Dr. Paulo Akiyama
destaca que embora os bancos apresentem opções de pagamento flexíveis é
necessário estar atento para evitar a inadimplência
Com todas as situações que o mundo está vivendo,
além de muita cautela com a saúde, o momento também pede cuidados financeiros.
Empresários e pessoas físicas têm passado por diversas dificuldades envolvendo
dinheiro, uma vez que boa parte de todo o comércio, indústrias e outros setores
não podem abrir, gerando desemprego e falta de renda. Por esse motivo, é
o tempo ideal para procurar o seu banco e negociar dívidas, procurando maneiras
de diminuir o impacto da COVID-19 no seu planejamento financeiro.
A peste da COVID-19 não se instala no ser humano,
mas também naquele ser que traz a geração de recursos, levando ambos a UTI e
com enorme risco de letalidade.
Para isso, o advogado Paulo Akiyama oferece algumas
dicas que podem ajudar a barganhar taxas e empréstimos. “O cliente dos bancos é
o patrimônio mais valoroso da instituição, pois é quem investe ou toma
recursos, gerando meios de receitas. Já estava na hora dos bancos se
conscientizarem e flexibilizar as negociações, diminuindo tarifas ou aumentando
os prazos para pagamentos”, relata.
Desde o início da pandemia, muitas instituições
fizeram campanhas enaltecendo a ajuda que tem oferecido para os correntistas,
mas é importante se atentar às condições impostas para que esses benefícios
aconteçam. Um exemplo é o período de 60 dias para pagamentos de empréstimos
pessoais, que na verdade são válidos apenas para clientes que estejam em dia
com as parcelas. Quanto ao restante, que podem ter sido afetados pela situação
e com renda reduzida, são encaminhados para a negociação com empresas
terceirizadas e taxas de juros ainda mais altas do que eram inicialmente.
“Um dos principais pontos é procurar pelas
instituições financeiras antes mesmo de ficar inadimplente e buscar por todos
os meios negociar para mudar o perfil do endividamento. Por agora, uma boa
maneira de fazer isso é alongando a dívida, lembrando que a retomada da
economia pode ser mais lenta. Quando os ventos mudarem, é possível procurar
maneiras de encurtar o tempo de pagamento a juros menores”, indica o advogado.
Também é essencial que, ao buscar recursos,
empresários e pessoas físicas tenham um bom planejamento, com as futuras
receitas e despesas destacadas. Com esses dados organizados, a negociação fica mais
simples. Além disso, Akiyama ressalta a importância de solicitar condições de
pagamento que sejam mais vantajosas, incluindo uma carência de 60 a 90 dias
para pagamento. Bancos oficiais, como a Caixa Econômica e Banco do Brasil podem
oferecer tarifas e juros factíveis devido a pandemia, por isso são boas opções.
O suporte de um bom advogado é bem vindo para
entender cláusulas antes de assinar qualquer tipo de contrato de financiamento,
mas o profissional recomenda um relacionamento estreito com o gerente
responsável pela conta mesmo pelo telefone, afinal o trabalho dele é orientar a
melhor maneira de seguir. “Para contornar esta situação o mais aconselhável é
negociar e não se cansar, pois com certeza o banco não quer o cliente
inadimplente e muito menos enfrentar uma possível ação por conta disso”,
finaliza Dr. Paulo Akiyama.
Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em
direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório
Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito
de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/
ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário