volume excessivo, mas quem os usa não deixa de ouvir o som ambiente”, explica a fonoaudióloga. “Os atenuadores são moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa, e os da Telex, por exemplo, diminuem o barulho entre 15 decibéis e 25 decibéis, conforme a necessidade do usuário”, completa.
Os protetores auriculares, confeccionados em silicone, e que tem como objetivo proteger os ouvidos contra a entrada de água, também são usados por muitas pessoas para reduzir o barulho ambiente, já que também diminuem a intensidade do som.
Se houver suspeita de problemas de audição, o melhor é procurar um otorrinolaringologista. É ele quem vai indicar o tratamento mais adequado. Na maioria das vezes a indicação é de uso de aparelho auditivo, essencial para que o indivíduo resgate os sons e sua autoestima.
“Atualmente, há uma diversidade de modelos de aparelhos auditivos, como os da Telex, que são discretos, com design moderno, alguns até mesmo invisíveis no ouvido (intraauriculares), adequados para diferentes graus de perda auditiva e que não ofendem a vaidade de quem usa”, conclui a fonoaudióloga.

Telex Soluções Auditivas  -  www.telex.com.br

Como tratar gripes e resfriados na terceira idade




Prevenção, sintomas e contaminação da gripe são os mesmos na terceira idade; o que muda é a possibilidade de complicação da doença
A partir dos 65 anos, é preciso ter um cuidado especial com a saúde para evitar que pequenos problemas se transformem em grandes complicações, como gripes que evoluem para pneumonia com mais facilidade. No 1º de outubro foi comemorado o Dia Mundial do Idoso e, em função da data, o pneumologista Mauro Gomes dá algumas dicas sobre cuidados necessários durante a terceira idade para evitar complicações decorrentes de gripes e resfriados.
“A gripe e os vírus são os mesmos independentemente da idade. O que modifica no caso do idoso é a maior possibilidade de complicação. A principal é a pneumonia, infecção dos pulmões por bactérias ou pelo próprio vírus da gripe. Por isso, o indivíduo que está com 65 anos ou mais deve se cuidar e estar atento aos sintomas para tratar rapidamente”, explica Mauro Gomes, pneumologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa/SP e chefe de equipe de Pneumologia do Hospital Samaritano.
É possível que um idoso adquira o vírus da gripe por meio da tosse, espirro e fala de pessoa para pessoa, diretamente pelo ar ou por objetos que foram manipulados pelo doente. O indivíduo é contaminado quando inala as partículas do vírus ou quando toca os objetos contaminados e leva sua mão aos olhos, nariz ou boca. Mesmo o idoso tendo sido vacinado contra a gripe, isto não impede que ele tenha um quadro gripal, mas sim, reduz a chance dele ter um quadro gripal grave.
Se por acaso o idoso apresentar os sintomas da gripe, é importante que a família não hesite em procurar ajuda médica, de preferência o médico que já acompanha o idoso. “Apesar da fragilidade de uma pessoa com 65 anos ou mais, os acompanhantes não devem deixar de levá-la ao hospital por receio de sofrer uma nova infecção. É uma oportunidade de cuidar precocemente e evitar uma complicação mais grave”, diz o pneumologista.
Ainda segundo o Dr. Mauro, além do auxílio de um especialista, é essencial que o idoso informe todos os medicamentos de uso rotineiro e também se ele possui já alguma outra doença prévia.. “O tratamento da gripe é muito semelhante para todos.. Porém, na terceira idade, normalmente outros medicamentos já são tomados e a somatória deles podem gerar efeitos colaterais.. Além disso, é necessário saber se as funções do rim e do fígado estão normais, pois são os órgãos responsáveis por metabolizar os medicamentos”.
Ainda vale ressaltar que o envelhecimento da população continua sendo uma tendência no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem mais de 20 milhões de idosos¹ e, até 2060, a expectativa é que esta faixa etária represente 26,7% da população - 58,4 milhões de idosos em uma população com 218 milhões de pessoas².

Fonte: MultiGrip®, fabricado pela Takeda

Homeopatia e a Fitoterapia: entenda as principais diferenças entre os tratamentos




Profissional explica a aplicação de cada medicamento e os cuidados que essas terapias exigem
A homeopatia e a fitoterapia são métodos terapêuticos alternativos aos medicamentos tradicionais e que cada vez mais ganham entusiastas. Ambas as técnicas utilizam soluções naturais, porém, há algumas diferenças importantes entre as duas terapias, tanto na composição, quanto na maneira de tratar qualquer enfermidade.
A homeopatia utiliza elementos do tipo vegetal, animal e mineral, e se baseia no princípio da semelhança, ou seja, doenças semelhantes curam doenças semelhantes. Diante dessa teoria, o tratamento é feito a partir da diluição e dinamização da mesma substância que produz o sintoma em um indivíduo saudável. “O método busca tratar o doente (causa) e não a doença (sintoma), modificando-o de dentro para fora, a partir de suas características pessoais e estilo de vida”, esclarece a farmacêutica Juliana Barone, da Meta Manipulação.
Já a fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações no tratamento de enfermidades, seja na prevenção, alívio ou cura das doenças. Diferentemente da homeopatia, faz uso apenas de elementos do tipo vegetal. Baseia-se no princípio dos contrários, ou seja, busca suprimir os sintomas das doenças com substâncias (naturais) que atuem “contrariamente” aos mesmos, por exemplo, antidepressivos, antitérmicos, entre outros.
Os medicamentos fitoterápicos são mais fáceis de ser encontrados, por exemplo, em farmácias convencionais e drogarias. Mas também podem ser manipulados de acordo com a necessidade de cada pessoa.

Cuidados
Os dois métodos não precisam de receita médica para ser adquiridos, com exceção de alguns homeopáticos, portanto é preciso moderação na hora de usar esse tipo de medicamento. Apesar de terem origem natural, se consumidos em excesso, podem ter efeitos colaterais não esperados. “Ambos os tratamentos agridem menos o organismo se comparados aos remédios convencionais, mas mesmo assim precisam ser administrados com cautela”, alerta Juliana.
Em relação ao custo/benefício, a farmacêutica afirma que tanto os remédios homeopáticos quanto os fitoterápicos são bem acessíveis ao público, sendo muitas vezes mais baratos do que os medicamentos tradicionais.
Segundo Juliana, quanto maior for o tempo que o paciente toma remédios alopáticos – medicamentos administrados ao doente que produzem efeitos contrários aos sintomas da doença que se deseja combater– mais demorado será o efeito da homeopatia, pois o corpo está “intoxicado” pelos componentes não naturais contidos nesses remédios.

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