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Especialista da Anhanguera explica a importância da
ingestão da versão amarga
No próximo dia 7 de julho é comemorado o Dia Mundial do Chocolate. E, nesta
data tão especial, os amantes do doce feito de cacau, têm motivos de sobra para
comemorar: uma pesquisa realizada e publicada no ano passado pela Universidade
of L’Aquila, da Itália, aponta que o consumo de pequenas porções de chocolate
amargo diariamente, pode fazer bem ao cérebro.
O
estudo, realizado ao longo de três meses, comprova que a ingestão diária da
versão amarga pode beneficiar a capacidade cognitiva do ser humano, melhorando
elementos básicos como a nossa atenção, reflexos, agilidade na forma de pensar,
memória e até mesmo na fluência verbal.
Juliane
Casas, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, explica que
os benefícios do chocolate amargo derivam dos flavonoides do cacau, que são
bioativos capazes de reduzir a pressão arterial e aumentar o fluxo sanguíneo
para o cérebro. “Isso não só melhora o sistema cognitivo, mas também pode ser
especialmente benéfico para adultos mais velhos e idosos".
Apesar
dos benefícios, a nutricionista alerta para o consumo moderado: "Embora o
chocolate amargo ofereça vantagens para a saúde, é importante consumi-lo com
moderação devido ao seu teor calórico. A recomendação é de cerca de 30 gramas
por dia para obter os benefícios sem exageros".
Escolhendo o melhor chocolate para sua saúde
A escolha do chocolate certo pode fazer toda a diferença para aproveitar seus benefícios. Juliane recomenda optar por chocolates amargos com pelo menos 70% de cacau, pois contêm maior quantidade de flavonoides e menos açúcar. “Para aqueles que estão acostumados com chocolates ao leite, começar com versões que contenham cerca de 50% de cacau pode ser uma transição mais suave para o paladar”.
Em receitas caseiras que incluem chocolate, substituir o chocolate em pó pelo cacau em pó pode ser uma maneira saudável de obter os benefícios do cacau sem adição de açúcar e gorduras adicionais.
"Importante destacar que alguns tipos de chocolate, como os ao leite e os
brancos, podem trazer malefícios para a saúde se consumidos em excesso",
alerta a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera. "Essas
variedades geralmente contêm altos teores de açúcar, gorduras saturadas e menos
cacau em comparação com os chocolates amargos. O consumo regular desses
chocolates pode contribuir para o aumento de peso, problemas dentários e até
mesmo desequilíbrios metabólicos, como resistência à insulina. Portanto, é
fundamental moderar o consumo desses tipos de chocolate em prol da saúde
geral".
Anhanguera
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