Freepik
Ao contrário da
crença popular, especialista revela que o produto não é o vilão da alimentação
da saudável
Você sabia que o chocolate tem uma origem milenar?
Antigas civilizações como Olmecas, Maias e Astecas já cultivavam o cacau e o
incorporavam no formato de bebida em seus rituais religiosos. Já no século XVI,
o fruto foi adotado em massa pela nobreza europeia, que o adoçava com açúcar e
mel. A verdade é que a trajetória do doce reflete não só o seu papel nas
mudanças sociais, mas também o seu potencial de se adaptar a diversas culturas,
tornando-o um dos alimentos mais queridinhos e versáteis do mundo. Por outro
lado, há o time de algumas pessoas que acreditam que a sobremesa é a maior vilã
da alimentação saudável.
De acordo com Sylvia Ramuth, diretora técnica do
Emagrecentro, rede referência em emagrecimento e estética corporal, essa
conotação negativa à iguaria é apenas uma opinião popular. “O chocolate não é
necessariamente o inimigo de uma alimentação equilibrada porque a relação entre
o doce e a saúde depende muito de como a sobremesa é consumida no dia a dia”,
revela. Na prática, o cacau é uma rica fonte de antioxidante natural. “Se
consumida na proporção correta, a fruta pode ajudar a combater os radicais
livres no corpo, contribuindo com a prevenção de doenças crônicas como problemas
cardiovasculares e diabetes”, explica a especialista.
Pensando em desmistificar outros pensamentos
populares que envolvem essa iguaria, neste Dia Mundial do Chocolate (07/07), a
diretora técnica reuniu os principais mitos sobre a guloseima. Confira
abaixo:
A composição do chocolate
branco é praticamente igual a do amargo
Mito. “O tipo branco não contém sólidos de cacau. O
produto é feito apenas com a manteiga do fruto, açúcar e leite. Portanto, não
possui os mesmos benefícios antioxidantes do que o chocolate amargo. Por isso
que o chocolate branco é mais doce e mais rico em açúcar e gordura”, diz
Sylvia.
Todo amargo é automaticamente
saudável
Mito. “Embora essa seja uma alternativa mais
saudável do que os chocolates ao leite e branco, o item ainda deve ser
consumido com ressalvas, já que o seu alto teor de cacau também o torna um
alimento calórico”, revela a diretora.
O chocolate tem a mesma porção
de cafeína do que uma xícara de café
Mito. “Embora o doce tenha cafeína, a quantidade é
significativamente menor do que a encontrada em uma xícara de café. Uma barra
de chocolate amargo de 50 gramas, por exemplo, contém cerca de 20 a 40 mg de
cafeína, enquanto a xícara tem em média 95 mg ou mais”, pontua a
especialista.
Para a profissional, o principal segredo sobre o
consumo da iguaria é aprender a ler os rótulos de forma cuidadosa. Dessa
maneira, escolher a melhor alternativa torna-se um caminho natural. “Priorize
os com alto teor de cacau. Esses que permanecem acima ou em torno de 70% têm
menos açúcar e mais antioxidantes, como os flavonoides, que proporcionam
benefícios à saúde. Além disso, se atente ao tamanho das porções. Um ou dois
quadradinhos do amargo como parte de um lanche ou sobremesa após uma refeição
podem satisfazer a vontade e já são o suficiente para a saúde física. Evite o
consumo à noite para prevenir interferências no sono por conta da cafeína
presente no cacau”, finaliza Sylvia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário