A cirurgia é feita, principalmente, em casos de incômodo
estético ou até mesmo de saúde
Constrangimento, dor e até problemas de saúde, como
incontinência urinária, são as causas mais frequentes quando o assunto é a
procura pela cirurgia íntima. Cerca de 25 mil brasileiras passaram pelo
procedimento na vagina em 2016. O Brasil é o país campeão no número de
cirurgias íntimas realizadas no mundo.
Vale ressaltar que o procedimento só pode ser
realizado após os 18 anos de idade, depois dos genitais terem se desenvolvido
completamente, além disso, eles podem sofrer grandes alterações durante a
gravidez e na menopausa, e por isso não existe um momento mais indicado para a
mulher recorrer a esse tipo de tratamento estético, sendo muito pessoal essa
escolha.
É importante esclarecer que na maioria dos casos de
cirurgia íntima feminina, o objetivo é deixar a região mais "bela",
mas isso também é muito subjetivo e pessoal, portanto, antes de tomar a decisão
drástica de realizar uma cirurgia de rejuvenescimento vaginal, é preciso que a
mulher pense sobre o assunto durante alguns meses, converse com seu parceiro e
seu médico de confiança. "Essa cirurgia é indicada para qualquer mulher
insatisfeita com a aparência estética da sua vagina, que sente dores durante
relações sexuais e incômodo ao usar algumas vestimentas mais apertadas",
indica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica.
Uma das primeiras questões que surgem ao cogitar um
tratamento estético é "quanto vai custar" essa mudança. O valor varia
de acordo com o procedimento, mas fica, geralmente, entre R$ 3 mil e R$ 6 mil.
O procedimento mais buscado é a labioplastia dos pequenos lábios, uma cirurgia
simples que tem duração de uma a duas horas, exige internação de 24 horas e as
atividades normais leves podem ser retomadas em três dias.
Toda cirurgia plástica pode e deve ser feita a
partir do momento em que a pessoa se sente incomodada com algo em sua
aparência, porém o paciente não pode se deixar levar pela vaidade e descuidar
da segurança. "Não se pode optar pelo que é barato se não tem qualidade e
não garante todo o processo de forma correta. É preciso pesquisar para se certificar
do que é mais seguro e indicado. Em se tratando de saúde, muitas vezes o barato
pode sair caro", analisa o diretor.
Se a dificuldade é pagar à
vista, hoje há como parcelar em empresas que fazem a intermediação financeira,
como é o caso do Centro Nacional — Cirurgia Plástica, que funciona como uma
assessoria administrativa, oferecendo crédito com condições especiais de
pagamento. "O objetivo é oferecer ao paciente contrato de prestação de
serviços, notas fiscais, tabelas diferenciadas para a realização de exames
pré-operatórios e agilizar o processo de internação hospitalar, ou seja, toda a
eficiência, transparência e qualidade alcançadas na área clínico-cirúrgica
sendo alcançadas também na área administrativa", explica Korn. Afinal,
saúde e estética precisam, mais do que nunca, andar de mãos dadas.
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