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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Especialista alerta para os cuidados com a Dengue, Zika e Chikungunya na estação mais quente do ano

Docente de Medicina da UNIFRAN, Dr. Lucas Macedo explica diferenças entre as três doenças virais e os sintomas semelhantes aos da COVID-19

 

Com a chegada do verão, os dias passam a ser mais quentes e as chuvas mais volumosas. Por essa razão, é que o doutor Lucas Macedo, professor do curso de Medicina da Universidade de Franca (UNIFRAN), alerta para o aumento nos casos de Dengue, Zika e Chikungunya.

“Essas doenças virais, ou também conhecidas como viroses, são mais frequentes em estações quentes. O cenário favorece a uma maior proliferação de pernilongos, em especial o Aedes aegypti. O acúmulo de água parada em ambientes residenciais, por exemplo, potencializa a reprodução desse mosquito, responsável pela transmissão desses vírus”, explica doutor Lucas.

Além de serem transmitidas pelo mesmo vetor, as três doenças também apresentam sintomas parecidos. Indisposição, dor pelo corpo e nas articulações, febre, dor atrás dos olhos, cefaleia e até manchas no corpo são sinais das enfermidades. “A evolução do quadro apresenta particularidades de sintomas e é fundamental o acompanhamento por um profissional habilitado, que realize exames laboratoriais pertinentes, capazes de diagnosticar a doença e iniciar o tratamento adequado para cada caso”, alerta o professor.

Somado aos surtos de Dengue, Zika e Chikungunya, comuns a essa época do ano, o Brasil também está enfrentando a pandemia da COVID-19. Segundo o médico, as manifestações clínicas podem ser muito semelhantes, porém, habitualmente na evolução da doença causada pelo coronavírus, há sintomas respiratórios semelhantes a um resfriado, como tosse, coriza, obstrução nasal e dor de garganta, o que praticamente não ocorre nas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Para prevenir e combater o mosquito, as medidas são simples: evitar acumular entulhos ou qualquer recipiente abandonado que acumule água; instalar telas nas janelas que impeçam o inseto de entrar no domicílio ou ambiente de trabalho e fazer uso de repelentes. “A melhor arma contra cada uma dessas doenças é prevenir, e ao primeiro sinal de algum sintoma, o paciente deve procurar imediatamente por uma avaliação médica, visto todas tem alta capacidade de agravamento e de trazer sérias complicações à saúde”, finaliza.

 


UNIFRAN

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