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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Não recebimento do prêmio é principal reclamação de quem aposta online

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O Procon-SP recebeu aproximadamente 2.300 reclamações contra empresas que oferecem esse tipo de produto desde janeiro de 2024, sendo que 90% delas se referem a não devolução de valores ou não pagamento de prêmios


Uma pesquisa do Procon-SP, baseada em uma amostra de 251 consumidores de jogos e apostas online, mostra que 63% deles tiveram problemas com as empresas que comercializam esse tipo de produto. O principal deles, apontado por 57%, foi a recusa da empresa em efetuar o pagamento do prêmio.

Este problema e seguido por “envio constante de mensagens incentivando a jogar e apostar”, apontado por 14% dos apostadores, mesmo percentual dos que indicaram “regras confusas do jogo e do valor do prêmio”.

O estudo foi realizado entre 3 de dezembro de 2024 e 8 de janeiro de 2025 por meio de enquete e partiu de uma amostra de 1.533 consumidores, sendo que 251 informaram participar de jogos e apostas.

Entre os entrevistados que já tiveram problemas com apostas e jogos, apenas metade tomou alguma atitude, entre as quais, deixaram de se relacionar com a empresa, denunciaram aos órgãos competentes ou fizeram contrapropaganda da empresa em redes sociais, para amigos e familiares.

O Procon-SP informa que foram feitas aproximadamente 2.300 reclamações contra esse tipo de empresa desde janeiro de 2024. Destas queixas específicas formalizadas, cerca de 90% se referem a não devolução de valores ou não pagamento de prêmios.


PREJUÍZO FINANCEIRO

O levantamento aponta ainda que 71% dos jogadores tiveram perdas financeiras com as apostas, sendo que 39% atualmente possuem dívidas em razão da atividade.

Outro dado trazido pela consulta mostra que 48% das pessoas que afirmaram jogar e fazer apostas já comprometeram boa parte da renda, retiraram dinheiro de aplicação financeira e/ou pediram dinheiro emprestado para poder apostar.

Dentre o total dos entrevistados, 89% (1.362) declaram que recebem ofertas de jogos ou apostas em suas redes sociais ou celular; e 52% declararam que as publicidades com “celebridades” os influenciam na decisão de jogar ou apostar.


GASTOS

Já quanto ao gasto mensal médio empenhado na atividade, 47% - dos 251 entrevistados que participam de jogos e apostas - informaram ser de até R$ 100,00; 26% acima de R$ 100,00 até R$ 500,00; 8% acima de R$ 500,00 até R$ 1.000,00 e 18% acima de R$ 1.000,00.

Dos 251 entrevistados que costumam jogar ou fazer apostas online, 58% (145) são do sexo masculino; 51% (128) têm de 31 a 44 anos, 30% (75), entre 18 a 30 anos; 50% (126) têm faixa de renda de até 2 salários mínimos e 30% (76) possuem faixa acima de 2 até 4 salários mínimos. 



Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/nao-recebimento-do-premio-e-principal-reclamacao-de-quem-aposta-online

 

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