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terça-feira, 26 de março de 2019

Cirurgia plástica íntima: quando e por que fazer?


A cirurgia é feita, principalmente, em casos de incômodo estético ou até mesmo de saúde


Constrangimento, dor e até problemas de saúde, como incontinência urinária, são as causas mais frequentes quando o assunto é a procura pela cirurgia íntima. Cerca de 25 mil brasileiras passaram pelo procedimento na vagina em 2016. O Brasil é o país campeão no número de cirurgias íntimas realizadas no mundo.

Vale ressaltar que o procedimento só pode ser realizado após os 18 anos de idade, depois dos genitais terem se desenvolvido completamente, além disso, eles podem sofrer grandes alterações durante a gravidez e na menopausa, e por isso não existe um momento mais indicado para a mulher recorrer a esse tipo de tratamento estético, sendo muito pessoal essa escolha. 

É importante esclarecer que na maioria dos casos de cirurgia íntima feminina, o objetivo é deixar a região mais "bela", mas isso também é muito subjetivo e pessoal, portanto, antes de tomar a decisão drástica de realizar uma cirurgia de rejuvenescimento vaginal, é preciso que a mulher pense sobre o assunto durante alguns meses, converse com seu parceiro e seu médico de confiança. "Essa cirurgia é indicada para qualquer mulher insatisfeita com a aparência estética da sua vagina, que sente dores durante relações sexuais e incômodo ao usar algumas vestimentas mais apertadas", indica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica.

Uma das primeiras questões que surgem ao cogitar um tratamento estético é "quanto vai custar" essa mudança. O valor varia de acordo com o procedimento, mas fica, geralmente, entre R$ 3 mil e R$ 6 mil. O procedimento mais buscado é a labioplastia dos pequenos lábios, uma cirurgia simples que tem duração de uma a duas horas, exige internação de 24 horas e as atividades normais leves podem ser retomadas em três dias.

Toda cirurgia plástica pode e deve ser feita a partir do momento em que a pessoa se sente incomodada com algo em sua aparência, porém o paciente não pode se deixar levar pela vaidade e descuidar da segurança. "Não se pode optar pelo que é barato se não tem qualidade e não garante todo o processo de forma correta. É preciso pesquisar para se certificar do que é mais seguro e indicado. Em se tratando de saúde, muitas vezes o barato pode sair caro", analisa o diretor.

Se a dificuldade é pagar à vista, hoje há como parcelar em empresas que fazem a intermediação financeira, como é o caso do Centro Nacional — Cirurgia Plástica, que funciona como uma assessoria administrativa, oferecendo crédito com condições especiais de pagamento. "O objetivo é oferecer ao paciente contrato de prestação de serviços, notas fiscais, tabelas diferenciadas para a realização de exames pré-operatórios e agilizar o processo de internação hospitalar, ou seja, toda a eficiência, transparência e qualidade alcançadas na área clínico-cirúrgica sendo alcançadas também na área administrativa", explica Korn. Afinal, saúde e estética precisam, mais do que nunca, andar de mãos dadas.



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