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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Insetos no verão: precauções e tratament

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Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS tem dicas importantes para evitar maiores problemas


O verão traz, além de altas temperaturas, uma combinação indesejada que é o aparecimento em massa de insetos como mosquitos, formigas, baratas e moscas. O calor facilita a reprodução dos insetos, ocasionando uma proliferação maior e mais rápida. Para amenizar os incômodos e evitar problemas graves de saúde, a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS (SBD RS), sugere o uso constante de telas nas janelas de casa e a redução dos focos de água parada, como vasos de plantas, além de observar os ralos dos banheiros para evitar possíveis transtornos com o contato.

Existem diferenças entre as picadas de insetos e, para evitar que o pior aconteça, a médica dermatologista e diretora da SBD-RS, Clarissa Prati, alerta para a importância do uso de repelentes, especialmente pelas crianças e gestantes. Se ocorrer uma picada, a especialista orienta sobre as formas de evitar a dor ou coceira.

“Se ocorrer uma picada, compressas geladas são uma opção prática e de rápido alívio para os sintomas. O uso de substâncias calmantes e anti-inflamatórias deve ser bem precoce, com diversas opções de venda livre. É importante um cuidado muito maior para picadas de aranha e as múltiplas de formigas, que devem ter avaliação e acompanhamento médico”, explica.

Segundo ela, os erros mais comuns são a utilização de pomadas ou outros medicamentos sem indicação médica, não atentar para sinais de gravidade, como cor arroxeada ou mais escura, dor intensa e sintomas sistêmicos, como mal-estar e dor de cabeça.

“A anafilaxia por picadas de insetos é rara, mas muito grave, por rapidamente evoluir para comprometimento cardiorrespiratório. Podem ocorrer manchas vermelhas na pele, elevadas e com coceira, inchaço nos lábios, pálpebras, orelhas, pés e mãos, obstrução nasal, falta de ar, cansaço, tontura, náuseas e vômitos. É mais comum com picadas de abelhas, vespas e marimbondos, por exemplo”, acrescenta.

De um modo geral, as reações graves devem ser imediatamente avaliadas para tratamento, com uso de adrenalina e outras medidas de suporte.

 


Fernanda Calegaro


Coordenação: Marcelo Matusiak


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