Plataformas de
gerenciamento de pagamento recorrente, ferramentas que organizam comissões de
venda e soluções de pagamento por QR Code são as apostas do sócio fundador da
PayShopX, Jefferson Pastuszak
Não é preciso muito esforço para perceber a
digitalização dos processos mudou a relação de compras e aquisições, inclusive
no mercado B2B. Se há algumas décadas o dinheiro e os talões de cheques eram as
únicas opções, hoje as possibilidades são diversas: do bom e velho cartão de
crédito, passando pelos aplicativos, QR Codes, carteiras digitais e até
biometria. De fato, os meios de pagamento estão passando por uma verdadeira
revolução.
Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de
Varejo e Consumo (SBVC), em 2019, mostrou que o dinheiro ainda é a forma de
pagamento mais utilizada no comércio, mas meios alternativos estão crescendo.
Os aplicativos, por exemplo, são utilizados por 24% dos entrevistados e o QR
Code por 17% deles, segundo o levantamento. Para se ter ideia do avanço, no
Estudo “Novos meios de pagamento”, realizado pela SBVC em 2018, pagamentos via
app eram apenas 4% e QR Code sequer obteve respostas.
Neste contexto, o cenário abre mercado para
empresas como a PayShopX, que oferece uma plataforma de meios de pagamento com
gerenciamento de vendas por link ou QR Code, além de uma Plataforma e-Commerce
MarketPlace B2B com Split de Pagamentos. Para o sócio fundador da PayShopX,
Jefferson Pastuszak, mais que ferramentas que viabilizem os diferentes meios de
pagamento, o comércio demandará soluções para gerenciar essas transações.
“Estamos falando de trocar a máquina de cartão pelo celular que gera QR Code,
mas também de uma plataforma que entende e organiza essas formas tão diversas
de pagamento”, explica.
Segundo ele, as tendências para esse mercado são
diversas, mas há três que devem chegar com mais força. Conheça cada uma delas:
1 - Gerenciamento de pagamento
recorrente
Comerciantes de diferentes setores - online e
offline - já perceberam que automatizar cobranças recorrentes é uma grande
oportunidade. Isso porque, além de organizar os pagamentos e evitar a
inadimplência, a forma de cobrança ainda atrai clientes que buscam pagamento
facilitado. É o caso de serviços como academia, clubes de assinatura,
condomínios e até serviços, como procedimentos estéticos ou de saúde que são
recorrentes.
“O pagamento recorrente era usado apenas por
grandes empresas de assinatura de TV ou internet, mas hoje está acessível a
qualquer negócio. E-commerces, inclusive, já perceberam que podem oferecer o
meio de pagamento para quem faz compras recorrentes de certos produtos, como
desodorantes, ração de cachorro ou cápsulas de café”, detalha.
Para viabilizar esse tipo de pagamento é preciso
uma plataforma de gerenciamento. “Em um condomínio, por exemplo, o software vai
ler os pagamentos recorrentes, como água e luz, e efetuá-los de forma
automática. Não precisará mais que alguém faça isso manualmente todos os
meses”, exemplifica.
2 - Split de pagamento para
marketplace
Essa é uma tecnologia vital para qualquer negócio
que gerencia pagamentos e que precisa dividir comissões entre diferentes
“sellers” (vendedores). É o caso, por exemplo, de um e-commerce que vende
produtos de diferentes marcas. O que a split de pagamento faz é concentrar, em
uma única plataforma, o gerenciamento das compras e a divisão automática dos
valores para cada seller.
“Imagine um marketplace que tem 7 mil pedidos por
dia, sendo que em cada carrinho do cliente há 3 ou 4 sellers diferentes? Calcular
essa comissão manualmente é praticamente impossível! É por isso que esse tipo
de negócio precisa de uma split de pagamento”, explica o sócio fundador da
PayShopX.
3 - QR Code
Muito utilizado em outros países, o QR Code para
pagamento começa a avançar no Brasil. Para os consumidores a vantagem da
praticidade é inquestionável: não é preciso andar com dinheiro e nem com
cartão, basta uma aproximação simples do celular. Já o comerciante ganha em
agilidade e inovação. Para isso, o estabelecimento precisa de um dispositivo
capaz de gerar o QR Code: é como uma maquininha, mas muito mais simples e
moderno.
Para Jefferson Pastuszak, as barreiras que ainda
impedem o uso massificado do QR Code para pagamento são, principalmente,
culturais. Mas, ele acredita que isso deve mudar no curto prazo. A pesquisa da
SBVC comprova isso ao mostrar que 82% dos varejistas entrevistados afirmam que
pretendem implantar a tecnologia em suas lojas físicas. Aqueles que responderam
que não devem usar QR code apontam três motivos: ainda é pouco utilizado (50%);
difícil implementação (25%); falta de informação (25%).
“É uma tecnologia simples, mas que traz resultados
muito significativos para o comércio. Ela está à disposição dos
estabelecimentos e tenho certeza de que, em breve, essa resistência será um
assunto ultrapassado”, aposta.
PayShopX