Campanha do
Ministério da Saúde já foi iniciada em todo o país e será realizada até o dia
31 de maio.
Normalmente é em meados do outono e inverno que os
casos de gripe costumam aumentar, afirma o Dr. Flavio Bustorff, médico
infectologista da Clínica MedSculp. “Isso acontece devido ao tempo seco, que
causa o ressecamento das vias respiratórias, tornando o organismo mais
vulnerável ao vírus. Além disso, as pessoas costumam ficar em locais fechados e
sem ventilação, o que facilita a disseminação do vírus”.
Segundo ele, qualquer pessoa pode ser afetada pela
gripe, porém aquelas que apresentam quadros potencialmente mais preocupantes
são pessoas com mais de 60 anos, crianças de até 6 anos, grávidas e puérperas,
pessoas com deficiência e portadores de doenças crônicas como doenças
respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas, diabetes, transplantados ou
obesidade grau 3.
“Da mesma forma que acontece com a COVID-19, a
vacina pra influenza não imuniza a pessoa contra a doença, porém, ela ativa o
sistema imune, de forma que, uma vez infectada, o organismo já possui defesas e
os quadros costumam ser mais leves, evitando hospitalizações e outras
complicações”, reforça.
Vale destacar que a vacina ofertada no SUS é
chamada trivalente, ou seja, ela imuniza contra os três sorotipos de influenza
mais frequentes no ano. Já nas clínicas privadas, a vacina disponível é a
tetravalente, ou seja, ela imuniza contra um sorotipo adicional de influenza,
no caso a Influenza B (Phuket).
O médico aponta que as reações mais comuns à vacina
da influenza são dor, vermelhidão e inchaço local, dor no corpo, cansaço,
náusea e dor nas articulações. “Reações graves são incomuns”, finaliza Dr.
Flavio, ressaltando a importância das pessoas se vacinarem contra a gripe e
completarem o esquema vacinal para a maior proteção de todos.
Dr Flávio Bustorff - médico infectologista pela UFRJ - RQE 43458, atende na MedSculp
Nenhum comentário:
Postar um comentário