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sexta-feira, 29 de março de 2019

Ativista dentro de uma causa deve representar o ponto de equilíbrio




Amar os animais é um grande aprendizado. Eles estão presentes em nossa realidade, muitas vezes têm grande influência na vida das pessoas e, seus benefícios também devem ser reconhecidos. "Cães e gatos podem viver mais de 12 anos, por isso, levar um animal para casa é um compromisso para a vida toda", ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News ( www.revistaecotour.news).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), 44,13% dos lares brasileiros possui ao menos um cão em casa. Isto significa que existem cerca de 52,2 milhões de cachorros nos lares do Brasil. A Organização Mundial de Saúde (OMS), contudo, informou que existem mais de 30 milhões de animais, entre cães e gatos, abandonados pelas ruas, nas cidades brasileiras.



"Não existem mais dúvidas sobre a senciência dos animais, a capacidade de sentir dor e prazer. As pessoas devem tomar consciência de que tratar os animais com dignidade não é um favor, mas respeito aos seus direitos adquiridos", afirma Vininha F. Carvalho.



As pessoas que tratam bem os animais e os defendem verdadeiramente possuem um bom caráter e agem de maneira ética. Infelizmente, existem casos de pessoas que se aproveitam do sofrimento dos animais para causar polêmicas e aparecer na mídia. É verdade que ninguém é obrigado a amá-los, mas utilizá-los para fazer marketing deve ser considerado como um ato cruel.




Todos os seres vivos devem ser tratados dignamente. Não é porque o ser humano possui maior capacidade cognitiva que tem o direito de explorar os animais para satisfazer a sua vaidade.




Abusos emocionais independem da classe social, nível cultural ou capacidade cognitiva. Abusos emocionais acontecem porque a boa-fé nega a razão, está acima dela. Por isso encontramos tantas pessoas sendo iludidas.



Existem pessoas que se aproveitam da boa-fé dos amantes dos animais, tornando-a como um negócio para lá de lucrativo na internet. Esses abusadores geralmente se apresentam como líderes vaidosos, que visam valorizar a sua imagem. Promove momentos de denúncias infundadas para gerar o sensacionalismo com seus liderados, geralmente acompanhados de ameaças a quem não concorde com suas alegações.




"O ativista dentro de uma causa torna-se o ponto de equilíbrio e peça-chave para fazer a diferença e buscar resultados eficazes. Ele deve mais que todos acreditar na solução dos problemas e buscar adquirir cada vez mais conhecimentos. Só poderá ser ativista quem estiver motivado e souber valorizar o princípio básico, respeito a todas as formas de vidas, inclusive a humana. Existem características positivas que devem ser identificadas e potencializadas nos ativistas. Desenvolver essas competências torna-se fundamental para o sucesso de uma causa", enfatiza Vininha F. Carvalho.




No Brasil, país em que a legislação ambiental é tida como uma das mais avançadas do mundo, a proteção aos animais conquistou espaço na Constituição Federal de 1988. No artigo 225, inciso VII, define-se que "cabe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade." Esta ideia embasou o artigo 32 da famosa Lei de Crimes Ambientais, que considera infração penal a conduta de crueldade para com os animais.





Del Valle Editoria
news@revistaecotour.tur.br

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