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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Resoluções de ano novo: a saúde está na sua lista?


Em 2020, milhares de pessoas deixaram de ir ao médico por medo da pandemia. Médica sugere que em 2021, a saúde esteja em primeiro lugar.

 

Chegou o momento de fazer planos para 2021. E, não tem jeito, toda vez prometemos muita coisa que sabemos que não iremos cumprir. Entre as resoluções de ano novo, estão as promessas ligadas ao campo do estudo, do trabalho, do lazer e a única que não deveria ser esquecida: a saúde.

2020 foi um ano atípico, em que milhares de pessoas deixaram de ir ao médico por causa da pandemia do novo Coronavírus. Segundo a empresa de pesquisas Demanda, quatro, em cada dez brasileiros, deixaram de ir ao médico para investigar qualquer tipo de sintoma. E, segundo o Instituto Nacional do Câncer, mais de 50 mil brasileiros deixaram de diagnosticar algum tipo de câncer em 2020.

Apesar disso, ficou claro o quanto a saúde é importante. Para a radio-oncologista Bruna Bonaccorsi, do Instituto de Radioterapia São Francisco, em 2021, o primeiro item da lista de promessas deveria ser avaliar a saúde. “Avaliar como um todo ou mesmo não adiar a busca por um diagnóstico relacionado a algum sintoma que o incomoda há meses”, diz.

“Se você sabe que algo está errado com seu organismo, não postergue a busca por diagnóstico! Pode ser muito pior, muito mais doloroso e penoso, podendo ser fatal!”, alerta a médica.


Exames de rotina

Sabemos que diversas doenças, tais como o câncer, são descobertas em exames de rotina. E a maior parte dos cânceres tem grandes chances de cura quando tratados no estágio inicial. Durante o ano, campanhas de conscientização são promovidas pelas entidades médicas a fim de despertar a atenção para determinada doença. “Mas não é necessário esperar o mês de campanha para realizar um exame imprescindível naquele momento”, pondera Bruna.

Segundo a médica, mulheres devem manter consultas regulares ao ginecologista para estar em dia com o exame de colo de útero, conhecido como Papanicolau, a partir dos 25 anos, e mamografia, após os 40 anos, ambos rastreadores de câncer. Enquanto homens acima de 50 anos devem estar em dia com exame de próstata.

E ambos, quando maiores de 45 anos, devem realizar a colonoscopia, pelo menos uma vez, para rastrear e prevenir o câncer colorretal. Porém, a frequência desse exame vai depender, entre outros fatores, da idade do paciente e da sua predisposição para a doença - como a presença de casos de câncer de intestino na família.


Check Up

É importante lembrar que, para muitos exames, não é necessária a regularidade anual. “Porém, um check up para avaliar colesterol, pressão arterial e glicose, por exemplo, pode ser muito interessante para avaliar a saúde como um todo”, avalia a médica. “Além disso, alguns exames físicos também podem sugerir alguns tipos de cânceres, como o de pele, que se manifesta a partir de manchas ou outras lesões com características bem específicas”, completa.

Portanto, lembre-se: uma doença, principalmente um câncer, não vai esperar até que se tome uma atitude. “Se você sente algum tipo de dor, desconforto ou algum sintoma recorrente. Ou mesmo que não tenha sintoma algum mas há muito tempo não vai à uma consulta e tem um caso muito próximo de câncer na família, coloque na lista, em primeiro lugar, a busca por saúde em 2021”, orienta.

 


IRSF


Doenças de pele de verão: prevenção e cuidados

O melhor caminho para evitar o aparecimento de lesões comuns baseia-se em usar protetor solar, manter a hidratação e a higiene pessoal 

Começou o verão 2020. E mesmo no cenário de pandemia, em que já estamos atentos e evitando aglomerações desnecessárias, é importante lembrar que, com chegada das altas temperaturas e daquela vontade de se estirar sob o sol para conquistar um belo bronzeado, os cuidados com a pele devem ser redobrados. O contato mais assíduo com o sol pode gerar queimaduras, e o cloro da piscina, a areia do mar e o suor podem alterar a saúde da pele, além de causar algumas doenças como infecções bacterianas, fungos e parasitas como o bicho geográfico.  

Como prevenir e tratar essas doenças? Segundo o dr. Artur Duarte, dermatologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro, as doenças de verão são bem “democráticas”. “Lesões de pele relacionadas ao calor, umidade e exposição solar atingem qualquer pessoa, mas obesos, diabéticos e imunossuprimidos tendem a ser mais afetados por essas infecções”, conta o especialista. “Obesos possuem mais dobras na pele, que são as regiões que acabam ficando mais umedecidas por períodos maiores do dia em razão das altas temperaturas. Já os diabéticos e imunossuprimidos possuem alterações específicas na pele, que acabam favorecendo o a contaminação por fungos e bactérias, destaca. 

Para prevenir, o dr. Artur Duarte ressalta a necessidade de um cuidado maior com a higiene em dias de muito calor, além de muita hidratação. Manter todas as partes do corpo bem secas, principalmente as dobras e entre os dedos, ajuda a evitar o aparecimento de lesões, como micoses. “A hidratação é essencial para manter a pele saudável e com suas proteções naturais íntegras, acrescenta o médico. Outra lesão bem comum, no caso de pessoas que frequentam praias, é o “bicho geográfico”, cujo nome científico é larva migrans cutânea, uma infecção causada por parasitas que vivem no intestino de cães e gatos. Para evitá-la, há dois caminhos: frequentar somente praias onde não haja circulação de pets ou sempre usar sandálias ou chinelos de dedo, lembrando sempre de lavar a pele dos pés com frequência. 

No que se refere à exposição solar, o principal problema do verão são as queimaduras causadas pela exposição sem proteção ou em horários de pico de emissões de raios UV. “É necessário observar o horário e evitar ficar exposto entre 10h e 16h, mas como no verão esse acaba sendo o horário escolhido para o lazer , é importante lembrar de usar protetor solar com, no mínimo, fator 30, reaplicando-o a cada duas horas e lembrando que a primeira aplicação deve ter um intervalo de pelo menos 30 minutos até o primeiro mergulho, de forma a assegurar que o produto foi absorvido pela pele” orienta o especialista. “Se a pele for muito clara e delicada, é essencial consultar o dermatologista antes de qualquer exposição solar, pois ele é o profissional indicado para indicar fatores de proteção além do 30”. O dr. Artur Duarte ainda comenta sobre um tipo específico de queimadura que é resultado da junção da exposição solar com sumos de frutas cítricas, a fotodermatose-fototóxica. “Trata-se daquelas manchas que ficam nas mãos e no buço após as pessoas tomarem sucos, caipirinhas ou mesmo manusearem frutas sem o cuidado de lavar bem as mãos e o rosto posteriormente. É importante lembrar que, embora as manchas possam desaparecer espontaneamente da pele em muitos casos, em outros elas podem ser irreversíveis. Há situações, inclusive, em que as lesões tornam-se queimaduras graves, com bolhas”, alerta. Em geral, o figo e frutas cítricas como limão, mexerica e laranja podem gerar esse tipo de lesão. 

“Além de tudo isto, vamos lembrar que a exposição solar pode ser determinante para o surgimento de câncer de pele no futuro. Sendo assim, é essencial usar fotoprotetor sempre para evitar a queimadura por exposição solar”, conclui o médico. 


Covid 19: a importância de entender a eficácia dos testes

O aumento do número de casos e a alta procura por testes preocupam autoridades de saúde, que alertam: o momento exige atenção e cautela. "O mais importante é fazer o teste certo, na pessoa certa, no momento certo", orienta especialista


Levantamento divulgado pelo Instituto FSB Pesquisa mostra que o país enfrenta uma nova crescente do número de casos da Covid 19. O levantamento indica que a média móvel de novos casos da doença está em 48,1 mil, alta de 65,2% em relação a novembro, um crescimento, que está diretamente ligado à disparada pela procura pelos testes para detecção do vírus.

Além disso, o balanço aponta ainda que o país atingiu patamar recorde de novos casos e este pode ser o indicativo do que pode acontecer também com o número de mortes nas próximas semanas. "Isso porque o crescimento do índice de casos diagnosticados antecipa o aumento das internações e, consequentemente, de vítimas fatais da doença. Para se ter uma ideia, a média móvel de casos cresce há exatos 46 dias. E há quase 50 dias a média móvel de mortes cresce de forma acelerada", explica Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa e da FSB Inteligência.

Os índices atuais sobre os diagnósticos e internações de pacientes graves projetam um janeiro difícil, aponta. "A média móvel de mortes se aproximando rapidamente de 1.000 óbitos todos os dias, e falta de uma perspectiva que esse ritmo possa perder força nos leva a um cenário de pandemia delicado. Ainda temos os números do Datafolha que mostram que nunca foi tão baixo o nível de adesão dos brasileiros ao isolamento social", destaca Tokarski, falando do percentual de pessoas que dizem estar saindo de casa para trabalhar ou para lazer aumentou de um terço da população para 54% agora em dezembro. Ao passo que a quantidade de pessoas saindo de casa apenas quando é inevitável caiu de metade da população para cerca de um terço (ou 34%).

A média móvel de mortes, que em 11 de novembro recuou para 323/dia, atingiu na última terça-feira, dia 22 de dezembro, o patamar de 780. Nesses pouco mais de 40 dias, o crescimento no número diário médio de mortes por covid-19 saltou 141,5%. O atual patamar é o mais alto de 16 de setembro, quando a média móvel era de 795 óbitos/dia.

Preocupadas, autoridades de saúde reiteram os alertas de manter o distanciamento social e ainda evitar aglomerações. "Estamos em um momento delicado. As pessoas estiveram isoladas e agora sentem essa necessidade de reencontrar amigos e parentes para se confraternizar, mas com os números de casos crescendo diariamente não é oportuno agendar reuniões, encontros. Nós, médicos, sabemos como isso faz bem para a saúde física e mental, mas a realidade atual exige cuidado e atenção", alerta o médico, Alex Galoro, Médico Patologista e Gestor do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica em Campinas.

Outra observação do especialista é que houve uma disparada no número de pessoas procurando pelos testes. "Aqui em Campinas, por exemplo, nos 20 primeiros dias deste mês, a procura por testes superou os números de todo o mês outubro. Em 20 dias, foram mais de 1.641 exames e a nossa projeção é que até o final do mês esse percentual de alta chegue a 122% em comparação com novembro", enumera o médico. Galoro destaca também que "hoje temos diversas opções de testes, mas é necessário observar caso a caso. Um teste viral PCR com resultado negativo, por exemplo, não exclui a possibilidade de um paciente estar infectado. Há momentos da infecção que podem mudar de um dia para o outro. Uma carga viral que não foi detectada num dia pode aumentar no dia seguinte e passa a ser", detalha.

"A decisão sobre participar ou não de reuniões, eventos, confraternizações é muito pessoal. O que não se pode é achar que não oferece risco por conta de um PCR negativo ou um IGG positivo, o teste que mostra que a pessoa já teve a doença e já tem anticorpos contra ela", explica. Galoro detalha ainda que mesmo com casos isolados de reinfecção, as autoridades ainda não podem afirmar que quem já teve covid-19 está seguro para abandonar os cuidados de prevenção com a saúde.


"O teste certo, no momento certo, na pessoa certa"

O médico pontua as principais diferenças dos testes oferecidos e destaca e eficiência de cada um deles. "A principal diferença entre os testes está no momento de detecção. A princípio, o PCR pode diagnosticar precocemente a doença, porque já aponta a presença do vírus no início dos sintomas. Há ainda os testes que detectam anticorpos, que são indicados para estágios mais avançados da doença, ou seja, deve ser feito após 7 ou mais dias de sintomas", esclarece.

Galoro observa ainda que o tempo de demora para o resultado varia de acordo com o exame feito. "O teste de PCR envolve procedimentos que podem levar horas, dependendo das ferramentas e procedimentos adotados. O que podemos afirmar é que o teste molecular, PCR, é considerado o mais preciso é o indicado pela OMS como definidor para diagnóstico preciso", aponta. "Há também um grande risco sobre falsos negativos em resultados dos testes rápidos que detectam imunoglobulinas (IgG e IgM) e a interpretação que se pode ter deles. Para a estratégia de testagem e diagnóstico precoce eles não fornecem as respostas necessárias", afirma.


Hipertensão Arterial faz mais vítimas entre a população negra

 

A Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) mais uma vez faz relevante alerta aos cidadãos negros. Eles devem ter preocupação redobrada com a hipertensão arterial, já que constituem o grupo em que a doença é mais prevalente. Estatísticas registram diagnóstico médico maior entre mulheres negras (27,4%) do que entre homens negros (22,2%).

Pressão alta é risco de desdobramentos seríssimos. Pode ocasionar derrame cerebral, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, infarto e até demência, sem falar que leva a óbito. Aliás, ela já é responsável por desencadear até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataque cardíaco registrados no País.

O problema é de tal gravidade que o chamado à atenção da SBH à população é continuado. Durante todo o 2020, médicos e profissionais de saúde da área envidaram ações relacionadas durante a campanha Meça sua pressão arterial, controle-a, viva mais. Destacam, entre outros pontos, a importância do diagnóstico e controle da hipertensão arterial, os quais podem salvar vidas.

Famosos do mundo da teledramaturgia, da música e dos esportes abraçaram a iniciativa. São padrinhos oficiais da campanha da SBH o ator Lázaro Ramos, os irmãos e cantores Jairzinho e Luciana Mello e a campeã mundial e olímpica de vôlei Márcia Fofão. Em vídeos e depoimentos disponíveis no site e redes sociais da SBH, eles conclamam fãs, torcida, enfim, a todos, a investir na prevenção.

No portal www.sbh.org.br há ainda conteúdos completos e atualizados para cuidados adequados à pressão arterial.     

 

Fatores de risco

A hipertensão arterial vem aumentando ano a ano entre os brasileiros de forma geral, sendo que já atinge um terço da população acima de 18 anos, segundo o Ministério da Saúde (mais de 70 milhões de pessoas).

Entre os negros, os números são mais alarmantes: dados americanos mostram prevalência de hipertensão em 40% entre afrodescendentes. No Brasil, os estudos epidemiológicos revelam que a população negra tem 1,5 vezes mais prevalência que os brancos.

Além disso, a pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, apresenta diagnóstico médico maior entre mulheres negras (27,4%) do que entre homens negros (22,2%). Isso ocorre por fatores genéticos e ambientais, entre eles maior prevalência de obesidade e maior sensibilidade dessa parcela da população ao excesso de consumo de sódio.

Histórico familiar, sedentarismo, abuso do consumo de álcool, rotina estressante, excesso de peso e, principalmente, consumo excessivo de sal, são alguns dos motivos que causam a doença, que se não tratada pode resultar em derrame cerebral, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, infarto e até demência.

“Para evitar a hipertensão, medidas simples do dia a dia podem ajudar: praticar atividade física com regularidade, diminuir a ingestão do sal, evitar o excesso de peso, manter uma dieta balanceada, realizar exames de rotina, abandonar o cigarro,” pondera a enfermeira Grazia Guerra e o dr. Luiz Bortolotto, coordenadores da campanha. “No caso dessa doença, a prevenção é sempre o melhor remédio”, arremata Dra. Frida Plavnik, presidente da SBH.

 

Pandemia e HA 

Com o isolamento social devido a pandemia do coronavírus, os indivíduos com pressão alta devem ter atenção especial, com acompanhamento de especialistas, aos cuidados necessários para mantê-la sob controle.

Daí a Sociedade Brasileira de Hipertensão também vir orientando todos os pacientes a procurar serviço de emergência em casos de dor forte no peito, falta de ar intensa, perda de movimentos ou dificuldade para falar, que podem significar complicações graves da hipertensão arterial.

Como já citado, a HA é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, responsáveis pelas principais causas de morte em nosso país e no mundo, como o infarto e o derrame cerebral.

“É fundamental que os cidadãos acompanhem sempre a pressão arterial, para evitar complicações que ocorrem quando ela fica muito alta”, pontua o vice-presidente da SBH, Luiz A. Bortolotto, cardiologista. “Se possuírem aparelhos de aferição de pressão em suas casas, façam as medidas regularmente e comuniquem seus médicos se houver alguma alteração. Intensifiquem a adoção de hábitos saudáveis de vida, como diminuir o consumo de sal, evitar o excesso de álcool, e manter algum grau de atividade física, mesmo dentro de suas casas”, ressalta ele.

Na atual crise de saúde mundial, é igualmente natural uma maior ansiedade, que pode contribuir também para o aumento da pressão arterial. Por isso, são essenciais atitudes que diminuam o estresse, tais como conversar com parentes e amigos por meios digitais, ler um bom livro, assistir filmes e até técnicas de meditação e relaxamento. Todas essas ações ajudam a manter a pressão controlada.

O mais relevante de tudo, se a pessoa tem pressão alta e faz uso de medicação, é não deixar de tomar os medicamentos para controlar a pressão arterial, mesmo que fique infectada com o novo coronavírus. É imperioso consultar o médico ou serviço de saúde para esclarecer as dúvidas antes de qualquer mudança.

Por último, há evidências em todo o mundo de uma diminuição de procura aos hospitais por doenças cardiovasculares devido ao receio de se infectar pelo coronavírus.

Assim, as pessoas devem ficar atentas a sinais de alarme para estas doenças, como dor forte no peito, falta de ar intensa, perda de movimentos ou dificuldade para falar, que podem significar complicações graves da hipertensão arterial. Nesta situação, o paciente deve procurar um serviço de emergência para ser tratado.

A SBH reforça que, além de adotar todas as medidas para a prevenção do COVID-19, é indispensável continuar cuidando sempre da sua pressão arterial.

 

Pesquisa do IBGE aponta que um a cada cinco adultos têm problemas crônicos na coluna

LEDterapia muscular é promissora para fortalecer músculos, articulações e aliviar a dor


A rotina agitada faz com as pessoas tenham cada vez menos tempo e disposição para cuidar da própria saúde. Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE mostra um dado alarmante: 40% da população brasileira adulta é insuficientemente ativa; ou seja, não pratica nenhuma atividade física ou realiza menos de 150 minutos por semana de exercícios. A pesquisa levou em conta as atividades físicas realizadas em três domínios: lazer, trabalho e deslocamento para o trabalho.

 

Entre as pessoas que são fisicamente ativas no trabalho, 60% delas são moradores de áreas rurais. Estes adultos praticam mais de 150 minutos de atividades que requerem esforço físico intenso durante a semana. Este fato se dá principalmente porque muitos trabalhos na zona rural são na lavoura e na pecuária, exigindo a movimentação do corpo. Já a grande maioria dos trabalhos na área urbana é automatizada e não demanda tanto esforço físico. Além disso, a maioria dos trabalhadores urbanos utilizam meios de transporte como ônibus, metrô, trem ou carros para realizar seu deslocamento diariamente para o trabalho, o que contribui para uma rotina sedentária.


Dores na coluna

A ausência de atividades físicas regulares é uma grande ameaça à saúde, já que favorece o desenvolvimento de diversas doenças, como hipertensão, diabetes, doenças do coração e a tão comum dor nas costas. A pesquisa do IBGE também mostra que um em cada cinco adultos têm problemas crônicos de coluna. Em 2019, 2,5% dos adultos receberam diagnóstico médico de Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), problema está diretamente relacionado aos movimentos repetitivos que provocam lesões em tendões, articulações e músculos de diversas partes do nosso corpo. Este distúrbio, também conhecido como Lesão por Esforço Repetitivo (LER), acomete geralmente membros superiores, ombros e pescoço devido a posturas inadequadas e grande repetitividade de movimentos.

 

Benefícios da LEDterapia muscular para as dores na coluna

Praticar exercícios e fazer alongamentos diários são grandes aliados para as dores na coluna, mas para tratar o quadro existem alguns recursos terapêuticos como fisioterapia, LEDterapia e reeducação postural. Segundo o angiologista e especialista em LEDterapia, Dr. Álvaro Pereira a fisioterapia agregada aos LEDs, auxilia no fortalecimento dos músculos e articulações, além de aliviar a dor.

Um dos procedimentos utilizados em clínicas especializadas são os tratamentos baseados em LEDterapia que atuam como ação analgésica e anti-inflamatória. “A terapia com luz de baixa potência também pode ser usada no tratamento e prevenção desta condição”, explica o especialista, que completa: “Estes dispositivos realizam fotobiomodulação, ou seja, utilizam da estimulação fotodinâmica para promover efeitos fisiológicos, atuando na recuperação dos músculos e prevenindo dores”

O tratamento vem no formato de uma manta de LED (Sportllux) um dispositivo, único no mercado, que emite luzes vermelha e infravermelha, estimulando a produção de ATP intracelular, que nada mais é do que a energia que o corpo humano necessita para funcionar. O ATP aprimora a função celular, trazendo inúmeras respostas benéficas ao organismo, entre elas a regeneração muscular acelerada, gerando resposta terapêuticas.

Segundo Pereira, idealizador do Sportllux, quando ocorre a interação da luz com os tecidos do corpo há um aumento de ATP (energia) mitocondrial e óxido nítrico. “O ATP auxilia na contração muscular e atua no reparo tecidual das lesões em nervos periféricos, além de aliviar a dor e atrasar o aparecimento da fadiga muscular, podendo ainda ter uma ação protetora sobre o desenvolvimento de dores crônicas e aguda”, conclui o médico

 


Dr. Álvaro Pereira – Angiologista formado pela FMUSP em 1978, com residência em Cirurgia Vascular no HCFMUSP, Doutorado em Cirurgia Vascular na Divisão de Bioengenharia do INCOR - HCFMUSP, pós-doutorado no B&H Hospital - Harvard. 


Cosmedical  

https://cosmedical.com.br/ 

https://sportllux.com.br/


Cuidados que devem ser adotados por pacientes com hérnia abdominal nas férias de final de ano

Aumenta a estimativa de pacientes que vão precisar de cirurgia para correção de hérnia da parede abdominal em 2021, com a redução de 50% no número de cirurgias para correção de hérnias no Brasil, entre janeiro e agosto de 2020, se comparado ao mesmo período do ano passado. 


A demanda reprimida preocupa a Sociedade Brasileira de Hérnia. De acordo com o Dr. Christiano Claus, presidente da entidade, o número de emergências médicas podem aumentar devido à baixa de 87,5 mil operações neste ano. "Os serviços de saúde devem ter uma demanda maior do que a esperada, principalmente nas unidades do SUS. Muitos pacientes que deixaram de ir às consultas médicas durante a pandemia devem receber o diagnóstico e indicação do tratamento cirúrgico". 



CUIDADOS NECESSÁRIOS DURANTE AS FÉRIAS - Quem tem hérnia e ainda não realizou a cirurgia para correção do problema, pode aproveitar o final de ano, mas deve estar atento a algumas recomendações.

Claus explica algumas medidas que podem evitar complicações. "O ideal é sempre evitar movimentos que provoquem aumento da pressão intra-abdominal, como levantar peso, por exemplo. A dor deve ser um sinal de alerta ao praticar atividades físicas permitidas, como tênis e natação, em caso de sintomas é necessário parar a atividade imediatamente", explica.

Se apresentar dor é necessário procurar uma unidade de pronto atendimento, conforme explica o Dr. Marcelo Furtado. "Em caso de dor intensa, acompanhada de inchaço súbito e pronunciado, seguido ou não por náuseas e vômitos é essencial ir ao pronto socorro. Além disso, o paciente deve estar atento à interrupção total ou dificuldade da eliminação de gases e fezes", alerta.

Nos primeiros oito meses de 2020 foram realizadas 86,2 mil cirurgias de hérnias da parede abdominal via Sistema Único de Saúde em todo o Brasil, em 2019 os especialistas operaram 173,7 hérnias no mesmo período.

As hérnias são orifícios ou fraquezas na musculatura da parede abdominal pelo qual os órgãos intra-abdominais podem atravessar. 



PACIENTES JÁ OPERADOS - Na maioria dos casos, o paciente que realizou uma cirurgia para correção de hérnia abdominal não tem indicação de repouso absoluto e pode aproveitar as confraternizações de Natal e Ano Novo, adotando os cuidados necessários para a prevenção da COVID-19.

Nos primeiros dias de pós-operatório já é possível fazer atividades físicas leves ou viajar, por exemplo. "O que deve ser evitado é dirigir de 3 a 5 dias após a cirurgia, entrar no mar ou piscina até a cicatrização completa ou ficar exposto ao sol", explica o diretor da SBH, Dr. Gustavo Soares.

Em casos de mal-estar ou dor acentuada, procure o pronto atendimento do hospital onde a cirurgia foi realizada. Siga sempre as recomendações do seu médico, individuais para o seu caso.

Para mais informações, acesse: sbhernia.org.br


HPV, previna-se

O papiloma vírus humano, hoje bem conhecido como HPV, não apresenta sintomas característicos.

Em algumas situações, provoca lesões na pele e nas mucosas, verrugas anogenitais, de aspecto parecido ao de uma couve-flor. É capaz também de se manifestar em infecções. Aliás, em caso de infecção persistente por certos tipos do vírus, há risco de desenvolvimento de câncer no ânus e em outras regiões.

 

Para mulheres, o maior perigo é de câncer de colo do útero, o quarto tipo mais comum entre elas e responsável por 265 mil óbitos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Mais comumente, é detectado no teste de Papanicolaou, exame simples e rápido que colhe células do colo do útero para análise em laboratório.

 

Trata-se de um vírus de contato, pele com pele, que penetra e se aloja no epitélio por microfissuras. Um dia, em uma eventual queda de imunidade, acaba se manifestando.

 

Sua incidência é gigante: atinge 8 em cada 10 mulheres sexualmente ativas. Isso mesmo: 80%! O especialista preparado para tratá-lo é o ginecologista, quando se pensa em mulheres; para o público masculino, naturalmente, é o urologista.

 

Os cuidados variam a cada caso e em virtude de suas peculiaridades, como a localização. “Tudo depende de onde está o vírus e do grau de evolução da doença. Se for uma lesão de verruga externa ou interna, por exemplo, podemos indicar ácidos, cremes, radiofrequência e laser. Quando se dá no colo do útero, utilizamos mais a radiofrequência; na vagina, usamos mais o laser. Também depende da progressão”, argumenta Marcia Fuzaro Terra Cardial, membro da Diretoria da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC-SP) e segunda-tesoureira da SOGESP.

“A medida preventiva é a imunização. A vacina contra HPV é disponibilizada na rede pública para meninas entre 9 anos e 14 anos e para meninos entre 11 anos e 14 anos.

 

Homens e mulheres que convivem com HIV ou com alguma imunossupressão, que foram submetidos a transplante de órgãos ou medula ou ainda aqueles que fizeram quimioterapia podem tomar a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até os 26 anos de idade. Para adolescentes até 14 anos são duas doses e nas outras faixas etárias são três. Nas imunossuprimidas são sempre três doses, independentemente da idade”, explica a ginecologista. “Mais uma informação relevante: em consultório não existe limite de idade para a vacinação bivalente, que pega os tipos de vírus 16 e 18, além de fazer relação cruzada com outros tipos, e pode ser tomada a partir dos 9 anos de idade. Já a quadrivalente, para os tipos 6, 11, 16 e 18, só pode ser administrada até os 45 anos”, conclui.


Não há hipótese de 100% de eficácia, pois existem mais de 200 tipos de vírus HPV. Mas é excelente o resultado contra os quatro mais prevalentes, que acometem cerca de 80% da população.

 

“A vacina demonstra mais eficácia na adolescência, pois produz maior quantidade de anticorpos. Por isso, o ideal é vacinar meninas e meninos nessa faixa etária, porque, além de mais anticorpos, amplia a chance de não terem contato com o vírus”. Mesmo cumprindo a vacinação regular, é indispensável prosseguir com rastreamento periódico do câncer, realizando citologia, teste HPV, além de consultar o ginecologista com frequência.


Com fácil execução, vídeolaringoscopia permite rápido diagnóstico de problemas na voz

Realizado no consultório, exame é essencial para identificar eventuais disfunções nas estruturas responsáveis pela produção do som vocal


Para compensar o uso da máscara – essencial na prevenção de Covid-19 –, muitas pessoas adquiriram o hábito de falar mais alto durante a pandemia. Seja devido ao som abafado gerado pela proteção facial ou pela distância provocada pelas videoconferências no trabalho remoto, os brasileiros ampliaram o volume da voz no dia a dia e não perceberam que o hábito pode ser muito prejudicial.

De acordo com Domingos Hiroshi Tsuji, otorrinolaringologista e responsável pelo Voice Center no Hospital Paulista, o uso exagerado e desregrado da voz pode gerar lesões nas cordas vocais, situadas na laringe e responsáveis pela produção de som. Trata-se da laringite (inflamação na laringe) causada por fonotrauma decorrente desse uso inadequado da voz.

“Inicialmente, o exame mais recomendado é a videolaringoscopia. No entanto, alguns pacientes demonstram receio em sua realização, associando o procedimento a algo extremamente desconfortável”, destaca o especialista. Na realidade, o exame é muito simples, rápido e seguro, e o incômodo é mínimo.

“O paciente faz o exame sentado, sem necessidade de sedação ou anestesia geral. Usamos um spray anestésico na garganta e um tubo rígido de pequeno calibre com micro câmera é inserido suavemente pela boca do paciente. Esse instrumento é chamado de telescópio de laringe e é usado com o objetivo de ‘espiar’ de longe a laringe, o que reduz sensivelmente o desconforto do procedimento”, explica o médico.

Um dos diferenciais da vídeolaringoscopia é que o telescópio não precisa entrar profundamente na garganta. “Como o aparelho tem um ângulo de visualização de 70 graus, a ponta do telescópio é posicionada no fundo da boca, próximo à ‘campainha’ (úvula), para analisar partes da faringe e laringe”, completa.

As imagens são ampliadas e visualizadas em tempo real, em um monitor de vídeo, e documentadas em forma de fotografia. A partir daí, o especialista pode avaliar se há, de fato, danos na laringe.

Nos casos oriundos da pandemia de Covid-19, os desgastes vocais são simples e podem ser tratados com repouso vocal ou medicação. Além disso, o médico pode recomendar mudanças de comportamentos no cotidiano do paciente, para evitar que o problema persista ou seja agravado.

“Deve-se evitar conversas (presencialmente ou através de vídeo e telefone) em locais barulhentos. É preciso também falar pausadamente para facilitar a compreensão do interlocutor e esperar sua vez para interagir, evitando falar junto com outras pessoas. Nestas situações, para sermos ouvidos, costumamos aumentar o tom de voz e sequer percebemos”, explica o otorrinolaringologista do Voice Center.


Informações sobre a laringite

Além do uso excessivo da voz, algumas laringites também podem ser causadas por substâncias irritativas ou agentes infecciosos, como bactérias e vírus. Sua principal manifestação inclui rouquidão e perda de voz, podendo ser algo curto (laringite aguda) ou mais prolongado (crônica). Neste último caso, ocorre rouquidão persistente e o diagnóstico pode estar relacionado com algum problema subjacente, como mau uso da voz, refluxo gastroesofágico, alergia, sinusite, uso de álcool ou tabagismo.

De acordo com Domingos, além da rouquidão, são sintomas da laringite: (i) tosse seca ou com secreção; (ii) irritação e dor de garganta; (iii) sensação de garganta seca; (iv) dificuldade para engolir; (v) febre; (vi) glândulas no pescoço; e (vii) obstrução das vias respiratórias e dificuldade de respirar, em casos mais graves.

Na laringite crônica, o repouso da voz não é suficiente para atenuar os sintomas. Neste caso, é preciso recorrer a um tratamento específico que pode envolver remédios e até mesmo intervenção cirúrgica, dependendo da gravidade e da causa do problema.

Algumas das possíveis causas da laringite crônica são:

  • uso excessivo de álcool;
  • tabagismo;
  • refluxo gastroesofágico;
  • reações alérgicas (laringite alérgica);
  • sinusite crônica;
  • uso excessivo e constante da voz;
  • doenças autoimunes (como a artrite reumatoide);
  • infecções virais, bacterianas ou fúngicas;
  • infecções por parasitas;
  • tumores das cordas vocais.

Seja em casos agudos ou crônicos, a recomendação é buscar auxílio médico o quanto antes, para que o diagnóstico e o tratamento correto sejam realizados corretamente.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


7 razões que provam que o tratamento contra obesidade está obsoleto no Brasil

Sophie Deram, autora do best-seller "O Peso das Dietas", pontua que a abordagem e o tratamento da doença devem ser mais responsáveis e humanizados com os pacientes

 

Muito se falou em saúde durante este ano. Um vírus acometeu o mundo e vitimou milhares de pessoas. Entretanto, há outra epidemia mais silenciosa em andamento e, assim como a Covid-19, pode ser fatal. A obesidade cresce de forma vertiginosa desde os anos 70 e, em 2019, chegou a atingir 26,8% dos brasileiros, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diante deste cenário, a nutricionista Sophie Deram, PhD em Nutrição e autora do best seller "O Peso das Dietas", realizou um manifesto para um novo olhar sobre a obesidade, reunindo especialistas conceituados no mercado com o propósito de alertar que o tratamento voltado às pessoas que sofrem com esta condição é um fracasso e precisa ser repensado.

Com base nas discussões trazidas pelos palestrantes durante o encontro, que foi realizado de forma inteiramente remota, Sophie levantou sete motivos para apoiar a iniciativa do manifesto e direcionar um novo sobre a obesidade. Confira quais são:

1 - A obesidade é um distúrbio sistêmico
O tratamento da obesidade é complexo. Intervenções como a cirurgia bariátrica pode gerar reganho de peso e remédios para emagrecer apresentam mais efeitos colaterais que benefícios.

De acordo com o pesquisador e nutricionista Dennys Cintra, a obesidade é sistêmica. Mas não apenas pelo aspecto molecular, e sim porque, além disso, o cuidado do paciente exige a atuação de muitos profissionais, ações e políticas públicas.

2 - A microbiota intestinal também pode participar no desenvolvimento da obesidade
Nos últimos tempos, muito tem se falado sobre a microbiota intestinal, e os estudos mostram que ela interfere na obesidade. Para a nutricionista e pesquisadora Maria Carolina Santos Mendes, a microbiota intestinal desempenha diversas funções e influência na capacidade de extrair energia dos alimentos.

A poluição, aditivos alimentares, antibióticos, o abandono da alimentação tradicional e o consumo de alimentos ultraprocessados estão associados a uma menor diversidade da microbiota intestinal dos humanos, contribuindo para o desenvolvimento da obesidade.

3 - 95% das pessoas que fazem dieta voltam a engordar
Comer bem e ter uma alimentação saudável são peças fundamentais para o tratamento contra a obesidade. No entanto, é muito comum confundir comer melhor com comer menos e fazer dietas restritivas com o objetivo de perder peso.

Na verdade, a restrição alimentar mais atrapalha do que ajuda. Privar-se de comida contribui para o efeito sanfona e também para o desenvolvimento de transtornos alimentares como anorexia e bulimia nervosa e compulsão alimentar.

4 - Pessoas com obesidade apresentam problemas de saúde física e mental
A obesidade é um dos principais motivos de preocupação da saúde pública, justamente por trazer diversos riscos para a saúde física. Entretanto, o psiquiatra Táki Cordás ressalta que a obesidade também afeta a saúde mental podendo, inclusive, contribuir para o desenvolvimento de transtornos alimentares e estar associada à depressão e ao transtorno bipolar.

5 - A obesidade não é apenas uma responsabilidade individual
Vivemos em um ambiente com uma grande oferta de alimentos e de inatividade física, o que alguns especialistas chamam de ambiente obesogênico. Além disso, existe uma trivialização da alimentação: ela está sempre presente, é barata e não tem significado.

Por esse e outros motivos não podemos dizer que a obesidade é apenas uma responsabilidade individual, uma vez que é sensível ao ambiente social e cultural, variando entre as classes sociais e até mesmo entre os gêneros.

6 - O ser humano se alimenta de alimentos e sentimentos
De acordo com Sophie, não é possível controlar a comida o tempo todo, pois alimentação é razão, mas também emoção. E quanto mais se tenta controlá-la, mais difícil se torna.

As pessoas comem quando estão felizes, quando querem celebrar algo ou quando estão tristes e encontram na comida uma forma de conforto. Isso mostra que também comemos guiados pelas emoções. E quando isso acontece temos o comer emocional, que pode levar a distúrbios metabólicos e excesso de peso.

7 - A autonomia deve ser um objetivo do tratamento da obesidade
É comum para pessoas que sofrem com sobrepeso buscar orientações sobre o que, quanto e quando comer. Mas é preciso valorizar a autonomia. Para conquistá-la, a médica Paula Teixeira sugere o comer consciente, ou seja, estar presente no momento de se alimentar e com consciência da fome, das vontades e dos sentimentos.

Estudos mostram que, quando a alimentação acontece de forma mais consciente, a pessoa se mostra mais disposta a fazer escolhas consideradas saudáveis, pode apresentar maior poder de escolha frente a alimentos apelativos e menos episódios de compulsão alimentar e depressão.

Após ler os argumentos de Sophie e dos demais especialistas da área, você concorda que o tratamento contra a obesidade precisa ser repensado e reformulado de forma que fique mais humano e responsável? Caso sim, junte-se aos profissionais e assine este abaixo-assinado que apoia um tratamento mais amplo, complexo, sem estigma e com respeito.




Sophie Deram - Autora do livro "O Peso das Dietas", é engenheira agrônoma de AgroParisTech (Paris), nutricionista franco-brasileira e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) no departamento de Endocrinologia. Além de especialista em tratamento de Transtornos Alimentares pelo AMBULIM - Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, é coordenadora do projeto de genética e do banco de DNA dos pacientes com transtorno alimentar no AMBULIM no laboratorio de Neurociencias.
 

Quer ser promovido em 2021? Veja 5 passos de como crescer na sua carreira

54,2% dos brasileiros tem na sua lista de 2021 ser promovido


Chegamos a última quinzena do ano, o tempo de fazer as listas e os planos para 2021 já começou. O ano que se encerra foi desafiador em vários aspectos, do financeiro ao social. Foi o ano em que pela primeira vez na história desta geração ficamos isolados e observamos a crise sanitária e econômica chegar nos nossos lares. Chegamos a marca de 14 milhões de brasileiros desempregados.

É nesta época que os veículos de imprensa geralmente lançam as melhores profissões ou dicas para quem quer buscar um emprego. Mas e quem está empregado? Como fazer para melhorar seu atual trabalho? Como crescer no meio do desemprego?! Segundo a última pesquisa desenvolvida pela 7 Waves, na lista de desejos dos brasileiros para 2021: 54,2% tem o objetivo de ser promovido em 2021.

"Às vezes a oportunidade está à nossa frente e simplesmente estamos tão presos à rotina que não vemos o que podemos fazer de melhor para galgar um novo cargo e /ou mudar de função dentro da própria empresa. Conversar com o gestor e entender o momento que a empresa está pode abrir várias portas para o colaborador", explica Leandro Rampazzo, especialista em carreiras e líder de uma equipe de mais de 30 funcionários na Godiva Propaganda .

Quando nos enxergamos como parte efetiva de uma empresa, já olhamos para nossos desafios diários de uma forma diferente. "Este ano, a transformação digital foi acelerada e todos precisamos nos adequar ao ‘novo normal’. Ter ideias que facilitam os processos pode ser a grande chave não só para a empresa como para sua carreira como um todo", enfatiza Leandro Rampazzo, CEO da Godiva Propaganda.

Pensando em todos estes cenários, Leandro Rampazzo, da Godiva Propaganda separou 5 dicas para você crescer na sua carreira em 2021:


• Identifique a sua necessidade

É necessário se conhecer e visualizar o que você de fato é e o quer na empresa. Quais competências você tem mais aderência e vontade para fazer. Não adianta ir pela "onda" do mercado e não aproveitar o seu potencial para uma certa habilidade. Você tem a possibilidade de crescimento? Você quer continuar nesta empresa? Onde você quer estar daqui a 5 anos e onde você quer que a empresa esteja? Alinhe suas atitudes e vontades com a do seu trabalho, e valores da empresa.


• Trace objetivos e metas

O que mais o mercado precisa são profissionais com inteligência emocional e organização de suas rotinas. Ainda mais em tempos de home office, é necessário saber onde seu trabalho vai, qual é o produto dele. Trace objetivos e metas com tempos diferentes, sendo alguns diários e outros mensais. Assim você também reconhece sua própria evolução como pessoa e profissional.


• Crie uma rede de relacionamento

Estamos em uma era tecnológica, todo nosso comportamento é mensurado. Ter uma boa rede de relacionamento, além de criar um ambiente de trabalho mais harmônico e leve faz com que as pessoas se lembrem e tenham empatia por você. Faça com que os outros profissionais associem a sua imagem com profissionalismo e carisma, pois, assim, você pode ser indicado para exercer uma posição de liderança. Participar de palestras, congressos e workshops são boas alternativas para conhecer profissionais da sua área.


• Aprenda a vender o seu trabalho

Se a primeira dica é para você rever seus pontos e objetivos, esta é para você aprender a enxergar as suas qualidades. Assim, você saberá falar com propriedade de quem é e do que almeja. Mantenha um portfólio atualizado com seus trabalhos executados, e compartilhe, sempre que possível, as conquistas da empresa. Mostrando assim o seu diferencial.


• Esteja sempre atualizado

Hoje o mercado exige que os profissionais se atualizem constantemente, principalmente com novas tecnologias. Estudar e conhecer mais sobre sua área e as tendências dela, com certeza são um diferencial de qualquer pessoa e visto com bons olhos pelos gestores.

 


Godiva


Doenças de pele de verão: prevenção e cuidados

O melhor caminho para evitar o aparecimento de lesões comuns baseia-se em usar protetor solar, manter a hidratação e a higiene pessoal 


Começou o verão 2020. E mesmo no cenário de pandemia, em que já estamos atentos e evitando aglomerações desnecessárias, é importante lembrar que, com chegada das altas temperaturas e daquela vontade de se estirar sob o sol para conquistar um belo bronzeado, os cuidados com a pele devem ser redobrados. O contato mais assíduo com o sol pode gerar queimaduras, e o cloro da piscina, a areia do mar e o suor podem alterar a saúde da pele, além de causar algumas doenças como infecções bacterianas, fungos e parasitas como o bicho geográfico.  

Como prevenir e tratar essas doenças? Segundo o dr. Artur Duarte, dermatologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro, as doenças de verão são bem “democráticas”. “Lesões de pele relacionadas ao calor, umidade e exposição solar atingem qualquer pessoa, mas obesos, diabéticos e imunossuprimidos tendem a ser mais afetados por essas infecções”, conta o especialista. “Obesos possuem mais dobras na pele, que são as regiões que acabam ficando mais umedecidas por períodos maiores do dia em razão das altas temperaturas. Já os diabéticos e imunossuprimidos possuem alterações específicas na pele, que acabam favorecendo o a contaminação por fungos e bactérias, destaca. 

Para prevenir, o dr. Artur Duarte ressalta a necessidade de um cuidado maior com a higiene em dias de muito calor, além de muita hidratação. Manter todas as partes do corpo bem secas, principalmente as dobras e entre os dedos, ajuda a evitar o aparecimento de lesões, como micoses. “A hidratação é essencial para manter a pele saudável e com suas proteções naturais íntegras, acrescenta o médico. Outra lesão bem comum, no caso de pessoas que frequentam praias, é o “bicho geográfico”, cujo nome científico é larva migrans cutânea, uma infecção causada por parasitas que vivem no intestino de cães e gatos. Para evitá-la, há dois caminhos: frequentar somente praias onde não haja circulação de pets ou sempre usar sandálias ou chinelos de dedo, lembrando sempre de lavar a pele dos pés com frequência. 

No que se refere à exposição solar, o principal problema do verão são as queimaduras causadas pela exposição sem proteção ou em horários de pico de emissões de raios UV. “É necessário observar o horário e evitar ficar exposto entre 10h e 16h, mas como no verão esse acaba sendo o horário escolhido para o lazer , é importante lembrar de usar protetor solar com, no mínimo, fator 30, reaplicando-o a cada duas horas e lembrando que a primeira aplicação deve ter um intervalo de pelo menos 30 minutos até o primeiro mergulho, de forma a assegurar que o produto foi absorvido pela pele” orienta o especialista. “Se a pele for muito clara e delicada, é essencial consultar o dermatologista antes de qualquer exposição solar, pois ele é o profissional indicado para indicar fatores de proteção além do 30”. O dr. Artur Duarte ainda comenta sobre um tipo específico de queimadura que é resultado da junção da exposição solar com sumos de frutas cítricas, a fotodermatose-fototóxica. “Trata-se daquelas manchas que ficam nas mãos e no buço após as pessoas tomarem sucos, caipirinhas ou mesmo manusearem frutas sem o cuidado de lavar bem as mãos e o rosto posteriormente. É importante lembrar que, embora as manchas possam desaparecer espontaneamente da pele em muitos casos, em outros elas podem ser irreversíveis. Há situações, inclusive, em que as lesões tornam-se queimaduras graves, com bolhas”, alerta. Em geral, o figo e frutas cítricas como limão, mexerica e laranja podem gerar esse tipo de lesão. 

“Além de tudo isto, vamos lembrar que a exposição solar pode ser determinante para o surgimento de câncer de pele no futuro. Sendo assim, é essencial usar fotoprotetor sempre para evitar a queimadura por exposição solar”, conclui o médico. 

 

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