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sexta-feira, 8 de março de 2019

Mulheres com mais de 64 anos são maioria em exames diagnósticos?


Dados são da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) compilados entre seus associados


O envelhecimento da população combinado com o empoderamento do paciente fez com que a demanda por exames diagnósticos aumentasse no Brasil. Estima-se que, em 2017, tenham sido realizados 2 bilhões de exames no País, sendo o SUS (Sistema Único de Saúde) responsável por 1,2 bilhão, e a Saúde Suplementar, por 816,9 milhões.

As mulheres compõem a maioria dos pacientes atendidos em todas as faixas etárias. Em um universo de 29 milhões de atendimentos, elas representaram 67% do total de pacientes que realizaram exames diagnósticos em 2017. Além de maior cuidado com a saúde, o resultado revela uma rotina de acompanhamento e prevenção da saúde feminina. Dos exames periódicos, a mamografia teve crescimento de 5% e a ressonância magnética 10,8%.

A principal faixa etária atendida foi de mulheres entre 40 a 64 anos, cuja participação foi de 37%. No entanto, as pacientes com idade superior a 64 anos foram as que se destacaram no levantamento (78%).

Os dados fazem parte de levantamento na base de empresas filiadas a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica). Em 2017, os exames laboratoriais realizados pelas empresas da Abramed representavam 50,2% do total realizado no período e nos exames de imagem, que é de 17%.


Impacto da internet

Os exames são responsáveis por mais de 70% das decisões médicas. Realizar exames, portanto, é primordial para um diagnóstico certo. O levantamento da Abramed aponta um crescimento acelerado do número de acessos pela internet, com taxa média anual de 23% no período entre 2015 e 2017. Do total, 14,3 milhões de laudos não foram retirados em 2017, ou seja, 3,5% dos exames realizados.

De acordo com XXXX, da Abramed, é importante desmistificar uma falsa verdade amplamente disseminada, inclusive por órgãos do Governo Federal. "O desperdício alardeado por lideranças da saúde, que apontam que cerca de 30% dos exames não são retirados pelos pacientes, é incabível".

O mercado de Medicina Diagnóstica no Brasil gerou uma receita bruta de aproximadamente R$ 35,4 bilhões em 2017. Com mais de 23 mil estabelecimentos que realizam procedimentos de diagnose, laboratorial, imagem e outros; o setor é responsável por 241.931 empregos formais. As empresas da Abramed representam 50,2% dos exames na Saúde Suplementar e 21% no total do País.

Além da importância econômica da Medicina Diagnóstica tanto como geradora de renda e emprego como impulsionadora da inovação tecnológica, os dados provenientes deste setor são responsáveis por mais de 70% das decisões médicas.

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