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A população acima
de 50 anos é acometida por essa doença, que causa perda de mobilidade
O número de brasileiros que chegam até
a terceira idade é cada vez maior. De acordo com o IBGE, em 1940, a expectativa
de vida no país era de 40 anos, em média. Hoje, a maioria dos brasileiros vive
até os 75, isto é, a população prolongou em mais 30 anos seu tempo de vida. E é
exatamente por conta desse acréscimo que percebe-se cada vez mais problemas
relacionados à velhice.
Um dos mais comuns é chamado de
sarcopenia, que se resume à perda gradativa de musculatura, principalmente depois
dos 50 anos. O problema de saúde, atualmente, acomete mais de 50 milhões de
pessoas, com redução de mais de 25% da massa muscular.
Essa diminuição é um processo natural e
inevitável, porém pode ocorrer um retardo na velocidade com que a debilidade
chega. Há hábitos simples, presentes na rotina, que podem contribuir para uma
longevidade sadia, enquanto outros têm o poder de acelerar ainda mais o
comprometimento da mobilidade na terceira idade.
O conjunto de exercícios físicos e
alimentação balanceada pode parecer uma recomendação repetitiva, mas é a mais
efetiva contra esse mal, de acordo com a pesquisa publicada na revista
especializada Geriatrics & Gerontology International. O estudo comparou a
musculatura de 81 idosas de 65 a 80 anos, divididas em três grupos: mulheres
que só faziam exercícios físicos, mulheres que só tomavam suplementação
proteica (o popularmente conhecido whey
protein) e mulheres que combinavam os
exercícios com os suplementos.
Depois de 24 semanas de acompanhamento,
percebeu-se que as que ingeriam o whey e se exercitavam apresentaram
desenvolvimento significativo de músculos. O grupo que apenas fazia atividade
física teve ganho de massa magra, porém em menos quantidade. Já as que só
ingeriram a proteína não apresentaram mudanças.
A pesquisa, embora feita com um pequeno
número de pessoas, comprova que a alimentação e o abandono do sedentarismo são
as chaves para prevenir e retardar a aparição do quadro de sarcopenia.
A indicação dos profissionais de saúde
é de que, para resultados realmente efetivos, a ingestão deve ser de 1,2 grama
de proteína para cada quilo do peso do indivíduo. Uma pessoa com 60
quilos, por exemplo, deve consumir 72 gramas do nutriente por dia, o que
equivale a 120 gramas de carne, ou três ovos, em média, juntamente de qualquer
tipo de exercício com peso. Ambas as ações devem ser acompanhadas por
profissionais da saúde, para evitar desequilíbrios no organismo e lesões.
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