Material biológico é a esperança para pacientes com problemas cardíacos
De acordo com a
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardíacas representam,
hoje, a principal causa de mortes no Brasil, já tendo vitimado aproximadamente
43 mil pessoas em 2021 e podendo chegar a 400 mil até o fim do ano, segundo
estatísticas da entidade.
No entanto, estudos
recentes envolvendo o uso de células-tronco também mostram que essa é a
esperança de pacientes com algum tipo de deficiência no coração, como afirma o Dr.
Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do
HC-FMUSP
. "A partir dessas células, coletadas do próprio paciente (que muitos já
coletaram preventivamente), é possível gerar novas células e substâncias
químicas compatíveis biologicamente que regeneram diferentes tecidos do corpo,
incluindo o cardíaco".
Entre os principais resultados conquistados pela terapia celular, destacam-se a melhora na capacidade de bombeamento do sangue e estímulo da proliferação de vasos sanguíneos; redução no tamanho do tecido cicatrizado em até 40%; melhora na função cardíaca e, consequentemente na qualidade de vida, além da reparação da área danificada do coração, melhorando assim, a função do órgão.
O especialista
ressalta ainda que pesquisas como essa vem sendo realizadas há tempos, mas que
recentemente o tratamento começou a ganhar força. "A terapia com
células-tronco já é uma realidade e a ideia é que ela passe a ser reconhecida
cada vez mais nos diversos campos da medicina. Para isso, é de extrema
importância que a população se conscientize do quão importante é esse material.
Infelizmente grande parte dos materiais ricos em células-tronco, tais como o
sangue e o tecido do cordão umbilical, ainda não são extensivamente
coletados", diz Tatsui.
Criogênesis
https://www.criogenesis.com.br
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