O isolamento social devido ao COVID 19 não paralisam o sonho de
quem deseja buscar revivescimento através de procedimentos estéticos.
O rosto é a primeira parte
do corpo a ser notada pelas pessoas, pois a diferenciação individual dos traços
faciais — muito mais do que físicos — é o que nos torna mais facilmente
identificáveis. Na face, há dois pontos que chamam bastante atenção: os lábios
e os olhos. Por isso as mulheres quando se maquiam destacam as nuances desses
campos, para valorizá-los ainda mais. E, com o passar dos anos, é justamente a
área dos olhos que gera mais queixas tanto em mulheres como em homens, por
causa dos sinais do tempo, mais visíveis devido à pele fina e bastante
sensível da região.
Mesmo tomando inúmeros cuidados, como o uso de maquiagem para disfarçar,
protetores solares, botox, cremes rejuvenescedores e firmadores, a partir de
uma determinada idade, já dá para notar o surgimento da flacidez e das
consequentes bolsas, que se formam abaixo dos olhos pela retenção de líquidos e
acúmulo de gordura na região. Normalmente, elas são provocadas por causas
genéticas e, em alguns casos, podem ficar mais aparentes após problemas
emocionais ou uma noite de sono mal dormida, por causa da retenção de líquidos ou
devido à flacidez e envelhecimento da pele.
Hoje,
há inúmeros métodos que prometem eliminar essas bolsas, como procedimentos
estéticos, laser fracionado ou luz pulsada, porém para casos mais graves o mais
indicado e a remoção completa com cirurgia plástica. “É importante consultar um
cirurgião plástico, que fará uma análise profunda para intervir somente
naqueles setores que possam se beneficiar com a cirurgia. O procedimento —
conhecido como blefaroplastia — corrige
estas alterações das pálpebras ao retirar o excesso de pele e reduzir as bolsas
de gordura, tornando a pele do local mais planas e lisas, restabelecendo,
assim, um aspecto facial mais alegre e descansado”, explica Arnaldo Korn,
diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.
Segundo ele, para realizar o
procedimento não existe uma idade ideal, pois a necessidade é determinada pela
presença do defeito a ser corrigido e geralmente ocorre após a terceira década
de vida. “Após o procedimento, as cicatrizes não ficam tão visíveis e tendem a
ficar disfarçadas nos sulcos da pele. Portanto é necessário aguardar um período
de maturação da cicatriz (3 meses), podendo ser disfarçada com uma maquiagem
leve desde os primeiros dias”.
Korn
explica que pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a
maioria dos casos é operada sob anestesia local (em alguns casos, com uma
sedação prévia): “Geralmente, esse procedimento não apresenta dor e o inchaço
dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles(as) que já no 4º ou
5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros, vão atingir este
resultado após o 8º dia. Mesmo assim, os três primeiros dias do pós-operatório
são aqueles em que existe maior inchaço das pálpebras. O uso de óculos escuros
poderá ser útil nesta fase, assim como a aplicação de compressas frias diminui
a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema
residual é discreto”.
Ainda bem que entre as cirurgias existentes,
essa não é das mais caras. Porém, para quem não consegue pagar à vista, há como
recorrer a uma assessoria administrativa que intermedeia as transações
financeiras, como é o caso do Centro Nacional - Cirurgia Plástica, que oferece
parcelamento do pagamento para os procedimentos cirúrgicos.
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