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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Cerca de 20% das crianças são diagnosticadas com doenças visuais

No H.Olhos, referência em tratamento oftalmológico, miopia lidera o ranking dos casos atendidos; os chamados erros de refração são as doenças mais comuns na primeira infância

 

A atenção à saúde das crianças deve ser integral, principalmente quando o assunto é o cuidado com os olhos dos pequenos. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de doença visual. Especialistas H.Olhos, referência em casos de alta complexidade de oftalmologia, da rede Vision One, alertam que, até os cinco anos, o número de crianças que sofrem de miopia é de cerca de 1%. Aos 10 anos, a porcentagem sobe para 8% e aos 15, já chega aos 15%. 

“Diferentemente do estrabismo, os erros de refração nem sempre são evidentes. É por isso que exames de rotina devem ser feitos anualmente. Em estágios mais avançados, algumas crianças apresentam comportamentos, como: se aproximar ou se afastar dos objetos, dificuldade em reconhecer algo comum, tropeçar ou cair com frequência, apertar os olhos para enxergar melhor. Já em graus mais baixos, os sintomas mais comuns são dores de cabeça ou mesmo desinteresse por atividades simples”, pontua Dra. Márcia Ferrari, oftalmologista pediátrica do H.Olhos.

 

Principais erros de refração

Os erros de refração estão entre as doenças oculares mais frequentes e podem comprometer atividades do dia a dia assim como o aprendizado. Isso acontece quando a luz não chega com nitidez à retina, responsável pela formação de uma imagem. As principais são: 

- Miopia: dificuldade para enxergar objetos que estão longe;

- Hipermetropia: incapacidade de visualizar claramente objetos próximos e longe;

- Astigmatismo: objetos desfocados tanto perto como longe. 

De acordo com a especialista, o diagnóstico precoce é essencial para corrigir estes erros da maneira correta, a fim de evitar limitações da capacidade visual que acarretam o desenvolvimento incompleto da visão. “De maneira geral, as chances de um tratamento eficaz e mais assertivo aumentam quando o problema é detectado em estágio inicial. É fundamental que os exames oftalmológicos sejam feitos logo após o nascimento, como o Teste do Olhinho. Depois, o ideal é que os pais levem as crianças em consultas regulares a cada seis meses, até completar dois anos”, pontua Dra. Márcia.

 

Fique atento quando a criança apresentar:

- Dificuldade em reconhecer objetos comuns e pessoas conhecidas;

- Tropeçar ou cair com frequência.

- Apertar os olhos para enxergar;

- Levantar de seu lugar e se aproximar da lousa para ler o que está escrito;

- Desistir de prestar atenção pela dificuldade de leitura da lousa e apostilas/cadernos;

- Dores de cabeça no fim do dia de estudos pelo esforço para tentar ver melhor.

 

H.Olhos


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