Os mais vulneráveis são crianças, idosos e portadores de doenças crônicas
Após o Brasil passar por uma onda histórica de
frio, com temperaturas negativas e neve na região Sul, os dias de sol e calor
voltam a surgir. Com isso, espirros, tosses e alergias também aparecem. Em
épocas de variações climáticas, é preciso saber como proteger o sistema
imunológico, principalmente durante a pandemia de Covid-19.
"O tempo frio e o aumento da poluição
lesionam diretamente a mucosa do nariz, ressecando-a. Isto aumenta o risco de
invasão de vírus e bactérias, e pode desencadear crises de asma, rinite e até
ataques cardiovasculares", explica o pneumologista da Doctoralia, Ciro Kirchenchtejn .
Além do tempo frio, o confinamento causado pelo
coronavírus faz com que a exposição ao sol diminua, interferindo diretamente na
produção de vitamina D, essencial para o bom funcionamento do sistema
imunológico. "Se durante o isolamento o indivíduo aumentar o consumo de
álcool ou tabaco, também pode ter seu sistema imunológico prejudicado",
alerta o pneumologista.
Ainda segundo o especialista, é importante
reforçar a atenção aos hábitos que afetam diretamente o bom funcionamento no
nosso corpo. "Ao invés de consumir produtos industrializados, as pessoas
devem dar preferência aos alimentos in natura, fontes diretas de fibras
e vitaminas que garantem a integridade das nossas defesas. Crianças, idosos e
portadores de doenças crônicas merecem cuidados redobrados, pois são os mais
vulneráveis neste período", revela Kirchenchtejn.
Para ajudar na proteção, é importante estar com a
saúde em dia. "Todos devem ser vacinados para os agentes mais comuns, como
a gripe e o pneumococo, e manter acompanhamento médico, a fim de
garantir a estabilidade e a melhora das doenças crônicas", reforça o
pneumologista.
Coronavírus
O frio pode aumentar a resistência do vírus no
meio externo, como em corrimões, mesas e balcões. "Por isso, é fundamental
manter o uso de máscaras e a higiene frequente das mãos, principalmente antes
de levá-las ao rosto, além do isolamento social, pois a transmissibilidade é
ainda maior com a junção de tempo frio e aglomeração em locais fechados",
orienta o Dr. Ciro Kirchenchtejn.
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