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terça-feira, 26 de março de 2019

Pesquisa avalia o mercado de trabalho brasileiro e aponta que 47% acham que o mercado de trabalho não é igual para homens e mulheres



Estudo também revela que 35% visa mudar de área ou emprego ainda em 2019


O longo período de crise econômica, a alta taxa de desemprego, as recentes mudanças da Reforma Trabalhista. São muitas as influências que geram transformações profundas no mercado de trabalho brasileiro. E por isso, a partir de janeiro de 2019, a Hello passou a acompanhar a opinião dos brasileiros a respeito do tema. Os primeiros resultados mostram diferenças de visão entre homens e mulheres e entre profissionais de diferentes idades. A pesquisa entrevistou pessoalmente 1326 pessoas de mais de 70 municípios das cinco regiões brasileiras. Os resultados fazem parte do novo levantamento mensal de opinião pública realizado pela Hello Research, o Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as avaliações e expectativas da população com temas como política, economia, finanças pessoais, emprego, e pautas da sociedade.

A pesquisa entrevistou pessoalmente 1326 pessoas de mais de 70 municípios das cinco regiões brasileiras. Os resultados fazem parte do novo levantamento mensal de opinião pública realizado pela Hello Research, o Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as avaliações e expectativas da população com temas como política, economia, finanças pessoais, emprego, e pautas da sociedade.


Destaques: questão de gênero

Foram apresentadas aos entrevistados frases a respeito de trabalho para dizerem o quanto concordavam ou discordavam delas. Para a constatação “Eu me sinto respeitado no meu ambiente de trabalho” 60% concordou totalmente ou em parte, enquanto apenas 10% discordou. Entre os homens, chegam a 67% os que concordam e, entre as mulheres, 55%. Também foi questionado o quanto concordavam com a frase “O mercado de trabalho é igual para homens e mulheres” e apenas 36% concordaram contra 47% que discordaram. Entre as mulheres a maioria de 53% discorda da frase enquanto entre os homens fica em 41%. A seguir os gráficos apontando os resultados para as duas frases pelos diferentes perfis demográficos.

Para o CEO da Hello, Davi Bertoncello “Por mais que nos últimos anos tenhamos avanços no combate ao sexismo, estamos longe de promover a igualdade de gênero. Prova disso é que enquanto 67% dos homens se sentem respeitados no trabalho, entre as mulheres o número é de 55%. Ainda mais alarmante o fato de que apenas 1 em cada 3 mulheres acredita que o mercado de trabalho é igual entre gêneros.”


Destaques: questão de geração

Algumas constatações que a pesquisa apresentou aos entrevistados tratavam diretamente sobre a questão da idade no ambiente de trabalho. Por exemplo, apenas 37% concordam que “As oportunidades de trabalho não dependem da idade dos candidatos”, enquanto 43% discordam. Os jovens adultos de 25 a 34 anos são os únicos que concordam mais com a frase, 45%, e a medida que a faixa etária avança, há tendência de aumento da discordância. Para a frase “Fica mais difícil encontrar emprego para pessoas da minha idade” há a confirmação de que os candidatos mais velhos sentem maior dificuldade para se realocar, enquanto apenas 25% dos jovens adultos de 25 a 34 anos concordam com a ideia, entre aqueles de 45 a 59 anos a concordância chega a 68%. Mas, apesar de poder ser empecilho no momento de conseguir um novo emprego, a idade dos profissionais parece não influenciar negativamente oportunidades de promoção já que 65% dos entrevistados discordam que “Eu já deixei de receber uma promoção por causa da minha idade”.

Ainda explorando as diferenças de perspectiva entre as gerações que convivem no ambiente de trabalho, a Pesquisa Hello Monitor conferiu se os entrevistados consideravam o mercado igual melhor ou pior para as pessoas mais novas e também as mais velhas. Os resultados demonstram que no geral acredita-se que o mercado é melhor para os mais jovens e pior para os mais velhos. Apenas a geração que entrou mais recentemente no mercado, aqueles de 16 a 24 anos, têm uma visão mais crítica tanto para aqueles que vieram antes como para os que virão depois.

“Ao passo que os índices de expectativa de vida aumentem ano a ano ainda temos um verdadeiro abismo geracional quando o assunto é empregabilidade. A medida que a idade avança infelizmente a insegurança no trabalho cresce na mesma proporção”, observa Bertoncello.


Destaques: perspectivas para o futuro

Os entrevistados ainda foram convidados a dar sua avaliação do Mercado de Trabalho atual para as pessoas da sua idade, e 44% demonstraram visão negativa, 26% neutra e 29% positiva. O resultado piora entre os entrevistados com mais de 45 anos. Mas, há expectativa para 42% de que durante os próximos 12 meses a situação do mercado melhore, sentimento que é mais forte principalmente entre os mais jovens. Ainda sobre os próximos 12 meses, apenas 35% dos entrevistados alegaram considerar a possibilidade de mudar de área ou de profissão. Já entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, a possibilidade de mudança é mais comum: 51% consideram a troca. E pensando um pouco mais a frente, para daqui 05 anos, 55% dos entrevistados acreditam que terão um emprego ou oportunidades melhores do que tem hoje. Apenas 17% acreditam que não. A preocupação com o avanço da tecnologia suprimir vagas de emprego atinge 32% da população sem grandes diferenças entre uma geração e outra.


A Pesquisa

 A pesquisa entrevistou pessoalmente em domicílio 1326 pessoas entre os dias de 16 e 23 de janeiro de 2019, em 72 municípios das cinco regiões brasileiras, com amostra probabilística e margem de erro de ± 3 pontos percentuais, representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com os dados do Censo 2010 do IBGE. Os resultados fazem parte do novo levantamento mensal de opinião pública nacional realizado pela Hello Research, o Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as avaliações se expectativas da população com temas como política, economia, finanças pessoais, oportunidades de compra e pautas da sociedade. O Perfil da amostra de janeiro de 2019 respeitou divisões sociodemográficas.





Hello Research

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