Estudo também
revela que 35% visa mudar de área ou emprego ainda em 2019
O longo período de crise econômica, a alta taxa de
desemprego, as recentes mudanças da Reforma Trabalhista. São muitas as
influências que geram transformações profundas no mercado de trabalho
brasileiro. E por isso, a partir de janeiro de 2019, a Hello passou a
acompanhar a opinião dos brasileiros a respeito do tema. Os primeiros
resultados mostram diferenças de visão entre homens e mulheres e entre
profissionais de diferentes idades. A pesquisa entrevistou pessoalmente 1326
pessoas de mais de 70 municípios das cinco regiões brasileiras. Os resultados
fazem parte do novo levantamento mensal de opinião pública realizado pela Hello
Research, o Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as
avaliações e expectativas da população com temas como política, economia,
finanças pessoais, emprego, e pautas da sociedade.
A pesquisa entrevistou pessoalmente 1326 pessoas de
mais de 70 municípios das cinco regiões brasileiras. Os resultados fazem parte
do novo levantamento mensal de opinião pública realizado pela Hello Research, o
Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as avaliações e
expectativas da população com temas como política, economia, finanças pessoais,
emprego, e pautas da sociedade.
Destaques: questão de gênero
Foram apresentadas aos entrevistados frases a
respeito de trabalho para dizerem o quanto concordavam ou discordavam delas.
Para a constatação “Eu me sinto respeitado no meu ambiente de trabalho” 60%
concordou totalmente ou em parte, enquanto apenas 10% discordou. Entre os
homens, chegam a 67% os que concordam e, entre as mulheres, 55%. Também foi
questionado o quanto concordavam com a frase “O mercado de trabalho é igual
para homens e mulheres” e apenas 36% concordaram contra 47% que discordaram.
Entre as mulheres a maioria de 53% discorda da frase enquanto entre os homens
fica em 41%. A seguir os gráficos apontando os resultados para as duas frases
pelos diferentes perfis demográficos.
Para o CEO da Hello, Davi Bertoncello “Por mais que
nos últimos anos tenhamos avanços no combate ao sexismo, estamos longe de
promover a igualdade de gênero. Prova disso é que enquanto 67% dos homens se
sentem respeitados no trabalho, entre as mulheres o número é de 55%. Ainda mais
alarmante o fato de que apenas 1 em cada 3 mulheres acredita que o mercado de
trabalho é igual entre gêneros.”
Destaques: questão de geração
Algumas constatações que a pesquisa apresentou aos
entrevistados tratavam diretamente sobre a questão da idade no ambiente de
trabalho. Por exemplo, apenas 37% concordam que “As oportunidades de trabalho
não dependem da idade dos candidatos”, enquanto 43% discordam. Os jovens
adultos de 25 a 34 anos são os únicos que concordam mais com a frase, 45%, e a
medida que a faixa etária avança, há tendência de aumento da discordância. Para
a frase “Fica mais difícil encontrar emprego para pessoas da minha idade” há a
confirmação de que os candidatos mais velhos sentem maior dificuldade para se
realocar, enquanto apenas 25% dos jovens adultos de 25 a 34 anos concordam com
a ideia, entre aqueles de 45 a 59 anos a concordância chega a 68%. Mas, apesar
de poder ser empecilho no momento de conseguir um novo emprego, a idade dos
profissionais parece não influenciar negativamente oportunidades de promoção já
que 65% dos entrevistados discordam que “Eu já deixei de receber uma promoção
por causa da minha idade”.
Ainda explorando as diferenças de perspectiva entre
as gerações que convivem no ambiente de trabalho, a Pesquisa Hello Monitor
conferiu se os entrevistados consideravam o mercado igual melhor ou pior para
as pessoas mais novas e também as mais velhas. Os resultados demonstram que no
geral acredita-se que o mercado é melhor para os mais jovens e pior para os
mais velhos. Apenas a geração que entrou mais recentemente no mercado, aqueles
de 16 a 24 anos, têm uma visão mais crítica tanto para aqueles que vieram antes
como para os que virão depois.
“Ao passo que os índices de expectativa de vida
aumentem ano a ano ainda temos um verdadeiro abismo geracional quando o assunto
é empregabilidade. A medida que a idade avança infelizmente a insegurança no
trabalho cresce na mesma proporção”, observa Bertoncello.
Destaques: perspectivas para o futuro
Os entrevistados ainda foram convidados a dar sua
avaliação do Mercado de Trabalho atual para as pessoas da sua idade, e 44%
demonstraram visão negativa, 26% neutra e 29% positiva. O resultado piora entre
os entrevistados com mais de 45 anos. Mas, há expectativa para 42% de que
durante os próximos 12 meses a situação do mercado melhore, sentimento que é
mais forte principalmente entre os mais jovens. Ainda sobre os próximos 12
meses, apenas 35% dos entrevistados alegaram considerar a possibilidade de
mudar de área ou de profissão. Já entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, a possibilidade
de mudança é mais comum: 51% consideram a troca. E pensando um pouco mais a
frente, para daqui 05 anos, 55% dos entrevistados acreditam que terão um
emprego ou oportunidades melhores do que tem hoje. Apenas 17% acreditam que
não. A preocupação com o avanço da tecnologia suprimir vagas de emprego atinge
32% da população sem grandes diferenças entre uma geração e outra.
A Pesquisa
A pesquisa entrevistou pessoalmente em
domicílio 1326 pessoas entre os dias de 16 e 23 de janeiro de 2019, em 72 municípios
das cinco regiões brasileiras, com amostra probabilística e margem de erro de ±
3 pontos percentuais, representativa da população brasileira de áreas urbanas
de acordo com os dados do Censo 2010 do IBGE. Os resultados fazem parte do novo
levantamento mensal de opinião pública nacional realizado pela Hello Research,
o Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as avaliações se
expectativas da população com temas como política, economia, finanças pessoais,
oportunidades de compra e pautas da sociedade. O Perfil da amostra de janeiro
de 2019 respeitou divisões sociodemográficas.
Hello Research
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