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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Mudanças de temperatura afetam o sistema imunológico

 Os mais vulneráveis são crianças, idosos e portadores de doenças crônicas



Após o Brasil passar por uma onda histórica de frio, com temperaturas negativas e neve na região Sul, os dias de sol e calor voltam a surgir. Com isso, espirros, tosses e alergias também aparecem. Em épocas de variações climáticas, é preciso saber como proteger o sistema imunológico, principalmente durante a pandemia de Covid-19.

"O tempo frio e o aumento da poluição lesionam diretamente a mucosa do nariz, ressecando-a. Isto aumenta o risco de invasão de vírus e bactérias, e pode desencadear crises de asma, rinite e até ataques cardiovasculares", explica o pneumologista da Doctoralia, Ciro Kirchenchtejn .

Além do tempo frio, o confinamento causado pelo coronavírus faz com que a exposição ao sol diminua, interferindo diretamente na produção de vitamina D, essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico. "Se durante o isolamento o indivíduo aumentar o consumo de álcool ou tabaco, também pode ter seu sistema imunológico prejudicado", alerta o pneumologista.

Ainda segundo o especialista, é importante reforçar a atenção aos hábitos que afetam diretamente o bom funcionamento no nosso corpo. "Ao invés de consumir produtos industrializados, as pessoas devem dar preferência aos alimentos in natura, fontes diretas de fibras e vitaminas que garantem a integridade das nossas defesas. Crianças, idosos e portadores de doenças crônicas merecem cuidados redobrados, pois são os mais vulneráveis neste período", revela Kirchenchtejn.

Para ajudar na proteção, é importante estar com a saúde em dia. "Todos devem ser vacinados para os agentes mais comuns, como a gripe e o pneumococo, e manter acompanhamento médico, a fim de garantir a estabilidade e a melhora das doenças crônicas", reforça o pneumologista.

Coronavírus

O frio pode aumentar a resistência do vírus no meio externo, como em corrimões, mesas e balcões. "Por isso, é fundamental manter o uso de máscaras e a higiene frequente das mãos, principalmente antes de levá-las ao rosto, além do isolamento social, pois a transmissibilidade é ainda maior com a junção de tempo frio e aglomeração em locais fechados", orienta o Dr. Ciro Kirchenchtejn.


Como tratar a Doença Celíaca por meio da alimentação?

Nutricionista do My Nutri, app criado pela n2b, fala sobre o distúrbio digestivo que pode ser confundido com outras doenças por conta dos sintomas


Atingindo quase 1 milhão de brasileiros, a Doença Celíaca hoje está presente em 1% da população mundial e é caracterizada pela intolerância permanente ao glúten, ocasionando na inflamação constante e intensa da mucosa do intestino após a ingestão de um alimento que apresente glúten em sua composição.

"O glúten é definido como uma proteína presente no trigo, cevada e centeio, ou seja, quando uma pessoa é diagnosticada com intolerância ao glúten, ao ingerir um alimento que apresente esta proteína, é desencadeado uma reação autoimune no organismo, que leva ao ataque nas paredes do nosso intestino, de forma intensa e constante", comenta Aryane Emerick, nutricionista do My Nutri.

Com a complexidade dessas doenças, a nutricionista explica: "É preciso ficar atento aos rótulos de cada alimento, verificando se há presença de glúten ou não. Além disso, é importante lembrar que o nosso intestino desempenha muitas funções e se ocorre agressões constantes a este órgão, isso pode ocasionar em outras doenças, principalmente na saúde mental e física".

Segundo Aryane, as causas da doença celíaca são: genética, imunológica e ambiental. "A maioria dos casos ocorrem na infância, entretanto, há casos de indivíduos que apresentam a intolerância na vida adulta e apresentam como sintomas: Diarréia, vômitos, perda de peso, dor de cabeça, dor articular, além de fraqueza", completa a profissional.

A nutricionista alerta que por os sintomas serem bem comuns, as pessoas acabam confundindo com outras doenças. "Neste caso específico há a necessidade de um médico, mas especificamente um gastroenterologista, para avaliar e através de um exame mais específico fechar o diagnóstico dessa intolerância.", recomenda Aryane.

Pessoas que desenvolvem esse distúrbio digestivo apresentam uma diminuição das microvilosidades na mucosa do intestino, que associados ao processo de inflamação intensa, pode auxiliar na diminuição da produção da enzima lactase no nosso organismo, gerando um quadro de intolerância à lactose.

"O tratamento da doença celíaca é através da alimentação, então o ideal é ficar sempre atento aos rótulos dos alimentos e excluir alimentos que contenham glúten. Para não passar vontade de comer algumas coisas, é possível buscar opções e adaptar receitas convencionais", finaliza Aryane.

 

 

 

Aryane Emerick - nutricionista chefe da n2b, formada pelo Centro Universitário São Camilo (junho/2017), pós graduada em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria (fev/2020) e pós graduanda em MBA de Gestão em Saúde no Centro Universitário São Camilo

 

N2B

http://n2bbrasil.com


29.08 DIA NACIONAL DO COMBATE AO FUMO

COMO O TABAGISMO PODE AFETAR A FERTILIDADE?

Especialista da Criogênesis esclarece questões relacionadas ao tema


Em 29 de agosto comemora-se o Dia Nacional do Combate ao Fumo. Criada em 1986 pela Lei Federal 7.488, a data tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos causados pelo tabaco. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de cigarro é responsável pela morte de 2 em cada três fumantes, além de trazer diversos prejuízos à saúde.

As substâncias presentes nos cigarros podem provocar doenças cardíacas, respiratórias e ainda afetar a fertilidade masculina e feminina. "Alguns estudos apontam que mulheres fumantes não possuem uma capacidade fisiológica de gerar um bebê tão eficientemente quanto as não-fumantes. Além disso, as taxas de infertilidade em fumantes de ambos os sexos são cerca de duas vezes maiores que as taxa de infertilidade encontrada em não-fumantes", comenta Dr. Renato de Oliveira, ginecologista da Criogênesis.

Estudos realizados em animais apontam uma diminuição no tamanho dos ovários, além de alteração do crescimento, número e amadurecimento dos óvulos produzidos - eventos fundamentais para a reprodução humana. Em seres humanos, pesquisas demonstram a presença de cotinina - metabólito da nicotina - no líquido folicular de mulheres que fumam. Fumantes passivas - que inalam fumaça de terceiros -, também apresentaram doses da substância.

O especialista alerta que o consumo de tabaco diminui a produção de espermatozoides e provoca alterações em seu DNA. Ou seja, homens fumantes têm chances de produzir uma quantidade menor de espermatozoides saudáveis, com a motilidade reduzida e alterações na sua morfologia. Diminuem também a quantidade de protamina, proteína responsável pela formação de cromossomos durante a fase da fecundação.

Com isso, abortos espontâneos e taxas de deficiências no nascimento são maiores entre as pacientes fumantes, mesmo em casos de tabaco sem fumaça. "As mulheres que fumam são mais propensas a conceber uma gravidez cromossomicamente insalubre, como por exemplo, bebês com síndrome de Down, gravidez ectópica e parto prematuro", ressalta o Dr. Renato.

O cigarro também compromete a vascularização da circulação placentária (que é extremamente necessária para o desenvolvimento adequado do feto), propiciando graus variados de sofrimento fetal.

Mesmo nos tratamentos de fertilidade, como a fertilização in vitro (FIV), os danos causados pelo tabaco podem levar a sérios impactos negativos. Fumantes do sexo feminino precisam de mais medicamentos estimuladores do ovário durante a fertilização e possuem menos óvulos. Além disso, as taxas de gravidez são 30% menores em comparação com as pacientes de FIV que não fumam.

"Engravidar sendo fumante ativo ou passivo causa consequências danosas à saúde do bebê. Além do risco já mencionado de aborto e de gravidez ectópica, caso a gravidez vá adiante, a fertilidade do próprio feto pode ser prejudicada no futuro. Caso seja uma menina, sua reserva ovariana pode ser diminuída e, no caso de menino, é possível que ele se torne infértil no futuro. Pela própria saúde e pela saúde dos seus descendentes, é preciso parar de fumar antes de engravidar", conclui o profissional.

 


Criogênesis

http://www.criogenesis.com.br

 

Mutação não hereditária atua como terapia gênica natural em paciente com doença rara

 

 Pesquisadores do Centro de Terapia Celular da USP identificaram uma alteração não herdada em células do sangue de paciente com síndrome de deficiência da GATA2 que pode ter impedido a falência da medula óssea e outras manifestações clínicas (tecido pulmonar de paciente com síndrome da deficiência de GATA2, no qual é possível notar proteinólise alveolar e infiltrado inflamatório linfoplasmacítico; imagem: CTC/divulgação)

 

Pesquisadores vinculados ao Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, identificaram, pela primeira vez, uma mutação não hereditária em células do sangue de um paciente com síndrome de deficiência da GATA2 – doença rara causada por uma mutação herdada no gene que codifica a proteína homônima.

A mutação não hereditária (somática) pode ter atuado como uma terapia gênica natural, impedindo que o processo de renovação celular do sangue (hematopoiese) fosse prejudicado pela doença e que o paciente desenvolvesse as manifestações clínicas típicas, como falência da medula óssea, surdez e obstrução do sistema linfático (linfedema), estimam os pesquisadores.

Os resultados do estudo, publicado na revista Blood com destaque na capa e no editorial, abrem a perspectiva de utilização de terapia gênica e de mudanças no aconselhamento genético de famílias com a doença hereditária.

“Ao identificar um paciente com mutação germinativa [herdada] na proteína GATA2 é preciso pesquisar a família, porque pode haver casos silenciosos”, diz à Agência FAPESP Luiz Fernando Bazzo Catto, primeiro autor do estudo.

Catto realiza doutorado na USP de Ribeirão Preto sob a orientação do professor Rodrigo Calado, coautor do artigo e integrante do CTC – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP.

O paciente foi identificado por meio do atendimento médico de seus dois filhos no Hemocentro de Ribeirão Preto.

Um dos filhos foi diagnosticado com anemia aplástica moderada – em que o organismo deixa de produzir uma quantidade suficiente de novas células sanguíneas – e artrite psoriática. O quadro de falência da medula óssea e a consequente queda na produção de células do sistema imune, como linfócitos e monócitos, se agravaram nos cinco anos seguintes, e ele faleceu com 27 anos por infecção pulmonar.

O sequenciamento do DNA a partir de leucócitos e fibroblastos da pele do jovem após a morte revelou que ele apresentava uma mutação germinativa no gene da GATA2 e confirmou o diagnóstico de deficiência da proteína.

Os resultados do sequenciamento de leucócitos e fibroblastos da pele do segundo filho, atendido na instituição pela primeira vez aos 25 anos e com histórico de infecções pulmonares recorrentes, hipotireoidismo, trombose e surdez, também indicaram a presença de mutação germinativa no mesmo local do gene.

A fim de identificar de qual genitor herdaram a mutação, os pesquisadores sequenciaram o DNA da mãe e do pai dos dois irmãos. Os resultados indicaram que a mãe não apresentava a alteração e o pai, com 61 anos, possuía uma mutação idêntica à dos filhos, tanto nos espermatozoides como em fibroblastos da pele. Porém, não apresentava manifestações clínicas da doença e as contagens sanguíneas e de linfócitos estavam dentro da faixa normal.

“Com essa descoberta surgiu a dúvida se o pai tinha transmitido a mutação para os filhos ou se adquiriu, mas não passou para eles”, conta Catto.

Para elucidar essa questão, foi sequenciado o DNA da medula óssea do pai para estimar a porcentagem de células do sangue normais, que fez com que não apresentasse manifestações clínicas da deficiência de GATA2, e as de remanescentes, semelhantes às dos filhos.

Os resultados do sequenciamento de última geração mostraram que 93% dos leucócitos do pai apresentavam a mutação somática que confere proteção contra as manifestações clínicas da deficiência da GATA2 e os 7% restantes carregavam a mutação associada à doença rara. “Esses 7% restantes são remanescentes do clone original”, explica Catto.

Perspectivas de tratamento

Os pesquisadores também avaliaram se a mutação somática identificada no pai era capaz de induzir a produção de células normais do sangue por um longo período. Para isso, sequenciaram linfócitos T, que têm uma longa vida útil.

Os resultados das análises mostraram que a mutação somática ocorreu no início da vida dessas células e do desenvolvimento de células-tronco hematopoiéticas – com potencial para a formação do sangue.

“É muito provável que o pai adquiriu essa mutação somática no sangue há muito tempo”, estima Catto.

Já para avaliar se as células sanguíneas do paciente são capazes de manter a atividade também por um longo tempo foi medido o comprimento telomérico de leucócitos do sangue periférico. Os telômeros são estruturas existentes nas pontas dos cromossomos que servem para proteger o DNA. Toda vez que a célula se divide, essas estruturas diminuem de tamanho, até um momento em que a célula não consegue mais se proliferar e morre ou entra em senescência. Mas os resultados da pesquisa indicaram que os telômeros dos leucócitos analisados eram longos.

“Isso indica que essas células sanguíneas são capazes de manter a atividade por um longo tempo, sem serem exauridas”, explica Catto.

Uma das hipóteses levantadas no estudo é que a existência da mutação somática em células sanguíneas e a recuperação do processo de renovação celular do sangue promovido por ela podem ter contribuído para o paciente não apresentar manifestações extra-hematológicas da síndrome de deficiência de GATA2, como surdez, linfedema e trombose. Dessa forma, a recuperação precoce da hematopoese em pacientes com a doença por transplante ou, futuramente, por terapia gênica pode ser benéfica e evitaria outras complicações clínicas, sugerem os autores do estudo.

“O paciente fez uma terapia gênica natural. Basicamente, ele fez um ensaio experimental que abre a perspectiva, agora, de mimetizar esse fenômeno em estudos de terapia gênica em pacientes com GATA2 em médio prazo”, avalia Calado.

Além de contribuições para avanço no tratamento da doença e no aconselhamento genético de pacientes, o estudo também amplia o entendimento da biologia das células-tronco hematopoiéticas, afirma Calado.

“Os resultados do estudo permitem avançar no entendimento de como as células-tronco conseguem se recuperar, consertando um defeito genético inicial”, ressalta.

O artigo Somatic genetic rescue in hematopoietic cells in GATA2 deficiency (DOI: 10.1182/blood.2020005538), de Luiz Fernando B. Catto, Gustavo Borges, André L. Pinto, Diego V. Clé, Fernando Chahud, Barbara A. Santana, Flavia S. Donaires e Rodrigo T. Calado, pode ser lido por assinantes da revista Blood em https://ashpublications.org/blood/article-abstract/136/8/1002/461035/Somatic-genetic-rescue-in-hematopoietic-cells-in?redirectedFrom=fulltext.

E o editorial Natural gene therapy in hematopoietic disorders: GATA too, de autoria de Marjolijn C. Jongmans e Roland P. Kuiper, pode ser lido em https://ashpublications.org/blood/article/136/8/923/463248/Natural-gene-therapy-in-hematopoietic-disorders.
 

 

Elton Alisson

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/mutacao-nao-hereditaria-atua-como-terapia-genica-natural-em-paciente-com-doenca-rara/33987/

Gestor de e-commerce e dos novos sistemas logísticos, profissões que surgem na transformação digital

Os aplicativos para compras virtuais e os sites de comércio eletrônico, também conhecidos como Sistemas de E-commerce, estão rompendo com as barreiras físicas do comércio e atraindo cada vez mais empresas e consumidores, impactando diretamente os comerciantes tradicionais já instalados.

Os processos de transformação digital pelos quais estão passando os empregos e as profissões não são mais uma novidade. Não são novos porque já vinham sendo anunciados há pelo menos uma década, a pandemia atual, deu ao processo de transformação, um status de ação imediata e intransferível, que nem todas as organizações estão levando a sério. Se analisarmos a escala de transformação dos negócios para a era da transformação digital, vamos encontrar:

  • 20% de Negócios Refratários Digitais: empresas e empresários que ainda acham que seus negócios não serão impactados pela tecnologia, que tudo vai voltar ao normal;
  • 80% de Negócios Tradicionais: empresas e empresários que perceberam, após a pandemia, a necessidade de mudar, mas não sabem o que fazer, não tem tecnologia e nem pessoas para conduzirem o processo;
  • 30% de Negócios Digitalizados: empresas e empresários que levaram seus negócios tradicionais para o digital, em um processo de fazer o que faziam antes da pandemia, da mesma forma, só que em plataformas de negócios digitais; não entendem o digital, não se prepararam para o digital, mas são obrigados a migrar de modelo de gestão;
  • 10% de Negócios Digitais: empresas e empresários que criaram ideias de negócios a partir do digital, empresas como Nubank, Netflix, Dropbox, Youtube, entre outras. São criadas para o home office, para o comércio eletrônico, para o marketing digital, para o bitcoin, para a entrega com drones de produtos e serviços.



Este processo terá maior ou menor velocidade de implementação, dependendo de dois fatores básicos: a evolução da própria tecnologia e a formação de mão-de-obra qualificada para implementar e usar esta tecnologia. Quanto ao primeiro fator, a evolução tecnológica, continuará seu desenvolvimento a passos largos, porém a formação de mão-de-obra demandará mais investimentos e tempo para o suprimento da demanda.

Ainda são poucas as instituições de ensino superior no Brasil que estavam preocupadas em formar profissionais para esta nova era. Não basta apenas pensar em um negócio digital, é preciso pensar em estruturas de distribuição integradas, gerenciamento de estoques, gerenciamento de equipes, gerenciamento de equipamentos de transportes e cargas, principalmente em um país com dimensões continentais como o Brasil.

Neste contexto, surge um novo profissional, o Gestor do E-commerce e os novos Sistemas logísticos, que seja capaz de:

  • Viabilizar plataformas de e-commerce: pensar um negócio digital, exige gestão baseada em conceitos de startups, inovação disruptiva, métodos ágeis de prototipação (construir, medir aprender), escaláveis, com potencial de crescimento exponencial, com estratégias de marketing digital compatíveis com o novo momento empresarial;
  • Pensar a digitalização dos negócios do ponto de vista de seus processos organizacionais: plataformas de e-commerce, meios de pagamentos eletrônicos, segurança da informação, tecnologias que permitam o gerenciamento da carteira de clientes online;
  • Pensar a logística como um dos principais processos organizacionais: a principal medida de qualidade de um negócio digital, está em sua capacidade de entregar o que prometeu, a um custo compatível, em um tempo compatível, sendo o elo de contato entre o digital e real, entre a promessa e a realização do sonho de consumo;
  • Integrar o Desenvolvimento tecnológico aos processos logísticos: a integração entre os diferentes sistemas logísticos digitais e as plataformas de e-commerce, é considerado, como o segredo do sucesso para os negócios digitais. A integração de drones com sistemas de geoprocessamento de dados, combinados com a integração entre fornecedores da cadeia de suprimentos, com sistemas de controle de estoques e armazéns, com sistemas de controle de transportes, serão a garantia de um sistema de entregas de qualidade, além de serem a base, para uma logística reversa eficiente.


Além disso, a conectividade e a mobilidades impulsionam o Omnichannel, conceito relacionado à integração de vendas e atendimento entre lojas físicas, aplicativos, lojas virtuais e consumidores. Consiste em oferecer a mesma experiência de consumo por meio dos diversos canais, como se fossem um só. Ao invés de pensar no comércio físico e eletrônico como elementos separados e concorrentes, a empresa oferta soluções integradas.

Com as tecnologias digitais gerando tais facilidades, os pequenos e médios varejistas tradicionais serão estimulados a operar nos mercados eletrônicos. As compras no e-commerce têm operações bem mais complexas que em uma compra convencional: receber o pedido, aguardar a aprovação do pagamento, verificar o risco de fraude, gerenciar o estoque, organizar a coleta e a logística de entrega, verificar se o produto foi entregue e receber uma avaliação do cliente – que nunca foi visto pelo vendedor e vice-versa.

Este novo profissional de mercado irá atuar em duas áreas de gestão que envolvem:

  1. O Gestor de E-Commerce: é um profissional cada vez mais procurado pelas empresas, tendo remunerações cada vez mais altas. Com o grande crescimento das vendas online, o mercado de trabalho para os gestores de e-commerce abrange empresas de todos os ramos e portes, que conheça e gerencie todas as atividades de uma venda pela internet, do começo ao fim. Formação voltada para o desenvolvimento de habilidades de excelência no gerenciamento do comércio eletrônico, envolvendo: Operações de Multicanais – Omnichannel, Logística reversa no E-commerce, E-Business e E-Commerce, Ferramentas de Marketing Digital, Big Data (gestão de grandes volumes de dados) e Business Intelligence – BI;
  2. Gestor de Sistemas Logísticos: Voltado para profissionais que pretendem gerenciar os processos logísticos para o E-Commerce, atuando em toda a cadeia de suprimentos, sistematizando e inovando as operações logísticas, automatizando processos, com o uso de drones, sistemas de rastreamento e otimização logística. Formação voltada para o desenvolvimento de um profissional capaz de otimizar os processos logísticos relativos aos negócios eletrônicos e e-commerce, envolvendo:  Roteirização e Programação de Transportes, Condomínios Logísticos, Planejamento e Controle de Estoques em E-Commerce, Gerenciamento e Automação de Armazéns, a Segurança da Informação e Meios de Pagamentos Eletrônicos

Os desafios da evolução tecnológica estão só começando, as novas profissões ainda estão sendo formatadas para este novo repensar dos negócios, habilidades e as competências serão mais desafiadoras, mais interdisciplinares, mais dinâmicas, bem vindos a era da transformação digital.

 



Elton Ivan Schneider - diretor da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter.


Umicore alerta: o que muda com o uso de um catalisador recondicionado no veículo?

Catalisador destinado ao mercado de reposição para veículos leves com o selo do Inmetro 

Umicore


Automóvel com componente usado pode consumir mais combustível, poluir acima dos limites permitidos e ter danos no conjunto mecânico


Por conta das dificuldades financeiras impostas pela crise decorrente da pandemia de COVID-19, economizar dinheiro vem sendo uma prática ainda mais comum entre as pessoas. Entretanto, quando o assunto é manutenção do veículo, é preciso estar atento para que gastos menores não se tornem prejuízos no futuro. No caso dos catalisadores, o uso de uma peça recondicionada ou usada pode causar emissões elevadas e também prejudicar a passagem de gases tóxicos que saem do motor. Uma peça parcialmente obstruída vai aumentar o consumo de combustível causando prejuízos financeiros e na potência do veículo.

Os catalisadores produzidos pela Umicore, empresa especialista em tecnologias para o controle de emissões veiculares, são parte de produtos manufaturados e vendidos por empresas parceiras, líderes no mercado de reposição. Estas peças possuem embalagem identificada e certificação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), além de serem desenvolvidas especialmente para combustíveis brasileiros, com versões específicas para diferentes modelos e motorizações, garantindo o perfeito funcionamento do veículo. Por isso, é sempre importante ter atenção em relação aos catalisadores recondicionados, sempre exigindo o produto em sua embalagem original e com o selo de certificação estampado na cápsula do componente.

“Caso seja necessária a troca da peça, o consumidor deve sempre exigir a garantia do produto, nota fiscal e prestar atenção nas especificações da embalagem, que deve sempre atender aos padrões do mercado, atestando a originalidade e a compra de um produto novo e original”, afirma Cláudio Furlan, gerente de Marketing & Vendas da Umicore.   

Uma vez que o processo de produção de um catalisador é complexo e envolve diversas exigências técnicas, não é possível realizar o seu conserto e, no caso de uma peça usada e recondicionada, ela pode não atender aos critérios de qualidade e garantia que somente um componente novo possui. Uma peça usada e maquiada não terá a performance que sua aparência demonstra. Vale destacar também que a versão recondicionada, já exaurida, prejudica o meio ambiente e não tem capacidade de converter os gases tóxicos produzidos pela queima de combustível do motor.



Atenção com catalisadores falsos

Atualmente, é comum encontrar produtos usados no mercado de reposição, onde as peças são apenas esteticamente preparadas e vendidas como novas. Entretanto, vale redobrar a atenção também para componentes falsificados, que apresentam uma construção em forma de tubo, com diversos furos, e sem as funcionalidades de um catalisador original.

Entre os principais danos causados ao veículo, estão a alteração da contrapressão e o controle do motor, prejudicando consideravelmente o seu desempenho, reduzindo sua potência e, da mesma forma que acontece no catalisador recondicionado, aumentando o consumo de combustível.

“Os preços mais baixos de um catalisador falso podem chamar a atenção dos proprietários que precisam realizar uma manutenção em seu veículo, mas o fato da peça não cumprir com o seu papel pode causar um grande prejuízo financeiro, para a saúde e para a natureza”, afirma o executivo da Umicore.



Limitar reajuste de IPTU à inflação é importante para diminuir a carga tributária da cidade de São Paulo

 IPTU da capital paulista teve aumento de até 50% nos últimos anos

 
A FecomercioSP sempre defendeu medidas que visem a diminuir a carga tributária e incentivar a atividade econômica. Sendo assim, considera positivo o Projeto de Lei 515/2018, de autoria da vereadora Janaína Lima (Novo) e outros vereadores, em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo, sobre o cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O PL prevê um valor mais justo para o reajuste do IPTU da capital, tendo como limite o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em exercício, acompanhando a inflação vigente. 
 
Segundo a justificativa, o valor venal dos imóveis (residenciais e comerciais) utilizado como base de cálculo atualmente, aumentou em até 50% nos últimos anos, não seguindo o valor real de mercado. Para a Federação, as sucessivas alterações ocorridas na planta genérica de custos geraram graves distorções no cálculo do imposto de vários imóveis, caracterizando um descompasso e aumentos abusivos – bem como violação aos princípios constitucionais da capacidade contributiva e vedação do efeito confiscatório.
 
Por isso, a FecomercioSP enviou ofício a todos os vereadores do Legislativo Municipal em apoio à aprovação do PL, pois entende que é necessária a instituição de um limite razoável para o aumento desse tributo, a fim de também evitar o comprometimento da atividade econômica das empresas, e da população em geral, com essa cobrança desproporcional, mantendo o cumprimento da função social dos imóveis.

 

O Dinheiro em espécie não vai acabar

Gettyimages
O cenário de pandemia impulsionou o e-commerce e os meios de pagamento digitais, e com o  anúncio da antecipação do lançamento da primeira fase do Pix para o dia 5 de outubro, muita gente fala sobre o fim do dinheiro em espécie. Como o próprio título deste artigo já sugere, eu não acredito nisso.

Parece um pouco forte falar isso desta maneira. Sim, eu acredito que o mundo está mais digitalizado e essa crise sanitária evidenciou isso. Acredito também que a circulação física da moeda deve sofrer uma redução com todos os avanços tecnológicos ocorridos nos meios de pagamento. Porém, enfrentamos uma barreira que vai muito além do desejo de inclusão digital: O Brasil possui cerca de 46 milhões de desbancarizados. O número de semi-bancarizados (aquela pessoa que só tem a conta para receber salário ou algum benefício) é mais difícil de se calcular. 

Um exemplo recente sobre isso pode ser visto pelos dados da Caixa Econômica Federal (CEF) ao indicar que, cerca de 40% dos brasileiros (24 milhões de pessoas) que estão recebendo o auxílio emergencial de R$ 600, não possuía conta em banco antes da pandemia do novo coronavírus. E olhe só, o Banco Central precisou anunciar a criação de uma nota de R$200 e um dos motivos é justamente a demanda por cédulas na CEF para o saque do auxílio. 

Muita gente aprendeu a usar o cartão virtual do Caixa Tem, mas as filas que se formam nas agências são uma prova inegável que, para muitos, o dinheiro no colchão ainda é uma realidade que não vai acabar tão cedo. O principal desafio desse movimento não será discutir quanto essas soluções irão reduzir custos e diminuir a burocracia do sistema financeiro e sim, como incluir essas pessoas que antes eram invisíveis para os grandes bancos. Além disso, incluir e levar conhecimento sobre as vantagens dessas inovações para todos, sem ignorar a presença dessa parcela tão grande da população que também faz a economia girar. 

Um fator pouco comentado é cadeia de custos atrelados ao uso de transações eletrônicas. Os custos de serviços financeiros, instituições financeiras e tributos(sem mencionar as discussões em torno do novo "Imposto Digital") que podem absorver de 30 a 40% do “dinheiro” de uma pessoa. Essa cadeia de custos continua estimulando a informalidade do pequeno e médio empresário, que vive na base do dinheiro para não recolher de impostos e escapar de tarifas. De grosso modo metade da economia, renda de trabalhador e empresas são informais, e o dinheiro os mantêm anônimos na economia. 

O que sera maior ? O fluxo de novos digitalizados pela Caixa econômica e novos internautas da reclusão, ou a “desbancarização” por  fechamento de negócios, perda de crédito e empregos pelo período de isolamento social e além ? 

Independente do saldo, creio que por agora o dinheiro não só não vai acabar, como vai se multiplicar e continuar existindo no bolso do cidadão, e do comerciante que vai receber numa carteira digital e sacar notas de 200 reais.

 


Renato Silva Filho  CEO da Fastcash

  

Cadê a produtividade? Entenda como a autocobrança e o home office prolongado impactam o rendimento profissional e os momentos de lazer

 Episódios recorrentes de estresse e ansiedade podem levar o colaborador ao esgotamento psico e físiológico


Depois de alguns meses em home office, já era para todo mundo estar acostumado com a nova rotina, certo? No entanto, a sensação de cansaço constante, tanto físico quanto psicológico, tem se tornado cada vez mais intensa entre a população que segue trabalhando em casa. Nas sessões de terapia, nas redes sociais e nas conversas do cotidiano, a semelhança das reclamações fica bastante clara: falta de concentração, baixa produtividade e, até mesmo, dificuldade para relaxar e aproveitar momentos de lazer.

Isso acontece, entre outros fatores, pelo desequilíbrio na produção de cortisol. Em quantidade adequada, o hormônio auxilia o sistema imune, confere ânimo para as atividades diárias e a resolução de problemas e, em situações de susto ou medo, promove uma resposta mais rápida do organismo. “Mas em alta dosagem, pode causar uma desregulação neuroquímica significativa e acabar gerando um senso de urgência para tudo, independente da gravidade”, explica a psicóloga credenciada da Paraná Clínicas, Rafaela Teixeira. Esse estresse constante e sem medida, afeta o bem-estar geral e pode levar não só à estafa mental, mas também física.

É por isso que muita gente que adorava sentar em frente à TV e maratonar séries ou conseguia ler um livro inteiro em um único fim de semana tranquilamente, já não alcança o mesmo desempenho. “Por estar tudo bagunçado e pela cobrança gerada pelo home office, as pessoas não estão conseguindo sentir prazer. Até quando se quer relaxar e se tem tempo para relaxar, o pensamento permanece no e-mail que não foi respondido, por exemplo, e não ocorre o desligamento do trabalho”, aponta Rafaela.

Quando o cansaço chega a esse nível, impactando de forma física e fisiológica, não há psicológico que consiga controlar sozinho o desequilíbrio neuroquímico. Para voltar à estabilidade é preciso desacelerar e inserir na rotina atividades que incentivem a produção de endorfina, como exercício físico ou meditação, ou investir em psicoterapia. “O problema é que muita gente só procura ajuda quando está no limite ou já explodiu, aí pode ser necessária ajuda medicamentosa”, destaca a psicóloga.

 

E se eu não der conta?

Além da autoexigência, tem muita gente enfrentando cobranças do chefe ou dos próprios colegas de trabalho – não só por produtividade, mas também por disponibilidade. Segundo a psicóloga, mesmo em home office, é importante respeitar os horários, cuidar com o envio de mensagens ou ligações muito cedo ou muito tarde, ou ainda aos fins de semana, e com o agendamento de reuniões fora da jornada tradicional.

“Se no escritório era possível terminar duas atividades por dia, não tem porque se cobrar para fazer três ou quatro agora que está em casa. É preciso conversar com o chefe, mostrar dados, entender porque a demanda aumentou e alinhar como continuar dando conta. Deixar esse diálogo para depois, pode piorar a situação, fazendo o colaborador passar por ineficiente ou irresponsável”, conclui a psicóloga. 

 



Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br

 

Debate sobre candidaturas avulsas deve ganhar corpo nas eleições de 2022

Considerado por muitos analistas políticos como um outsider, por ter adotado um modelo de candidatura que destoou do padrão, com críticas ao tempo de TV e rádio e ao uso de recursos públicos para financiamento, o presidente Jair Messias Bolsonaro (Sem Partido), voltou atrás na sua decisão de não se relacionar com as siglas para privilegiar as bancadas temáticas, com uma aproximação estratégica do chamado “Centrão”.

Segundo a deputada federal e advogada Margarete Coelho (PP/PI),esse “cavalo de pau”, como ela mesmo disse, se deve à importância dos partidos para o perfeito funcionamento do debate político nacional, algo que o presidente não havia conseguido até então, apesar de ter eleito a maior bancada temática das eleições de 2018.

“A opção inicial do presidente Jair Bolsonaro, de trabalhar com bancadas temáticas e não com as bancadas partidárias, embaralhou o jogo. Todos os problemas que a gente está vendo hoje, eu acho que são fruto dessa opção, o que mostra a importância do desenho partidário e exemplifica que, apesar de todos os problemas e defeitos, são os partidos políticos que conseguem organizar o debate nacional”, analisou Margarete durante sua participação na videoconferência ‘Candidaturas Avulsas’, do 1º Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral (Conbrade), dessa quinta-feira, 27 de agosto.

Contrária à possibilidade de candidaturas avulsas, a parlamentar também criticou a atuação das siglas nacionais. “O processo de redemocratização do país veio calcado no fortalecimento dos partidos. Mas os partidos políticos têm sido ingratos e não têm cumprido o acordo feito com o Estado, a sociedade e a democracia. O partido político se afastou de suas funções constitucionais”, afirma.

Para a deputada, a falta de democracia intrapartidária, a prática de caixa 2 nas campanhas – o que tem sido chamado de candidaturas laranja – e outros escândalos de corrupção, são exemplos de como as agremiações se tornaram “partidos de homem para homens, para dizer o mínimo”.

Ela também destaca a ausência de distinção, em que não se diferencia os programas partidários de cada sigla e não se consegue perceber a aproximação com a ideologia e o compromisso partidários no funcionamento parlamentar,. “É tudo muito para constar, mas não serão as candidaturas avulsas que resolverão esses problemas”, aponta.

A favor das candidaturas avulsas, o advogado eleitoralista, mestre em Direito Constitucional e membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB e da Abradep, Rodrigo Cyrineu, acredita que a discussão sobre essa modalidade deve se projetar com mais efetividade para as eleições de 2022, já que o processo referente às candidaturas avulsas está na iminência de ser colocado em pauta, para ser debatido e votado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). RE 1.238.853.

“A candidatura é necessidade inadiável no Brasil. Quem defende não é contra adversário ou inimigos de partidos políticos. O que se defende é uma via alternativa para que as pessoas possam colocar seu nome sem precisar da filiação partidária. Partimos do pressuposto que o direito de se candidatar, independente do partido, é um direito frente ao ordenamento jurídico e a via judicial, por se tratar de direito fundamental, é válida para a discussão”, argumenta.

Para o advogado, os opositores da modalidade de candidatura avulsa apresentam argumentos de conveniência, mas ele reconhece que o desenho institucional realmente gira em torno dos partidos políticos. “Muitos dizem como é que vai ficar o financiamento das campanhas e o tempo de TV e rádio para essas candidaturas”, exemplifica.

Ele defende, ainda, que essa nova modalidade pode auxiliar as siglas a resolver problemas como “a hipocrisia que temos no âmbito da fidelidade partidária, no sistema majoritário. De certa forma, isso é resguardado no sistema majoritário porque o candidato usa o tempo de TV e rádio e os recursos do partido, se elege, é diplomado e no outro dia pode trocar de partido. Se esse tipo de fissura sistêmica existe, e ninguém fala nada, é chegada a hora de avançarmos para a candidatura avulsa”, conclui.

Conbrade

O 1º Conbrade é uma iniciativa da Associação Mineira de Defesa dos Direitos do Advogado - Artigo Sétimo, com apoio institucional da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep). O evento termina na próxima quinta-feira, 3 de setembro, com uma videoconferência sobre fake news.

 

Energia solar fotovoltaica ultrapassa 3 gigawatts em grandes usinas no Brasil, informa ABSOLAR

Segundo a entidade, fonte já representa trouxe mais de R$ 15,9 bilhões deem novos investimentos acumulados privados no País nas grandes usinas, com tendo gerado cerca de 90 mil empregos diretos e indiretosacumulados

 

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 3 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte. No total, a fonte já trouxe mais de R$ 15,9 bilhões em novos investimentos privados no País apenas nesta modalidade, tendo gerado cerca de 90 mil empregos acumulados. A arrecadação para os cofres públicos no período totaliza R$ 5,2 bilhões.
 
No segmento de geração centralizada solar fotovoltaica, o Brasil possui o equivalente a 1,7% da potência instalada da matriz elétrica do País. Os investimentos totais previstos até 2025 referentes aos projetos já contratados em leilões de energia ultrapassam R$ 25,8 bilhões. Em 2019, a fonte foi a mais competitiva entre as renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh.

Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sétima maior fonte de geração do Brasil, com 101 empreendimentos outorgados e em operação em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Piauí, Ceará, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Norte (Tocantins). 

Para o presidente-executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, diz Sauaia.

“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do País, sobretudo agora no período pós-pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, acrescenta.

“Nas crises de 2015 e 2016, o PIB do Brasil foi de -3,8 e -3,6%, respectivamente, mas o setor solar fotovoltaico caminhou na contramão, com crescimento de mais de 100% ao ano. Agora, passada a fase mais aguda da atual pandemia, a energia solar fotovoltaica irá novamente alavancar a recuperação econômica e sustentável do Brasil. A solar será parte da solução, tanto para a nossa sociedade, quanto para o meio ambiente”, lembra Márcio Trannin, vice-presidente da ABSOLAR.


Patente: quatro passos essenciais que você deve seguir na hora de autenticar a sua

Não se engane, quer aprender a patentear? Vem com a gente


Se uma tecnologia nunca antes vista, um produto ou um processo forem inventados por você, lhe é garantido o direito de Patente. Assim, você poderá ter a confiança que nenhum terceiro, utilize, roube, importe ou coloque à venda a sua criação. No Brasil é a Lei 9.279, de 14 de maio de 1996, que garante esse direito ao criador.

Para que a sua patente seja autenticada e deferida pelo INPI -Instituto Nacional da Propriedade Industrial – se faz necessário que você siga alguns passos, confira abaixo.

Dando entrada no pedido


Passo 1. Verificação

É necessário que antes de dar entrada no pedido você pesquise e verifique se o mesmo já não foi protegido por terceiros antes de você.

Mesmo que essa etapa não seja totalmente obrigatória, ela pode te evitar dores de cabeça no futuro caso o seu pedido seja indeferido em razão a criação já ter sido patenteada.

Para que esse processo seja facilitado, você pode pesquisar uma patente perante a sua classificação. No site do INPI você encontra todos os pedidos de patentes publicados conforme a sua área tecnológica, devendo observar, também, nos demais países que o Brasil é signatário para igualmente verificar se a sua criação já foi requerida em outro país, pois, o requisito de novidade é analisado no Brasil e no Exterior.

É importante que você também faça essa revisão tanto do Português quanto no Inglês, para se certificar com garantia que nada passe aos seus olhos.


Passo 2. Pagamento

Se deu tudo certo na verificação comentada acima, agora é hora de pagar ao Guia de Recolhimento da União (GRU), essa etapa se faz necessária para todo e qualquer início de patenteabilidade.

Vale lembrar que para pessoas físicas, microempresas, microempreendedores, instituições de ensino e afins, o valor de retribuição recebe um desconto. E para isso, você deve fazer o seu cadastramento no site do INPI.

Após o cadastro você receberá login e senha de acesso, guarde-o, pois ele será necessário.


Passo 3. O pedido

Para que o seu pedido seja feito é essencial que você reúna toda a documentação necessária:

- Conteúdo técnico;

- Relatório descritivo;

- Quadro reivindicatório;

- Listagem de sequências (para pedido da área biotecnológica);

- Desenhos (se for o caso) e resumo;

- Comprovante de pagamento da GRU.

Em seguida, você deverá entrar no site do E-Patentes e preencher o devido formulário online, encaminhar o depósito, e gerar o número do processo, que garante 18 meses de sigilo à patente, então o depositante deverá acompanhar e ficar atento aos prazos.   


Passo 4. Acompanhamento

O seu processo então, irá passar por diversas etapas, as quais:

- Poderão exigir o envio de novos documentos, para confirmação.

E lembre-se, faz parte da sua responsabilidade fazer o devido acompanhamento sobre o andamento do seu pedido, o INPI não realiza ligações e não envia e-mail para ninguém. 

Para não perder nenhum dos prazos você pode: 

- Consultar a Revista da Propriedade Industrial (RPI) que é publicada toda terça-feira no site do INPI (único meio de comunicação com o usuário);

- Acessar o sistema de busca de patente.

Por esse sistema você poderá selecionar o seu processo e incluí-lo nos seus pedidos, assim você será avisado por e-mail quando houver qualquer movimentação no mesmo, mas, fique atento, tem prazo que o INPI não comunica por nenhum canal (nem mesmo pelo push).

Agora você já pode patentear a sua criação com segurança.

Mas e aí, ficou com alguma dúvida? Se mesmo assim se sentir inseguro para fazer sozinho o processo, entre em contato com A Capelatto e agende a sua consultoria agora. 

 

A Capelatto

Márcia Araújo da silva - Diretora executiva

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