Docente de Medicina da UNIFRAN, Dr. Lucas
Macedo explica diferenças entre as três doenças virais e os sintomas
semelhantes aos da COVID-19
Com
a chegada do verão, os dias passam a ser mais quentes e as chuvas mais
volumosas. Por essa razão, é que o doutor Lucas Macedo, professor do curso de
Medicina da Universidade de Franca
(UNIFRAN), alerta para o aumento nos casos de Dengue, Zika e Chikungunya.
“Essas
doenças virais, ou também conhecidas como viroses, são mais frequentes em
estações quentes. O cenário favorece a uma maior proliferação de pernilongos,
em especial o Aedes aegypti.
O acúmulo de água parada em ambientes residenciais, por exemplo, potencializa a
reprodução desse mosquito, responsável pela transmissão desses vírus”, explica
doutor Lucas.
Além
de serem transmitidas pelo mesmo vetor, as três doenças também apresentam
sintomas parecidos. Indisposição, dor pelo corpo e nas articulações, febre, dor
atrás dos olhos, cefaleia e até manchas no corpo são sinais das enfermidades.
“A evolução do quadro apresenta particularidades de sintomas e é fundamental o
acompanhamento por um profissional habilitado, que realize exames laboratoriais
pertinentes, capazes de diagnosticar a doença e iniciar o tratamento adequado
para cada caso”, alerta o professor.
Somado
aos surtos de Dengue, Zika e Chikungunya, comuns a essa época do ano, o Brasil
também está enfrentando a pandemia da COVID-19. Segundo o médico, as
manifestações clínicas podem ser muito semelhantes, porém, habitualmente na
evolução da doença causada pelo coronavírus, há sintomas respiratórios
semelhantes a um resfriado, como tosse, coriza, obstrução nasal e dor de
garganta, o que praticamente não ocorre nas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Para
prevenir e combater o mosquito, as medidas são simples: evitar acumular
entulhos ou qualquer recipiente abandonado que acumule água; instalar telas nas
janelas que impeçam o inseto de entrar no domicílio ou ambiente de trabalho e
fazer uso de repelentes. “A melhor arma contra cada uma dessas doenças é
prevenir, e ao primeiro sinal de algum sintoma, o paciente deve procurar
imediatamente por uma avaliação médica, visto todas tem alta capacidade de
agravamento e de trazer sérias complicações à saúde”, finaliza.
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