Longo período de distanciamento social provocado pela pandemia
da COVID-19 traz preocupação aos pais por possíveis prejuízos no
desenvolvimento dos filhosFreepik
Ainda que as atividades presenciais
tenham sido parcialmente retomadas, o tema chama a atenção da Sociedade de
Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) que defende a presença e esforço dos pais
para que atividades criativas sejam mantidas amenizando o uso excessivo de
telas.
“Existem orientações que passamos no
consultório, mas não podemos nos limitar a isso. Precisamos compreender o
porquê de muitos pais não estarem conseguindo exercer estas funções tão
essenciais no processo educativo das crianças. É importante que nós,
profissionais, possamos servir de modelo e na sessão de atendimento fazer com
que eles, juntos, vivenciem as melhoras do comportamento”, explica o pediatra
do Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do
Sul, Renato Santos Coelho.
No âmbito geral acredita-se que
tenham ocorrido prejuízos no desenvolvimento das crianças, com exceção daqueles
que conseguiram implantar uma fase criativa com agenda variada durante o dia.
“O uso das telas é um entretenimento
que deixa os pais livres da tarefa de educação, mas eles ficam sozinhos no
mundo virtual”, completa.
A faixa etária que pode ter sido mais afetada são bebês e
crianças pequenas de até 3 ou 4 anos.
Marcelo Matusiak
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