Substâncias presente no chocolate ajudam a reduzir o risco de doenças
cardíacas, melhorar níveis de colesterol e
controlar a pressão arterial
Dia 07 de julho é comemorado como dia do chocolate, doce derivado do cacau, um fruto originário do Brasil. Apesar do chocolate estar associado à alta ingestão de açucares e gordura, a forma de preparo pode influenciar na qualidade do produto e por isso “classificar o chocolate como vilão da dieta é um erro”, explica nutricionista Anna Vivi.
Recentes estudos têm desmistificado a ideia de que o chocolate é um vilão da alimentação saudável. A professora dos cursos de nutrição da São Judas, Anna Caroline Pereira Vivi destaca que chocolates escuros, especialmente aqueles com maior concentração de cacau, oferecem benefícios à saúde. Com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, os polifenóis presentes nesses chocolates não só reduzem o risco de doenças cardíacas, como também melhoram os níveis de colesterol bom e controlam a pressão arterial.
Anna Vivi enfatiza que "os polifenóis estão relacionados à proteção contra diversas condições clínicas que levam ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, alteração dos níveis de colesterol, triglicérides e do perfil glicêmico".
A professora explica que “os flavonoides estão presentes no cacau, sobretudo no cacau em pó. Por isso, quanto maior a quantidade de cacau presente no chocolate, maior será a concentração dessas substâncias benéficas. Quanto maior a quantidade de cacau, mais amargo o chocolate será. Além disso, quanto menor a quantidade de cacau, maior será a quantidade de ingredientes como açúcar, gorduras e aditivos. Esses ingredientes apresentam ação oposta aos flavonoides, o que pode aumentar o risco das doenças crônicas e cardiovasculares”, alerta Anna Vivi.
Os
flavonoides são compostos com propriedades antioxidantes, antivirais,
antibacterianas e anti-inflamatórias, tipicamente presentes em uma variedade de
alimentos, especialmente em plantas medicinais, frutas e vegetais. Assim como
os flavonoides, os polifenóis também são compostos orgânicos que tem como
função proteger o cacau contra insetos e infecções microbianas.
Nem todos os chocolates são iguais
Entretanto,
a nutricionista alerta que nem todos os chocolates são iguais. O chocolate
amargo ou com maior teor de cacau é preferível, pois contém uma concentração
mais elevada de flavonoides benéficos. Chocolates com menor teor de cacau
tendem a ser ricos em açúcar, gorduras não saudáveis e aditivos artificiais,
que podem aumentar a incidência de doenças crônicas e cardiovasculares.
Para
incorporar o chocolate de forma saudável na dieta, Anna Vivi recomenda escolher
chocolates com alta concentração de cacau, pouca quantidade de açúcar e sem
aditivos artificiais. Além disso, é crucial moderar o consumo e optar por
consumi-lo após refeições ricas em fibras, o que ajuda a minimizar o impacto do
açúcar no organismo.
Por
fim, a nutricionista adverte sobre "os perigos do consumo excessivo de
chocolate", que está associado ao "aumento do risco de doenças cardiovasculares,
diabetes e câncer". No entanto, ela enfatiza que "uma dieta
equilibrada, composta por alimentos integrais e naturais, é essencial para
manter uma boa saúde cardíaca", evitando assim "os males do consumo
desmedido de alimentos industrializados e ricos em açúcares e gorduras
saturadas".
São Judas
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